Nuno Prazeres

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Tudo publicado por Nuno Prazeres

  1. Tenho dois feitos por mim (um por gravidade, outro por bomba) e qualquer um deles ficou por menos de 60 euros (o de bomba sai mais barato). As minhas ausências de casa são um descanso. A semana passada estive fora de domingo a sexta e quando regressei o nível de água estava onde o deixei. Para ausências de 15 dias é disto que necessitas embora se recomende alguma atenção a possíveis falhas (usa duas ou mais boias de controlo). Muita informação aqui: http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopic.php?t=1941
  2. Se eu tivesse no teu lugar, faria a sump mesmo mesmo por debaixo da saída da coluna seca e depois instalaria uma simples bomba de retorno (para essa litragem e altura em água doce, algo com 3000 l/h chega e sobra). A saída da bomba de retorno tem de ficar muito próxima da superfície do aquário para não haver retorno em caso de corte de electricidade. Propunha-te também uma solução directamente do mundo da tecnologia salgada e que eu usei com muitíssimo sucesso em água doce: coloca uma calha a iluminar a sump (quanto mais próxima da água dentro de limites de segurança, melhor) e mete plantas flutuantes que aguentem o pH do Tanganika (Slavinia, Lemna minnor, talvez (P i s t i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b]). Depois ligas a calha em contraciclo com o aquário. O efeito biológico é excelente porque ficas com uma "esponja de amónia" permanentemente coisa que num Tanganika me parece muitíssimo útil. Por outro lado, o CO2 produzido em cima é consumido em baixo e vice versa devido ao contraciclo e o pH fica mais estável. Fica a ideia.
  3. Desculpem os acentos mas estou fora do pais. Tenho uma 6100 em pulse para 350 litros o que da os tais 12000 l/h e sem problemas de maior. Por isso nao concordo com o Hugo e o Melo Ribeıro. 12000 l/h sao uma possıbılıdade mesmo com aragamax embora seja necessario bastante cuidado e paciencia. E ja se sabe: mais e melhor agitacao = melhor qualidade de vida no aquario.
  4. Comida congelada que comigo funcionou (mais ou menos): artemia bloodworm Comida congelada que comigo não funcionou: coração de boi mysis
  5. Prometo desde já que vou fazer uns posts da respectiva evolução. Sim! Adivinharam! Eu sou um dos felizardos possuidores de alguns destes frags históricos.
  6. Grande António!!!!!!!! Queria louvar o teu regresso, passado quase um ano desde o último post! Eu quanto ao peso não me preocupava muito desde que não estivesse junto ao parapeito mas quem sou eu para falar nisso. Quanto ao sucesso do aquário, estou certo que estará mais do que garantido. Tenho um amigo que tem um 300 litros com duas HQIs de 175w (salgado) e diz que quando o sol bate de chapa no aquário nem se nota que estão ligadas. Eu próprio tive o meu plantado no seu melhor quando lhe dei luz natural à vontade. Quanto a temperaturas pode ser que a coisa não corra muito bem. Eu tinha alguma atenção a esse assunto e preparava a coisa para fazer incidir algumas ventoinhas na superfície da água. Tens muita informação nos sub-fóruns salgados. Um forte abraço!
  7. Não sou de todo um esecialista mas tenho alguns anos de experiência nessa espécie e produzi algumas gerações deles. O que foi dito até agora faz todo o sentido e eu acrescento a alimentação. Tive espécimes que nem comida congelada queriam (só viva). Nunca tive nenhum que comesse comida seca. Mas eu tratava-os como reis (muitas daphnias e larvas de mosquito e muita artemia recem nascida). Quanto à água pH 6, 24/25 graus (temperaturas mais altas menor longevidade), DH < 2 (eu tinha DH igual a zero).
  8. A quantidade de kgs vai depender também do sistema de manutenção de qualidade da água que tiveres. Com um bom escumador e uma camada mínima de 4 a 12 cms de areia de aragonite com pequena dimensão (sugarsize), podes ter menos rocha porque a desnitrificação ocorrerá principalmente no substrato. Se colocares poucos peixes, também terás menos exigências do lado da rocha. Pessoalmente não gosto de ver os aquários carregados de rv. Uso proporções pouco conservadoras (45, talvez menos, kgs para 350 litros). Para 500 litros como é o teu caso iria para algo entre 60 e 100 kgs. Tempo de colonização, depende do rácio morta/viva mas 3 meses é uma boa estimativa. Peixes - quanto mais tarde melhor. Eu cheguei a esperar 4 meses para colocar o primeiro peixe e não me arrependo disso. Se a rocha ainda estiver em fase de colonização é perfeitamente despropositado colocar peixes, isto na minha opinião. A não ser que não tenhas objectivos do lado dos corais, não recomendo que uses areia da praia e mesmo assim é bastante arriscado por questões de ordem química e biológica.
  9. A pergunta impõe-se. Que esquema de refrigeração é esse? Parece qualquer coisa semi-industrial. Hoje está mais calorzinho por isso nada melhor do que começar a pensar nisso para daqui a uns mesinhos.
  10. Pedindo igualmente desculpa pelo abuso do tópico, este prolema reportado pelo Alexandre pode tornar-se particularmente grave em esquemas como o meu que, por usarem controlo por boia, descarregam uma bela quantidade de kalkwasser cada vez que há reposição. Desconfio que, pelo conhecido passado presente e futuro que o Alexandre tem em esquemas de reposição automática, essa deve ter tido exactamente a maior causa do problema. O gotejar "clássico" deve ser muito menos complicado de gerir do ponto de vista de percipitação que uma descarga de 0.1-0.3 litros, digo eu.
  11. Com essa iluminação podes colocar praticamente qualquer coisa quanto a corais. 70cms de altura não intimidam demasiado uma lâmpada de 250w principalmente se ficar muito perto da superfície. Já sabes como o queres povoar? Eu acho que primeiro devemos imaginar como queremos o aquário e depois pensar no resto.
  12. Não é bem assim. A membrana pode ter colmatado (o que é estranho porque tem um ou dois estágios de pré filtragem). Uma membrana colmatada tem esse comportamento água com qualidade mas um fluxo muito baixo. Experimenta limitar com o dedo a saída de esgoto para ver se aumenta o fluxo do lado da água purificada. Entretanto, lembrei-me duma possibilidade bem real. A tua OI deve ter um estágio de carvão activado imediatamente antes da membrana (principalmente para a proteger do cloro e da cloramina). Ora este estágio deve ser deixado a correr livremente no mínimo 30 minutos sem alimentar o tubo da membrana. Quando o carvão é usado pela primeira vez, larga uma brutalidade de pó que é mais do que suficiente para colmatar a membrana e mesmo dar cabo dela definitivamente. Se abrires o tubo onde está a membrana e se o seu interior estiver escurecido foi isso que aconteceu. Eu "herdei" um aparelho de OI que estava com esse aspecto. Fiz passar água pelos préfiltros em sentido contrário para tentar limpá-los (não se deve fazer mas a cavalo dado não se olha o dente) e depois lavei a membrana com água doutra OI que tinha em casa (o cloro da água da torneira danifica a membrana). Aquilo não só melhorou o rácio original de 1:4 para praticamente 1:2.5 ou menos mas também passou de 28 de conductividade para 11.
  13. O nível de água na zona do escumador alterou-se com o acrescentar dos 100 litros? Se baixou ligeiramente isso pode ser a causa. Eu testei o meu H&S F150 num bidon de 50 litros com água que fui acumulando das mudas e ele bombou forte durante 4 horas mas depois a espuma ficou branca e não voltou a sacar nada de nada. Tens alguma coisa no aquário? Rocha, areia, inverts, peixes?
  14. Acho que o João já teve más experiências com calcificações no escumador. Se me permitem a colherada diria que há 3 factores determinantes sobre onde largar os dois efluentes: difusão - deve-se usar um ponto que minimize o tempo de difusão da mistura: a proximidade da bomba de retorno é seguramente um local razoável; distância mútua - largar os dois efluentes próximos um do outro dá barraca (sob a forma de precipitação); intereferência com o equipamento - qualquer ponto com temperatura superior à da água é um potencial local de depósito de carbonato de calcio. (eu tinha a saída de kalk logo em cima do termoestato numa zona com ligeiramente menos agitação e ele cheguo a formar uma "crosta") Posso estar errado mas, atendendo aos 3 pontos acima, diria que a leitura do Duarte está totalmente correcta até porque me parece que, se entrar efluente do reactor de Ca no interior do escumador, com a turbulência, o CO2 sai logo fora tão rapidamente que é inevitável que ocorra calcificação abiótica.
  15. O ideal é restringir o fluxo de esgoto até teres uma proporção mais equilibrada. Convém é o aparelho funcionar algum tempo (2 a 5 minutos) com essa válvula totalmente aberta antes de cada utilização. A água que sai assim não deve ser aproveitada para reposição mas é excelente por exemplo para beber. Eu acho particularmente útil ter-se um medidor de conductividade para controlar a qualidade da água que sai dos aparelhos purificadores.
  16. Pouco tenho a adiantar ao meu amigo Hugo. Eu não concordo com sumps tipo 3 em um: DSB, Refúgio, Depósito de equipamento. No entanto descobri as virtudes da Chaetomorpha que é uma macro-alga que além de ter níveis de crescimento muito bons, não só não enraiza pelo que não interefere com o sustrato (contrariamente à Caulerpa) mas também permite alojar uma quantidade incrível de bicharada. Por este motivo tenho a sump iluminada em contra-ciclo com um novelo de Chaeto mas sem substrato. Acredito que isso: 1 - ajuda a manter a concentração de CO2 na água mais estável e consequentemente tamém o pH 2 - aumenta a população de zooplancton do sistema 3 - absorve grandes quantidades de nutrientes Esta seria a outra razão para usar sump.
  17. Não te quero desiludir mas um escumador faz muitíssimo mais ruído do que uma sump bem projectada. Aliás para mim a melhor forma de nos defendermos da chinfrineira do escumador é precisamente fazer uma sump onde ele esteja alojado. Depois "basta" fechares o móvel e forrá-lo interiormente com placa de isolamento acústico. Um cubo como o teu pede um furo no vidro de base com queda directa para a sump. Se queres ver porque é que a minha sump não faz ruído vê: http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopi...pic.php?t=34955 A ideia não é de todo minha, limitei-me a adaptar o que um amigo meu tinha feito.
  18. Tenho as HQIs a 12 cms da superfície da água. Já li que deviam estar mais longe mas também sei que há um livro do Sr. Paletta, sobre os sistemas mais interessantes por esse mundo fora, em que se usam distâncias ainda menores. O que acham do assunto?
  19. Pedro, tenho um camarão desses há um ano e 4 meses num mini reef estilo tropical. O bicho come desde algas a larvas de mosquito vivas. Tive outros que foram morrendo incluindo uma fêmea que desovava de 3 em 3 semanas. Se o objectivo é mais biológico do que estético eu iria por um aquário (mínimo 60 litros) com água natural, um termostato regulado para 20 graus, alguma rocha viva (10 a 15 kgs para 60 litros) e umas powerheads para agitar bem a água fazendo correntes aleatórias e um escumador simples. Quanto ao resto teria muito cuidado em manter a densidade da água estável e iluminava numa base de 0.5watts por litro com fluorescentes vulgares das mais baratuchas (para 60 litros podes ter por exemplo duas 18w). Areia, sinceramente não utilizaria ou iria pela aragonite. Usar a da praia pode provocar explosões de diatomáceas dado o alto teor de silicatos. Esperaria no mínimo um mês para introduzir os primeiros (poucos) camarões mas só uma semana para colocar burriés (para controlar algas). Alimentação só começaria a fornecer a partir do segundo mês e muito provavelmente só duas vezes por semana. Resiste à tentação de lá colocar peixes porque mudam por completo o equilíbrio biológico do aquário. Ficam as sugestões
  20. Presumo que já que o surge fica acima do aquário, o refúgio possa tamém ser colocado a esse nível. Como vais gerir a reposição? Vai haver um depósito de RO/DI para alimentar o reactor de kalk?
  21. Já tinha visto mas li não sei onde que estão atrasadas porque funcionavam bem em projecto mas os protótipos revelaram curta longevidade. Devem estar a "limar" as últimas arestas. O conceito é excelente.
  22. Tamém há um artigo na reefcentral (o melhor que conheço na net embora seja dedicado à sub-família toda e não apenas ao ocelaris/percula): http://www.reefkeeping.com/issues/2003-10/.../hcs3/index.php
  23. Eu não conheço mas tive um problema parecido para aceder à coluna seca e resolvi a coisa "recortando" o vidro sem comprometer demasiado a estrutura.
  24. Impressionante! Desde que me disseste que ias avançar com este projecto, que ele não me saiu mais da cabeça e sonhava com o dia em que o ia ver a materializar-se. É bem ao estilo grandioso daquele holandês que apareceu como aquário do mês no reefcentral. Lembro-me que referiste que o vidro frontal ia ser inclinado, mantém-se a ideia? Aparece mais vezes que fazes cá muita falta!!!!!!!!!! Abraço
  25. Qunado disse uns cms é mesmo um ou dois. Já vi ao vivo e confesso que gosto.