Nuno Prazeres

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Tudo publicado por Nuno Prazeres

  1. Se o reef é recente deixava-os à fominha uns bons dias porque deverá haver matéria suficiente para se bastarem. Os meus até algas comiam nessa fase.
  2. Tenho uma camarinha há praticamente um ano que produz ovos pelo menos uma vez por mês. Também costumo capturar camarinhas carregadas de ovos e coloco-as no aquário até que desovem. Depois devolvo-as ao mar. Penso que é uma forma bem barata de produzir zoo-plancton.
  3. Provavelmente muitos já conhecem mas re-encontrei este link e achei por bem partilhá-lo com os outros membros. Excelente ideias muitas delas aplicáveis em sistemas com uma escala bem menor. http://avdil.gtri.gatech.edu/RCM/RCM/MICHE...ONAquarium.html
  4. Peguei de novo neste assunto para não contaminar o definitivo. Há pouco sugeri para um determinado sistema um coral que aparentemente está com importação proibida. Ora curiosamente há umas semanas vi esse mesmo coral em excelente forma num aquário na zona de Lisboa. Tinha obviamente sido adquirido antes de proibição e felizmente está em grande forma mesmo a pedir para ser fragmentado . Não haverá uma alma caridosa que arrange a bendita lista da CITES que a gente podia organizar-se para tentar "fazer render" os corais agora proibídos que povoam os nossos tanques nomeadamente repartindo-os ao máximo para diminuir a hipótese de um azar poder ter proporções catastróficas. É que cada vez que um ser destes morre, não só o mundo fica biologicamente mais pobre mas também a aquariofilia marinha nacional pode ter tido um dano verdadeiramente irreparável. A ideia era pegar na tal lista e tentar fazer um levantamento de quem tem o quê da lista a ver se conseguimos, com a óbvia boa vontade do respectivo dono de cada coral, contribuir para maximizar a probabilidade de sobevivência da espécie. Não me importo minimamente de comprar um frag de um coral "não estratégico" ou que não ache particularmente interessante se souber que estou a contribuir para a manutenção em cativeiro duma espécie ameaçada.
  5. Apanhei um patas verdes na Ericeira há 15 dias mas não só foi exemplar único mas também infelizmente nunca mais o vi no aquário.
  6. Os primeiros Macintosh (quem se lembra deles?) tinham um esquema de refrigeração por convecção. O ar entrava por umas grelhas laterais junto à base do computador e saiam por outras grelhas no topo. Havia duas placas na vertical e o ar subia ao longo delas. Era possível sentir os efeitos do processo metendo a mão sobre a grelha. Notava-se bem o ar quente a sair. O teu móvel tem arejamento por cima mas se não tiver alguma entrada por baixo não vai fazer o efeito chaminé e o ar quente em vez de ser empurrado para cima e substituido por outro mais frio vai ficar ali a acumular-se. Este tread devia ser publicado em livro! Está cada vez melhor! Até tenho vergonha de meter cá os meus miseráveis posts.
  7. No mini que tenho (100 litros) tive paciência para esperar 4 meses antes do primeiro peixe e mesmo com barebottom, houve pods suficientes para manter o glutão do Zé Maria (o meu primeiro peixe, um Ecsenius bicolor) bem gordo por 3 semanas. E ele é um comilão! Durante esse tempo andava tão cheio que nem em artemia viva tocava. Hoje em dia o aquário tem muito menos bichos mas já tem uma boa quantidade de Mysis escondidos debaixo das rochas. Isto para dizer que se calhar é possível ter um aquário mais pequeno a produzir bicharada suficiente. Tens é que deixar que ela se estabeleça sustentadamente até um número que dê para aguentar a pressão predatória do casal de cavalos marinhos. O meu por exemplo não aguentou a pressão do Zé Maria.
  8. É pá! Eu sou doutra geração, já me esquecia De qualquer modo essa publicação deve vir citada no trabalho dele. Está engraçadissima porque tem uma componente fortíssima de análise comportamental e estudo das complexas interacções intra-específicas.
  9. A julgar pelos Ecsenius, a família dos Blenniidae não é 100% reefsafe. Entretanto tenho em casa uma publicação antiga do Museu do Mar de Cascais precisamente sobre o Coryphoblennius galerita que é uma delícia de ler. Não me lembro dos autores. Serão os teus colegas Ricardo?
  10. Obrigado :D O meu nome é Nuno. Um dia destes vou falar com a Administração do Fórum a ver se posso mudar o Nick sem perder o "lastro". Aliás os meus apistos hoje em dia, coitados, estão algo secundarizados por isso o nick até faz pouco sentido.
  11. Tenho visto soluções que incluem gorgónias. Uma Catalaphyllia jardinei também fica excelente num sistema desses porque é um coral de laguna e consegue capturar os mysis e artemias que escapam aos cavalos marinhos. Melhor do que Caulerpa seria usar "turtle grass" (não sei nomes em portugês) porque comporta menos riscos e não cresce tão rápido por isso não tem de ser podada. Uma poda de Caulerpa representa sempre um momento de stress principalmente para a qualidade da água.
  12. Eu diria que o problema está na água que usas que deve vir carregadinha de fosfatos. Atenção igualmente à qualidade do teste. Quando se obtêm valores anormais consistentemente, antes de se entrar em pânico convirá verificar a coisa fazendo um teste por exemplo na tua loja habitual. Caso se verifique que o problema existe mesmo, então sugiro que compres um aparelho de Osmose ou então um absorvente de fosfatos (só para a água das mudas porque as plantas precisam dele). O melhor que eu conheço chama-se Rowaphos e é terrivelmente caro mas é excelente.
  13. Já reparei que puseste o chiller à venda. No entanto já pensaste em usá-lo de forma "menos ambiciosa" como por exemplo apontar para uma temperatura tipo 28 graus e não 26. Olha que baixar dois grau no limite inferior da capacidade representa para um chiller um consumo energético valente. As ciosas desse lado não são nada lineares. Se tens o aquário a 33 esse chiller se calhar com 4 ciclos de 5 minutos por hora consegue colocá-lo a 31 mas se o quiseres a 29 já tens de ter se calhar não 8 ciclos mas 10 de 5 minutos. Quanto mais longe a temperatura origem estiver a temperatura alvo maior é o consumo. O custo energético de baixar o último grau é muitíssimo maior do que o de baixar o primeiro. Repara que os chillers estão todos qualificados pela quantidade de graus que conseguem fazer descer. No intrevalo inferior isso significa funcionar interruptamente. O teu está a fazer 5/7 graus de quebra o que já não é nada mau. Agora se comprares um mais potente com o dobro dos watts mas que funcione metade do tempo vai dar exactamente o mesmo em termos de consumo por isso vai com calma. Eu também baixaria em duas horas o foto-período das HQIs que como tens poucos corais nem vai fazer mossa.
  14. A Reefdiscus costuma ter. Um amigo meu comprou lá um há um mês.
  15. Eu ando de olho nuns kits para Moding de PCs que além de trazerem ventoinhas bastante silenciosas nas medidas standard 8mm ou 12mm trazem igualmente um "tablier" com potenciómetros que permitem controlar a força delas. Como tenho previsto colocar 6 ventoinhas no meu sistema, uma solução destas é capaz de ficar mesmo bem.
  16. Essa equivalência diz respeito à quantidade de luz emitida por cada lâmpada. 18w=100w significa que uma fluorescente de 18w emite a mesma quantidade de luz medida em lumens do que uma incandescente de 100w Em termos de conversão de energia eléctrica em luz a primeira é mais do que 5 vezes mais eficiente do que a segunda.
  17. Com os animais da nossa costa tenho o hábito de os devolver à procedência depois de "prestado o serviço". Eles têm tendência a ficar algo letárgicos depois de uns meses a uma temperatura tão elevada.
  18. Já agora, pode-se saber de quantos watts será?
  19. Os meus são comidos pelas ampularias. Parece parvo mas há religiões animistas que acreditam ser essa uma forma de reciclar a vida e deixam que os animais literalmente comam os corpos dos entes queridos. Se não o fizerem haverá desgraça para a família enlutada. No norte da India fazem-no com abutres e no Ártico com ursos. A mim agrada-me a ideia do peixe continuar no aqua sobre outra forma. Das coisas mais belas da vida, é a forma como ela se renova constantemente. Aquilo que a portuguesa mais inteligente de sempre diz "estar morto é o contrário de estar vivo" não é verdade para mim. Estar morto é continuar vivo de outra forma. Depois há as fotos que sempre ajudam a tornar a saudade mais meiga.
  20. Só espero é que haja paciência para que o aquário fique um par de meses a funcionar sem peixes Está de facto muito interessante. Quanto às anémonas, não será arriscado? A literatura toda alerta para a dificuldade de manter anémonas mas o que é certo é que há para aí muita oferta nas lojas e logicamente procura por parte dos aquariofilistas. É que uma anémona a morrer, mesmo num sistema com alguma litragem, é sinónimo de catástrofe para o sistema.
  21. Mas essas ventoinhas não são excessivamente ruidosas?
  22. Penso que se usa bastante em aplicações marítimas. Aliás estou quase certo que vi um projecto num site americano de um aquário... DE MADEIRA só com a frente em acrílico em que o interior estava pintado com essa tinta.
  23. É bem Rui!!! É muito bem mesmo!!!!!!!!!! Ainda bem que não te deixas intimidar! Já agora... tanto quanto sei, esses bicharocos magníficos têm a sua origem no Mar Vermelho que como se sabe tem densidades "upa upa puxadotas". Em princípio irás tê-los em ambiente que para eles será ligeiramente hiposalino. Isso não poderá ser um problema? Já agora... a que salinidade tens o teu "parque aquático"? Aqui há uns tempos coloquei esse assunto para votação e fiquei surpreendido porque, em termos de gravidade específica, o pessoal pratica níveis um bocadinho abaixo dos 1026/1027 aconselhados por exemplo pelo Bornman.
  24. Nada como uma opinião "diplomada" para aumentar a respeitabilidade da ideia. Contra factos não há argumentos e o facto é que até podem existir casos em que um peixe quarentenado e sem maleitas, com o stress da mudança, chega ao aquário destino com o sistema imunitário nas lonas e acaba por se transformar numa poderosa incubadora de recurso das "doenças adormecidas" que os seus companheiros de tanque (os tais em estado de imunidade parcial ou portadores) já tinham. Depois com a disseminação do agente patogénico em muito maior número a tal imunidade parcial dos outros passa a não imunidade e dá-se a desgraça. Conheço um caso destes em água doce com discos - guill-flukes. O peixe que entrou tinha sido de tal modo desparasitado que era certinho que não tinha. No entanto há uma realidade também incontornável: a quarentena diminui a probabilidade de haver problemas. Quanto? Seguramente não a totalidade mas parece-me que todos concordam que diminui muito.