Nuno Prazeres

Boas A proporcionalidadeda sump é um conceito que nunca tinha visto. Se é uma sump pura deve ter o tamanho suficiente para desempenhar a sua função que pode ir desde conter equipamento até utilizar ao máximo o espaço disponível para aumentar a litragem do sistema. Desculpa não ter dado uma resposta conclusiva até agora mas pelo menos dou-te uma referência com base no que imagino tenha de estar na sump: reactor de Ca, controlo de nível, escumador, bomba de retorno e termostato. Se for assim diria que 100 litros chega e sobra. Atenção que conheço casos de pessoal que fez as sumps muito avantajadas e depois ficou sem espaço debaixo do móvel para o equipamento "seco" que é bem mais do que se possa pensar. Vê acima. Um aspecto muito relevante vai ser a forma como a água vem do aquário. Recomendo uma coluna semi-seca porque é para mim a solução mais eficente fundamentalmente porque é totalmente silenciosa.

Quanto tempo tem o aquário? Se for muito recente ainda vai passar por diversas fases em que as algas dominarão (uma/duas espécies por fase) e só então a coralina começará a dominar. Vai fazendo mudas que ajuda muito. Em http://www.garf.org recomenda-se usar e abusar das actínicas como mecanismo promotor de coralina. Chega-se a falar de fotoperíodos de 24/24 exclusivamente com actínica. Um amigo meu experimentou com bons resultados. Menos espectaculares do que o artigo do garf sugere mas ainda assim muito bons.

Não sei quantos de nós vieram da água doce mas não será um abuso dizer "quase todos". Pessoalmente o maior choque que senti nem foi o "choque tecnológico" (escumador, iluminação, rochas, kalk, sumps, etc...) nem o biológico (rocha viva, areia viva, montes de bicharada, invertebrados, etc...). Foi sim o choque temporal. Em água salgada as coisas boas são de dez a cinquenta vezes mais lentas do em água doce. As más são de dez a cinquenta vezes mais rápidas. Isto para te dizer que depois de montado o aquário, quanto mais paciência tiveres antes de colocar peixes melhor. Se em água doce 3 semanas em princípio chegam para começar a colocar peixes gradualmente, em água salgada, principalmente em aquários pequenos, 3 meses podem não ser suficientes.

O meu caso teve ralação com o "crash" do escumador e tive paciência para o aturar durante 4 meses. Apesar de ter aumentado substancialmente a agitação, as cyano estavam concentradas no refúgio e, por mais que as eliminasse fisicamente, mesmo muito tempo passado após o upgrade do escumador, por lá continuaram a prosperar. Adoptei exactamente a solução do Rui (obrigado ) com a vantagem de ter isolado temporariamente o refúgio do aquário principal. Não alterei o regime de iluminação e aspirei todas as cyano que consegui, coloquei (a olho) cerca de 1mg por litro e no dia seguinte já praticamente não havia mais do que umas massas descoloridas onde antes estavam as malditas. Aspirei o que pude fazendo uma muda de 50% (fácil porque o refúgio leva cerca de 25/30 litros) e dei mais uma dose igual. No dia seguinte não havia sinais delas e voltei a mudar 50% da água. Finalmente no 3.º dia restabelecia a circulação com o aquário principal e coloquei carvão novo no escumador. Curiosamente ou não, as poucas cyano que subsistiam no aquário principal também desapareceram numa semana. Consequências nos corais não tive e tenho um pequeno frag de Acropora que à partida é suficientemente sensível para funcionar como indicador. Quanto aos peixes, também correu tudo bem. Quanto aos copépodes, anfípodes, mysipedes, gamarrideos do refúgio, até parece que aumentaram de número. Estou totalmente satisfeito. Se bem que não tenho certezas, apenas suspeitas, quanto à fonte do problema. Penso que ele, no meu caso, tem origem primária em excesso temporário de nutrientes e flutuações de pH que disponibilizam temporariamente fosfatos fixados pelo Ca. As cyano depois formam um biofilme e desconfio que têm alguma capacidade química para forçar pequenas quebras do pH localizadas permitindo-lhes consumir o fosfato. Diz-se que também têm capacidade de usar o azoto dissolvido na água como nutriente primário. Estes factos são consistentes com as soluções que defendem potenciais redox muito elevados e agitação. No entanto, quando se forma um bom biofilme acho que não há nada a fazer a não ser atacá-las directamente. Enfim espero nunca mais ter de me preocupar com isso Finalmente, por se ajustar como uma luva ao "problema" das algas, não resisto a citar de memória uma frase do Padrinho penso que III: "Não odeies o teu inimigo porque isso vai prejudicar a tua razão" Quantos de nós já não fizeram grandes borradas para resolver pequenas insignificâncias que acabariam por se resolver por si. Eu já Acho que só quando se esgotam todas as soluções aceitáveis para resolver estes problemas na fonte (muitas vezes a solução é meramente deixar passar algum tempo) vale a pena atacar a questão por "acção directa"

Marco, acho que depende do que considerares natural. Se falamos de reef, estou de acordo, se falamos de aquário da costa (há por aí uns tantos muito bons) o caso muda de figura, não achas? Já mergulhei na Madeira num local em que a areia até é negra e, surpreendentemente, o efeito estético era incrível. Quanto aos silicatos, em doses baixas, até são benéficos - esponjas e diatoms. Até há "gurus" da química dos salgados a adicionarem silício. Claro que há limites para tudo mas esses limites, como bem disse o Ricardo Pinto, também se aplicam a algumas verdades absolutas.

Gostaria aqui de elogiar a atitude do Puer quando muito responsavelmente assume que o melhor é não se meter em aventuras. Ainda assim penso que é pessoa para tirar partido duma solução que utilize o 60 litros mas que sirva fundamentalmente como ferramenta de aprendizagem. Um 60 litros com uma iluminação decente (PC ou T5), areia viva, alguma rocha, Xenia e um pouco de Caulerpa, se não tiver peixes, forma um quadro vivo muito interessante e pode ser mantido com um mínimo de esforço. Há uma diferença substancial em termos de sustentabilidade se não se tem de colocar alimento no aquário. Quem (como eu) fica deslumbrado com a observação da bicharada da areia e da rocha tirará muito partido de uma solução destas ainda que sem peixes. Quanto a equipamento, pode-se viver bem sem escumador. Além da iluminação, basta colocar duas bombas de agitação (na minha opinião duas de 600l/h chegam) e o termoestato. A reposição de água evaporada (idealmente diária), a limpeza do vidro frontal e muda de 10% (semanal ou quinzenal dependendo do estado de maturidade) e a poda da Caulerpa (em função do crescimento desta) serão as únicas acções de manutenção. Passados uns meses de maturação com a Caulerpa e as Xenia em boa saúde, podes colocar um camarão Lysmata e aí sim terás de o alimentar mas não diariamente. Uns corais fáceis, além das Xenia também serão uma boa adição. Acho que será um bom mix custo/risco/esforço/retorno e serve de trampolim seguro para voos bem mais altos.

Paulo, concordo contigo em praticamente tudo o que só pode significar que me expliquei mal. Na questão da visão redutora estamos com um problema de semântica. Eu acho redutor, principalmente num sub-fórum de iniciação, defender-se uma lógica de que o primeiro sistema já tem de ter subjacente toda a envolvente técnica típica dum tanque de SPSs. É complicar o que é simples, aumentar o custo e, dentro de determinados limites, não se irão produzir muito melhores resultados. O mais normal é alguns candidatos, principalmente os mais realistas e por isso com mais potencial, desistirem logo da ideia. Agora os tais limites que refiro acima têm de ser encontrados dentro de princípios de ética. Fico deveras triste :D que tu tenhas pegado no que escrevi e de certa maneira atirado comigo para o campo daqueles cromos como o que referiste que não têm o mínimo respeito pela vida a ponto de acharem - se não morre tá-se bem! Logo eu que passo a vida a azucrinar os outros a dizer que têm peixes a mais para o respectivo volume. Quanto à quantidade de peixes que recomendaria para 60 litros, seriam sempre espécies pequenas (max 3cm) e nunca mais de 3 e só passados uns bons meses, pelos mesmos princípios. Mesmo o clássico par de palhaços teria dificuldade em engolir porque dificilmente cresceriam para tamanhos normais que é o mesmo que dizer que seriam palhaços fisicamente atrofiados. É admissível esse volume para espécimes com o crescimento já completo de espécies pequenas nascidas em cativeiro até porque há protocolos de reprodução que apontam precisamente para 60 litros como o tanque ideal para um casal reprodutor. Entretanto, pelo mesmo princípio, fico um pouco espantado quando referes o Zebrassoma quando se está a falar neste volume tipo balde avantajado (60 litros). Quanto à agitação, estou mais uma vez de acordo contigo (o meu sistema actual tem um turnover de 30x/h e o novo terá 45x/h) mas também tens de reconhecer que é uma visão redutora pensar que só os sistemas assim funcionam. Já vi aquários com cavalos marinhos aguentarem-se muito bem por anos, com rocha viva funcional e macro-algas mas com turnovers a um décimo do que eu uso se tanto. Pegando no que afirmas sobre o sistema do Rui, já tive o gosto inexcedível de o ver ao vivo e mais me convence que há mais (muito mais) para além do clássico reef de SPSs. Aliás foi engraçado ver os 16 visitantes que lá foram (tudo, excluindo eu, reefers que no seu conjunto prefaziam para aí 150/200 anos de experiência) distribuirem-se pelos diferentes biótopos. Curiosamente ou não, acampou tudo mais na zona do aquário de peixes do que na zona do reef. Se calhar isto só quer dizer que essa zona era mais espaçosa ou talvez não.

Acho que antes de mais tens de pensar no que queres especificamente e depois partir para as soluções. A aquariofilia salgada está minada por uma noção redutora em que dominam os reefs e destes muito do que se diz tem fundamentalmente aplicabilidade em sistemas específicos para corais duros de pequenos pólipos (os famosos SPSs). A ideia aqui, tal como tu bem sabes da água doce à séria, não é montar o aquário e depois logo se vê o que lá se vai meter. Tens várias opções clássicas e cada uma delas envolve um conjunto específico de equipamentos e de sistemas. Vê este exemplo. Só peixes e rocha viva - podes ter menos agitação - tens de ter um bom escumador - faz sentido usar carvão activado permanentemente - não é má ideia colocares umas macro-algas - não tens de gastar um balúrdio em luz (0,5w por litro ou menos chega bem) - deves fazer mudas com muita regularidade. Se usares um ambiente hiposalino (densidade à volta de 1021) e os peixes terão à partida menor probabilidade de ficarem doentes se bem que hoje em dia já se discute bastante este conceito que antes era quase uma verdade absoluta. Este sistema funciona eficazmente e, com mudas de água suficientes, até pode beneficiar de filtragem biológica (em tudo semelhante a água doce) desde que as mudas mantenham os nitratos em níveis aceitáveis (abaixo de 20 ppm, idealmente 10 ppm). Se percorreres este e outros fóruns verás que algumas coisas que digo são consideradas totalmente erradas para "água salgada" quando são de facto erradas é para "SPS reefs". Quanto a sumps, refúgios, etc... acho que existe é uma enorme confusão e não é raro uma sump que se deveria destinar a ter equipamento e a aumentar a litragem acaba a fingir que também é refúgio, desnitrificadora via substrato e zona de propagação de corais. Muitas vezes procura-se integrar no mesmo espaço um conjunto excessivo de soluções e se, isoladamente elas até funcionam, em conjunto acabam por não trazer muitos ganhos.

Já agora... que iluminação (Watts?) tens e quais são os teus objectivos de povoamento do aquário? Entretanto junto-me ao coro 1 - filtro mecânico não, embora faça algum sentido, principalmente em sistemas sem substrato, promover a agitação do fundo e sobre as rochas e depois apenas durante algumas horas, usar filtro mecânico. 2 - se o escumador é aquele que eu penso (baseado em difusor e bomba de ar) acho que vais ter problemas a prazo a não ser que metas um número reduzido de peixes - falo por experiência própria porque num sistema mais pequeno e mesmo com refúgio de macro-algas fui obrigado a fazer um upgrade. 3 - eu esperei 1 mês para a equipa de limpeza e 4 meses para o primeiro peixe (que durante 3 semanas não aceitou comida, tal era a barrigada de amfípodes e copépodes que ele tinha dada a super abundância deles causada pelo período de maturação longo) É possível povoar com peixes mais cedo mas se te mentalizares que por cada semana de espera estás a aumentar sucessivamente a probabilidade de sucesso do sistema, vais ver que não custa assim tanto, principalmente se entre o mês e os dois meses fores metendo uns corais fáceis. Se gostares de observar bicharada míuda, garanto-te que vais ter com que te entreter porque vais descobrir um animal novo sempre que olhes com mais cuidado. Se usaste água natural e tens rocha de qualidade então melhor ainda. Outra vantagem do período de maturação é que o aquário vai ser um sistema semi-fechado durante algum tempo. Eu não concordo com o fornecimento de alimento à equipa de limpeza porque acho que o sistema tem de encontrar o seu equilíbrio sem a "agressão" do fornecimento alimentar diário. A cura/povoamento da rocha e substrato em si já agita suficientemente o universo de nutrientes. A equipa de limpeza pode e deve ser dimensionada em função disto. Depois o sistema ficará muito melhor apetrechado para digerir a alimentação fornecida e aí sim a equipa de limpeza pode crescer. Faltou só acrescentar que, no meu caso, apareceram umas aiptasias que vinham na rocha. Porque não forneci comida durante 4 meses (apenas fazia mudas de água) foi-me perfeitamente possível eliminar totalmente a praga (umas com kalk, outras com Lysmata seticaudata) porque as malditas passavam fome e não se deu aquela típica explosão populacional.

Está tudo dito! Acho que é uma questão de risco contra rendimento. Podemos safar-nos 365 dias com água da torneira na reposição mas, se no dia 366, a água trouxer cobre ou chumbo porque houve uma ruptura no fornecimento, adeus invertebrados sensíveis. Uma unidade de Osmose Inversa é mais barata do que muitos corais, corais esses que vão sofrer estragos muito graves se a água da torneira "descambar".

Não sei avaliar o preço do vidro mas de qualquer forma pede um orçamento em que o vidro frontal seja do tipo "extra-claro". O vidro distorce muito a cor natural, dando-lhe um esverdeado, que como andamos todos a "comer do mesmo" poucos notam. Isto até se deparar com um aquário com um vidro "extra-claro" ou em acrílico. A diferença é muito significativa especialmente em espessuras iguais à tua ou superiores. Já ouvi dizer que esses vidros custam para aí o triplo dos outros mas acredita que valem bem a pena principalmente num salgado.

Atenção que a sump não é essencial de todo. Há excelentes aquários sem sump. Faz uma pesquisa pelas mensagens de membro Marco Madeira e dá uma espreitadela nas fotos do aquário dele. O skimmer é que é fundamental. Se o puderes colocar ao lado ou atrás de forma à base do copo ficar acima do nível de água do aquário nem tens de pensar em furos ou overflows. Espero que tu venhas a ser daqueles que pensa que, com as coisas bem feitas, a água salgada até é mais fácil do que a água doce.

Ruído: Vê este "Assunto". http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopi...pic.php?t=27347 O meu esquema é completamente silencioso. No teu caso obriga-te a um segundo furo na coluna seca.

Eu cá decidi há duas semanas fazer uma papa para congelar com Mysis, Artemia enriquecida, Cyclop eeze, mexilhão fresco, lula, alho e nori e sinceramente não estava à espera que tivesse tão boa receptividade. O que é certo é que os peixes, corais e janitors ficam muito mais loucos por isso do que por qualquer dos componentes fornecidos isoladamente. Porquê? Não faço ideia. Quanto à combinação de componentes, foi mais ou menos em partes iguais, excepto o alho, obviamente. Se soubesse o que sei hoje, tinha acrescentado alguma comida em flocos. Fica para a próxima.

Os primeiros reactores de Nilsen usavam esse princípio (conexão magnética). Agora o que "está a dar" (expressão dos 90s caída em desuso ) é adaptar powerheads vulgares, usando o motor não para acionar um rotor vulgar de bombagem centrífuga mas sim uma hélice tipo Tunze stream. Um dia destes talvez tente fazer uma coisa dessas. Diz quem já testou(usando uma hélice de barco telecomandado) que funciona e uma Maxijet 1200 passa a debitar 3 vezes a circulação anterior com a vantagem de não ser laminar.

Espero que sim porque o meu vai apontar para 450 litros brutos e esse é o escumador que lá tenho preparadinho para a coisa. Quanto ao binómio luz/sobreaquecimento também aí estou no mesmo barco (2x250HQI + 2x54T5) com a agravante que o meu móvel vai ter de ser completamente fechado e insonorizado para não chatear a senhora que manda lá em casa. Prevejo ter muitas ventoinhas e vou furar uma parede para eventualmente passar uns tubos que permitam manter um chiller numa divisão mais fresca. Quanto ao caso do Duarte, ele vive num local com tanto vento que as árvores crescem na horizontal por isso, a casa está sempre fresquinha. O melhor é arrancares agora no Invernozinho com muita ventoinha e manter abertura mental e financeira para lá para Abril/Maio no primeiro pico de 29 graus te atirartes ao cooler. Eu conto ter pelo menos 6 ventoinhas no meu sistema. :D

Uns corais cogumelo, uns zooanthus, umas palythoas e um greenstar já ajudavam e não subiam a parada em termos de dificuldade.

Acho que há duas hipóteses opostas. Apostar nos beneficios de aumentar a biodiversidade no aquário e introduzir logo a água antes que os organismos morram ou então não arriscar a introdução de possíveis pragas e deixar a água "descansar" em recipiente fechado por pelo menos um mês e apostar isso sim nos beneficios de colocar na TPA água quimicamente "perfeita". Qualquer uma das vias parece defensável.

Já que falas nisso, depois destas introduções de duros, por onde andam o teu Ca e Alcalinidade? Entretanto parabéns! Excelentes aquisições! Abraço

Eu consegui descolar parte duma sump com um bisturi. Depois raspei os restos de cola com uma lâmina e aquilo ficou praticamente invisível. Acho que há solventes para silicone mas infelizmente não me lembro qual era, talvez benzina ou acetona.

Quatro notas necessariamente breves porque infelizmente não pude ler o tema com a atenção que ele merece. Em primeiro lugar digo-te que estou no mesmo barco que tu - tenho um 350 liros parado a atormentar-me a alma só à espera de resolver o tema do móvel Em segundo lugar tem em atenção a capacidade de mexer dentro da coluna semi-seca (que é o nome que esse esquema deve ter). Esse problema pode ser muito complicado quer para atarrachar as tubagens quer para sacar de lá de dentro alguma coisa que não deva lá estar (um amigo meu que penso que visitaste já lá foi buscar os occelaris dele umas 5 vezes). No meu caso tinha um travamento sobre o canto e tive que cortá-lo parcialmente para poder ter acesso à coluna. Quanto à reposição, o DIY resolve tudo. Tenho presentemente dois sistemas um num bidon onde estou a curar rocha baseado numa bomba da Tunze e outro no meu mini baseado numa electroválvula ligada a um bidon colocado acima do aquário. Nenhum destes esquemas custou mais de 40 Eur e até agora têm-se revelado infalíveis. Skimmer: podes poupar na circulação e fazer um aquario de laguna. Podes poupar na luz e fazer um reef para moles fáceis ou um aquário de peixes mas não poupes no skimmer. O meu mini está a pagar o preço de ter funcionado 10 meses com um skimmer de pedra difusora. A Calepra do refúgio foi aguentando as coisas mas passado esse tempo a cyano instalou-se em força e apesar do upgrade do skimmer dá ideia de que veio para ficar Um skimmer está para o sistema como os rins estão para o nosso corpo. Se não assegura 100% de eficácia mais tarde ou mais cedo paga-se a factura.

Os meus são conversões dos passa muros originais brancos. Serrei a parte do terminal e aquilo no fundo é um tubo roscado "puro". PVC roscado é sempre uma hipótese MAS as roscas de serralheiro são cónicas e as das peças de pvc são redondas logo o ajustamento está sempre longe de perfeito mas consegue-se fazer com muito teflon e alguma força.

Pelos mesmos motivos que tu, eu fazia 8:00 às 20:00 nas actínicas 9:00 às 19:30 no resto o que já era puxadote em termos de tempo total. Como tenho a sorte de ir à hora de almoço a casa, mudei a coisa para 12:00 - 23:00 e mantive a alimentação 3x dia 12:30, 19:00, 22:30. Se te deitas por exemplo pelas 0:00 ou depois, podes ligar às 14:00 e desligar entre as 0:00 e 1:00. Para ver se está tudo bem usas uma lanterna que é o que eu passei a fazer

Durso ou o sistema que mostrei em minha casa. dois furos um principal com recolha na parte inferior da coluna seca e outro de backup com recolha na parte superior. O primeiro segue para a sump via válvula ficando esta semi-aberta até que deixe de passar ar no tubo. O nível de água na coluna seca fica estável e o ruído é ZERO

Impressionante! Acho que nunca vi nada assim. Já agora... a Goniopora tem que idade? Está a ganhar pólipos?