Tiago do Vale

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Tudo publicado por Tiago do Vale

  1. Vou tentar tirar uma foto (tenho de pedir uma máquina emprestada)! Este não é um difusor passivo: tem uma bomba eléctrica, que projecta bolhas minúsculas (consideravelmente mais pequenas do que o diâmetro de um fio de cabelo). O efeito é o de uma nuvem, projectada permanentemente numa grande área do aquário. Uma grande vantagem é que não requer manutenção, ao contrário dos de cerâmica, cujo desempenho se vai degradando à medida que a pedra se vai sujando... e na altura de limpar por vezes não é simples: o meu Eheim podia desmontar-se todo, e permitia lavar a pedra separadamente. Já com o da dymax nem soube o que fazer: a pedra era solidária com o corpo de vidro...
  2. Boas! A não ser que não tenha percebido bem o que escreveste: Mas num aquário, a água não vai ser precisamente agitada e exposta a CO2 e O2? Se queres saber o efeito real da água da torneira no aquário, tens de a agitar e promover trocas gasosas antes de medir o pH... Isso é que é "desfalsear" os resultados.
  3. Não sei se tem havido interesse no tópico, mas só para rematar depois deste tempo, digo com toda a segurança que supera de longe o desempenho de qualquer outro difusor que tenha usado antes: de escada, de pedra, nutrafin, dymax, eheim... Estou muito satisfeito! Um abraço!
  4. Boas: Não podes medir o pH à saída da torneira: tem muitos gases dissolvidos, que alteram o valor da leitura... Coloca num copo, e espera um ou dois dias. Se colocares uma pedra difusora a fazer alguma agitação, ainda melhor! E mede depois.
  5. Eu não recomendaria essa solução, porque enquanto que com as travessas convencionais, coladas com silicone no interior do vidro, o esforço é feito por tensão, distribuindo-se pelo comprimento do vidro, no caso das travessas de aço inoxidável, que se fixam no exterior dos vidros, as forças são de compressão entre o vidro e o inox, mas há forças de corte nos limites da peça de inox... Resumindo: o vidro tende a estalar ali, porque o vidro flecte, mas o inox não. E já vi isso a acontecer mesmo.
  6. hehehehe Está combinado! Um abraço!
  7. Boas Aquaben! Também aprendo muito ao investigar para estas fichas! A que está no WIKI já tem mais alguns pormenores. Tenho um casal, num aquário ajustado às suas necessidades. Vamos ver o que acontece! Têm-se adaptado bem: com muito apetite e, apesar de só ter passado uma semana, estão a ganhar uma cor mais viva, com tons alaranjados: a foto não lhes faz justiça! (É escusado que dizer que têm limpo os caracois todos: Physa e até Melanoides tuberculata, que têm uma casca bem dura.) Tenho-os visto fora de água, mas menos do que esperava: talvez uma vez por dia, meia-hora ou uma hora de cada vez (embora não saiba se à noite o fazem mais). É muito interessante observá-los, sobretudo quando empreendem escavações: são muito hábeis a usar as pinças -fico sempre admirado- embora o facto de o aquário ter muitos esconderijos pareça desinteressá-los de fazer toca: para já só vi umas tentativas pouco sérias. Ainda não vi nenhuma enxúvia -fico mais descansado nessa altura- mas para já estou optimista!
  8. Olá, pessoal! Mais uma ficha! Desta vez foi porque adquiri dois exemplares da espécie, e como não estava de todo familiarizado com os seus requerimentos, tive mesmo de investigar. E agora está aqui, e no wiki, para partilhar convosco! http://www.dfmnet.com/wiki/index.php?title...amon_fluviatile E inaugurou-se a secção de invertebrados de água doce do wiki: se alguém quiser dar o seu contributo... nome comum Caranguejo de Água-doce de Malta status IUCN Em Perigo Reino Animalia Filo Arthropoda Superclasse Crustacea Classe Malacostraca Ordem Decapoda Família Potamonidae Género Potamon Espécie P. fluviatile Binómio Potamon fluviatile Autor do binómio Herbst, 1785 Exemplar de Potamon Fluviatile O Caranguejo de Água Doce de Malta (Potamon fluviatile) é um dos invertebrados mais curiosos dos que se podem encontrar na Europa. Este caranguejo abandonou o mar, e vive e reproduz-se em pequenos ribeiros e lagos no interior das florestas. Os seus ancestrais provêm da Ásia, e foram representados em moedas das antigas Mesopotâmia e Grécia. A sua carapaça atinge entre 3,5 e 4,5 cm de largura, e prefere águas duras. Ao contrário da maior parte dos caranguejos de água doce, não precisa de voltar ao mar para a reprodução. Taxonomia O Caranguejo de Água Doce de Malta foi classificado por Johann Friedrich Wilhelm Herbst (1743 - 1807) em 1785, no seu Naturgeschichte der Krabben und Krebse (1782-1804, 3 volumes), que foi uma das primeiras tentativas de fazer um levantamento completo da Ordem Decapoda. Criaram-se muitas sub-espécies relacionadas com o Potamon fluviatile, mas presentemente não são consideradas válidas. *Potamon fluvitile *Potamon fliviatile *Potamon fluviatile them *Actualmente: Potamon fluviatile Distribuição e Diversidade Embora existam evidências de que já estiveram presentes em grande parte dos países mediterrânicos, do Norte de África aos Balcâs, actualmente a sua presença é confirmada apenas na Grécia, Albânia, Croácia e Malta. Em Itália, ocorre na Sicília, a Oeste dos Montes Apeninos, Sardenha e Ligúria, e o seu habitat consiste de rios e ribeiros, lagos, zonas lacustres, arrozais, etc.. Descrição física O corpo, de coloração castanha-acizentada com marcas amareladas, divide-se em três segmentos: cabeça, tórax e abdómen. As primeiras duas (que formam o cefalotorax) são protegidas por uma carapaça quitinosa. A cabeça é munida de um aparelho bucal mastigatório, munido de duas mandíbulas e dois pares de maxilares. Os olhos, suportados por um pedúnculo, podem ser recolhidos para as cavidades orbitais. O abdómen é recurvado e, na fêmea, apresenta uma bolsa abdominal para a incubação dos ovos e transporte das crias. O primeiro par de membros é sobredimensionado, com pinças robustas de cor avermelhada, utilizadas para defesa, predação, manipulação e escavação. Os outro quatro pares têm função locomotora. Nos machos adultos, é normal que uma das pinças, geralmente a direita, apresente dimensões superiores às da outra. Ecologia e Comportamento Vive em tocas cavadas nas margens submersas dos rios e lagos de água doce. Tolera taxas baixas de humidade, o que lhe permite abandonar a água e penetrar em solo seco algumas dezenas de metros. Quando as temperaturas são baixas, é raro encontrar um exemplar fora da sua toca: esta espécie é mais activa da Primavera ao Outono, e é diurna, embora à medida que os dias aquecem prefira sair da toca só depois do Sol se pôr. Os machos são mais sedentários e permanecem quase permanentemente no interior da água, enquanto que as fêmeas (mais pequenas que os machos e mais rápidas) aventuram-se mais frequentemente em terra seca, já que precisam de uma dieta mais rica para produzir os ovos. Existem outras espécies de crustáceos a viver em habitats de água doce na Europa, mesmo que necessitem de condições ligeiramente diferentes: o tímido Lagostim Europeu (Austropotamobius) e o agressivo -e maior- (P. c l a r c k i i) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] do Louisiana (Procambarus clarkii), uma espécie invasora proveniente dos Estados Unidos da América. Recentemente, a Universidade de Florença, para melhor perceber o equilíbrio de forças e a distribuição destes crustáceos nos cursos de água europeus, fez uma série de experiências que envolviam lutas entre as diferentes espécies: supreendentemente, o caranguejo demonstrou uma evidente superioridade, mesmo em relação ao feroz lagostim americano. Com um temperamento agressivo, hábitos nocturnos e o tamanho de uma mão, o Potamon não é um alvo fácil para predadores, mas é particularmente vulnerável à poluição e degradação do habitat (embora exista uma curiosa população no centro histórico de Roma, na área do Fórum de Trajano). A sua população tem diminuído notavelmente, em toda a sua área de distribuição, encontrando-se classificada pelo IUNC como espécie em risco de extinção. No Aquário Estes crustáceos são omnívoros, podendo nutrir-se a partir de uma variedade de alimentos, como pequenos insectos, caracóis ou outros invertebrados. Se a oportunidade surgir, podem mesmo atacar um peixe debilitado. Também se alimentam de detritos vegetais, algas e musgos. No aquário aceitam prontamente qualquer tipo de alimento comercial, e vegetais. No período reprodutivo, os machos procedem a lutas rituais, para sancionar o direito à fêmea, embora uma fêmea possa ter mais do que um parceiro. A cópula e consequente postura ocorrem geralmente no final da Primavera (eclodindo os ovos no Verão), embora possam acontecer mais tarde. O macho deposita na fêmea um saco de esperma, que ela pode conservar entre algumas semanas a um ano num receptáculo específico. A fecundação dos ovos, depositados pela fêmea na bolsa abdominal, é feita subsequentemente. O desenvolvimento dos ovos prossegue no abdómen da fêmea, eclodindo depois de cerca de 40 dias. Durante cerca de duas semanas, as crias são transportadas e protegidas pela progenitora na região abdominal, até que assumem a sua autonomia. As crias são exclusivamente aquáticas durante os primeiros meses (sem nenhum estágio em água salgada ou salobra, como a maior parte dos caranguejos das florestas tropicais), antes de se aventurarem em solo seco. Os Potamon fluviate foram recolhidos em cursos de água com temperaturas entre os 12 e os 27ºC, e pH entre 7.1 e 8.6, com profundidades entre os 4 e os 110cm. Nomes Comuns Caranguejo de Água-doce (Português) Caranguejo de Água Doce de Malta (Português) Freshwater Crab (Inglês) Maltese Freshwater Crab (Inglês) Qobru (Maltês) Bibliografia e links Herbst J.F.M., 1782-1804. Versuch einer Naturgeschichte der Krabben und Krebse, nest einer systematischen Beschreibung ihrer verschiedenen Arten. Berlin & Stralsund. Vol. 1-3: 1-515 + pl. 1-62. Potamon fluviatile - Ecoport Potamon fluviatile - RomaNatura http://www.dfmnet.com/wiki/index.php?title...amon_fluviatile Não se inibam de editar e corrigir ou acrescentar qualquer coisa que achem pertinente. Um abraço!
  9. Também tenho um M. lar, com uns 5cm... É um bicho muito interessante e, sobretudo (para um Macrobrachium), muito pacífico. Mas foi uma luta descobrir o que era... Pensei que fosse um M. lanchesteri, ou uma espécie de Palaemonetes... Costuma aparecer no mercado como "glass shrimp" ou "ghost shrimp", ou simplesmente Macrobrachium spp.. http://www.familie-hauffe.de/atlex/arten.asp?id=62 Ainda tenho uma espécie por identificar, mas é sempre uma luta... a coloração normalmente não serve para referência...
  10. De facto a cloramina não tem um uso, tanto quanto se sabe, difundido em Portugal. Mas como cada Câmara Municipal tem a sua política no que diz respeito à água e ao seu tratamento, torna-se difícil para nós afirmar se se usa ou não na nossa rede, porque Câmaras Municipais há muitas, e porque essa informação não tende a circular (porque para a maior parte das pessoas não é uma informação de interesse). Em relação aos metais pesados, qualquer condicionador normal afirma que os neutraliza, como os AquaSafe da Tetra, e afins. O processo passa por recombinar os metais pesados com outros elementos. http://www.thetropicaltank.co.uk/rev-cond.htm Muitas vezes estes condicionadores também têm efeitos positivos nos níveis de amónia (até porque tem de ser, devido à redução da cloramina a cloro e amónia) combinando-a com outros elementos, eliminando a sua toxicidade apesar de continuar disponível para ser processada pelas bactérias nitrificantes. Para além disso, podem haver beneficios associados à mucosa dos peixes, e até bactérias nitrificantes.
  11. Só um pequeno comentário, se me é permitido: Admito que o assunto gere muita discussão: há muitos apologistas da água em repouso, e do mínimo recurso aos químicos. Na generalidade, a ideia tem mérito, mas o que eu sei é que a água em repouso permite que o cloro se evapore, mas não faz nada em relação aos metais pesados e cloramina, todos muito tóxicos (uns a longo prazo, outros a curto). Por isso não posso deixar de recomendar que se use sempre um bom condicionador (não um anti-cloro) para tratar a água antes de a introduzir no aquário.
  12. Considera-se que um Betta splendens adulto, macho ou fêmea, com cerca de 5/6cm precisa de cerca de 12 litros, para se manter com o mínimo de saúde, embora algumas pessoas afirmem (e eu concordo) que para se manter em perfeitas condições são necessários pelo menos 35 litros. Tu tens 3... Se já são peixes a mais para 20 litros (não sei o tamanho deles, mas pelo que li não me parece que planeies tranferí-los para outro aquário quanto atingirem o seu tamanho máximo, se é que não são já adultos), então para ciclar o aquário nem se fala: tanto peixe em tão pouca água vai significar um pico de amónia bastante significativo (talvez passes por ele daqui a uma semana). E alimentar 3 vezes por dia só piora a situação. Não há muitos peixes adequados a 20 litros, porque a maior parte dos peixes pequenos são de cardume. Eu não colocaria mais do que um trio de guppies... E para ciclar, só um. Isso não altera o facto de que esse filtro não tem massa filtrante suficiente para manter uma colónia de bactérias nitrificantes ajustadas à população do aquário (quantos mais peixes e menos litros, mais bactérias são necessárias). O que quer dizer o aquário vai depender sobretudo das bactérias instaladas na superfície do areão e outros elementos decorativos, e em suspensão na coluna de água... Só com a troca total da água (e imagino que tenhas aproveitado para lavar o filtro) perdeste quase todas as bactérias que tinhas, e o ciclo voltou ao zero (o que quer dizer que vais prolongar o tempo a que os peixes vão ficar expostos a amónia e nitritos). És capaz de ter razão. Mas vais ligar e desligar o filtro 90 vezes por mês... Basta uma vez eles não comerem tudo em 2 minutos ou tu esqueceres-te. Tens aqui um link onde podes confirmar algumas das coisas que te disse acerca do Betta splendens: http://en.wikipedia.org/wiki/Siamese_Fighting_Fish; e o texto que toda a gente devia ler quando se inicia na aquariofilia: http://faq.thekrib.com/pt. Dá especial atenção à secção dedicada ao ciclo nitrificante. No sub-fórum dedicado aos anabantídeos tens um inamovível que versa sobre os biótopos do Betta splendens: pode ser que te inspire para o aquascaping do teu aquário.
  13. Toda a gente está a aconselhar uma alimentação de 2 ou 3 vezes por dia, num aquário com 3 bettas e 20 litros... Parece que estão mortinhos por fazerem esses peixes desaparecer. Ninguém vê que o aquário está sobrepopulado? Ainda por cima aconselham que comam mais? Os bettas podem conseguir manter-se em águas pobres em oxigénio, mas são tão sensíveis à amónia quanto qualquer outro peixe. Não admira que a água esteja turva: o filtro tem uma massa filtrante minúscula (conheço-os bem) e não faz mais do que movimentar a água: não oferece superfície suficiente para fixar uma população de bactérias capaz de lidar com a quantidade de amónia gerada por uma rotina de alimentação como essa... Nem os 20 litros se adequam a isso, pois mesmo com uma colónia de bactérias nitrificantes adequada, a quantidade de nitratos só seria controlada com TPAs diárias... Os peixes ficam muito contentes por comer 3 vezes por dia... mas detestam ser queimados por amónia... Nessas condições, para manter os peixes vivos, alimentava uma vez de dois em dois, com TPAs de uns 20% duas vezes por semana. As barbatanas danificadas podem ser sinal de problemas metabólicos ou queimaduras relacionadas com excesso de amónia e nitritros. Se tens nitritos é porque o ciclo ainda está a decorrer, o que quer dizer que tens de fazer ainda mais TPAs se queres salvar os peixes. Sempre que desligas o filtro, podes dizer adeus às bactérias nitrificantes: elas consomem o oxigénio presente na água dentro do filtro, e como essa água não é renovada, morrem sem oxigénio. Portanto nitrivecs e afins acabam por ser desperdício, e as bactérias mortas não fazem mais do que se transformar em amónia... e o ciclo volta à estaca zero. Precisas de um filtro com mais matéria filtrante: os de cascata da eheim são ideais! Os bettas vivem normalmente até aos 5 anos, e podem chegar aos 8... Não é suposto durarem umas semanas ou um aninho... Acho melhor pensar nestas coisas antes de se pensar em plantados...
  14. Na verdade as aqua-glo são muito indicadas para plantados... os picos do espectro coincidem com os mais favoráveis para a fotosíntese (como as flora-glo) mas têm um espectro mais completo. A temperatura de cor que a série de lâmpadas "glo" anuncia é uma completa fantasia. Eu uso uma flora-glo e duas aqua-glo, e foi a combinação mais favorável para as plantas, de todas as que testei (várias combinações com sun-glo, power-glo, e as anteriores).
  15. Sim, concordo com o Sérgio Calado... mesmo que não fique à primeira, com as sucessivas TPAs e a acção do filtro, não tarda e o aquário está cristalino.
  16. Na tua assinatura, é "cumprimentos" que queres dizer...
  17. Num aquário ciclado estão perfeitamente à vontade... Para ciclar a história é completamente diferente, já que têm de passar por um pico de amónia e um pico de nitratos que nunca aconteceriam num aquário estabelecido. Quanto maior o peixe (ou a quantidade de peixes) e quanto menor a capacidade do aquário, maior o pico!
  18. Eu mesmo assim não consigo... Consigo, mas não quero!
  19. Hum... nesse caso só se for só um. Creio que não haverá problema.
  20. Também podias ter um bocadinho mais de cuidado com o português...
  21. Os peixes não aceleram o ciclo: eles iniciam o ciclo! Eu recomendaria os nigrofasciatus, por serem um peixe bastate resistente, mas depende de quantos litros é o aquário... Um abraço!
  22. Tiago do Vale

    Ideia?

    Flagyl (parasitas), Dimicina (comprimidos-cianobactérias), Acriflavine (fungos e parasitas), são todos medicamentos desenvolvidos para aplicações humanas e extensivamente utilizados na aquariofilia. E são uma ínfima parte da realidade dos medicamentos humanos utilizados neste hobby. Para além desse, temos o Dimilin (insecticida em pó-parasitas), o Droncit (cães e gatos em comprimidos-parasitas), Tramisole (uso veterinário, parasitas internos), Program (pulgas em cães e gatos em comprimidos-usado contra parasitas no aquário) Depois temos todas as soluções genéricas utilizadas pelas marcas de aquariofilia, e não me lembro de uma única que seja exclusivamente utilizada na aquariofilia: tintura de iodo (desinfectante tópico para feridas), permanganato de potássio (em pó ou em granulado, usado como desinfectante tópico para feridas), mercuriocromo (outro desinfectante tópico), verde de malachite (fungos), azul de metileno (fungos), antibióticos derivados do furano (bactérias, em comprimidos ou pó), formalina (fungos, algumas bactérias e parasitas), etc.. É mais do que evidente que há muitos medicamentos em comprimido concebidos para uso humano ou veterinário utilizados sistematicamente na aquariofilia. É claro que isto não quer dizer que podemos colocar todos os comprimidos que nos lembrarmos no aquário, indiscriminadamente: quer apenas dizer que é perfeitamente possível que existam comprimidos que tenham o efeito que o fenix137 deseja no aquário, sem complicações. É uma questão de investigar por um lado e, finalmente, testar pelo outro. P.S.: A bibliografia que folheei é de um dos poucos veterinários especializados em aquariofilia, e que muitos de nós conhecem: Erik L. Johnson.
  23. Tiago do Vale

    Ideia?

    Eu não estou a dizer que se deve usar, nem que tu tens de usar: eu estou a dizer que de facto se usa e sem problemas. Que podem ter muitos constituintes todos nós sabemos, mas tu estás a falar de cór e a generalizar, enquanto que eu estou a falar de dois tipos de medicamento específicos, que são usados há muitos anos na aquariofilia. Para além disso, nem todos os medicamentos assumem a forma de um comprimido. Mesmo assim, o que achas que são os químicos que se usam para tratar doenças, parasitas, bactérias e fungos especificamente em aquários? São medicamentos, extensivamente usados em muitas outras aplicações para além da aquariofilia, e seguem os mesmo princípios de todos os outros medicamentos: também têm muita "palha". (Só um conselho em relação à utilização do fórum: publicaste duas vezes a mesma mensagem -podias apagar uma delas- e, colocaste duas mensagens consecutivas -o procedimento normal nesse caso é editar a anterior e acrescentar o que se deseja.) Um abraço.
  24. Tiago do Vale

    Bambu

    Então... contra factos não há argumentos!
  25. Também acho e têm uma coloração (para mim) inesperada! Como chegam até aos 5,5 cm, devem ficar muito bem a contrastar com um cardume de Axelrodia riesei, que são muito vermelhos e pequeninos (vejo informações a apontar para tamanhos inferiores a 2 cm, outras para 3 cm). Se conseguir bibliografia suficiente, será a minha próxima ficha.