Nuno Prazeres

Percebo e aceito de bom grado a vossa nota e peço desculpa pela minha inocência. Eu ainda sou daqueles que acredita genericamente na bondade humana. Daí o post.

Coimbra - Parque Verde Margem Sul (perto dos hangars dos barcos) Há várias árvores por lá. Também aqui vi alguma ao longe mas na margem norte (junto aos "cubos") que me pareceram amieiros carregados de pinhas mas, como ia a correr, não deu para conferir. A árvore que assinalo na fotografia de satélite é seguramente um amieiro mas ali perto há mais alguns nomeadamente a caminho das piscinas mesmo à frente dum pequeno parque de estacionamento.

Antes de mais Bom Ano, À falta de melhor local, estou a iniciar este post aqui no sub-fórum dos camarões por ser uma das vertentes da aquariofilia que mais valoriza o uso das pinhas de amieiro (Aldus glutinosa). Quis recolher algumas destas magníficas fontes de aditivos naturais e dei uma valente volta pela net à procura de informação sobre onde encontrá-las ou pelo menos pistas para as procurar. O que me apareceu foi muita gente com a mesma pergunta mas aparentemente as respostas, se existem, são dadas em privado. Também há quem venda em sites de leilão e comércio privado. Como consequência, tenho andado particularmente atento a estas árvores em particular. Ora como eu acho que andamos aqui para ajudar e ser ajudados, cá vão dois locais onde deparei com as ditas em quantidades razoáveis. Apelo obviamente ao sentido de responsabilidade de alguém a quem esta informação possa servir para não chegarem lá com uma vara de 4 metros e um saco de batatas e raparem as árvores todas. O primeiro local (Lisboa) vai agora, o segundo (Coimbra) num próximo post. Lisboa (Expo) - Zona junto ao Skatepark para o lado norte (é a 100 metros da ponte Vasco da Gama e a 30 metros do dito Skatepark ) A árvore em causa está assinalada. Estou praticamente certo que na zona haverá mais (creio que vi pelo menos outra ao longe mas não fui verificar). Agora aquela é bastante fácil de encontrar e está atualmente carregadíssima de pinhas, havendo dezenas em excelente estado no chão. Chamo atenção para o facto de não me parecer uma zona demasiado poluída já que os ventos que tipicamente se fazem sentir por ali de certeza que dispersam bastante o que de mau possa andar pelo ar.

Obrigado pela resposta esclarecedora. Mais uma pergunta de ignorante... Ando a ver se começo a entender esta nomenclatura difícil para quem chega há pouco tempo a este belíssimo "mundo crustácico". Quando dizes que tens CRS e CBS com "gene Taiwan" isso significa que no passado deles houve um cruzamento prévio com um Taiwan Bee pelo que a partir de F2 tudo o que é recessivo pode aparecer (ex: Panda, Wine Red, King Kong, etc...)? Quanto partilha da tua aventura e os maus bocados que passaste, eu (e muitos outos) só tenho que agradecer.

Burriés também resultam mas há uma espécie melhor do que as outras. É um pouco maior e menos colorida. Eu costumava apanhar uns quantos. Ficavam no aqua umas semanas e depois devolvia-os à natureza. Eles em reef acabam por durar apenas uns quatro a seis meses e é uma crueldade mantê-los assim. Outra vantagem deste método é que eles, quano entram, parecem vir do mar esfomeados e comem tudo o que é alga. Passado um tempo relativamente curto, parecem perder o apetite.

Parabéns pelo projeto e pela paixão perfecionista que tens! Esse cubo vai seguramente ser uma referência neste forum. Obrigado por partilhares. Uma primeira pergunta de ignorante: os leds Samsung que encomendaste são de que temperatura de cor? Uma segunda: que eletrónica e dissipação vais usar com eles? Presumo que tenhas comprado pelo menos 2 metros de fita (120 leds), correto (os 90 + 30 de reserva)? Um excelente 2015!

Eu acho que basta teres sempre a rede perto e não procurar tentar fazer tudo de uma vez. Assim que vires um menos vivaço a jeito, vais-te logo a ele. Basta fazer isso com regularidade que a colónia vai ficando mais apuradinha, penso eu.

Grande cor que esse menino tem. Desculpa a pergunta de absoluto ignorante mas nesse projeto o que vais procurar é algo assim, daí a necessidade de teres uma boa base de F1?

Boas David, Projetos como o teu mostrados preto no branco são duma importância brutal para quem está a começar a ganhar "vício gâmbico" não andar para aí aos papeis. Uma das coisas que me fascina mais neste mundo é o desafio de se procurar fazer sempre a melhor gestão das distribuições da bicharada pelo espaço existente principalmente quando o pessoal inicia ou tem em curso aquilo que eu chamo um projeto genético. Podias dar uma ideia (sobre a forma de tabela por exemplo) de quantos aquários manténs atualmente, datas relevantes, respetivas características, os camarões que tens em cada um e os respetivos objetivos (além do clássico que é desenvolver as colónias)? Eu se tivesse uma bateria como as tuas (ou outras que conhecemos aqui do forum), distraído como sou, ia precisar de ter sempre essa tabelinha atualizada para não me perder. Boas entradas e muito obrigado pelo serviço público que os teus posts sempre representam.

Já só sobram algumas horas... Desculpa a pressão ,mas estou a seguir esse projeto com muitíssima atenção, Boas entradas entretanto

Eu encontrei recentemente duas que vieram numas plantas que comprei e optei por eiminá-las. Há outras espécies que são mais úteis e que dificimente se tornam em praga.

Novidades desde a introdução do tronco há poucas ou nenhumas. O pH nem faço ideia donde está. Presumo, por experiências anteriores que tive com folhas que ronde os 5,5. Estou à espera dum monitor de pH que encomendei por isso é resposta que terei brevemente. O ponto mais relevante mesmo é que depois duma fase inicial de algas castanhas, agora estão a aparecer algas verdes.

Eu vou colocar Tangerine Tigers (Cardina serrata) com os meus cherrys. Não hibridizam e são um pouco mais fáceis do que os N. cf cantonensis. Além disso é uma espécie que não se vê tanto e parece que são um pouco armados em malandros

Não sei qual a redução de fluxo que terás a essa altura mas, supondo que é de 50%, ainda assim terás uma circulação de 12x o volume total por hora o que, a não ser que queiras fazer um biótopo de corrente, será mais um valor tipíco para salgados

Boas, Montei recentemente um nano-aquário só para camarões e, como não tinha como o iluminar, deitei mão a um material que tinha por aí parado e fiz um spotlight. Decidi publicar aqui porque foi o projeto de leds que me deu menos trabalho e que concluí mais depressa. Talvez isso ajude alguns indecisos a atirarem-se a algo parecido já que, se eu (que sou um patas d' urso) consigo, qualquer um consegue. O efeito é um pouco diferente do clássico mas é propositado. Quem já mergulhou em água doce sabe que quando há plantas flutuantes ou vegetação, é frequente haver pontos em que o sol penetra formando esse efeito de iluminação focada sobre um ponto por isso não será tão artificial como parceria à primeira vista. Vamos então ao que interessa... Os dados técnicos estão também na legenda da fotografia. Indico o nome de todos os fornecedores do material usado na montagem. Brevemente juntarei mais fotos espero que com melhor qualidade. Descrição do Projeto Led simples CREE XP-G cool white em star quadrada com lente. Driver (regulador de corrente): LM117 com Resistência de 0,680 ohms e 5W. Corrente (medida) - 750 mA Voltagem (medida) - 3,6V Esquema: http://diyaudioproje...rent-Regulator/ Teoricamente (usando o calculador disponibilizado no site acima) a corrente obtida para essa resistência deveria ser perto do dobro. Admito que as tolerâncias justificam a diferença. Fonte de 10V/800 mA (supostamente é à justa mas não aquece provavelmente porque, por força do regulador de tensão na saída, está a ser puxada a menor voltagem pelo que não fica sequer perto de consumir os 8w (= 10V x 0,8A) de máximo admissível. Não medi mas penso que deve ser essa a justificação. A colagem do led no dissipador foi feita com Artic Alumina epoxy. A lente fixou-se com cola de pvc. O dissipador está assente numa quadricula 3x3 de difusor de iluminação - eggcrate No LM317 coloquei um dissipador sem pasta térmica (só contacto). Nenhum dos elementos parece estar muito pressionado termicamente. Material LM317, resistência, placa de montagem, cabos, solda, e ferro adquiridos na Dimofel. Artic Alumina, dissipador, Led e Lente adquiridos na LedRise. Cola de PVC adquirida na A A Gonçalves Ferreira. Difusor de iluminação (Eggcrate): restos duma placa adquirida há bastante tempo na Plásticos do Sado Fonte: reutilizada - pertencia a um router devolvido à operadora. Tempo dispendido: 45 minutos mas 15 a 20 foram gastos a fazer o protótipo em placa de ensaio (breadboard). Resultado:

Obrigado! Eu é que não sou artista mesmo. Acho que aquilo ganharia se o tronco fosse 15 cms mais curto na largura. De resto foi ter a sorte de encontrar este menino. O que de bom tem o layout deve-se a esse elemento principal e não ao autor... Meu mesmo é a paranoia de fazer das folhas substrato, pronto. Ainda vai entrar uma super folha de bananeira. Usando folhas com diferentes formas e tamanhos conseguem-se efeitos brutais. Uma folha de bananeira pode chegar a ter um metro. Consegue-se fazer um layout inteiro à volta dum elemento desses. eu conto usar uma mais pequena mas seguramente que vai ter impacto. Obrigado! Eu a partir de certa altura deixei de pensar na aquariofilia sem ser na base de biótopo. É um bocado parvo porque limita muito o que se pode ter mas, do ponto de vista de estimular o estudo e o conhecimento, é do melhor que há. Entre outras coisas, dou por mim a ler artigos científicos de biólogos brasileiros à cata de informação sobre os locais que quero modelizar. Não pesco 90% do que leio mas sempre se saca de lá qualquer coisa útil. Na traseira está a bela da parede branca do meu corredor. Andei a ver filmes e fotografias submarinas no rio negro a ver se topava uma lógica de cor para colocar no fundo e cheguei a um verdezito desmaiado. Ora coincidência feliz, O efeito da parede com a difração da luz pelo vidro mais o amarelo dos taninos da água produz algo muito semelhante a esse verde que procurava. Obrigado! Eu quero isso mesmo. Vida. Por isso é que não entrou nada a não ser as plantas flutuantes! Quando entrar o primeiro ser de escamas, as condições têm que estar um mimo. Neste momento as folhas têm um biofilme brutal em cima e eu nem faço ideia do pH. Tenho um teste a caminho, no correio. Os TDS estão a 100. Lá para meio da semana vou fazer uma TPA de 100 litros toda com água de Osmose Inversa (que tem TDS de 5 ppm). É muito provável que venha a fazer uma TPA de mais de 50% antes de entrarem os peixes. Depois é mais uma semana para a microbiologia recuperar e se adaptar. O Rio Negro, na zona superior onde abundam ambientes deste tipo, tem os TDS entre 1 e 20, temperaturas entre 26 e 28 e pH na região de 4,5 a 5. Acho que vou colocar o alvo em 50 TDS e pH 5,5 mas talvez venha a descê-los se continuar a fazer sempre TPAs com esta água do filtro de osmose. Há que ter paciência. É difícil mas antes soluçar com a espera do que chorar com a desilusão... (esta saiu bem, LOL!)

Boas! Hoje deu para perceber que a água de cura do tronco grande já quase não aumentava os TDS após a muda de ontem. Ora meti mãos à obra e lá foi ele para dentro do aquário. Logo no início da operação, a coisa correu menos bem já que julgava que a parte mais maciça já estaria saturada de água. Infelizmente não estava mas pelo menos flutuava muito pouco. O primeiro problema era ver se o que dizia a fita métrica estava correto. E sim, coube! No entanto o ramo que tinha destinado a sair da água tinha um ângulo no final que impedia o tronco de ficar na posição que eu queria o que me fez ir ao serrote. De qualquer modo, só retirei um bocado com 20cm que iria ficar fora de água. Quanto à flutuabilidade, pois não é nada que um calhau bem colocado não resolvesse. O aquascaping, (se é que se pode chamar ao que eu faço algo parecido com aquascaping), não é definitivo mas dificilmente poderei mudar aquele elemento de posição. Posso isso sim mexer no tronco que está mais perto do vidro e que é independente (além de feio). Experimentei sem ele mas o aquário ficava sem profundidade visual. Os muitos artistas deste forum que digam se sua justiça. Podem malhar à vontade. Eu sou assumidamente um zero no que toca a estas coisas.

Acho que a quantidade de água que retiras a mais do aquário por lá teres o desumidificador é mínima. Está bem que o grau de humidade do ar é uma das variáveis que influencia a velocidade de evaporação mas face às outras principais (temperatura e superfície), desconfio que fica a perder.

As ventoinhas se criarem circulação de ar perto da superfície da água vão-te aumentar significativamente a evaporação. Um tanque desse tamanho não devia estar a criar problemas por si só. A casa não será já um pouco húmida à partida? Ou então as paredes onde notas humidade estão viradas a norte? Há sempre a opção de usar um desumidificador. Como presumo que vivas no Algarve diria que és capaz de só precisar dele entre meados de Dezembro e meados de Janeiro,,,

Claro que se não estás para ter o trabalho de dar artemia aos alevins, a coisa simplifica-se. Pelo menos os casos que conheço com água dessa qualidade apontam para que eles, se forem bem tratados, comecem a procriar à grande...

Boas, Qual o tamanho do teu aquário e qual a área da divisão onde se encontra? A tampa não resolve muito se a desproporção for grande. As tampas acabam quase sempre por ficar carregadas de sal e a evaporação que se acumula prejudica a iluminação. Eu mais depressa intervinha no espaço em si procurando aumentar a circulação de ar.

O problema dos multifasciatus é que começas com 2, acabas com 200...

Demasiado pequeno para ciclídeos. Eu fazia um plantado low tech com camarões fáceis e uma espécie de peixe pequeno e colorido de cardume que não incomode os camarões. Por exemplo umas Boraras sp. Importante: como o tanque só vai ter 30 litros, enchia-o quase totalmente com água de garrafão que tivesse um TDS muito baixo (<40). Conheço bem a água da Ericeira... É tipo pedra líquida. Ideal para ciclídeos dos lagos africanos mas para esta montagem vai ser difícil.

Parabéns! Está excelente e as pedras agora com algas ganharam um aspeto muito mais natural. Só há uma coisa que não entendo na tua montagem e noutras semelhantes. Porque não usas sump? É que ver essas pendurezas nos lados é uma agressão visual duríssima face à harmonia do que está ao meio. Tenho reparado nisso em muitos sistemas plantados em que o aquascaping é excelente. O investimento pessoal e financeiro é forte mas, prescindir duma coluna seca discretamente dissimulada e da sump para meter a tralha é, opinião minha que não pretende desrespeitar ninguém, como ter um Picasso numa moldura do Ikea (passe-se a publicidade).

Faço minhas as palavras do Luís Cardoso. Acrescento que merecia uma sump porque esse equipamento fere a vista dada a qualidade da montagem.