Nuno Prazeres

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Tudo publicado por Nuno Prazeres

  1. Cá vão mais duas fotos da coisa: Uma geral... à esquerda ficou o iman de raspar o vidro - até nisso sou mau nas fotos. Do lado direito está uma maternidade com os 12 cardinais (que comem que nem brutos). Um detalhe da zona central em que se nota bem que as folhas de carvalho só destoam. Finalmente um vídeo magnífico que mostra um ambiente deste tipo em todo o seu esplendor: Mergulhando no mundo dos neons cardinais
  2. As fotos, como de costume, não estão grande coisa. O driver do led (que não havia meio de ficar pronto e que dá para fritar ovos): A luz é brutal para um tanque daquele tamanho. É cool white mas deveria ser warm. Com umas pinhas de amieiro, o amarelar da água vai colocar a coisa no seu devido lugar. E cá está o filtro maravilha: dois joelhos de 1/2 polegada, tubo, uma esponja, uma vareta que vinha a segrurar num balão do meu miúdo, tubo de ar. Zero cola. Aquilo encaixa tudo. A vareta branca vem quase até ao joelho inferior. Deste joelho sai um tubo de meia polegada quase do comprimento da esponja. Furei-o com uma broca de 6mm em 8 pontos. O teste correu muito bem e sai água em força de cima. Entretanto também juntei um tubo curtinho ao joelho superior mas cortado em bisel com a abertura virada para cima. este modo as bolhas não andam a passear pela superfície da água. Rebentam logo ali. Já com o filtro e termostato na posição. E com água (e muita bolha à mistura): Houve que colocar um calhau em cima do tronco para quem não boie. Agora é um par de dias para fazer uma TPA perto de 100% e depois meter uma Physa.
  3. Fiquei boquiaberto com esse filhote! Quanto a flutuantes a Salvinia sempre foi a minha grande aliada. Hoje em dia não tenho mas é bom saber que me ofereces umas se voltar a ela. Obrigado! Se quiseres entretanto experimentar a Phylanthus fluitans é só dizeres. É mais delicada que a Salvinia mas com luz a sério fica vermelha e as raízes dão um alto aspeto.
  4. Obrigado pessoal. Isto como é para os serrata que têm fama de rufias, provavelmente não pode ficar ultra-minimalista. O pessoal vai precisar de abrigo. Enchi e fiz os dois DIY (calha e filtro) há pouco. A calha foi um problema porque não tinha uma fonte de alimentação de jeito e tive que inventar. Depois atrapalhei-me todo com as soldaduras (falta de hábito) e o demorei eternidades. O driver do led aquece à bruta porque a fonte é de 12V e o led só puxa 3V. Cheira-me que vou ter que refazer aquilo ou então meter um dissipador à homem. O filtro ficou bastante bom para a primeira vez que fiz uma montagem tão cuidada. Fotos para muito breve. Só não vão agora por culpa da minha falta de jeito para soldar que ,me tirou o tempo que tinha reservado para elas. Ricardo, do método que uso a única coisa que vai ter a sério é flutuantes. A luz é fortíssima e vai ser dois em um. Despoluir e tapar a luz. Enfiei para lá um pé de Phylanthus fluitans agora para ver como se dará. O aquário é muito alto. Estava a pensar meter só musgo mas os fetos são quase inevitáveis para criar ali um segundo nível visual que re-equilibre as dimensões.
  5. Isto é que era... Há ali uns locais para os lados de Mértola onde se pode brincar a isto com Chanchitos e Percas Sol mas teria que ser um tanque um bocadinho maior...
  6. Será isto? http://www.rendo-shrimp.de/epages/62701010.sf/de_DE/?ObjectID=37468511
  7. Amanhã! Mas vai ter que ser de iPhone... para já ficam estas da muda violenta!! A água a sair a 200 à hora impulsionada por uma Aquamedic OR3500 que sobrou dos salgados A água a entrar (pouco depois descobri o parzinho de sobreviventes) O refúgio dos dois sobreviventes enquanto duraram as operações. A caixa é completamente branca. Dá para ver perfeitamente que a água está com uma cor bem forte.
  8. Coisa que para acontecer, basta a entrada entupir parcialmente por exemplo com folhas de plantas. Já me aconteceu e não é bonito...
  9. Desenvolvimentos: Após a entrada dos cardinais, fui encontrando alguns mortos e pura e simplesmente deixei de ver peixes. Achando que a carga de plancton de água doce é excessiva, comprei uma filter sock que ficou na saída da tubagem que vai do tanque principal para a sump. A água perdeu grande parte da sua turbidez mas de peixes nada. Os ppm continuaram a subir e chegou a altura de tomar decisões mais extremas. A morte dos peixes levou-me a pensar em desistir do projeto como ele está e virar-me para algo mais "normal". Ainda assim decidi fazer uma muda extrema com água normal da companhia e assim foi. Aspirei todo o lixo que consegui e quando já só havia menos de 10 cms de água achei que chegava e toca de encher. Para meu enorme espanto, de repente deparo com dois cardinais a nadar em "formação" perto da saída da mangueira (a água vinha seguramente a menos de 15 graus e eles ali felizes). Fiquei em pânico e decidi apanhá-los (não foi fácil devido às folhas onde eles se procuram sempre esconder mas lá se conseguiu). Coloquei-os numa caixa de plástico de 20 litros com água original do tanque. A ideia de que poderia haver mais assaltou-me e vai de meter mão à obra e tirar todas as folhas cá para fora. Falamos duma área de 130x60 cms e duma espessura de 2 a 3 cms. Foi trabalho de uma hora. Infelizmente não encontrei mais nenhum. A mortandade pode ter várias explicações mas uma delas é que eu fiz uma coisa que nunca tinha feito antes: comprar no dia em que o peixe chega à loja. Ora o tema das folhas permitiu-me resolver uma coisa que começava a irritar: as folhas de carvalho são muito bonitas mas não são credíveis para leitos de folha tropicais. Parecem fora de contexto. Assim decidi colocar as folhas de carvalho na zona mais distante e só depois colocar as de sobreiro, azinheira e amieiro. Ficou incomparavelmente melhor. Experimentei uma folha de bananeira mas é enorme e, mesmo depois de duas semanas debaixo de água, insiste em boiar. Com a muda feita e o aquário rearranjado, fui buscar mais cardinais, desta vez com melhor aspeto, mas ainda assim limitei-me a 10. Demorei 3 horas a fazer a aclimatização e depois juntei todos numa maternidade para se ambientarem mais faseadamente. Dei-lhes artemia congelada e comida seca e aceitaram ambas com extremo apetite. Vou deixá-los bem nutridos e adaptados à minha presença na altura de comer e só então conto libertá-los finalmente. Se ficarem bem e a água estiver razoável, no próximo fim de semana entrarão mais 20 ou 30. Apesar da população de bicharada ter sofrido uma valente razia, continuo a ver ostracodes em força e mais uns quantos animalejos de outra natureza estes últimos em muito menor número.
  10. Como cada vez gosto mais de gambas e da forma entusiástica como o pessoal aqui do fórum se dedica a elas, decidi não ficar de fora e hoje comecei a preparar um cubo de 20 litros onde espero manter uma muito pequena (inevitável dada a litragem) colónia de Caridina serrata. Eu cá em aquascapings sou um zero à esquerda por isso já aprendi a defender-me. O ultra-minimalismo é a minha fuga para disfarçar a absoluta incompetência. Cá vai então a ficha do cubo: Dimensões: 25x25x30 cm Capacidade: 18,75 l brutos Substrato: Aquaeden escuro (inerte) Hardscape: um pequeno tronco de Red Moor Plantas: à falta de melhor, feto de Java, provavelmente irá também ter uma Lemna cf. "oeirensis" que recolhi num charco (parece a Lemna minor mas a folha é mais quadrada e 3 ou 4 vezes maior e o nome fui eu que lho dei porque encontrei-a na zona de Porto Salvo, Oeiras) Musgo: igualmente à falta de melhor, Versicularia dubyana Aquecimento: Jaeger 50w Filtragem: Esponja DIY com uma bomba de ar da Tetra Iluminação: um DIY com apenas um led Cree XP-G cool white a 1000mA que irá produzir cerca de 300lm que me parecem suficientes Habitantes: 5 Caridina serrata e umas Physas acuta. Ainda não sei se vou mesmo usar o feto. Eventualmente fico-me só pelo musgo e pelas flutuantes, estas mais pelo seu papel despoluidor do que pela estética porque nem vão ficar visíveis. Amanhã conto fazer o filtro e a luminária por isso deve dar para juntar água à tarde. Segue-se uma espera de 1 semana para o primeiro caracol e de pelo menos mais duas para os camarões. Pelo caminho não vão faltar mudanças de água. Quanto ao musgo, vai ter que esperar porque dei quase todo o que tinha e só fiquei mesmo com meia dúzia de galhos que tardam a crescer porque o tanque onde ficaram está a 17 graus (não tem termostato). Sugestões e críticas serão sempre muito bem recebidas. Aqui vai a primeira (má) foto:
  11. Muito bom! Quando esse tapete ficar completo, vai ficar ainda melhor. Penso que terás desistido de manter um "carreiro" entre os dois lados do aquário, Já agora três coisas: 1 - percebo mesmo muito pouco de camarões mas esse red rilli é de longe o melhor que vi na vida. Mesmo que não tenha nascido aí, para ter essas cores é porque leva um tratamento de excelência portanto os meus parabéns! 2 - que flutuantes tens? 3 - esse aquário merece que lhe dês um make-up antes das fotos (tratar dos vidros, tirar o material técnico de lá de dentro, arrumar um pouco a casa.) Se assim já está um miminho, imagino todo produzido,
  12. Tens alguma forma de isolar isso com placa de esferovite? Faz uma diferença brutal. Outra ideia é construires também uma solução tipo estufa. Eu sonho com o dia em que puder viver numa casa que tenha condições para fazer tal coisa.
  13. A primavera chegou mais cedo por aí? Epá que te acabe o sal de tanta artemia teres que fazer nascer. Esses trifasciata também é questão de tempo mas os Apistos do sul são mais pachorrentos. O trifasciata e o borellii são do Pantanal e não da Amazónia. Por aqueles lados a vida é mais pacata...
  14. Há vários dias que andava a "namorar" uma Lemna sp. que crescia a olhos vivos num curso de água por onde passava frequentemente. Recentemente, decidi finalmente meter-me pelo meio do mato e ir recolher um pouco. Só que com ela vieram uns quantos caracois o que até me agradou porque queria ver como eram os nossos invertebrados nacionais e eventualmente identificar a espécie. Qual não é o meu espanto quando verifico que pelo menos os maiores (vieram outros mais pequenos) são exatamente iguais a uma Physa que me apareceu com umas plantas que comprei a outro membro do fórum. Penso que a espécie é a acuta. Ainda não tenho fotos mas brevemente publicarei neste tópico. Para já colocava apenas a questão sobre se esta espécie será de facto endémica do nosso país. Pelo que li a Physa acuta é originária da bacia do Mediterrâneo,
  15. 100% de acordoIsto não é um mero detalhe, daí sugerir comprares leds de qualidade superior obviamente estanques.
  16. Boas! Nunca fiz nenhum projeto com fitas. Agora o que investiguei aponta para as melhores e provavelmente as únicas que dão alguma segurança para usar em plantados mais exigentes serem as Samsung 5630 que a ADA supostamente usa nas suas calhas premium. Um projeto com fitas é muito mais fácil do que com leds isolados, penso eu. É usar 12V sempre, dimensionar a fonte convenientemente e pronto. Se o dissipador for suficientemente largo até dá para juntar mais se depois se vir que não chega (por isso há que escolher a potência da fonte com base no cenário pior). Se quiseres ir para os leds isolados podes sempre ler o que aqui escrevi e que resume a minha experíência. Estão lá os dados todos incluíndo fornecedores. http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showtopic=237528#entry1325370
  17. Que maravilha! Estou a ver que tenho que voltar a ter água salgada... Obrigado pela partilha e pela inspiração.
  18. Voltando ao tópico: Salvinia sp. é a minha recomendação para um sistema experimental de redução de nitratos. Não é mínúscula como a Lemna minor por isso é fácil de remover quando em excesso e, quando tem luz (nem tem que ser muita), cresce desmesuradamente. Pisti a sp será talvez demasiado grande e tem a agravante séria de ser uma espécie de risco (venda proíbida para evitar a colonização de meios autóctones).
  19. Update: Encontrei um cardinal morto e outro moribundo na coluna seca. Os restantes passaram o tempo de luz quase todo enfiados nas folhas. Só muito perto do final do dia sairam mas só consegui contar 11 em conjunto. Faltam 6. Um aspeto muitíssimo importante: estavam todos com a barriga extremamente dilatada. Apesar de ter feito uma muda de cerca de 50 litros, o tanque apresenta uma enorme turbidez quase parecendo a chamada "água verde". Todavia, vista a água com uma lupa, verifica-se que está carregada de seres vivos que lhe dão essa coloração. Penso que serão rotíferos. Confirmo também a presença de ostracodes (certeza de 90% na identificação) e duns vermes em quantidades apreciáveis (serão planárias??) que se passeiam pelas folhas e vidros. Tenho a sensação que os cardinais debicam nos vidros e folhas para os comerem. Hoje também surgiu um novo habitante, talvez o de maior dimensão até agora. Não faço a mais pequena ideia do que possa ser: Tem um certo aspeto de inseto mas não o é, a não ser que seja uma larva. Nadava de forma desajeitada em pequenos impulsos como as Daphnia mas, ainda assim com um bocadinho mais de direção. Tinha olhos visíveis à lupa. Com toda a honestidade, contava que as folhas introduzissem alguma vida no tanque mas nada que se assemelhasse à explosão biológica que lá tenho. Tenho pena de não ter um microscópio. Entretanto, tão cedo não terei de colocar comida no aquário. Se os cardinais crescerem saudáveis, provo a minha teoria: com leitos de folhas suficientemente maturados é possível manter uma pequena quantidade de peixes em regime de autosuficiência trófica do sistema. Também me parece admissível que se reproduzam mas para isso ainda falta bastante.
  20. Obrigado!
  21. Não consigo abrir. Dá-me uma mensagem a dizer que o video é privado.
  22. Há leds e leds. É mais seguro ires pelas T5. Concordo plenamente com o A. Ferreira. E olha que eu neste momento só uso leds mas, como fui eu que os montei, sei exatamente o que estou a usar. Nas calhas comerciais pode vir desde o mais básico ao CREE XM-L2 que, até ver é o led mais eficiente para este tipo de uso.
  23. Muito bom! Gosto muito do aquascaping ultraminimalista Quais serão os habitantes?
  24. Obrigado! Por acaso na semana passada, na altura em que fiz uma TPA grande, dei-lhes um tratamentozito desses no vidro traseiro. Não me preocupam muito. É daquela alga cabelo fino que se consegue facilmente enrolar numa escova de dentes e retirar. Continuo a achar que as plantas flutuantes irão resolver o problema quer secando nutrientes quer tapando luz. Quanto a gambas, acho que marinavam. Com as folhas temo que o pH possa estar muito baixo. Mesmo que não esteja, o objetivo é levá-lo para as regiões de 5,5. No entanto, há uma espécie endémica do Rio Negro que vive bem nessas condições mas duvido que alguma vez apareça por cá: Já está assinalada... Mais informação aqui: http://www.planetainvertebrados.com.br/index.asp?pagina=especies_ver&id_categoria=24&id_subcategoria=19&com=1&id=212&local=2
  25. Já não faço nada disto há muitos anos mas há dois processos relativamente arriscados (um mais do que outro) de "resolver" o problema visual e a Anubias é das melhores plantas para tentar tal coisa porque tem as folhas sólidas e normalmente dá para remover do aquário. Primeiro tens que as tirar do tanque. Método perigoso mas ainda assim relativamente seguro 1 - água oxigenada - arranjas um borrifador e borrifas umas boas quantidades de água oxigenada nas zonas mais afetadas. Deixas estar um minuto, passas bem por água e voltas a colocar no aquário. As gsa devem primeiro amarelar e depois morrer. Método muito eficaz mas verdadeiramente arriscado e que pode dar problemas a sério se alguma coisa correr mal 2 - lixívia - num recipiente onde caibam as partes afetadas, preparas uma solução com 10 partes de água, 1 de lixívia corrente (CUIDADO COM A ROUPA E CRIANÇAS OU ANIMAIS DOMÉSTICOS QUE POSSAM TER ACESSO À LIXÍVIA - PARA TODOS OS EFEITOS TRATA-A COMO UM VENENO MORTAL E CORROSIVO). Mergulhas as partes afetadas na solução por 10 a 20 segundos com cuidado de nunca colocar a zona da raíz. Passas por quantidades industriais de água e depois deixas as plantas a repousar num outro recipiente idealmente com água velha de TPA à mesma temperatura do aquário para se libertar o resto. Passas por mais águas e voltas a colocá-las no aquário, No caso 1, as algas demoravam mais um ou dois dias a descolorarem e a morrer. No caso 1 era praticamente instantâneo. Agora isso resolve o aspeto visual mas não a origem real do problema. Se este não for atacado, elas voltam. A minha recomendação é que dês prioridade ao ataque à origem das algas. Se quiseres tentar algum dos dois métodos de eliminação direta, tenta primeiro só com uma planta, sempre a mais feia que tiveres, e verifica os resultados. Deixa-a estar no aquário pelo menos uma semana a 10 dias para teres a certeza que conservou a saúde depois do processo,