Nuno Prazeres

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Tudo publicado por Nuno Prazeres

  1. Enquanto não encontrar outra Nymphaea vou. Agora ela não está de facto muito saudável. Estou com esperança que a poda gigante que fiz nas flutuantes me resolva o problema. Se não tenho que replantar o bolbo noutro vaso com substrato mais fértil.
  2. Ouvi dizer que nesta altura do ano anda muita gente com a mesma dificuldade. Não ajuda muito mas pelo menos permite pensar que o problema pode não estar no ambiente que proporcionamos aos camarões. Esses red-rilli são dos mais bonitos que já vi. Parabéns!
  3. Nos salgados aprende-se muito... Acabei agora mesmo o circuito teste. Aquilo já lê o pH. Agora seria só estruturar o código para ativar a peristáltica. Não sei é se merece o esforço. Fiz uma TPA há pouco e tenho o pH nos 6,5 e TDS nos 48. A ver se a coisa se aguenta. Entretanto, como os Caridina multidentata ficam sempre a nadar feitos malucos com as TPAs, aproveitei e tirei-os para outro aquário. Neste momento o único espécime vivo que não é mesmo do biótopo é a Nymphaea lotus.
  4. Epá está muito bom. O detalhe está impressionante! Enviado do meu iPhone usando o Tapatalk
  5. O tronco é o principal suspeito. Talvez este fim de semana faça um gingarelho que corrija o pH em tempo real. Tenho o material todo. Um arduino, um circuito de pH, uma sonda e uma bomba peristáltica graduável para colocar sumo de limão no sistema. O programa é muito simples. A cada duas horas, se o pH estiver acima de 6,8, injeta 2 ml de sumo. Deve dar para manter as coisas a níveis decentes. Enviado do meu iPhone usando o Tapatalk
  6. Atualizações: pH Depois de muita luta, o pH insiste em não baixar. Parece que tem um iman nos 7,2. Ainda o consigo levar para os 6,5 com uma TPA de 20% com água de RO/DI com pinhas de amieiro mas passados uns dias lá volta ele a subir. Vou continuar a insistir. Brevemente farei mais umas TPAs até porque quero começar a baixar a dureza para níveis mais compatíveis com os do Rio Negro. Algas Continuam a crescer alegremente mas com aspeto natural. Os peixes lápis estão sempre a comê-las e os N. unifasciatus pura e simplesmente são comem outra coisa. Nunca os vi a atacar comida seca, congelada ou viva, agora as algas... Alimentação Um balde que tenho na varanda começou a produzir algumas larvas de mosquito e é uma maravilha ver os lápis a caçá-las. Também tenho uma cultura de Daphnia mas tarda em arrancar. Entretanto tenho uma pimenteira infestada de pulgões e experimentei apanhar alguns e deitar no aquário. Ora como ficam a boiar na superfície, os peixes lápis, sempre de bico virado para cima, atacam-nos logo e comem-nos com avidez. Pelo que sei eles produzem glicose pelo que são protegidos e "pastoreados" pelas formigas. Desde que não andem inseticidas por perto parece que é uma fonte de comida viva a explorar. Plantas As plantas flutuantes acabaram de levar uma poda gigante. No processo percebi que uma Limnobium tem uma flor. Não é muito bonita mas também cresceu contra o vidro dum travamento pelo que imagino que não seja o melhor dos exemplares. A lotus tarda em crescer. Espero ansiosamente que uma folha chegue à superfície já que isso deverá fazer disparar o metabolismo da planta. Vou estudar também fertilizar o bolbo localmente, Aqui vai um vídeo recente do tanque. Depois da poda os lápis parecem muito menos tímidos contrariamente ao que seria de esperar. Passaram também a andar em cardume quando dantes cada um tinha o seu território bem definido. No filme aparecem do lado esquerdo da imagem.
  7. Muitíssimo bom. A ilustração ligada à biologia é um mundo belíssimo e histórico Marco. Contariamente ao que se possa pensar, a fotografia não é a melhor forma de registar as caracteríscas duma determinada espécie. Pede-se ao ilustrador a capacidade de destacar os pontos chave da espécie em causa coisa que nem sempre se consegue bem com a fotografia. As expedições ciêntíficas que mudaram o rumo da biologia (Darwin, Wallace, etc...) levavam sempre um ou mais ilustradores. Um caso nacional bem conhecido é o do Rei D. Carlos que (ao que parece por ter muito tempo livre) dedicou a vida à investigação biológica e à ilustração. As tuas qualidades e gambo-vício levam-me a lançar-te um pequeno desafio se tiveres paciência para tal que é tentares com a tua arte desenhar a cabeça dum Caridina cantonensis e a duma Neocaridina davidi que é para se notarem as diferenças chave.
  8. Brutalmente bonitos os pianistas. Como consegues que um bicharoco tão tímido ande nas calmas a passear pela areia?
  9. Eu acho normal em águas com elevado teor de Ca++ e Mg++. O elétrodo negativo agarra logo esses catiões. Ou seja: quem quer usar este aparelhinho em águas duras, prepare-se para manutenção pesada. Enviado do meu iPhone usando o Tapatalk
  10. Isso é pedra líquida! Enviado do meu iPhone usando o Tapatalk
  11. Eu não tenho qualquer efeito no TDS. Mas agora que a coisa está a bombar de forma mais em linha com o aparelhito original, vou estar mais atento. Hoje de manhã o funcionamento estava em linha com o esperado. São 5 linhas de código e o hardware é básico. Se isto de facto tiver efeitos comprovados, com recurso a impressora 3D, dá para ficar com um aspeto muito bom. As questões chave para mim prendem-se com a fonte e o material dos elétrodos. Com fontes menos avantajadas não obtenho o mesmo efeito em termos de produção de bolhas mas otimizando a distância entre os elétrodos, talvez dê para ultrapassar esta dificuldade. Eu já estou a ter corrosão visível, entretanto. Mas não limpo porque quero ver até onde ela vai. Até agora não sinto que a produção esteja a sofrer muito com o facto. Enviado do meu iPhone usando o Tapatalk
  12. Boas, Já está a bombar com o mosfet a controlar e um led de aviso sempre que aquilo liga. Achei que 5 segundos por cada 5 minutos era pouco e passei a 10 segundos por cada 5 minutos. No total vai estar 48 minutos por dia ligado. Antes estava 120 mas nos tais ciclos mais espaçados com atividade mais longa por isso estou tanquilo. Como sempre, vou colocando aqui conclusões.
  13. Peço desculpa pela fraca qualidade mas aqui vai um video recente dos meus meninos...
  14. Boas, Apesar de não estar com muita fé relativamente aos benefícios desta macaquisse, vou continuar a insistir mais um pouco. Aparentemente as algas começaram a diminuir alguma coisa. Pode ter sempre relação com outros fatores mas pelo menos uma das espécies que cresce nos vidros e troncos está aparentemente menos visível. Ora chegou-me o Arduino Nano e já estou a fazer o protótipo. Talvez o ponha a funcionar hoje. Como disse aqui, estou a usar um temporizador mecânico a fazer ciclos de 15 minutos de 3 em 3 horas. Vou passar a 5 segundos a cada 5 minutos. O aparelho vai ser ativado por um mosfet,(IRFZ44N, visível na foto mas ainda por montar). Acho uma solução muito mais "limpa" do que um relay. A coisa nos próximos tempos vai ficar pelo breadboard. Se gostar do que se passar a seguir, então trato de montar uma solução permanente. O código que estou a usar é este. Acho que mais minimalista era impossível. int PindeControlo = 9; int TempoLigado = 5000; // liga gingarelho por 5 segundos int Ciclo = 295000; // espera 4 minutos e 55 segundos void setup() { pinMode(PindeControlo, OUTPUT); } void loop() { digitalWrite(PindeControlo, HIGH); delay(TempoLigado); digitalWrite(PindeControlo, LOW); delay(Ciclo); } Aceitam-se críticas e sugestões!
  15. Boas! Parece que o assunto esmoreceu. Ora deixem cá partilhar o seguinte. Depois de duas semanas de ciclos de 15 minutos de 3 em 3 horas, não noto rigorosamente nenhum efeito no aquário seja ele bom ou mau. Tenho um arduíno nano a chegar para a semana que vou programar para ciclos de 5 segundos a cada 5 minutos. Provavelmente usarei um Mosfet como comutador. Aquilo vai ficar tudo em breadboard porque é um prótótipo. Se passado um mês a coisa continuar a não se notar a conclusão que tirarei é que, pelo menos naquele aquário não funciona (o que não é assumir que o conceito seja falso). Nesse caso abandono o projeto e dedico o arduino a outras coisas...
  16. Acho que a resposta é difícil de precisar. O processo químico envolvido baseia-se na libertação de ácidos tânicos que são tão complexos que é impossível de precisar até onde vai o pH. Muito também dependerá do KH inicial da água. Quanto mais alto, menor será o impacto dum tronco.
  17. Do meu lado as coisas vão bem com o pH a estabilizar hoje entre os 6,84 da manhã (bem antes do acender das luzes) e os 6,96 que tenho agora. Está prevista uma TPA de 20% amanhã (100 litrinhos de água com TDS quase nulo). Logo vejo como se comporta o pH depois disso. Podia juntar mais um sumito de limão mas nesta altura, apesar de ainda estar 1 ponto acima do meu alvo (6.0), vou ver se a água ganha alguma tendência ou se estabiliza aqui. Se as coisas se compuserem como espero, diria que há uma boa hipótese do limão ser um bom aliado do Miguel para colocar a água onde ele preende.
  18. Tenho um tronco de videira dentro dum aquário há seguramente mais de 12 anos. Hoje em dia aquilo parece quase borracha mas não apodreceu... Tive apenas o cuidado de o ferver primeiro (é pequeno) e depois raspar toda a casca que consegui... Agora as folhas, de facto acabam por se degradar. Por ordem da mais rápida para a mais lenta a degradar tenho usado estas: Amieiro Sobreiro Azinheira Carvalho Tenho algumas de carvalho desde Novembro que parecem completamente intactas. As de amieiro são destas as mais frágeis. Introduzi nespereira e palmeira recentemente mas ainda não tenho ideia da velocidade de degradação. Fica aqui uma última nota sobre uma realidade que nunca comprovei porque também nunca tive oportunidade de testar... Diz-se que o carvão ativado retira por completo a coloração da água. Também se diz que não afeta o pH. Se assim é, porque não usar turfa, folhas ou pinhas de amieiro para baixar o pH consistentemente mas com carvão no filtro para evitar a coloração que muitos preferem evitar?
  19. Eu não fiz, e dizer isto é desnecessário pelo que peço desculpa, mas parece-me que pelo menos as crias de camarão não deverão ter a vida fácil...
  20. E Miguel, quanto ao tópico que li com atenção não deixo de pensar que é um bocadinho mais arriscado operar com ácidos desse calibre: HCl, H3PO4, HNO3 não só em termos de segurança do próprio aquariofilista e respetiva família, mas também porque podem criar movimentos demasiado bruscos de pH. Acho que este tipo de busca de correções é bastante seguro se feito muito gradualmente comácidos fracos deixando passar alguns dias até se tirarem conclusões e, claro como água, tudo deve ser feito com ajuda dum monitor de pH com qualidade minimamente decente.
  21. Isto está a ficar interessante. Ora uma coisa que aprendi é que temos que ter abertura de espírito para assumir erros. Depois de em 3 dias alternados adicionar o sumo de meio limão à água do aquário, como disse o pH voltava sempre à vizinhança do valor inicial (no meu caso os 7,20). A última vez que adicionei o sumo de limão foi há três dias. Ontem à noite o monitor de pH lá estava alegre e contente nos 7,18. No entanto, hoje chego a casa e, para meu espanto está nos 6,96!!! A minha hora de chegada a casa corresponde ao pico da fotossíntese porque a luz do aquário liga cerca de 4 horas antes pelo que deveria estar no máximo da alcalinidade. Ou seja: amanhã de manhã estará seguramente abaixo disto. A adição de sumo de limão, apesar de início parecer não ter tido efeitos, é a melhor explicação que encontro para depois o pH ter re-equilibrado num valor cerca de 25 décimas abaixo. Quanto aos efeitos secundários, não os vejo mas não quer dizer que não existam. Também não sei dizer se o processo de reajustamento já terá terminado. Entretanto estive a investigar conteúdos de ácidos cítrico e ascórbico no sumo de limão e quantidades produzidas. Ora 100 gramas de sumo têm um pouco mais de 5 gramas de ácido cítrico mas apenas 46mg de ácido ascórbico. A proporção dos dois é de 100 para 1 a favor do cítrico. Por outro lado, a forte reatividade do ácido ascórbico provoca que este se degrade muito rapidamente. Partindo do princípio que eu adicionei o equivalente a 4 limões nos últimos 10 dias (penso que foi isso), o sumo total segundo web pages de cozinha terá rondado os 180 gramas. São portanto 9 gramas de ácido cítrico e cerca de 0,09g de ácido ascórbico. Um comprimido efervescente de ácido ascórbico vendido na farmácia tem normalmente 1 grama (100 vezes mais do que aquilo que coloquei no tanque). O aquário tem 500 litros, o corpo humano duma pessoa a quem podem receitar tal medicação pode facilmente ter 50 litros de total de água. Diria que não estou lá muito preocupado.
  22. Boas João, Espero não estar q sequestrar este tópico. Nada como dar o meu exemplo concreto. Sistema com perto de 500 litros, pH 7,2, TDS 50 ppm, sendo que só tenho feito TPAs com RO/DI com TDS a menos de 10ppm. Sumo de meio limão médio baixa o pH para 7,00. No dia seguinte à mesma hora está a 7,08. Passado outro dia passa para 7,18. Quanto a peixes e plantas, nunca notei reação. Quanto ao efeito anti-oxidante, conheço-o bem e é por isso que junto o sumo de limão numa altura do ciclo diário em que a fotossíntese é máxima pelo que o potencial oxidante está também no máximo (assim como o pH já que a quantidade de CO2 disponível está no mínimo pelo que o ácido carbónico está menos presente).
  23. Para intervenções ligeiras uso algo muito mais seguro e que todos temos em casa: sumo de limão. Trata-se de ácido cítrico, presente rm muitos vegetais, água e compostos orgânicos que rapidamente são assimilados pelo sistema. Em água salgada cheguei a usar vinagre que tem características parecidas com o sumo de limão embora aqui o ácido seja o acético. A escolha do tempero é vossa! Ceviche ou escabeche?
  24. Concordo só até certo ponto. Se houver fatores no aquário que permitam a re-ionização da água no sentido alcalino, o pH pode regressar onde não deve. O meu atual aquário é exemplo disso.