Nuno Prazeres

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Tudo publicado por Nuno Prazeres

  1. Se introduzires um casal de A. borellii não vais ter problemas de maior. Com um trio de cacatuoides é arricado. Com um trio de agassizii será catastrófico. Aliás até faz sentido porque são os rams e os borellii são duas espécies que vivem em habitats semelhantes embora a uns milhares de quilómetros uns dos outros. Savana do baixo Orinoco para o ram, Savana do Pantanal para o borellii. O problema maior é que o borellii é quase um "apisto de água fria" dado que há registos desse peixe vivinho na Argentina (embora numa situação limite) a 8 (oito) grauzinhos. Há tendência para puxar pela temperatura nos Rams mas eu ficaria pelos 25/26 graus o que serve para o borellii.
  2. Com o devido respeito não me parece que isso seja uma verdade absoluta, pelo menos com as 3 espécies que tenho reproduzido. Aliás os instintos de protecção são bem mais marcados em situações em comunitário. Com o A. trifasciata tenho tido taxas de sobrevivência maiores em comunitário do que em mono-espécie. Porquê? Porque aumenta a agressividade da mãe e inclusivamente do pai enquanto em mono-espécie acaba por se instalar um certo laxismo e os outros apistos acabam por predar fortemente os alevins. Tive A. borellii a dividir a ninhada em dois grupos entre pai e mãe em comunitário maximizando assim a probabilidade de sobrevivência dos alevins coisa que nunca vi em mono-espécie. Quanto ao A. agassizii, a agressividade em comunitário é de tal maneira forte que os outros peixes não têm hipóteses de se chegarem à ninhada. Claro que isto funciona com aquários com espécies compatíveis (outros apistos, tetras, pequenos loricarídeos, etc...) e com dimensão para comportar apistos (mínimo 100 litros). Em menos do que 100 litros, fazer análises comportamentais deste género é abusivo portanto o que foi dito se calhar aplica-se. Acrescento ainda que há evidência científica relativamente ao aumento da qualidade dos cuidados parentais, principalmente do macho, se no mesmo aquário coexistirem outros ciclídeos, especialmente do género Crenicichla, que é provavelmente o mais clássico predador de apistos. Finalmente, e isso não sei explicar, as taxas de crecimento são muito mais interessantes quando os alevins ficam com a mãe. Como tinha uma sump plantada, às vezes mudava alguns dos alevins para lá e, apesar de lhes fornecer quantidades de alimento seguramente maiores, cresciam mais devagar do que os irmãos que ficavam com a mãe. Aconteceu com as 3 espécies acima. Conclusão: a qualidade da sobrevivência é perfeitamente viável em comunitário (e, acrescento, muito mais interessante em termos comportamentais) desde que este tenha as características apropriadas
  3. Marco: como já tinha dito acima também vou pela iluminação mas há que garantir que o coral tem sobras no orçamento energético para poder investir em pigmento. Isto significa zero stress e boas condições genéricas nomeadamente alimento. Quanto a despigmentações tenho uma Turbinaria que já teve despigmentações parciais mas recupera sempre. Recentemente foi mordida por um Ecsenius e lá largou as simbióticas naquele sítio mas já está praticamente recuperada. Podem ver o seu estado inicial e como ficou (agora já está maiorzinha) http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopi...pic.php?t=22134
  4. Só para acrescentar... O bicho não toca em alface-do-mar (desculpem mas não sei o nome científico) nem em Caulerpa taxifolia... Era bom é que comesse cyano vermelha porque, embora tenha pouca, basta ver um pontinho disso para ficar logo nervoso...
  5. Umas fotos ajudavam
  6. Só podes estar a brincar Há aí alguém que não tenha gostado??? Estou mais uma vez sem palavras!
  7. Chegamos então ao momento do desenho da sump. Como o assunto é muito importante (pelo menos para mim) e pode ter utilidade mais universal decidi autonomizá-lo como tema e criar um assunto específico. Que me perdoem os moderadores se essa acção for criticável mas como será a minha mensagem número 500 tenho desculpa.
  8. Acho que ter um aquário é um divertimento e uma responsabilidade. Há gente que se diverte com o sofrimento dos animais (touradas), há outros que não se incomodam com ele o que é o caso. A solução técnica é boa mas nunca deveria ter um objectivo de longo prazo com macro-vida.
  9. Diogo, parabéns pelo flavescens!!!! De facto ficaste com um "ramalhete" de peixes impressionate. Vais ficar por aí ou vem mais qualquer coisa?
  10. Atenção à qualidade da rocha morta, à diversidade da rocha viva e onde ela assenta. Idealmente a rocha morta deverá ser extremamente porosa, a rocha viva deverá vir de origens diferentes para maximizar a diversidade e se ficar sobre areia viva a colonização será muito mais rápida.
  11. O meu aquário sempre esteve assente dessa forma sem problemas. Penso que a distribuição do peso pela zona periférica é bastante equilibrada por isso não se criam grandes torsões.
  12. Quando comprei a minha OR3500, queixei-me disso à AquaMedic por email e eles responderam (estou a citar): Posso confirmar que funciona perfeitamente. Adeus ruído!
  13. Obrigado a todos. Quanto à bomba de retorno, já tenho a OR3500 por isso enquanto não queimar vou ter de viver com essa. Quanto ao sistema de reposição, já percebi a ideia de ter a boia ao contrário e vou ver se assim a coisa dá. A bomba da Tunze como está baseada num motorzinho DC é bastante tolerante quanto à tensão embora tenha um máximo que é de 12V. Pedi apoio técnico aos fornecedores das boias mas até agora nada
  14. Se puderes dar uma leitura no primeiro volume do Fossa e Nilsen, recomendo. Quanto mais souberes dos mecanismos biológicos que te vão suportar o aquário, melhor!
  15. Tás à vontade. Hoje em dia está desmontado porque a coisa continua "em obras" enquanto não tiver tudo pronto. Assim até é mais fácil. Quanto a furos não sei a medida Porquê? Porque usei dois passa-muros um de 1 1/4 e o outro de 1" e quanto a furar limitamo-nos a desenhar um círculo usando a junta do passa muros e furar por aí. Quanto aos tubos o mais alto idealmente nunca irá funcionar Está lá para resolver um possível entupimento do outro. Quanto ao seu diâmetro uso uma polegada nos dois casos.
  16. Força nisso! Contem comigo também!
  17. Recomendo uma injecção de Hidróxido de Sódio. Tem é de ser usado com cuidado. Está para a injecção de kalk como o TNT está para a bomba nuclear. Se houver "danos colaterais" nos Zoanthus e Xenia, eles voltam a nascer. A coralina morre de imediato mas em poucas semanas recupera. Quanto à "nossa" Aiptasia vai para o "céu das anémonas" e não volta para nos assombrar.
  18. Só não viste nenhum a trabalhar porque não queres!!!!!!!!!!!!!!!!
  19. Há dois princípios em Reef: 1 - o conceito de "luz a mais" não existe; 2 - se o aquário aquece demasiado basta colocar o número suficiente de ventoinhas de CPU Atenção que o papel das ventoinhas, ao contrário do que muitos pensam, não é o de "atirar" com ar frio para cima de água quente arrefecendo-a no processo. Eu consegui num determinado momento ter um aqua com tudo a funcionar a uma temperatura inferior à ambiente durante praticamente um dia só com ventoinhas de CPU (o meu aqua está numa dispensa e a minha mulher fechou a porta e aquilo não tem ventilação). Porquê? Porque o que as ventoinas fazem quando incidem sibre a água é multiplicar por um factor bastante elevado o efeito de evaporação o que "consome" o calor do meio donde está. É exactamente o mesmo princípio que justifica os factos de se soprar para arrefecer a sopa, sentir frio quando colocamos um líquido volátil sobre a pele como o alcool ou o éter, ou ter frio quando saimos do banho e passamos por uma corrente de ar. Sendo assim, com o número suficiente de ventoinhas consegue-se sempre baixar a temperatura dentro de limites de razoabilidade, obviamente. Como o processo físico se baseia no potenciar da evaporação já se sabe que temos de contar com reposições massivas. O meu aqua está à mesma temperatura que tinha no Inverno mas está a evaporar mais do dobro. Cuidado porque nesse caso se não fizesse nada estaria a levar com mais do dobro da kalk o que deve ser devidamente analisado do ponto de vista de impactos no sistema (choques de pH, precipitação abiótica, etc...).
  20. E o malandro deve ter deixado morrer para aí 15/25kgs de rocha viva. Amanhã dou um salto à Redfish! Obrigado
  21. Os alevins de apisto são muito selectivos com o alimento. Talvez estes cacats não o sejam demasiado mas parece-me que a artemia rn é incntornável. Quanto a sugadelas pelo filtro não é muito difícil de acontecer
  22. Pensa nuns killis que se dão bem nesses espaços e de feios não têm nada
  23. Obrigado. Tenho 3 suspeitas relativamente ao aparecimento de cyano: 1 - fiz uma poda demasiado forte no refúgio 2 - o meu escumador é realmente uma treta (é de pedra difusora e quase não saca nada) 3 - o aumento do número de peixes de 3 para 5 ainda não foi "amortecido" pelo aqua (chegou mais um occelaris e um hepatus que estavam a viver numa salina à qual um colega meu chamava "aquário para o qual não tenho tempo). Onde é que se compram/apanham esses Cerites?
  24. Cyclopeeze uma vez por dia mas nunca tanto que seja suficiente para constituir uma refeição por si só. Faço-o há cerca de uma semana. Penso que é demasiado cedo para tirar conclusões. As Palythoas também adoram e o Ophiurus fica todo agitado assim que sente o cheiro daquilo.
  25. Não há perguntas parvas A boia ao contrário é um conceito estranho porque elas são suposto funcionar das duas formas. Se o nível baixa podem abrir ou fechar o circuito bastando para isso inverter a posição. Exemplo: se queres controlar uma bomba de reposição, a boia do aquário deverá desligar se o nível subir e ficar na posição superior se queres impedir que uma bomba em reservatório auxiliar fique a bulir em seco basta montares a boia ao contrario e se o nível descer ela desliga na posição inferior. A "pessoa que eu cá sei" vai usar uma peristáltica a 220v não é? Por isso é que vais ter o circuito de controlo independente. Ainda não tentei uma tensão que resultasse. Interrompi o sistema experimental para vir para aqui. A experiência é simples. Tenho dois baldes com água um em cima outro em baixo. A boia está no de cima e controla uma bomba que está no de baixo. Quando ligada, a bomba passa água do de baixo para o de cima. Entretanto coloquei um sifão com um tubo de baixa espessura a passar água de cima para baixo simulando (de forma acelarada) a evaporação no de cima. As lágrimas de emoção corriam-me pelas faces abaixo quando aquilo começou a funcionar na perfeição. O nível era reposto ao milímetro. O horror foi quando passados 2 minutos a minha sonhada boia se transformou num pesadelo e se esqueceu de parar a bomba. Aí as lágrimas foram outras. Vou experimentar com outras tensões 4,5 / 6V e logo se vê se bem que pelas especificações parece-me que a boia pede tensões mais altas e não o contrário