AGA

Membro
  • Tópicos

    1486
  • Registado Em

  • Última Visita

  • Country

    Portugal

Tudo publicado por AGA

  1. Basta procurar... aqui Tens de ver se esse galão é Reino unido ou EUA Cumps
  2. De volta ao tópico... Mas às vezes pode ser mal interpretada! (eu, numa primeira leitura, não fiquei satisfeito, confesso) Quando se fala em “mandar bitaites” acaba por menosprezar o trabalho que se tem a reflectir, eventualmente pesquisar (não é o mesmo que copiar uma definição da internet) e escrever sobre algo... uma coisa é dizer “tenho ideia que não é bem assim” outra é fundamentar porquê. Tu, por exemplo, tens um tópico interessante sobre testes a animais, ao qual eu já respondi, dando a minha visão da coisa. Mesmo que eu esteja “errado” pode contribuir para reflexão. Já pensei intervir nesse tópico mais vezes, não porque discorde com o que foi dito, mas porque acho que se estão a misturar algumas coisas. Porque não o fiz? Dá trabalho, leva tempo argumentar como deve ser, sem mandar apenas “bitaites”! (mas é um bom assunto de discussão) O Paulo tem o benefício da dúvida, pois diz “continuem”, que eventualmente poderá significar que não está a menosprezar o trabalho de quem escreve. Neste post, tirando eu, muitos se pronunciaram de forma bastante produtiva e construtiva e eu até já aprendi (ou melhorei conhecimentos) sobre algumas coisas. No entanto há pelo menos um post ao qual não consigo dar o benefício da dúvida, mas ok, fica por isso mesmo! Mas há quem me mereça uma resposta, porque se deu ao trabalho de me responder: A resposta do ep, à questão da corrente alternada, foi convincente. Agradeço o facto de me ter “obrigado” a reflectir sobre a coisa (pois isto de saber os cosenos e os etc, não é tudo). Se reparar, no final da minha última reflexão, coloco a hipótese que defende, pois comecei a pensar que o circuito teria de se completar de alguma forma... ao que me parece, acaba por ser com a terra “do pt” que se completa o circuito. Quando temos equipamento ligado, há corrente a “passar” no neutro, em direcção à terra “do pt”, para logo inverter o sentido. Nesse caso há, de facto, alternância de “cátodo” e “ânodo”, pois o neutro ora recebe, ora cede, electrões (na frequência de rede) - nunca tinha pensado nisso! Não sei se estou errado nesta hipótese: com um equipamento ligado (por exemplo, lâmpada), seria possível detectar corrente no neutro. Certo? Quanto à questão da experiência dos fios descarnados na água: a explicação da condutividade da pele, também é um bom argumento, que revela, pelo menos, conhecimentos sobre o assunto. Agora, como não “fiz trabalho de casa”, não fui pesquisar sobre as questões da condutividade da água e relação com a experiência que mencionou... se tiver algum artigo online que me possa indicar, agradeço, mesmo que seja “difícil” (eu leio mais vezes, eheh) que eu cá vivi muito tempo com este “eventual mito” de “não colocar dois fios com uma ddp de 220 V na água” que agora estou disposto a “matar” o bicho de vez, ou deixá-lo viver para sempre! banana rock Já a questão do nebulizador, ou estamos a falar de aparelhos diferentes, ou continuo a achar que não há pontos de consenso... Deixei a preguiça de parte e lá fui ver qual foi o nebulizador que a minha “miúda” usou (felizmente parcas vezes) e constatei que efectivamente é por ultra sons. Eles afirmam-no com todas as letras, publicamente, não há volta a dar. Ainda que desconfie deles (o que neste caso seria ser demasiado desconfiado) não vejo como poderia ser. Na solução que defende, uma primeira água transferiria calor para “outra” – o medicamento - e através de um recipiente, sem que a primeira (que fica apenas meia dúzia de graus acima da ambiente) atingisse a temperatura da água para a qual está a transferir calor... atendendo a que a maioria das transferências se dariam por convecção e por condução (do recipiente para o “medicamento” quase exclusivamente por condução) e considerando a transferência por radiação desprezável (não consigo identificar transferências importantes por essa via), isto contraria as leis da termodinâmica... pelo que me parece tratar-se de uma impossibilidade. Acresce que este processo de nebulização ocorre de imediato, assimque o equipamento se liga, não existindo tempo para aumentos de temperatura. Terminando o post, agradeço aos que para ele têm contribuido e ao seu autor, pois já aprendi umas coisas! Afinal, tal como alguns defendem por aí, “aquariofilia é mesmo muito mais do que meter uns peixes dentro de água, ou algo parecido” Cumprimentos Aníbal Alves
  3. Boas. Vou tentar responder apenas ao essencial, pois os “bitaites” levam mais tempo a escrever e a pensar que as piadas! Seria interessante saber que conhecimentos essas pessoas têm do que fazem. Tu, por exemplo, depois de veres o que viste, estarias apto a trabalhar na empresa? Como demonstrador? Se a filosofia deles for o “embuste” nada melhor de ter alguém a fazer demonstração sem perceber muito do assunto... até aos amigos se vende - e isto na melhor das intenções, porque se acredita no que se está a fazer! (pode não ser a filosofia da empresa, claro) Para mim está quase tudo dito... estava eu a pensar num método de análise fiável, se tinha tido em conta correcções, métodos de recolha, integração da curva corrente-tempo, determinação dos potenciais de trabalho, etc... e mesmo assim tinha dito que iria ser difícil dosear, com fiabilidade os iões... E essa “análise” consiste em aplicar uma corrente (presumo que a potencial fixo e que vá reduzir “tudo ao molho”) e depois comparar cores numa tabela??? (para mim é um embuste, não uma análise! – nem para qualitativa dá, quanto mais para quantitativa) – mas isto é só uma opinião, eles é que usam o método, deve ser adequado. É claro que, na minha opinião, algumas aproximações vão existir... nestas coisas há sempre um ou outro ião que tem características tão diferentes dos outros que sobressai, mesmo no meio da misturada! Já te disse no início o que pensava... tu quando acabaste de ver a demostração também davas um bom vendedor... mas posso estar errado. Então posso concluir (como já tinha concluído) que “aquilo” não foi uma análise, bem me parecia! Fazes bem em pedir análises. Cumpre as recomendações de recolha que a tua amiga indicar, para não perderes nada. Há análises que feitas após umas horas, apresentam perdas consideráveis (o cloro é apenas um exemplo... CBO, CQO, etc... há muita coisa que se perde!) Quanto ao equipamento, não o conheço, logo não posso comentar – até pode ser bem e uma excelente aquisição... mas eu não gosto da forma como to estão a vender, só isso. Pois... não devia ter dito! Cada água é uma água... há águas mais mineralizadas que outras – até a classificação varia . águas de nascente e águas minerais naturais. Normalmente as águas engarrafadas do sul do país são muito mais mineralizadas. Mas nota uma coisa... eu arranjo-te uma água que praticamente não fica suja com esse processo... que te faz mal à saúde e arranjo-te outra que fica dessa forma que nem por isso! 120 ppm ainda está dentro da moderadamente dura... a sul do nosso país a água é muito dura, com mais de 300 ppm! 120 é mais ou menos normal para esta zona. Só lá para o norte é que temos águas com menos de 75 ppm, ou seja macias. (estes intervalos dependem dos autores, há quem classifique isto de outra forma, mas o essencial é que a tua água nem é muito dura!) Disseram-te como vai ser a regeneração das resinas? Provavelmente em NaCl, mas isso deve ter manutenção, ou não? (é mais uma pergunta, porque desconheço o equipamento, só sei que as resinas não permutam em qualquer situação...) Mas que seja uma melhoria tendo por base a realidade, não algo que não está definido. Cumprimentos Paulo Vamos à questão eléctrica... Como ninguém respondeu ao ep, presumo que ele está certo... mas ainda assim, apesar de me ser mais difícil tratar estes temas surgem algumas dúvidas: Continuo com dúvidas, mas não tenho meio de “provar” que não é assim... (não fui pesquisar, nunca fiz a experiência, nunca li sobre). Podia tentar ver nas tabelas de condutividade e relacionar umas coisas... mas dá demasiado trabalho! Ainda assim pergunto-me: as normas que nos recomendam não tocar em objectos eléctricos com as mãos molhadas baseiam-se em quê?? Pois o que eu tenho não deve ser assim. O “medicamento” é colocado num recipiente que flutua sobre a água onde estão mergulhados os “eléctrodos” (chamemos-lhe assim). No final do processo não tenho “medicamento”, mas tenho praticamente toda a outra água, que está apenas “morna”, ou seja não ferve! Por outro lado, se o processo dá com aquecimento, porque terão eles que “aldrabar”? Se dá usa-se! (mas eu achava que não dava, deve ser porque o meu não foi comprado em super?) A quem as vê no osciloscópio não parecem iguais... é claro que se pode converter uma na outra... Então a fase tem a ver com as ligações? Não sabia! Eu pensava que a fase, e o facto de ser alternada, tinha a ver com o processo de produção! Segundo sei, mal pelos vistos, a produção de corrente alternada no alternador dá-se por indução. Na prática produz-se um campo magnético com um íman (motores eléctricos e alternadores têm um íman). Depois há uma bobine de fio que roda nesse campo magnético (a descoberta disto deve-se a Faraday). Esta rotação faz variar o fluxo magnético e os eléctrões movimentam-se (corrente eléctrica). As coisas agora “só” se podiam explicar com esquemas, mas o que é certo é que o ângulo entre o campo e a bobine varia constantemente, daí ter-se a corrente. Mas como “aquilo” é circular, e o alternador dá 50 voltas por segundo, temos que o ciclo se completa 50 vezes por segundo (Portugal e Europa), daí os 50 Hz – onde? Na fase, pensava eu... mas se é por causa das ligações... Resta dizer que eu pensava que o potencial variava nessa fase, de acordo com as observações feitas no osciloscópio, entre positivo e negativo, completando-se um ciclo entre picos (um de potencial positivo, outro de potencial negativo). No fundo, a medida da amplitude no osciloscópio dava a tensão máxima, que se poderá relacionar com a tensão medida no voltímetro através de uma expressão simples. Tudo isto para dizer que me parece que não é por causa das ligações, mas sim por causa do próprio processo produtivo, dado que estamos limitados ao que faz o alternador... nisto a física não me parece que esteja a falhar! Algo que já fiz muitas vezes: agarrar numa espira de cobre (quantas mais melhor), ligar a um galvanómetro. Passar com um íman dentro da espira, para um lado e para o outro. No galvanómetro regista-se corrente eléctrica – ora num sentido, ora no outro – é mais ou menos isto que eu pensava que se passava no alternador e como era a corrente alternada. Note-se que não sou especialista na área, por isso posso estar errado ou ser impreciso em alguns pontos, mas julgo que o ep está a explicar isto de forma muito linear, ao quase equiparar a corrente alternada à contínua e ao dizer que com a alternada há troca de eléctrodo. Pode até existir, mas não me convenceu! Uma pergunta, não sei se percebi bem: o neutro que vem para nossa casa também está ligado à terra do posto de transformação? É com a terra, e através do neutro, que se completa o circuito? Pensando sobre o assunto, deve ser, mas aqui tenho dúvidas (muitas... e acredito que o ep me possa esclarecer, já agora fico a saber mais qualquer coisa - e também pode ser esta a solução para a tal "alternância cátodo/ânodo" - não sei se lhe podemos chamar assim - embora eu entenda que carece de uma explicação mais clara). Cumprimentos a todos Aníbal Alves
  4. Boas! Provavelmente muito peixe muita comida (ainda por cima alevins que desperdiçam muito). Como as bactérias parece que não chegam (pelo menos por enquanto) para as encomendas, faz tpa´s com maior frequência. Cumps
  5. Boas! Vou dizer o que penso, posso errar aqui ou ali! Agradecimentos: agradeces um dia destes, quando esclareceres uma dúvida que eu tenha Esferovite: flutua, mas não com 50 kg de pedras em cima... não é necessário colar. Rede: desconheço a que mencionas, mas eu vou colocar uma rede de plástico branca, com orifícios quadrados de uns 0,5 cm (mais ou menos) Termostatos: se um te aquecer a água à temnperatura que queres (no Malawi não é necessário muito elevado) não vejo necessidade de estares a colocar mais um no aquário - menos uma coisa para "esconder" TPA´s: os tais 30% semanais são o normalmente recomendado. Há quem faça em aquários grandes 15 dias... mas isso também vai depender da flora... testar os nitratos pode ser um bom ponto de partida para ver se os 30% semanais são suficientes... Manutenção: limpar filtros 1 vez por mês também é o normalmente recomendado. Confesso que não sou metódico nisso, pois tenho a ideia que o meu se aguenta muuuito mais. Limpo um pré-filtro com as TPA´s o filtro até posso fazer uma limpeza ligeira mensal, mas também posso andar 2 meses sem o limpar - desde que o caudal se mantenha mais ou menos igual... mas cada filtro é um filtro e o tempo disponível, no meu caso, também conta. Há filtros que podemos alargar os intervalos... um seco-húmido pode (eventualmente deve) ter intervalos mais alargados, depende. Esponjas: a lã (mecânica fina) deve ser sempre substitída com a limpeza do filtro (eu às vezes só limpo, não substituo - depende do estado dela); A esponja azul (mecânica) nunca substituí - continua igual, como se fosse nova, lavo bem e volta a bombar... - massas filtrantes - nunca substituí as minhas (cilindros e substract pro da eheim)... sei que faço mal (embora a carteira agradeça), mas como tenho um filtro sobredimensionado elas aguentam-se (amónia e nitritos sempre a zeros, que é o que se quer) Corais dentro do filtro- nunca usei, mas presumo que aquilo seja para ir "dissolvendo"... eu não pensaria em substituir. Disposição de filtrantes: o princípio é mais ou menos este: a primeira coisa que a água encontra são esponjas para filtração mecânica "grossa" - as esponjas azuis, por exemplo; depois cilindos, depois filtragem biológica e por fim aquela espécie de lã, para filtrar mecanicamente partículas mais finas. As variantes devem adaptar-se mais ou menos a isto. Espera por opinião do João, ele pode aferir um ou outro ponto - ok, não é só uma questão de tempo, mas ele tem efectivamente mais conhecimento e experiência que eu, e isso é uma mais valia. Cumprimentos aos dois Aníbal Alves
  6. Não te fias... tem mau aspecto? Carvão não vale a pena usar permanentemente. Só para retirar alguns compostos do aquário pontualmente (por exemplo: medicamentos, no fim do tratamento) Tens 3 lâmpadas - tens de ver se te agrada o aspecto dos peixes com elas, se os consegues ver bem, com boas cores! Podes ter tudo ligado (ou duas como refere o João) mas também podem existir alturas em que adicionas a actínica - aqui não há o problema das plantas ficas mais "à vontade"! (mas espera por outras opiniões) Então e entre o aquário e as pedras? Com uma rede plástica em cima da esferovite? Sim... dentro do aquário, para evitar que alguma aresta de pedra ajude a quebrar o vidro... Quem sabe disto também recomenda que as pedras assentem directamente na rede (ou esferovite) e não no areão. (as grandes, claro) EhEh! Deixa-te de coisas. Fazes as perguntas que tens de fazer a quem tens de fazer. :D Aqui para nós, se eu estivesse a fazer perguntas também as fazia ao João - eu ainda vou ter CAS, ele já os deve ter "há séculos" Cumps
  7. Ou empresas que recarregam extintores. Cumps
  8. Assim de repente acho que estás a fazer algumas confusões. (embora pareça que sabes do que estás a falar, não me soa muito bem) Quase que aposto que o disjuntor vai cortar a corrente, dado o curto-circuito - a água da torneira é condutora eléctrica - eu não faço a experiência! (e também desaconselho) Quanto aos nebulizadores quase que apostava que são de facto por ultrasons (probabilidade 99,99%). Nem faz sentido que seja por eléctrólise: 1º- porque a electrólise não vai evaporar a água, mas sim separar a água nos seus componentes H2 e O2, tal como disse o Luís; 2º- porque não é água vaporizada que nos interessa, mas sim pequenas "gotas" de água (um aerosol, neste caso de partículas líquidas em suspensão no ar). Relativamente à troca do cátodo com o ânodo, eu pensava que em corrente alternada não havia cátodo nem ânodo, mas sim fase e neutro. Pensava também que seria exclusivamente na fase que se dão os ciclos, alternando entre potencial máximo (positivo) e máximo (negativo) com uma diferença de cerca de 220 Volt entre máximos, consequência da rotação do alternador que a produz, em que os electrões alternam o seu sentido de progressão quando, numa bobine, são submetidos ao campo magnético do íman. Resumindo: seria sempre tudo no mesmo eléctrodo. Mas como parece que tens tanta certeza no que dizes, se calhar sou eu que estou errado... (ou pelo menos está a falhar-me alguma coisa) Cumprimentos e cuidado com essa experiência.
  9. Boas! Cá vai a opinião de alguém que pode ter menos experiência que tu, por isso ela vale o que vale... espera por opiniões mais esclarecidas. Vou só opinar pelo que penso que posso... Lâmpadas: deves ter umas T5. São eficientes e pode ser que não seja necessário mais. O aquário deve ganhar com uma actínica, por isso a mudança da vermelha pode ser uma boa opção (eu também mandei vir uma actínica); Areia: eu só não comprei de coral porque me ficava mais caro (demasiado)... a areia de coral é boa, fica com isso! Rochas: também estive no maxmat, há lá rocha regional. Acabei por recolher algumas na Arrábida. Também vi um viveiro de plantas ém setúbal que tinha muita rocha. Pelos lados de Sintra não haverá nada? Aquecimento: Metade era capaz de chegar, mas quando estiver à temperatura desejada, eles desligam! Matérias filtrantes: o recomendado pelas marcas. As melhores? Cilindricas marca branca, esponjas marca branca (nem que as faças a partir de placas grandes); biológicas... substract pro eheim. (isto é discutível, muito) Plantas: tenho a ideia
  10. Boas! (mais uma vez) Luís, acho que não estamos perante um off-topic... isto é conversa aquática e não estamos a fugir ao tema, apenas o estamos a tratar de forma não superficial Respondendo à tua explicação sobre o método, que fizeste bem em postar para que se conheça o princípio (possível) da coisa, refiro que quando fiz as perguntas do “como” era mais para analisar a fiabilidade do processo, para tentar saber se foi feito como “deve ser”. Estas técnicas têm muitos pontos que podem tornar os resultados não fiáveis, especialmente quando estamos a falar de um “caldo” de iões dentro da célula electrolítica, aliado à baixa concentração de iões. Mesmo tu dizes que “Não esquecer que isto nem sempre é assim tão bonitinho, pois apesar dos metais terem cargas específicas quando oxidados, podem não existir sobre a forma de metal livre M(n+).” Eu acrescentava que há ainda outros factores, como a escolha adequada do electrólito suporte e do potencial de trabalho – julgo que o processo não é só ir à tabela de potenciais de redução – o princípio é esse, mas na prática, para não existirem iões a reduzir que não correspondem ao que queremos, deve ser "diferente" (numa revisão bibliográfica que fiz agora - não fazia electrólise há 20 anos…- fala-se em curvas corrente-potencial, fala-se em rendimentos da corrente, etc… nisto há que acautelar as correcções necessárias, ter em conta isto e aquilo – não é por acaso que se analisam as coisas pela Norma de análise e não de forma qualquer… até devemos ter em conta o método de recolha da amostra. Por outro lado, queria saber qual o método… electrólise é muita coisa e queria saber se estaríamos perante uma electrogravimetria (como sabes faz-se a redução no eléctrodo de platina e pela diferença de massa temos o precipitado – os precipitados podiam ter sido repostos na água, quem sabe) ou o método que descreves, idêntico ao electrogravimétrico, mas que mede correntes e usa a Lei de Faraday. Tem vantagens este último, não as vou enumerar. Este método, normalmente tem um nome específico – Coulometria – corrige-me se não é a esse que te referes. Vamos esquecer também outros métodos, pois isto ainda pode ser feito de outras formas… dentro da eléctrólise! Qual foi? Coulometria, deve ter sido... e também deve ter sido a potencial controlado. (deve...) Dentro das minhas perguntas (para ver se foi feito como deve ser e quais os valores), há uma que vai ao encontro do que também escreveste: “Que quantidades de água sofreram electrólise”, pois “a olho” também me parece que pode ter sido uma quantidade elevada, embora “a olho” tudo possa ser possível. Não esquecer que foi escrito: “Tem de tudo, ferrugem, pós de lavagem, pesticidas, fertilizantes, fosfatos, cloro com fartura, cobre, mercúrio, chumbo etc... e a lista continua! A do aquario estava um cadinho pior...” Mantenho que tenho dúvidas que se possa analisar (quantitativamente), com fiabilidade, “todos” os componentes de uma água, pois a proximidade dos potenciais será considerável e é um método exigente ao nível do controle, dado que: Exige, ainda que integrados, um gerador de corrente, um potenciostato, um coulómetro integrador... É também um método que demora, pois é diferente obter os elementos reduzidos (tal como exemplificas com a pilha de 9 volt) e determinar suas concentrações (mesmo que não seja feito por nós, é necessário que a reacção ocorra quase totalmente, para cada ião (um de cada vez, mesmo que seja em “série”), dado que é necessário que o aparelho tenha dados de corrente e tempo para determinar a carga, blá, blá, blá). Daí ter escrito: “duvido que se possa fazer isso exclusivamente por electrólise, mas vá…” Reforçando as minhas dúvidas, foi postado o seguinte: É está escrito de forma a fazer-me suspeitar que ele sabe do que está a falar. Post também pertinente: Aspecto importante, sem dúvida – não deve ser esquecido! Como também não deve ser esquecido que essa água não abastece só essa casa... abastece certamente unidades industriais em que algumas farão o controle da água, por necessidades de processo ou outras... será difícil que uma água “tão má” passe despercebida a quem a deve controlar e a quem terá interesse na sua qualidade (e meios para determinar essa qualidade). Reforçando o último post do Luís, concordando com o que foi dito – as águas têm minerais e ainda bem! Lembrando-me da fotografia... Se eu atirar com o meu carro contra um muro a 100 km/h ele também fica com mau aspecto... mas o “problema” foi do "processo", o fabricante não teve culpa! Vamos esperar para ver valores... e como foi feito! Cumprimentos Aníbal Alves
  11. EhEh... esqueci-me do potássio - estava nos ...
  12. AGA

    substracto do filtro.

    A tua solução parece-me uma boa forma baixar o risco de que falei... a partilha de conhecimento tem destas coisas, às vezes há soluções simples que não estamos a ver e que os outros já aplicam! Cumps
  13. Ajudar as plantas a consumir esses nitratos, por exemplo. Dar Luz, CO2, fosfatos (se necessário), micros... e nada de nitratos. Espera por melhores opiniões... esta, se calhar, até já sabes. Cumps
  14. Boas! A resposta não é simples... Digamos que tenho umas luzes de química, as suficientes para saber que é uma área de conhecimento tão vasta para admitir que "só sei que nada sei", tal como dizia "o outro". Esta vastidão aplica-se ao conhecimento em geral e não apenas à química, pelo que temos sempre que pensar que não dominamos a maioria dos assuntos. Quanto ao post: se quem o colocou não tivesse dito que foi um amigo que lhe fez os testes eu podia ter logo pensado: "lá foi uma empresa arranjar a maneira de te vender uns filtros"... esses "resultados", da forma como foram apresentados, não valem nada! (na minha opinião pode ser parecido com muitos dos mitos que andam por aí e que envolvem vários produtos) Mas eu estaria a cometer vários erros: 1- estar-me-ia a armar em "chico-esperto"; 2- poderia ferir susceptibilidades, algo que não quero, pois quando o membro apresentou o seu problema fê-lo com as melhores das intenções e não para levar na cabeça. Ele (e os outros que me vão ajudando com o seu conhecimento, merecem o meu respeito e se eu discordo pontualmente com alguma coisa ou tenho dúvidas, tento procurar a melhor forma de o dizer; 3- pode acontecer eu estar errado, pois o conhecimento é vasto e até pode existir uma forma de analisar a água por electrólise (duvido que se possa fazer isso exclusivamente por electrólise, mas vá...), para além dele poder ter valores (fiáveis) e não os ter apresentado porque... não. Por isso fiz perguntas, para poder realmente ter dados para avaliar a água e tentar perceber se os testes tiveram algum fundamento científico. Mesmo que não tenham, eu depois posso dizer algo de forma mais fundamentada, sem melindrar ninguém. Alerto, no entanto, que temos de ter cuidado com as afirmações que fazemos, mesmo na melhor das intenções... os parâmetros da água (VMA's para certas substâncias) estão legislados e as empresas têm que cumprir a legislação em vigor. Assim, das duas uma: ou a água está mesmo imprópria para consumo e a empresa está a cometer uma ilegalidade (ou pode estar, caso não seja pontual) ou a empresa pode considerar que está a ser difamada e provar que os parâmetros estão dentro do decreto-lei que enquadra a sua actividade. Sinceramente acho que se corre o risco da probabilidade desta última hipótese ser a que se adapta melhor a todos os casos (excepto pontualmente) de fornecimento de água por empresas. Não podemos dizer que uma água não está em condições e que tem isto ou aquilo levianamente, temos de comparar com a legislação em vigor. Mas vamos tentar saber que parâmetros foram analisados, quais os valores obtidos e como foi feito, para saber se há algum fundamento científico na coisa. Note-se que mesmo em laboratório existem Normas de análise a cumprir, não se analisa uma água de qualquer forma. Informo ainda que não trabalho em nenhuma empresa que fornece água nem nunca trabalhei. Não trabalho em nenhum laboratório nem tenho interesses directos na área, embora já várias vezes tenha comparado relatórios de análise de águas (essencialmente de águas residuais industriais) para avaliar a sua conformidade com a legislação aplicável. Relativamente ao que me leva a "perder" tempo com algumas respostas, interessa-me que o conhecimento passe de forma mais fundamentada e que o pessoal se habitue a olhar para as coisas de forma mais crítica e não apenas por uma imagem. Um abraço Aníbal Alves
  15. AGA

    substracto do filtro.

    Esses teus valores deixam-me baralhado! De acordo com o GH a tua água é muito macia. O gH mais baixo que o kH e ainda por cima tão mais baixo... não sei o que te diga! Mas olha que adicionar HCl é arriscado, exige muito controle. Enquanto a água tiver efeito tampão (relacionado com o kH) o valor de pH vai manter-se mais ou menos estável, mas quando o anulares tens uma descida brusca de pH, mesmo que adiciones uma pequena quantidade de ácido... Na minha opinião deves evitar alterar a água desta forma, não só por ser arriscado, como também por dar trabalho (ou seja, passa a ser uma "chatisse" ao fim de uns tempos! Espera que isso estabilize e vê que valores consegues manter e se eles são compatíveis com a flora e fauna que queres, ou então arranja peixes e plantas adequadas à água. A osmose é uma solução para amolecer, mas continuo a não perceber os teus valores de GH! Pode ser que alguém com valores idênticos te ajude. Cumps
  16. Concordo plenamente! Discordo em parte. O filtro é muito bom ao nível biológico mas não é verdade que ele não faça filtração mecânica: leiam o manual! - só no início é que é necessário instalar um pré-filtro (fornecido) por causa da mecânica, depois eles dizem para retirar, dado que o filtro passadas 4-6 semanas já faz filtração mecânica convenientemente. Não alteres é muito as coisas... muitas alterações podem fazer com que o filtro deixe de fazer o efeito seco-húmido, lê o manual. Já vi esse filtro a vender com massas a 170 €. 4 litros de massas para ele podem comprar-se por 40€, é pesado, mas... as massas são uma parte importante do filtro - Ainda agora dei quase 80 por um kit, custa! Cumps
  17. OK! Nesse caso acho preferível o filtro externo. Cumps
  18. Bem... grande explicação... como escreves "para quem não sabe", presumo que saibas e não tenhas "só" ido buscar à "wikipeida", como escreves. Como não me apetece comentar a definição de electrólise da wikipédia, cá ficam umas perguntas: Como é que procederam, no teste à "decomposição (ionização ou dissociação) do composto em íons", como "manda" a wikipédia? Porque fizeram o teste à água por electrólise? (para quê?, porquê esse método, onde está recomendado? está recomendado para decompôr o quê? O que analisaram? Que resultados obtiveram? (Muito importante) Como se formou o que se vê na foto? Que quantidades de água sofreram electrólise? Estou curioso!!! Cumps
  19. A mim parece-me que é idêntico aos aquaball da eheim. (no formato, pelo menos)
  20. Eu por acaso nunca usei adição de bactérias, preferi esperar um pouco mais e/ou ter mais cuidado com as tpa's e quantidade de fauna na fase inicial - usa os € do nitrivec (ou similares) para comprar mais um teste ou outrea coisa que te faça mais falta (digo eu). O Zogli falou em filtro externo (o melhor), mas eu não sei se existem filtros desses para aqua´s de 30 litros (ele depois confirma, para o ter aconselhado é porque sabe do que está a falar). Para um aquário dessa dimensão não se poderá também considerar um filtro de mochila? (estou essencialmente a perguntar, dado que nunca tive nenhum). Cumps
  21. AGA

    substracto do filtro.

    Por isso eu disse que usarias a osmose para "temperar" a água, ou seja, irias colocar uma percentagem de água de osmose apenas para atingires a dureza e acidez "alvo". É mais normal o pessoal preocupar-se com a dureza da água devido aos peixes que devido às plantas (essa dureza que tens é a que acontece devido ao ião carbonato). (tens de ver se peixes e plantas que pretendes manter suportam os teus valores de GH e KH) Estou a achar esse valor de kH elevado, mas só tenho a minha por referência. Primeiro tens de ver se esse valor é fiável e se ele está assim à saída da torneira (e passadas umas horas, num copo de vidro - só para ver). O GH também dava jeito... não sei se não poderás ter alguma coisa no aquário a endurecer a água (tudo hipóteses). O teste da jbl diz que a maioria dos peixes e plantas pode ser tratada com uma dureza (KH) entre 3 e 15... não deve ser difícil baixares isso para valores pouco superiores a 10. (com alguma água de osmose, se tiver de ser... será mesmo necessário? vê plantas e peixes, o que querem!) Quanto aos oligoelementos da turfa... pode até ser (deve fornecer alguns) mas uma fertilização com micros dá muito mais garantias (digo eu... há pessoal que percebe de plantas, eu sou apenas um aprendiz). Cumps
  22. AGA

    Ajuda com Plantas

    Eh! Eh! Visto assim... (isto quando se escreve é sempre difícil de perceber o estamos a fazer da melhor forma) Quando me referi aos 30% estava a pensar numa só adição - "consideramos" seguro fazer uma TPA a 30% (até mais... mas isso é outra conversa), logo o meu raciocínio foi: se posso fazer adição de 30% e não estou preocupado com isso, vou-me preocupar com uns mL? Eu também só uso da torneira no aquário. Mas para quem "tempera" com osmose, também não deve ser preocupante... Cumps
  23. AGA

    substracto do filtro.

    Boas. O substract pro da eheim é feito à base de silica, componente de que se faz o vidro (sintered glass é o nome em inglês) produzido de forma a ficar muito poroso ("microporos"), por forma a aumentar bastante a área de superfície de contacto entre as bactérias e a água. Eles anunciam uma área muito grande (não me lembro se 350 se 450 m2 por litro). Quanto à utilização de turfa... usa só se necessitares, na minha opinião. Se optares por usar, na minha opinião deves ir com calma, para conseguires o pH e dureza desejados, e colocar só essa quantidade. Eu não uso, mas pelo que tenho lido acho que o poessoal faz mais ou menos assim. Se não gostas da cor de chá e se queres mesmo a água mais mole e mais ácida, podes optar por injectar CO2 (acidifica) e/ou investir num aparelho de osmose inversa (vai tornar a água mais mole e acidificar). Há aparelhos de osmose a pouco mais de 50 euros, pelo menos não tens que ter a cor de chá (já que não gostas) e escusas de andar permanentemente preocupado com a turfa e o seu controle. Para além disso, escusas de estar a ocupar uma parte do filtro com turfa, deixando-a livre para as tais massas filtrantes que certamente te farão uma filtragem biológica mais eficaz que a turfa. Resumindo: Se for mesmo necessário baixares a dureza e pH, considera a hipótese de "temperar" a tua água com água de osmose, evitando a turfa. Espera por mais opiniões, especialmente os que têm experiência com turfa e os que possam ter deixado de a usar porque optaram por osmose. Cumps
  24. AGA

    O meu betta morreu

    Essas medidas são muito estranhas... isso é em cm? Dá um "cubo" brutal...
  25. AGA

    substracto do filtro.

    Parabéns! Compraste um excelente filtro. Penso que os teus filtrantes são o kit de filtrantes que a eheim tem para o filtro em questão. Na minha opinião deves usar isso tudo! (o filtro foi optimizado para funcionar com eles). O substrato a que te referes deve ser o substract pro, uma das melhores massas filtrantes do mercado ao nível biológico, se o quizeres eliminar diz-me onde é o teu caixote do lixo :D Agora a sério, usa-o! é ele que faz uma grande parte do trabalho. Eu penso que podes adicionar turfa ao filtro, mas vê no manual se eles recomendam alguma acção, para não reduzir muito o caudal, por exemplo. (Muitas vezes eles também têm placas com carvão ou outras que recomendam colocar em determinados locais no filtro, vê se há indicações - eu como não uso turfa não tenho presente qual o local ideal. Pode ser necessário retirar um pouco desse substracto, mas só o estritamente necessário para poderes colocar um pouco de turfa (que presumo que vás usas apenas para amolecer a água / tornar a água um pouco mais ácida) P.S. - fui procurar e eles têm pelets de turfa para os filtros, tens informação aqui (e provavelmente no site da eheim e no manual) Cumps