Nuno Prazeres

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Tudo publicado por Nuno Prazeres

  1. Percebo o dilema. Os killies tendem a ser mantidos em mono espécie pelo que fogem aos teus objetivos. Sugestão: um aquário de biótopo sul-americano mas fugindo um pouco do Amazonas. O Pantanal brasileiro é riquíssimo. Se gostas de Apistos, o borelli seria no meu entender o mais ajustado. O trifasciata também é de lá mas tenho dúvidas que resulte nessa litragem. Uma nota importante. Os apistos na natureza não são peixes que formem casal. Funcionam muito mais em harém. Por isso eu apontaria sempre para ter trios e não casais. Uma fêmea a mais já seria complicado porque às vezes competem agressivamente quando o espaço é pouco. Para esse tanque o trio era o ideal. O borelli é capaz de ser dos apistos mais pacíficos. Apontando para o Pantanal, há inúmeras espécies que poderão complementar esse trio nomeadamente tetras, corys e loricarideos. Quanto a plantas a escolha é também muito grande.
  2. Boas, Eu tive algumas boas expriências com Apistos (trifasciata, agassizii, borelli) e se há uma conclusão a que cheguei é que, tirando talvez o A. borelli, em menos de 100/120 litros vão estar limitados. Contrariamente ao que o seu tamanho poderia indiciar, não convivem bem com sistemas pequenos. A prova cabal de tal facto é que nunca consegui ter taxas de crescimento aceitáveis em tanques com menos de 300 litros! Cheguei a ter alevins da mesma ninhada em tanques de litragens diferentes (um de 70 e outro de 300) nos quais usava a mesma água e alimentação exatamente igual e a diferença de crescimento era enorme. Mudei os que estavam no pequeno para o 300 litros e recuperaram. Outro aspeto é a qualidade e viabilidade das desovas. Em aquários mais pequenos é muito mais habitual comerem os ovos ou estes serem menos produtivos. Este ponto é relativamente consensual entre os apaixonados por este género de peixes. Posto isto sugeria que pensasses em alternativas. Quando vejo alguém a arrancar com um sistema a minha primeira questão vai para as características da água da companhia. Na minha opinião esse deve ser o primeiro ponto a considerar. As espécies alvo devem ser originárias de habitats com águas de características semelhantes. Se bem me recordo, a região de Valongo e o Porto em geral é servida por águas relativamente brandas e ligeiramente ácidas. Pelo menos isso far-me-ia esquecer os lagos africanos e apostar mais em amazonas, pantanal ou florestas asiáticas ou africanas. Enfim para não fazer mais um aquário praticamente igual a tantos outros, arrisco duas sugestões. Um peixe absolutamente espetacular mas que está um pouco fora de moda é o Trichogaster leeri. Já vi um cubo semelhante a esse com um casal reprodutor adulto, umas Rasbora sp. e umas Botia de pequeno porte. O resultado era verdadeiramente espetacular. Era um tanque aberto com algumas plantas flutuantes que lhe davam um aspeto natural magnífico. Uma outra hipótese são os killies africanos - os Aphyosemion sp. são lindíssimos e muito pouco exigentes.
  3. Os corais moles normalmente voltam a crescer sem problemas depois das podas. Eu usava uma lâmina de x-ato. Relativamente a corais mais stressantes do ponto de vista de quererem conquistar tudo, as Xenia, os actinodiscus e o GSP são, dos que consigo ver nas fotos os mais problemáticos. Parece-me que tens um Sarcophyton na rocha central. Esse, se dá de querer crescer a valer, vai ser um cogumelo valente a dominar-te o tanque e a tapar a luz ao que está por baixo... Mas esse coral, apesar de reputado de "fácil", é meio manhoso. Há aquários em que se dá à grande e cresce imparavelmente chegando a dominar extensões enormes se o deixarem. Noutros limitam-se a sobreviver e nunca passam dum projeto de coral que pouco evolui de ano para ano apesar de tudo à sua volta (incluíndo corais moles) se desenvolver à grande. Já vi isso acontecer demasiadas vezes para ser apenas uma coincidência.
  4. Essa "alga" costuma ser difícil de eliminar. Prepara-te para a guerra. Armamento convencional: Acabar com esse filtro. Deixar ao skimmer, à areia e à rocha a função de despoluir o aquário. Aumentar o ritmo de mudanças parciais de água. Aumentar ou melhorar a circulação Eliminar manualmente a que conseguires Reduzir o período luminoso Limpar mais frequentemente o "pescoço" do skimmer Armamento químico: O único que comigo foi definitivamente eficaz. Sendo uma bactéria (daí as aspas que coloquei antes) pode combater-se com antibióticos nomeadamente a Eritromicina. É um método drástico que não é 100% seguro para os outros seres do aquário mas com algum controlo e cuidado na dosagem, atingem-se os objetivos. Usei duas vezes sem perdas mas andei com o coração nas mãos durante os 3/5 dias de tratamento. Faz uma pesquisa no Fórum por Eritromicina e aparecem-te dezenas de tópicos que te podem ajudar.
  5. Boas! Gosto muito do teu projeto. Apenas duas opiniões breves. 1 - Penso que tens alguma Valonia (alga em forma de bolha que se vê à frente do green star polyp). Como está numa pedra pequena eu tirava-a do tanque por uns minutos e procurava eliminar manualmente a que conseguisse. Se isso pega a outras pedras pode ser um caso sério. Não fazem mal mas ocupam espaço na rocha e competem com os corais na sua colonização. Na eliminação evita rebentá-las que largam esporos na rocha. 2 - Eu até gostava da configuração anterior mas, como vais mudá-la, sugiro que, com base na experiência que foste tendo relativamente aos crescimentos, faças o exercício de imaginar como ficará o aquário daqui a por exemplo 6 meses se cada coral crescer ao mesmo ritmo. Na minha opinião quanto menos se andar a mexer na rocha melhor por isso opto por fazer a organização dela não em função do que lá tem agarrado agora mas do que terá no futuro de forma a que, sem comprometer a estética, não me obrigue depois a novos ajustamentos. Tens aí corais que a prazo te vão colonizar tudo o que possam. Alguns deles facilmente se irão agarrar ao vidro se tiverem oportunidade. Vão também guerrear-se quimicamente na sua natural competição por espaço e luz. Uma nota final. O caracol que aparecia numa foto mais anterior do tópico é uma Euplica sp. e são considerados benéficos. Quanto às asterinas espero que tenham ido embora já que não é raro tornarem-se numa valente praga.
  6. Obrigado pelos comentários. Por razões que se prendem com o excesso de "atamancanço" que representava usar a overflow box como filtro, reativei a sump. Agora o sistema ficou com perto de 500 litros. A Phylanthus está a "pegar" bem. Promete ser um fator chave para "comer" poluentes. Quanto aos peixes, tenho a pancada de tentar reproduzir cardinais em meio low-tech (com a carrada de infusórios e outros bicharocos que as folhas sustentam ao que se soma a escuridão parcial debaixo delas, não me parece completamente impossível) mas concordo que os beckfordi são mais distintos. Apistos: já tive há uma dezena de anos e dei-me bem com eles. Neste tanque queria primeiro evitar meter ciclídeos ou outros predadores que andem a enfiar-se nas folhas à caça pelo motivo acima exposto. Na pausa natalícia vou ver se encontro uns troncos jeitosos. Peixes, só mesmo em 2015. Há que saber esperar e admirar a natureza morta que ali tenho.
  7. Boas, Penso que tens pinhas de amieiro no aquário. Também reconheço uma folha de carvalho. As outras folhas são de que espécie de árvore. PS - Essa shrimp room é um mimo. Parabéns!
  8. Nuno Prazeres

    Projeto Outono

    Após sucessivos adiamentos no iniciar dum projeto de água salgada devido a variadíssimos fatores, cansei-me de olhar para o magnífico mono que tinha no corredor e lancei-me num projeto low tech de água doce que ando há mais de 10 anos para pôr em prática. Trata-se dum biótopo inspirado no Rio Negro que estou a apontar para conter no máximo duas a três espécies de peixes. O nome é inspirado nesta estação do ano e no aspeto do tanque (por razões óbvias). Vamos a dados técnicos: Tanque: 130x60x55 = 429 litros brutos (tenho uma sump de 100 litros mas para já não a estou a usar) Iluminação: aqui é complicado porque estou a usar a calha DIY mista leds + T5 que fiz há 3 anos e meio para usar no salgado Tem duas T5 de 54w atualmente desativadas 150 watts de CREE XM-L White regulados a 20% da potência 7 leds vermelhos de dois espetros diferentes com cerca de 24w de potência Ainda tenho UV e dois tipos de azul que estão desativados mas que posso usar para efeito de luar Aquecimento: 300w Filtragem: como o tanque tem uma caixa de overflow "de origem" para já meti lá uma powerhead de 1200 litros/hora e fiz uma canalização rudimentar para circular (vai passar a permanente em breve com pvc rígido mas provavelmente usarei a sump). Estou a usar perlon e siporax. Substrato: apenas folhas já que pretendo simular um ambiente de leito de folhas pelo que não coloquei qualquer substrato tradicional. Porquê? Porque muitos dos peixes de que gosto particularmente vivem nessas condições e porque acredito que o potencial biológico dum leito de folhas vai tornar o ambiente do tanque muito mais sustentável. Já montei um sistema de 70 litros assim (densamente plantado) e os ciclídeos anões que lá tinha reproduziam-se como nunca tinha visto antes e exibiam comportamentos naturais que desconhecia. Que folhas usei? Aqui apliquei a regra do que é nacional é bom. Escolhidas as espécies alvo, dei comigo a estudar identificação de árvores para ter a certeza de não ir fazer asneira. Apostei em folhagem seca das seguintes árvores: Amieiro: o conhecido fornecedor das famosas pinhas milagrosas (se as pinhas são seguras, deduzi que as folhas também - também tenho pinhas mas reservo-as para outros fins) Azinheira: do mesmo género que o carvalho que é referenciado como seguro em praticamente todo o lado Sobreiro: motivo igual ao anterior Carvalho: além de ser considerado seguro tem uma das folhas mais bonitas da natureza. Para os mais científicos as espécies são respetivamente: Alnus glutinosa Quercus rotundifolia Quercus suber Quercus robur O aquascaping para já é nulo. Há para lá um minitronco e a folhagem nem sequer está com a distribuição que quero (mais alta atrás). O que interessa é que está tudo a curar e o filtro a dar conta do que estiver a mais (espero). O sistema arrancou no dia 30 de Novembro mas tem vindo a ganhar mais folhas devendo ficar o processo concluído no fim de semana de 13/14 de Dezembro. Espero nessa altura também já ter arranjados os troncos que faltam. Espécies alvo: Paracheirodon axelrodi - um valente cardume de neons cardinais; serão os primeiros a entrar e, se gostar do efeito, fico por aí em termos de espécies Nannostumus sp (peixes lápis): provavelmente o beckfordi ou o trifasciatus que partilham o biótopo com o neon cardinal Posso pensar também em introduzir loricarideos do Rio Negro superior se aparecer algum Tenho a expetativa de vir a ter desovas viáveis do cardinais ou lápis devido ao refúgio funcional que o leito de folhas representa e a quantidade de infusórios que este deve gerar. Se tal não acontecer, mais à frente introduzo uma colónia de 3 a 5 Dicrossus filamentosus (sendo predadores especializados em caçar em leitos de folhas, qualquer ovo ou alevim que lhes passe pela frente, é de imediato consumido). Sustentabilidade biológica. Tive excelentes experiências com o uso de plantas flutuantes de crescimento rápido para exportar poluentes. Depois de muita investigação, parece que a única flutuante da região é a Phyllanthus fluitans. Serve perfeitamente. Aceita um pH em torno de 5 e cresce rápido limpando a água eficazmente. Quanto à alimentação, espero criar uma cultura de Daphnia sp. e certamente nesta desovarão mosquitos quer os de larva negra quer os de larva vermelha. Já tive uma cultura dessas e é bastante simples de manter e os peixes agradecem. Também vou usar vermes de grindal. Vou minimizar congelados e secos ao máximo. Os vermes de grindal e as daphnias devem-se aguentar vivos por um bom par de dias refugiando-se nas folhas podendo servir de alimento aos peixes que os pretendam caçar. Próximos passos: Agora resta-me melhorar a qualidade do aquascaping, instalar as plantas e aguardar cerca de três semanas para fazer uma muda de 90% com água de osmose inversa. Lá para finais de Janeiro conto ter os primeiros habitantes. Na aquariofilia a paciência não é uma virtude mas sim a única via.
  9. Bom dia, Alguém tem experiência com esta planta flutuante? Obrigado
  10. Desculpa o atraso na resposta. As anémonas são organismos com algum grau de exigência. Além disso conseguem mudar de lugar e num sistema pequeno não é raro estarem a fazê-lo constantemente. Ora se tal não parece demasiado complicado, um dia haverá em que se aproximam de uma powerhead e teremos puré de anémona e o consequente colapso do sistema em poucas horas.
  11. Sarcophyton, Xenia ou alguns actinodiscus menos agressivos Mas é uma lotaria. Nada garante que adoptem o coral. É de todo evitável meter lá uma anémona. A maneira mais fácil de dar cabo dum sistema pequeno é introduzir lá uma anémona.
  12. Diria que é normal desde que ele coma qualquer coisa no processo. Esses bicharocos exigem muita paciência. Tenho 3 que demoraram 2 anos até fomarem um casal e mais dois até se decidirem a desovar. O terceiro elemento, depois de andar pelo aquário mais ou menos sem poiso certo durante esses 4 anos, mas ante-ontem decidiu adoptar um Sarcophyton que já está lá desde o primeiro momento... Não larga o Sarco a não ser para comer mas passou 4 anos a ignorar que ele estava lá. Porque só o fez agora, não sei... Tenho um 4.º palhaço nascido cá em casa que tem 2 meses e só come artemia recém nascida mas tem que ser mesmo acabada de nascer. Consequência: está muito pequeno para a idade porque não tenho tempo nem paciência para lhe aturar as manias de prima-dona. Resumindo: apesar de padrões de comportamento comuns, cada espécime pode ter desvios assinaláveis face à média e dum momento para o outro mudar completamente de hábitos por razões obscuras. Há que assegurar que comem uma ração variada e equilibrada, que têm água e um espaço de qualidade e depois é esperar que assentem, até decidirem a mudar de novo. Por isso são tão apaixonantes.
  13. Atenção a duas coisas: 1 - o mais provável é estes corais crescerem e mudarem de cor (para melhor) no caso de terem as condições ideais (luz, circulação e qualidade da água); 2 - muito cuidado com a manipulação deles porque contêm uma tóxina fortíssima que nas pessoas mais sensíveis pode provocar problemas sérios - é de todo de evitar meter as mãos na água no caso de haver feridas ainda que ligeiras.
  14. Em alguns foruns de água salgada têm aparecido referências a esta curiosa "minhoca" que aparentemente terá uma densidade nutricional bastante interessante, permite cultivo com alguma facilidade e não transmite doenças aos peixes. Sendo um animal aquático, resiste durante bastante tempo se não for logo comido. Numa breve pesquisa cheguei à conclusão que: 1 - há destes bichos cá na nossa terra. Tese 2 - os protocolos de cultura parecem simples Cultura 3 - há empresas nos Estados Unidos que vendem online Vendas É uma minhoca bem vivinha por isso há poucos peixes que lhe resistirão. Alguém já ouviu falar deste bicharoco que promete? Se sim onde se pode arranjar?
  15. Estou a umas semanitas de montar um nano-cubo de laguna no qual pretendo apenas colocar uma Caulastrea. Andei a investigar alguns artigos por essa net fora e vi referências inequívocas à preferência destes corais nesses ambientes. Quanto a corais "amigos" conheço um aquário com 4 de variedades diferentes bem juntinhas sem aparente problema. Agora basta terem um discossoma perto que já não abrem e acabam por morrer as cabeças que ficarem mais próximas. Sendo assim, tirando corais mesmo pouco activos (Montipora, Porites e afins), guardava sempre alguma distância entre qualquer coral e as Caulastreas.
  16. Boas Daniel, antes de mais tens que saber o que queres lá ter... Corais fáceis, difíceis, apenas peixes... Digo-te já que os 40cm de largura e o grande comprimento te põe já em grandes dificuldades se a tua intenção é fazeres um reef para corais com grande exigência de luz. O aquascaping em salgado, devido à rocha viva, é extremamente guloso no que toca a largura do aquário. Por outro lado como tens 150cm para iluminar, fazê-lo com HQIs exige-te 3 focos o que leva os custos lá para cima... Pensa bem nisso e se puderes optar por uma coisa mais pequena e sobertudo mais larga, não hesites. Ao contrário da água doce, aqui há uma litragem ideal para te iniciares se não quiseres gastar muito dinheiro e tempo. Para mim (e isto é terrivelmente subjectivo) um aquário de iniciação a reef deve ter entre 100 e 200 litros. Pensa só que uma TPA de 10% em 100 litros são dois garrafões em 500 estamos a falar de 10! Pensa também que repor evaporação num 100 litros envolve no máximo 2 litros dia de água de Osmose quando num 500 litros vais parar a 7 a 10 litros. Se eu fosse a ti começava com um tanque com medidas tipo 80x50x40 (comprimentoxlarguraxaltura) com uma HQI de 150watts. Se lhe puderes por uma sump por baixo mesmo que pequena só para o skimmer então é perfeito. Força nisso!!!
  17. Podes optar entre 16 ou 19 mm de espessura. O segundo é mais pesado mas isola melhor o ruído interior (escumador, etc...)
  18. Vi uns bichos parecidos com esses, supostamente da nossa costa, no oceanário. De facto são bonitos mas lá estavam totalmente abertos. Será que se aguentam em água quente?
  19. Se a ideia é teres os dois aquários lado a lado concordo inteiramente com o furo. É a maneira mais simples e mais segura. Depois podes sempre "jogar" com os dois ambientes. Podes por exemplo ter um mini-reef dum lado com uma HQI de 70w, muita agitação e sem areia e um aquário para cavalos marinhos do outro com DSB e macro-algas.
  20. Uma das coisas mais desagradáveis da aquariofilía é a sensação de investimento permanente em electricidade que tem por trás. Quando vamos para reefs então é uma desgraça. Um projecto interessante seria fazer-se um sistema provavelmente "low-tech" com base em energias renováveis (solar, vento). No inverno poderia ficar envolvido por uma estufa temporária e poderia levar com iluminação auxiliar e no verão talvez necessitasse de controlo de sombra e sistemas de arrefecimento. O meu aquário (high-tech) de 350 litros com sump (e 608 watts de luz) consome cerca de 1200w no pico. Sinceramente não sei quanto se consegue gerar e acumular em sistemas de fotovoltagem ou de aerodínamo mas quem sabe se não renderá fazer uma coisa dessas. Não estudei o assunto porque não tenho onde o por em prática mas, para quem não saiba, investimentos em energias renováveis deduzem valentemente nos impostos pelo que o custo vai ser sustancialmente inferior ao de "tabela".
  21. Pois é Pedro... devido à temperatura acaba por ser mais fácil montar um aquário tropical. Não será propriamente barato mas se queres um da nossa costa em condições, também irá custar uns euros porque não vais poder contar com alguns dos mecanismos biológicos típicos dos tropicais, o que te obriga a ter uma "política" de limpeza da água muito mais agressiva.
  22. Quando a tua fêmea de borellii desovar ficará amarela Eu não gosto muito da ideia de misturar rams com apistos porque são de tipicamente de biótopos diferentes com particular problema na temperatura. Os rams aguentam-se bem a temperaturas "tipo disco" - embora beneficiem muito se houver variações de temperatura entre a noite e o dia. Os apistos como os borellii vivem no limite inferior da temperatura dita tropical. A distribuição dos borellii, trifasciata e pelo menos mais duas espécies atinge a Argentina e há registos de borellii vivos (mas diria que não propriamente em grande forma) na Argentina a 6 graus!!!
  23. Quanto mais próxima da superfície: maior a "quantidade" de luz que chega ao fundo; (BOM) maior o efeito negativo na temperatura; (MAU) maior a frequência com que tens de limpar o vidro da calha; (MAU) mais concentrado fica o foco o que num aquário baixo pode significar muitas zonas mal iluminadas (MAU). Penso que o equilíbrio destes factores, dependendo dos corais que vais ter no aquário, estará entre os 10 e os 20 cms mais coisa menos coisa. Um aspecto é importante: quando procurares o ponto óptimo começa da maior para a menor distância e faz isso gradualmente (1cm/dia). De outro modo podes provocar um stress muito elevado nos corais que não têm tempo para se adaptar ao aumento da "quantidade" de luz.
  24. Parabéns pela captura! Acho que se puseres um anúncio no Oferta vai haver interessados em ter um bicho desses na sump!
  25. Define KH alto Eu tenho o meu muito baixo 5-6... Que teste estás a usar?