gmmartins

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  1. Não tanto pela capacidade de filtragem (que também é uma vantagem) mas pelo o aumento do caudal como disse o Jorge, que melhora a distribuição de gases, nutrientes, etc. dentro do aqua. Para além disso, os filtros, depois de cheiros com matérias filtrantes, têm um caudal substancialmente inferior ao anunciado pelos fabricantes. Faz um teste, mete o filtro a despejar para um jarro com capacidade de 1l e conta o tempo que demora a encher. Depois é só converter para litros por hora e comparar com o anunciado. GM
  2. Viva, os rácios só fazem sentido com métodos de fertilização que se pautam por valores mínimos. No caso do EI, os nutrientes são dados por excesso - para além da capacidade das plantas os absorverem. Assim, é completamente irrelevante o rácio entre os nutrientes. Os nutrientes estão sempre lá e as plantas consomem o que querem. O que se tem verificado é que o potássio fornecido através do KNO3 e KH2PO4 é regra geral suficiente. De qualquer forma, há situações em que é necessário completar com mais qualquer coisa (KCL, por exemplo). A aquariofilia evoluiu muito sim. Passou-se do "muitos nutrientes causam algas" e está-se a caminhar (ainda a caminhada vai a meio) no sentido que os nutrientes não são um bicho de 7 cabeças e não causam algas só por si (à excepção da amónia). Já agora, as plantas não preferem os nitratos. Até preferem a amónia. O problema é que a amónia tem uma relação directa com o aparecimento das algas, pelo que é mais seguro usar os nitratos. No entanto, há produtos comerciais que usam amónia como fonte de azoto (spezial N do flowgrow). GM
  3. gmmartins

    A New Life

    Aqui tens um pormenore que podes melhorar. Arranja mais um daqueles aparelhos para controlar o liga e desliga (deu-me uma branca e não me lembro do nome) e liga lá a solenoide. Programa para ligar o CO2 1-2 horas antes da luz. Assim, quando a luz acende, a água está carregada de CO2. Esta á altura mais importante. Da mesma forma podes programar para desligar o CO2 1-2 horas antes da luz. Nesta a fase as plantas já não consomem tanto. Abraço GM
  4. Já tinha percebido que era esta a tua estratégia. Eu tenho exactamente a estratégia oposta. Começar por cima, garantindo que não há qualquer deficiência, e depois ir baixando conforme possível/necessário. Acho que é por isto que às vezes discordamos um do outro. Filipe: Concordo que para muita gente os DIY são um bicho de 7 cabeças mas... depois de feita a solução tanto faz meter 2ml de comerciais como 2 ml de DIY. É exactamente igual ao litro. Os DIY, além de mais baratos, dão-te a liberdade de controlares os nutrientes individualmente - eu gosto disso, mas eu não acho as contas necessárias complicadas. Concordo que possa haver algum problema na compra dos sais, nomeadamente com o KNO3 que, como é usado para fazer bombas, é de difícil comercialização e muitas vezes é substituído por coisas parecidas. É por isso necessário saber o que, e onde comprar, garantindo que estamos na posse dos sais em questão e não de falsificações. Quanto à questão dos quelatos. Penso que o único problema é mesmo o que referiste entre ferro e fosfatos. Mas as misturas de DIY para micros já costumam trazer o agente quelatador (não sei se é assim que se diz), normalmente EDTA. abraço GM
  5. Penso que a razão é que estes difusores precisam de uma pressão de trabalho superior a 2bar. Muitos reguladores não têm essa capacidade e/ou não dão para regular. Abraço GM
  6. Com esses requisitos só estou a ver um de momento: amazonia ADA - versão powder - não sei se é mais barato... GM
  7. As tpas são essenciais num aquário high-tech porque reduzem eventuais concentrações de nutrientes não usados que se poderiam acumular, bem como ajudam a limpar a água de substâncias produzidas pelas plantas que afectam o seu crescimento quando em excesso. Para além disto ajudam a reduzir a concentração de elementos nocivos à fauna (amónia) se bem que no caso de aquas bem plantados isto não será um problema pois as plantas absorvem a amónia toda. Respondendo à tua pergunta: não penso que as TPAs tenham um efeito directo na saúde das plantas. É verdade que introduzem alguns elementos, mas normalmente nós já garantimos que estes estão lá via fertilizações. A água da rede pode ter variações pelo que eu não me fiaria muito. Além de que a sua qualidade varia muito de local para local. Em aquários high-tech penso que não será, regra geral, uma boa opção estar dependente da água da rede para garantir os nutrientes necessários. Em aquários low-tech será provavelmente suficiente juntamente com a carga orgânica produzida pela fauna + alimentação. GM
  8. Janf acho que está tudo lá. Apenas noto que tens um abuso de potássio. KCL = 30 ppm por semana mas, KNO3 = + ppms de potássio KH2PO4 = + ppms de potássio Flourish = + ppms de potássio. É desperdício. Eu reduziria a dosagem de KCL para metade. Nota que na esmagadora maioria dos aquas o KCL nem sequer seria necessário. O KNO3 + KH2PO4 já dão potássio suficiente. Com o flourish então... já estás a ver. 3 ppm de fosfato estão bem. Mas se vês que tens green spot aumenta um pouco. Caso contrário eu deixava estar assim. Não conheço esse Flourish mas, como em quase todos os fertilizantes comerciais, eu começaria pelo dobro da dosagem recomendada. Depois, com o tempo, posso ir reduzindo devagar até ver efeitos negativos e desta forma regressar ao nível anterior. Mais, pela sua composição este já tem bastante ferro. Achas mesmo necessário ter o Flourish Iron? Abraço GM
  9. Viva, eu deixava o aquário com os tais 24w por agora. Vê como é que as coisas se desenvolvem. O CO2 vai acelerar o crescimento das plantas... pode ser que nem precises de aumentar. Portanto a mina sugestão é manteres essa luz por mais 2-3 meses e depois logo decides. Entretanto podes ir pesquisando mais para perceber a relação entre luz, co2, fertilização, saúde das plantas e algas. Abraço, GM
  10. Sim com CO2 é vital garantir a fertilização das plantas seja via substrato ou líquida. Para as plantas tanto lhes faz, desde que os nutrientes estejam lá. Como te disse já - há muita informação já disponível no fórum sobre aquários high-tech. É só pesquisar e se tiveres dúvidas é só expores aqui. Espero que o teu oceano continue verdinho (ou azulinho) por muitos anos...
  11. O aquamedic 1000 tem muito boa crítica (não tenho experiência com ele). Mas estes da foto também por isso não sei qual será melhor. Penso que o Aquamedic será melhor para grandes volumes. Abraço,
  12. gmmartins

    A New Life

    Nem mais Fábio. Há regras gerais mas há sempre espaço para variações. O melhor é o que funcionar melhor. Se trocares e vires melhorias então muito bem. Caso contrário, trocas para outro local. A regra é tentar criar uma corrente circular para evitar zonas mortas no aqua e de modo a que o CO2 chegue a todo lado, incluindo junto ao substrato onde é mais difícil dada a sua tendência para subir. Abraço, GM
  13. 1/32 colheres de chá de potássio monofosfato (KH2PO4) por cada 40-80 litros. Ou se preferires uma solução: 7 gramas de KH2PO4 por cada 250 ml de água (de preferência destilada). Dosear 5 ml por cada 50l de água do aquário. Em ambos os casos, o doseamento é para ser feito 3x por semana e está de acordo com o método EI (Estimative Index). Abraço,
  14. Tomaste a decisão correcta e estás a ir na direcção correcta mas tens que dar tempo ao tempo. Deixa o aquário em paz durante 3 semanas e vê como as plantas e algas reagem. Vai fazendo só a manutenção normal. Eu punha esse DC mais para o amarelo (logo que não afecte a fauna). Abraço GM
  15. Viva Julius, Não sei se percebi muito bem a tua dúvida... mas vou tentar responder. De facto o valor de pH tem a capacidade de tornar algumas substâncias mais ou menos tóxicas. O exemplo mais comum é a amónia. Esta é letal para grande parte dos peixes, no entanto, a sua toxicidade aumenta em águas alcalinas (ph > 7). Pelo contrário, em águas ácidas (pH < 7) ela continua a ser tóxica mas, digamos, com menos "potência". Variações de pH, ou seja a relação entre a concentração dos iões H+ e OH-, por si só não tem grandes impactos nos peixes. Não estamos obviamente a falar de passar de pH 1 para pH12 em 10 minutos, claro. As oscilações normais diárias não afectam nada. O que acontece é que muitas vezes, a variação do pH está associada - ou seja é consequência - a variações de outros factores. E são estes que podem ser problemáticos - nomeadamente a conductividade ou dureza. No entanto, como a grande maioria das pessoas só tem um teste de pH, verifica que ocorreu uma variação do pH e relaciona esta com a morte da fauna. Não se apercebem portanto que a variação no pH é também uma consequência e não a causa em si. E porque é que variações de conductividade (que é basicamente o mesmo que salinidade) ou dureza afectam os peixes? Porque as alterações bruscas na concentração de sais na água vão afectar as trocas entre o corpo do peixe e a água de forma que não se consegue adaptar de forma tão rápida morrendo assim por choque osmótico (vem de osmose). Foi assim um bocado resumido mas espero ter esclarecido Fico feliz se pelo menos conseguir por as pessoas a pensar. Também eu já fui muito influenciado pelo que se diz mas, por defeito de profissão, e por interesse, fui percebendo que a aquariofilia está cheia de ideias pré-concebidas e completamente descabidas que fazem mais mal que bem. Quem sofre são sempre os mesmos - o peixes, camarões, etc... infelizmente. Abraço, GM
  16. Eu não concordo nada com a sugestão. Estar a mexer na água é sempre má ideia IME. E como já aqui há uns tempos pus um post - o pH em pouco ou nada influencia os peixes. É a conductividade que interessa. Como a maioria de nós não tem medidores de conductividade, a alternativa é o gH que mede a dureza da água. Dêem uma vista de olhos aqui: http://www.aquariofi...howtopic=186130 Mais uma vez reitero: se se estão a reproduzir para que é estás preocupado? ou achas que se reproduziriam se estivessem mal? Abraço, GM
  17. gmmartins

    A New Life

    Fábio, tens que descomplicar e deixar de estar obcecado com a fertilização. Arranja tudo (NPK + micros) e bota lá para dentro e não penses mais nisso. Tens que garantir apenas que não estão em falta. Quanto às staghorn - como te tinha dito, tem a ver com o CO2. Os DC dão apenas uma ideia aproximada, não são instrumentos de precisão e têm um erro associado. Se tens staghorn é porque: 1. Ou, tens pouco CO2 2. ou o CO2 não está a chegar às plantas - má circulação. 3. ou ambas. Daqui não podes fugir. São as plantas/algas a falar para ti. Tens que por isso rever a quantidade e distribuição do CO2. Puxa o CO2 ao máximo sem matar a fauna. Se os peixes não estiverem à superfície está tudo bem. Se já estiveres muito por cima (com os peixes todos à tona), podes completar com excel. Também podes usar o excel de forma localizada mas atenção que também pode derreter a plantas (experiência própria). Só como nota de precaução uma vez que tens fauna - tens que aumentar o CO2 de forma gradual. Um nadinha de nada todos os dias e vai vendo como é que a fauna se comporta. Caso contrário corres o risco de matar tudo. A outra alternativa é reduzires a luz (e não estou a falar de fotoperíodo). Abraço, GM
  18. Para aqueles que acham que fertilizar um aqua é um bicho de 7 cabeças e que fazem as contas ao milésima de ppms, e que se preocupam com a dissolução dos sais, etc... o autor é o Mark Evans (Top 100 no último IAPLC) Abraço, GM
  19. Viva, sim existe um leque vasto de produtos comerciais, mas também podes fazer os teus próprios fertilizantes. Mas antes de o fazeres penso que deves ler sobre o assunto (no fórum e net há muita informação). Há aquários que é mesmo fundamental, outros nem por isso, dependendo das plantas e set up. Se tiveres dúvidas aconselho-te então a abrir um tópico específico onde colocas o set-up completo do teu aqua bem como o que tencionas fazer. Há muitas variáveis em jogo e é difícil dar palpites no abstracto Abraço, GM
  20. Sem CO2 nem penses nisso. 36w são mais que suficientes. Caso contrário vais ter banho de algas... Podes fazer TPA's muito maiores. As regras não são assim tão rígidas. Faz uma TPA de 60-70% e aproveitas e aspiras o fundo (com a mangueira). Abraço, GM
  21. A areia de sílica é como qualquer outro substrato não fértil. Ou seja, não tens quaisquer nutrientes pelo que é necessário (de uma maneira geral) fazer alguma fertilização via coluna de água. Quanto ao problema da compactação da areia afectar (ou não) o desenvolvimento das raízes é um tópico que dá pano para mangas. Na minha experiência, não é problemático, mas cada aquário é um ecossistema único. Abraço, GM
  22. Viva, todos os nutrientes são importantes. Uns são usados pelas plantas em maiores quantidades (macro: NPK), outros em menores quantidades (micro: Ferro, Manganês, etc...), mas todos são importantes. Abraço, GM
  23. Hmm... esse pH é normalíssimo para a peixarada do amazonas. A variação de pH no amazonas vai entre 3.6 e 6.2 sem qualquer influência nos peixes. vê aqui: http://ppbio.inpa.gov.br/Eng/public/d/dissertvictor.pdf Abraço, GM
  24. Viva, parece-me uma água normal (ligeiramente dura). E tens o bónus de já ter alguns nitratos. Se as tuas análises estão correctas, a comida, dejectos + água da rede serão suficientes e realmente não precisas de fertilizar nem com nitratos nem fosfatos. Mete só potássio e micros (e um pouco de Mg que tens pouco na água da rede). Estes não vêm nas comidas nem fezes. Abraço, GM
  25. Não precisas exactamente de 1w por litro. Podes ter um pouco menos - era o que eu faria com pelo menos com T5 e PLL. As T8 são menos potentes. Abraço GM