Tiago do Vale

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Tudo publicado por Tiago do Vale

  1. Tiago do Vale

    Bambu

    Há tanta gente com aquários abertos: não me parece que seja assim tão significativo a ponto de haver tenha reflexos nas paredes! A não ser que tenhas um aquário gigantesco numa divisão pequenina! Tens?
  2. Tiago do Vale

    Bambu

    Elas dão-se bem com as raízes dentro de água, mas as folhas fora: como crescem muito rapidamente, são óptimas a remover nitratos da água.
  3. Tiago do Vale

    Ideia?

    Sabino: Usam-se medicamentes humanos na veterinária, e também na aquariofilia, quer para tratar coisas relacionadas (como anti-parasitarios) quer coisas sem relação (anti-diarreicos contra cianobactérias)... O única coisa que é preciso fazer é estudar a composição... Também ando com essa ideia para fertilizar plantas, mas com potássio: há comprimidos, e ampolas...
  4. Eu quando li fiquei um bocadinho abanadado e optei por não responder porque podia arrepender-me depois. Se te interessas realmente por este hobby (e é melhor pensares um bocadinho nisso, porque peixes não são pastilhas elásticas) lê cuidadosamente esta FAQ, que costumamos recomendar aos iniciantes: http://faq.thekrib.com/pt. Uma das secções é dedicada ao ciclo. Entretanto, devias fazer TPAs de cerca de 30%, muito frequentes, para tentar controlar os níveis amónia, nitritos e nitratos (não sei como isso está), recorrendo aos respectivos testes para acompanhar os efeitos das TPAs.
  5. nome comum Tetra Azul status IUCN Não incluído no Livro Vermelho do IUCN Reino Animalia Filo Chordata Superclasse Osteichthyes Classe Actinopterygii Ordem Characiformes Família Characidae Género Boehlkea Espécie B. fredcochui Binómio Boehlkea fredcochui Autor do binómio Géry, 1966 Exemplar de Tetra Azul Macho e fêmea. O Tetra Azul (Boehlkea fredcochui) é um pequeno peixe com uma beleza muito peculiar, a ponto de um aquariofilista menos conhecedor poder suspeitar de que este peixe foi artificialmente colorido: não é o caso. Atingem cerca de 5,5 cm e, tal como todos os outros membros da família Characidae, é um dispersor de ovos que prefere águas macias. Taxonomia O Tetra Azul foi classificado por Géry em 1966, em honra de Fred Cochu, que recolheu os primeiros exemplares deste peixe em 1956, levando-os para os Estados Unidos da América. Na bibliografia dedicada a este peixe, encontram-se também alguns sinónimos: Microbrycon cochui Boehlkea fredcochui Microbrycon fredcochui Actualmente: Boehlkea fredcochui Distribuição e Diversidade Bacia do Amazonas, rios Orinoco e Negro, no Perú, Colombia, Brasil e Venezuela. Descrição física Corpo de forma fusiforme, de cor prateado/esverdeada na região dorsal e, na lateral, coloração azul-eléctrica que se intensifica em direcção às regiões caudal e branquial. A zona abdominal apresenta uma coloração branco/amarelada. As barbatanas dorsal, anal e peitorais são transparentes, embora em alguns machos possam ser cinzentas, com um ligeiro rebordo esbranquiçado. Os machos geralmente apresentam a barbatana anal com um ligeiro tom avermelhado, sobretudo na época de reprodução. A barbatana caudal é cinzento-escura, com terminações brancas nos raios mais longos. Ecologia e Comportamento É pacífico, e um peixe de cardume extremamente activo. Recomendam-se grupos de pelo menos 7 indivíduos, idealmente mais, num aquário grande. É muito sociável e conviverá sem problemas com qualquer pequeno caracídeo, ciclídeos pacíficos, ou qualquer outra espécie, desde que se respeitem os parâmetros da água e se lhes proporcione espaço suficiente para nadar. Geralmente é pacífico num aquário saudável, mas pode mordiscar as barbatanas de outros peixes, sobretudo durante a alimentação. Não é aconselhável mantê-los com peixes de barbatanas longas, ou peixes tímidos, que possam ser intimidados por peixes mais activos. Em aquários pequenos ou sobrepopulados o Tetra Azul pode tornar-se mais agressivo para com outras espécies, mas geralmente a sua agressividade é limitada a perseguições e mordidas ocasionais, e direccionada sobretudo para peixes da mesma espécie. No Aquário Esta espécie mostrará melhores cores num aquário plantado, com águas escuras (utilizando turfa no filtro ou a aplicação de extractos comerciais) e bem oxigenado, já que a sobrepopulação ou um nível reduzido de oxigénio levarão a cores esbatidas. Requer uma filtragem eficiente, mas para além disso não é um peixe muito exigente. No entanto, os nitratos não deverão atingir mais do que 25 mg/l. O Tetra Azul, devido à sua natureza extremamente activa, precisa de um aquário maior do que a maior parte dos outros tetras do mesmo tamanho, com grandes zonas abertas para a natação, sobretudo no fundo e nível médio do aquário, que estes peixes preferem: um aquário pequeno irá estimular a sua agressividade. Mesmo assim, recomendam-se zonas densamente plantadas, ou esconderijos entre troncos, pedras ou outros ornamentos. Plantas flutuantes que filtrem a iluminação também são muito apreciadas. São peixes resistentes, que aguentam um leque de características da água bastante amplo, mas o ideal é mantê-los com um pH entre 6 e 7,5, e um GH inferior a 15ºd, e temperaturas entre os 22 e os 27ºC. No que diz respeito à alimentação, aceitam prontamente todo o tipo de comidas habituais na aquariofilia -congelados, liofilizados, flocos, etc.- mas apreciam sobretudo comida viva, especialmente insectos alados como drosofilas (mosquitos-da-fruta), mosquitos, formigas aladas, etc.. A coloração dos machos geralmente é mais intensa, e as fêmeas mais roliças. Para além disso, nos machos, os tons avermelhados da barbatana anal acentuam-se na época de reprodução. No entanto, mesmo assim, as diferenças entre sexos não são muito apreciáveis, como acontece na maioria dos caracídeos. As posturas ocorrem com frequência, ao contrário do que acontece com a maioria dos caracídeos, mas é muito difícil manter as crias, já que tanto os requerimentos alimentares como das características da água são muito específicas. Os ovos são depositados entre as folhas das plantas. Uma vez feita a postura, convém transladar os ovos para um aquário, com água levemente ácida (pH 6,7) e extremamente macia (dureza inferior a 5ºd). É necessário alimentar os alevins com infusórios. Nomes Comuns Tetra Azul (Português) Tetra Azul de Cochu (Português) Blue Tetra (Inglês) Cochu's Blue Tetra (Inglês) Mojarita (Espanhol) Bibliografia e links Boehlkea fredcochui - FishBase http://www.dfmnet.com/wiki/index.php?title...lkea_fredcochui Não se inibam de editar e corrigir ou acrescentar qualquer coisa que achem pertinente. Um abraço!
  6. Que têm muitas coisas é óbvio agora qual é o seu efeito é que gostava de saber. Os comprimidos de eritromicina também têm muitas coisas, no entanto são usados com sucesso na aquariofilia! De uma forma ou de outra, as ampolas não apresentam esse problema...
  7. Boas: Lembrei-me de que se usam ampolas injectáveis de Cloreto de Potássio na medicina (creio que para tratar situações de desidratação, não tenho a certeza), assim como comprimidos. Fiz uma pesquisa rápida e parece-me que as ampolas são mesmo Cloreto de Potássio (diluído em água destilada). http://www.lafepe.pe.gov.br/medicamentos/m...de_potassio.php Já os comprimidos, de libertação prolongada, para além do KCl, têm isto: http://www.rxlist.com/cgi/generic4/slow-k.htm Acham que estes comprimidos ou as ampolas (acho que as ampolas sim, não sei é se o preço é ajustado) podem ser utilizados na aquariofilia? Por 1.95 € compra-se um blister de 40 unidades, com 600mg de KCl, no caso dos comprimidos. Nas ampolas, há com vários graus de diluição, mas não descobri preços... Um abraço! Edit: Encontrei um preço em reais brasileiros, para uma embalagem de 100 ampolas, de 10ml, com uma diluição de 19%, a cerca de 25 euros (fazendo o cambio). Não sei é como é a comparticipação, ou se há ou não, cá ou lá... É claro que é mais barato fazermos a nossa própria solução, mas para quem não tem balanças de precisão e o resto, esta é uma forma bastante prática de ter dosagens e diluições precisas! Para além de que longe dos centros urbanos nem sempre as farmácias têm paciência para encomendar químicos, nem as lojas de aquariofilia, quando as há, têm fertilizantes de potássio.
  8. Não são parasitas intestinais: são turbelários: são inofensivos. Alimentam-se de todo o género de detritos, um pouco como os caracois, e aparecem frequentemente em aquários sem peixes (já que os peixes os consideram um manjar).
  9. Boas! O facto de teres muita amónia e poucos nitratos indica que o ciclo nitrificante não se estabeleceu no aquário. Para compreenderes melhor os pormenores do ciclo do azoto (ciclo nitrificante) espreita a biblia dos iniciantes: http://faq.thekrib.com/pt. Dá especial atenção ao capítulo dedicado ao ciclo! De qualquer das formas, se já tens muitos peixes, vais ter de fazer TPAs diárias, e ir acompanhado os níveis de amónia, nitritos e nitratos para perceberes como o ciclo se está a processar! O valor de pH também está estranhamente alto... poucos peixes se aguentam com esses valores: ciclídeos de Tanganyika, e pouco mais. Tens substrato ou decoração que tenham esse efeito na água? Abraço!
  10. Uiiiiii ou tens uma rotina de TPAs muito intensa (o que não é bom para os peixes, que apreciam alguma estabilidade nas características da água) ou então diminuis a população: é que não está só um bocadinho sobrepopulado os peixes vermelhos em particular poluem muito a água para o volume que têm... Uma medida que podes adoptar é reduzir a alimentação para uma vez de dois em dois ou três em três dias, o que eles conseguirem comer em 5 minutos. É que é provavel que a situação se vá repetindo...
  11. Olá! Parecem-me queimaduras de amónia... Fizeste o ciclo ao aquário correctamente? Está sobrepopulado?
  12. Já experimentei os difusores de cerâmica da dymax, da eheim, e os de escada da nutrifin: mas este sistema é impressionante! Passaram-se 4 dias e picos, e noto uma diferença muito importante no ritmo de crescimento das plantas. Vou continuar a observar, mas para já está a correr muito bem. Nem tinha reparado que a Hydor tem um acessório semelhante a este, mas específico para CO2: http://www.hydor.it/inglese/co2_turbo_diffuser.htm. Abraço!
  13. Podem dar umas trincas a um peixe que já tenha morrido...
  14. Já passou tanto tempo... só para dizer que ainda dos tenho!!!
  15. Fazes TPAs sem condicionador? A água da torneira não tem só cloro...
  16. http://www.google.com/search?hl=en&q=Beauf...G=Google+Search
  17. Boas! Penso que é um Pleco Chinês/Pleco Borboleta. Não tem nada a ver com plecos, claro é um bom comedor de algas, muito pacífico. Beaufortia leveretti, provavelmente. Ainda não tem ficha no WIKI se alguém quiser...
  18. Desconfio que estás a introduzir CO2 a mais... Pelo que descreves faz todo o sentido! Embora testes a amónia, nitritos e nitritos me deixassem mais sossegado.
  19. Boas Miguel! Vou deixar o link para a ficha do Astyanax fasciatus mexicanus: http://www.dfmnet.com/wiki/index.php?title...iatus_mexicanus. Um abraço!
  20. Já tens a certeza de que é ele? :D Há muitas plantas que ele não consegue comer, de certeza... As anúbias são duras, e os Fetos-de-Java sabem muito mal...
  21. Olá a todos! Comecei hoje a usar uma bomba-de-ar Ario 1, da Hydor (http://www.hydor.it/inglese/ario.htm), como difusor de CO2. A quantidade de bolhas minúsculas que produz parece-me impressionante, embora ainda seja muito cedo para saber se vai funcionar ou não. Alguém já experimentou algo semelhante? Ideias? Um abraço!
  22. Não, de facto ele não tocava mas plantas. Mas no caso dos escalares, cada peixe é um peixe :D têm personalidades e manias muito diferentes!
  23. Os escalares são omnívoros: não é descabido... Eu tinha um que adorava algas.
  24. O ciclo só começa quando introduzires um peixe, dois no máximo. Escolhe peixes resistentes, já que vão ter de resistir a dois picos -o de amónia e o de nitritos. Passadas umas 5 ou 6 semanas, podes começar a tua rotina de TPAs, para controlar os nitratos, e começar a introduzir mais peixes: nunca todos de uma vez: dois ou três por semana, mais ou menos. Convém acompanhares o ciclo com testes e, sobretudo, depois do ciclo, os nitratos, para perceberes qual é a rotina de TPAs mais adequada para o teu aquário.
  25. Não, não comem não precisas de te preocupar.