Nuno Prazeres

A história deste coral está aqui: http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopi...pic.php?t=22134 Como foi oferecido pelo lojista, só posso dizer o nome do local com a autorização dele. Devo dizer que antes tinha uma cor mais esverdeada (linda) com as HQIs da loja. Com as minhas iluminação (T5: 54w 6500k + 54w 15000k + T8: 36w) actínica ficou mais rosada. Dentro de poucos meses irá (MUITO PROGRESSIVAMENTE) levar com 500w HQI + 108w T5 actínica e estou em pulgas para ver como reage a cor. Quando chegou teria 8cms de diâmetro. Em 10 meses terá crescido para cerca de 12cms. Estou mortinho por fragmentá-la mas tenho medo de fazer aquela coisa drástica que apareceu no reefcentral há uns meses. Serra eléctrica...

Não querendo meter a foice em seara alheia, o tema das correntes eléctricas em aquário tem que se lhe diga. Há 3 meses tinha lido um artigo seobre como ligar o aquário à terra e aproveitando um carril de selim de bicicleta em titânio e algum fio lá executei a coisa. Eu percebo muito pouco mesmo de electónica mas há um mês meti-me num projecto para fazer um wavemaker barato e um amigo emprestou-me um multímetro que muito me ajudou. Lembri-me então de testar o efeito da ligação à terra e fiquei banzado O aquário quando não ligado à terra chega a marcar 15 volts! Ligado à terra fica a zero. Os efeitos da coisa desconheço (há quem diga que as correntes são muito nocivas mas parece não existir evidência). Digo-vos que estou tudo menos arrependido de ter feito a obra principalmente porque foi à borla e demorou 10 minutos a fazer. Quanto ao tema deste assunto gostava de saber que correntes usam (alternadas ou contínuas) e já agora de quanto. Se for alguma coisa pequena posso tentar colar um fraguezinho ao titânio que pelo menos 15 volts passam por lá :D

Dúvida: Esta Turbinaria será reniformis ou mesentarina?

hmmm.... mais ou menos (foto tirada num rio do Alentejo):

Os meus occelaris dormem numa Turbinaria o que muito me chateia porque antes disso acontecer ela punha uma extensão de pólipos magnífica à noite. Agora passa a vida retraída. Valha-nos o facto de que continua relativamente saudável e a crescer bem...

Eu tenho o meu há 11 meses por isso nem devia estar a mandar bocas neste tópico mas posso acrescentar que esse factor conta e bastante. Mantive sempre religiosamente o mesmo regime de mudas e manutenção. Nunca consegui que os testes de nitratos mudassem de cor. Tinha 3 peixes para os 120 litros úteis (principal + refúgio) e praticamente não tinha algas visíveis. Fui "obrigado" ((porque um amigo desactivou o seu reef) a introduzir mais dois peixes e o impacto foi enorme e agora estou a combater um surto de cyano que se arrasta há dois meses. Conclusão: talvez seja uma boa ideia ir fazendo "podas" à população de peixes à medida que cada indivíduo cresce. A quantidade de comida fornecida deverá idealmente ser constante não crescendo com o tempo. Eu sou um acérrimo defensor de aquários subpovoados de peixes e de refúgios que forneçam aditivos alimentares. Quanto menos materia potencialmente poluente para dentro melhor, digo eu...

Obrigado Eu apanho nassarius e ermitas (poucos) na Ericeira mas Cerites foi coisa que nunca vi. Parece-me que é um bicho mais de estuário. Na Ria Formosa onde é que os costumas encontrar? Desconfio que no Sado e no Tejo deverão haver biótopos semelhantes.

Alguém sabe onde e como apanhar destes bicharocos nas nossas costas/estuários. Estive a ver o guia do Ilustríssimo Professor Saldanha e aparentemente há umas quantas espécies por cá.

Excelente aquário e excelentes fotos. Não dá para colocar a ficha técnica do sistema?

Daniel, se queres entrar nessa pensa em algo com mais de 60 litros. Mais pequeno é um passaporte para a chatisse. É difícil de estabilizar e qualquer pequeno erro assume facilmente proporções de catástrofe.

Pergunta parva: Os camarões limpadores retiram esses parasitas? Num caso agudo como o da foto se calhar é tentar apagar um incêndio com um copo de água mas para prevenir a multiplicação nun caso muito inicial talvez funcione.

A ti e a pelo menos mais duas pessoas que eu conheço. E eu sou novo nisto dos salgados.

A foto está um pouco difícil mas parece um M. ramirezi. O altispinosa tem o corpo mais anguloso e este parece ter os contornos mais a puxar para o arredondado.

Com essa luz e litragem eu arriscaria um nano-plantado com camarões e Tanichtys. Trata-se dum peixe na minha opinião considerado "menor" mas num nanoplantado sobresai de uma maneira incrível. Talvez me aventurasse com um esquema de injecção de CO2 DIY com base numa garrafa de 33cl.

Concordo com o Adérito. Para já ficava por aí. Talvez arriscasse um Gramma. Deixa-me dizer-te que conheço um caso dum Gramma que passa a vida colado ao vidro da frente pelo que a conclusão de que é um bicho esquivo (principalmente se não houver peixes grandes como parece ser o caso) não pode ser generalizada. Sem dúvida que é um peixe muito bonito. Não sei é se não haveria "bernarda" com os camarões isto porque também já ouvi dizer que não gostam muito deles.

Nada mais correcto! Se a água tiver os níveis de fosfatos e nitratos adequados a luz solar só trás vantagens. A dificuldade é que não é controlável. Em água doce tive grandes sucessos com luz solar. Tenho evidência empírica que há organismos que necessitam dela para viver. Fiz uma cultura de daphnia ao ar livre e outra em aquário iluminado por uma florescente e a primeira vingou perfeitamente na segunda as daphnia foram morrendo até não sobrar nenhuma. Mesma água, mesmo volume, mesmo protocolo de alimentação.

Era importante saber quanto custou. Em princípio deve ser fácil de fazer uma coisa dessas com electrónica DIY desde que não tenha de ter um display com a temperatura. No entanto, se for suficientemente barato na loja nem vale o esforço.

Comigo aconteceu algo parecido com um frag de Acropora. A zona junto ao pé perdeu tecido mas o coral recuperou e voltou a envolvê-la a ponto de se ter tornado na zona mais grossa e com mais pólipos. Essa da Goniopora a recuperar é material com qualidade suficiente para mandar um emailzinho ao Sr. Borneman :D A sobrevivência das Gonioporas (e já agora as Dendronephitas) é talvez o mais aliciante desafio no campo da manutenção de corais. Excelente!

Eu estou com o Duarte Conceição. Num sistema convencional com a sump no interior do móvel de suporte, se a dita sump serve apenas para colocar equipamento cuidado com a sua dimensão porque diz a experiência que no móvel vai sempre faltar espaço para equipamentos acrescidos.

De acordo: H&S ou Deltec

KH: Pois... quanto ao KH, parei de dosear porque, como o bicarbonato tem de levar um ião de sódio agarrado, às tantas a água do aquário iria ficar com um desbalancamento iónico apreciável. Uma das soluções que no papel fazem sentido é dosear bicarbonato de sódio e, simultaneamente, coloreto de cálcio em proporções ajustadas às do sal comum. O resultado seria aumentar calcio e reserva alcalina e, ao mesmo tempo, o "resíduo iónico" seria NaCl - (sal) na proporção adequada. Há um artigo, penso que do incontornável Randy HF, em que ele diz que só não faz isso porque não encontrou uma fonte barata e suficientemente pura de CaCl2 (Cloreto de Calcio). Para mim a melhor solução para este tema é usar Kalk de noite (com recurso a reactor de Nilsen para maximizar a eficiência) e reactor de Ca de dia. Uma coisa dessas após calibração deverá possibilitar concentrações adequadas de Ca e (bi)carbonatos e pH estável, digo eu. Reactor: Eu e mais um amigo vamos tentar construir 2 reactores de Nilsen por isso se as medidas forem as mesmas podemos pensar em rachar o acrílico (ou PVC).

João, concordo contigo e também peço desculpa ao Duarte pelo abuso do assunto. O KH 5 no meu caso tem sido uma constante. A água do Cabo Raso entra a 6 e o aqua não passa de 5. Já o levei com adições graduais de Bicarbonato de sódio ou KH da Kent até 9 mas inevitavelmente regressa aos 5 em cerca de uma semana Duarte: E para quando o reactor de Ca? Chegaste a fazer aquela "obra" na sump?

Nesse caso uma leitura de 5 não me parece preocupante.

Já agora... quanto é que te dá a água do Cabo Raso com a qual fazes as mudas?

Eu retirei as minhas do refúgio elevado e passei-as para o aquário porque vi uma a comer um anfípode e tive medo que dessem cabo dos micro-crustácios todos. Aquele bicho come tudo e é particularmente irritante quando decide roubar comida aos corais