Tiago do Vale

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Tudo publicado por Tiago do Vale

  1. Só queria deixar um bitaite acerca dos filtros de algas. É que nos filtros de algas os nitratos e fosfatos não saem do sistema, a não ser que se limpe o filtro de algas periodicamente. De outra forma, só funciona se as algas se acumularem ad eternum, o que nunca é verdade: sempre que uma alga morre, os nutrientes que absorveu voltam -grosso modo- para o sistema. Daí a vantagem das plantas (aquáticas ou não): sempre que se podam, ficamos com os nitratos e fostatos na mão e podemos deitar ao lixo.
  2. Tiago do Vale

    Água Verde !

    Hum... Tens o aquário montado há pouco tempo, ou aconteceu alguma coisa que possa ter posto em causa a colónia de bactérias nitrificantes? A resposta pode estar num teste aos níveis de amónia...
  3. Tiago do Vale

    Água Verde !

    Ok. Pensaste um bocadinho mais à frente do que eu. De qualquer das formas, o ritmo de absorção dos nutrientes não depende só da disponibilidade deles na coluna de água: depende também da quantidade e tempo de exposição à luz, e da quantidade de CO2. Creio que para isso acontecer seria preciso uma grande massa de plantas, e quantidades de luz e CO2 de acordo com as quantidades massivas de Potássio, não? Mas claro que agora já estou a patinar um bocadinho, e a falar de cór...
  4. Tiago do Vale

    Água Verde !

    Bem, algum há-de ter: é uma verdade quase universal. Até em nós. Mas o que eu queria dizer é que enquanto que no caso das plantas, a importância do potássio é central, sendo de longe o nutriente mais requisitado pelo seu metabolismo (junto com grandes quantidades, mesmo que menores, de fosfatos e nitratos), já no caso das algas, o potássio tem um papel similar ao de outros micro-nutrientes menos importantes do que o ferro... De qualquer das formas, as algas em particular não vão a lado nenhum sem nitratos e/ou fostafos, independentemente do nível de ferro e potássio. Pelo menos segundo o que penso... Era isso o que queria dizer com a minha confusão.
  5. É uma nota sem importância e que não acrescenta ao tópico, mas acho que não se perde nada: as piranhas não são ciclídeos, mas sim caracídeos.
  6. Outra coisa que recomendo é não alimentar os peixes cerca de dois dias antes da viagem. Isto é para garantir que os níveis de amónia não subam tanto na água do saco.
  7. Tiago do Vale

    Água Verde !

    Hum... Mas aparentemente não se tratam de cianobactérias: água turva e esverdeada, devem ser algas na coluna de água... Luís: tanto quanto sei, o Potássio não tem uso nenhum por parte das algas... ou era um trocadilho que eu não percebi?...
  8. Gostei muito da ficha! Imagino que publicá-la na wiki de fichas ultrapasse um pouco o acordo entre a bioaquaria e o fórum, certo?
  9. Olá a todos! Estou a escrever este tópico para tentar animar-vos de novo para a Wiki de Fichas! Como sabem, temos tentado congregar fichas de Peixes, Invertebrados, Plantas, etc., de Água Doce ou Salgada, num único sítio, que seja uma ferramenta útil para todos. Uma coisa que está em grave falta são Fichas de Plantas, daí o meu apelo: quem quiser contribuir para a Wiki, só tem de visitar http://www.dfmnet.com/wiki, como sempre! Um abraço!
  10. As valisnérias não duravam muito... Talvez Feto-de-Java ou Anúbias, já que tanto um como as outras ficam presos a troncos e pedras, o que inviabiliza que sejam desenterrados. Também sei que o Feto tem um sabor desagradável. As anúbias não faço ideia, mas as folhas são duras. Mas podes fazer um aquário de pedras, até tipo iwagumi. Ou então -o que se calhar é melhor- um amazónico, só com troncos e folhas secas no fundo, que mimetiza muito bem o biótopo dos óscares, e pode ser bastante bonito!
  11. Tiago do Vale

    Ajuda Uregente

    O que me intrigou foi dizeres que aquilo anda pendurado... Serão parasitas tipo âncora?
  12. A sugestão do António Moço é boa! Eu até pensei que os blocos de esferovite já estavam revestidos com cimento!
  13. Hum.... Não consegues escavar o "interior" de esferovite da pedra, mesmo que acabe por ficar só uma "casquinha" de cimento? Abraço
  14. É isto! A única diferença é que com o CO2, como a quantidade de gás é muito menor do que quando a bomba tem acesso directo à atmosfera, as bolhas saem mais pequenas e mais difusas.
  15. De facto, como o Bangai diz, estamos a falar de espécies, não de variedades. Na verdade, e no caso das Mollies, foram até recolhidos exemplares híbridos férteis selvagens, portanto é uma coisa que acontece com relativa facilidade no género Poecilia. As espécies que mencionei são uma pálída sombra da quantidade real de espécies envolvidas na criação destes híbridos, que podem até incluir outras espécies da família Poecilidae, como algumas do género Xiphophorus (Platies, Caudas-de-espada, etc.).
  16. Tiago do Vale

    Grande Acidente

    Boas, Miguel! Qual é a relação da parede da sala com o garrafão de 5 litros? Acho que não tem a ver com a capacidade da garrafa, mas sim com o facto de, por alguma razão, o tubo ter ficado tapado... É claro que nas misturas, quando se aumenta o tamanho da garrafa, aumenta-se a quantidade de água, açucar e bicarbonato, mas a quantidade de fermento deve permanecer a mesma, para que a intensidade da produção de CO2 seja também a mesma.
  17. Elas próprias são prova disso!
  18. São muitas as espécies a que nós chamamos de "Molly": as mais comuns na aquariofilia são a sphenops, a mexicana (das quais apareceram as variedades de barbatana curta, como as Mollies negras), a velifera e latipinna (que geraram as variedades de bartanas longas). Como curiosidade, a latipinna é a única que de facto prefere água salobra, daí que os híbridos de barbatanas longas possam requerir algum sal no aquário, enquanto que as outras variedades preferem águas duras, mas sem sal. Em relação à fertilidade dos híbridos entre espécies: depende da proximidade entre as espécies e do número de cromossomas de cada uma: espécies relacionadas e com o mesmo número de cromossomas podem gerar prole fértil.
  19. Não apenas é um híbrido (entre muitas Poelicia diferentes), como é também uma deformação genética, estabilizada através de selecção artificial... Provavelmente é uma característica genética recessiva, por isso o cruzamento, imagino, até seria benéfico para a prole... As velíferas que aparecem no mercado, costumam ser um híbrido entre a Poecilia velifera, e a Poecilia latipinna.
  20. Boas pessoal! Acho que não ando a receber notificações.... Bem: na verdade ele não chupa nada da garrafa: o motor faz alguma força de sucção no tubo, mas também na água do aquário, portanto sempre que encontra alguma resistência o que acontece é ele chupar mais água e menos CO2: resulta perfeitamente, mesmo em garrafas de CO2 caseiro. E resulta tão bem, que nem me passa pela cabeça mudar (a não ser que seja para o sistema próprio para CO2 -que é essencialmente a mesma coisa, incluindo o motor elétrico)! :D E tem a grande vantagem de que se desliga quando se desligam as luzes! Fotos fotos é quando apanhar uma máquina à mão :D que nunca sei quando é... o Pai Natal esqueceu-se: porto-me mal o ano todo e depois é isto!
  21. Tiago do Vale

    Areia Fina

    Eu tenho mantido plantas com areia fina (sobre um substracto fértil), e não tenho encontrado problemas... De facto tenho neste momento um tapete compacto de Eleocharis, e não vejo problemas nem na progressão dos estolhos (runners), nem de fixação das raízes. O aquário está montado há dois anos. Por isso diria que a única limitação séria é o facto de a areia fina ser muito pobre em nutrientes, para plantas que os absorvam pelas raízes.
  22. Tiago do Vale

    Grande Acidente

    Sobe na mesma, se o nível da mistura estiver perto da ponta do tubo que leva o CO2 ao aquário: a pressão do CO2 faz o resto... Pois, aconteceu-me nos tempos do antigamente
  23. Ou melhor, continua a linhagem de híbridos, já que não há mollies no mercado que não o sejam...
  24. hehehehe é quase como se eu estivesse a vender o peixe