AGA

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  1. Boas. Eu não tenho a ampola com os dados (para saber se a % é mássica, m/V... mas isto também não exige um rigor absoluto). 7,5 % de concentração vamos admitir que é 7,5 g de KCl por cada 100 mL de solução. Logo também é 75 g/Litro. Isto é concordante com a tal informação dos mEq - somando os 39,1 com 35,5 dá os 74,6) Portanto podes tomar esse valor como correcto: 75g de KCl/L Cumps
  2. Concordo contigo Tiago, globalmente. Também acho que o 2260 não deve ser necessário para o aquário em questão. Acho que o 2217 é tão eficiente como o meu 2028 (vamos esquecer a parte do termo) e se escolhesse um filtro apenas racionalmente (eficiência/ preço) certamente que optaria pelo 2217 e não pelo 2028. A grande vantagem de um bom caudal é precisamente a que referes: estética, pois elimina mais rapidamente as partículas. Mas exagerar, ainda mais com discus, não deve ser boa ideia. Daí acho bem teres escolhido o que permite regular o caudal sem prejuído da degradação da bomba, provavelmente também consome menos quando se diminui o caudal e assim os "gajos dormem" à vontade Quanto ao setup: Esses caudais nos UV´s devem ser só para eliminar as microalgas. Para eliminar parcialmente microorganismos os caudais recomendados devem ser menores (logo, se ligares isso a um filtro que te faça menos caudal, não te incomodes). Eu até acho que colocaria tudo no mesmo filtro, o que tivesse o caudal menor. Cumps
  3. Assim de cabeça, 35.5 para o cloreto (Cl-), o KCl é a soma dos dois. No entanto, o que nos interessa, é o que vamos aumentar em K+. Agora depende do que diz a fonte, se temos 1 mEq de KCl temos 39 mg de K+ e 35,5 mg de Cl-. Se é por mL, litro, ou outra coisa qualquer, depois temos de fazer as contas. Cumps
  4. Era mesmo para isso que eu tinha pedido o que pretendias ter, para poder anular algumas opções. Nisto, reforço todas as ideias do Tiago (Godlike). Quanto à tua opção estética, concordo plenamente. Eu só tenho pena de não ter mandado furar os meus... A redundância de 2 termofiltros é desnecessária, logo esquece o 2128 + 2180. Como é para discus, fica-te pelo 2180, tal como o Tiago referiu e tu já tinhas concluído. Wet/dry, também é de excluir. Em relação ao resto, é difícil, pois são dois filtros muito diferentes. O balde do 2260 é brutal, assegurando-te uma capacidade biológica enorme. Mas gasta mais, provavelmente é mais ruidoso. O outro tem menor capacidade biológica, mas permite regulação de caudal e gasta menos... acho que é igual ao do Tiago... nem se ouve! (ideal mesmo era ter um balde maior) Atenção que, de qualquer forma, com o 2180 e o 2078, já tens filtro para se aguentar sem problemas. Ouve mais opiniões, o mpimentel tem um aquário excelente e como já usou os dois, a opinião dele é importante. Cumps
  5. Boas Vítor, Sublinhei uma afirmação tua, provavelmente é aqui que reside a tua confusão (basta ter-te escapado o 100). Eles não afirmam isso, o que afirmam é que 1mEq/100cm3 = 391 ppm, o que está correcto (não te esqueças que 1 litro são 1000 cm3 e não 100 cm3) Nesse caso não podes afirmar que 1 mEq/mL é igual a 1 mEq/ 100 cm3 (1 mL é apenas 1 cm3 e não 100) Temos que diferenciar claramente as coisas: ppm = mg/L e não ppm = mg/mL (conscientes que é uma aproximação que se pode fazer em soluções aquosas). No documento que referes, a multiplicação é por 10000 pois parte-se de uma unidade inicial diferente (nota que é g/100 cm3, possivelmente porque deriva de uma percentagem m/V opta-se por fazer assim). No entanto, a conversão que estavas a falar era de 39 mg/mL (o mesmo que 0,03909 g/mL). Assim, o factor de conversão não é 10000, mas 1000 (para passar de mL a litro), tal como se demonstrei (partiu-se de unidades diferentes, só por sorte seria factor de conversão igual). Já há um post (anterior) com link da wiki que diz que ppm = mg/L, mas eu vou fazer as contas... ppm, significa partes por milhão, como sabes. Podemos trabalhar com o tamanho das partes que entendermos, eu vou trabalhar com mg (essa é a "parte"). Ora, poderá ser 1mg / 1000000 mg (1 miligrama por 1 milhão de miligrama) como um milhão de miligrama, também são 1000 g (basta reduzir), então posso dizer: 1 mg/ 1000g como 1000 g é 1 kg, então posso dizer 1 mg/1 kg e agora a aproximação... para água, à temperatura que usamos, 1 kg tem aproximadamente o volume de 1 litro, daí escrever-se que 1 mg/L (o tal ppm) A história dos "Equivalentes" usava-se muito no passado (julgo que ainda hoje em laboratório), para facilitar as contas, eventualmente de alguns técnicos de laboratório. No entanto a IUPAC (União Internacional para as Químicas puras e Aplicadas), refere a concentração em mol/dm3. No caso do que estamos a falar, o equivalente tem o mesmo valor da mol, dado que o Cloreto de Potássio, ao dissociar-se, só dá origem a um ião potássio. Uma mol de potássio tem a massa aproximada de 39g (um Eq - tenho dificuldade em falar nesta unidade - também, pelas razões já referidas). Dessa forma, 1 mEq (miliequivalente), terá 39 mg (no fundo é só acrescentar o mili a um termo e a outro, como sabemos, matematicamente não se altera a verdade da "coisa"). Logo, se têm mEq de K /mL é o mesmo que ter 39 mg de K/mL mas o ppm é por litro e não por mL, logo, para ter L partindo de mL, tenho que multiplicar (ambos os termos, para se manter a verdade matemática) por 1000, ficando 39000 mg de K/ L (o tal ppm) A tua conclusão das decigramas também está incorrecta, seria micrograma por mililitro. (dividimos ambos os membros por 1000) Isto é um bocado confuso, especialmente porque não dá para apresentar as fracções como deve ser, mas caso não aceites o que eu digo, acredita na wikipédia, pode ser que tenha sido escrito por alguém que perceba de química... Cumps
  6. Já percebi o que querias dizer Vasco, concordo plenamente. (obviamente que esse aumento de concentração dependerá do volume de água do aquário e da concentração desse tal mL). Cumps
  7. Percebe-se perfeitamente a questão dos furos. Também tens razão na questão do aquecimento, ao nível do consumo, vai dar ao mesmo. Podia era ser que conseguisses uma solução menos onerosa, ao nível do custo do filtro, com um de 250 W. (eu tenho dois, o 2329 e o 2128, como penso que já te disse). O 2329 está num aquário de 840 litros e é mais que suficiente, mas lá está, também não tenho necessidade de aquecer água a 29 ºC (aí já poderia não dar, dependendo da temperatura da casa). Bem, continua a ouvir opiniões, pois só com muita informação poderás tomar a melhor decisão para o teu caso, acho que tens tido a atitude correcta. (já sabes se vai ser plantado, com discus, africano, etc?) Cumps
  8. Boas. Para um aquário de +- 600 L, como vais ter um 2180, será suficiente o mais pequeno (à partida, dependendo da fauna). No entanto, reforçando o que o Tilápia (agora não vou ver o nome dele, aprendi a conhecê-lo por Tilápia) disse, o mais importante é o volume de massas, e o 2260 não tem comparação com o outro, ficas mais à vontade. O consumo é um "senão" importante. Já que estás a pensar no consumo porque não optar por dois: 2180 e 2080? (não é necessária tanta filtragem para o aquário, mas tu é que estás a pedir - podes é informar o pessoal do que queres manter, para termos uma ideia) Mais uma questão: Tens a certeza que necessitas de tanto aquecimento? É que há outros termofiltros - dependendo das temperaturas a que queres manter os peixes, podem dar sem problemas. (lá está, a importância de se saber o que queres ter) Reforço que me parece que estás demasiado preocupado com os caudais... preocupa-te mais com os volumes de massas filtrantes. Se quiseres caudais, compra powerhead, Hydor, etc e assim satisfazes a "receita" dos não-sei-quantas vezes o volume do aquário... vê lá é se os peixes gostam disso. Cumps
  9. Boas Vasco. Mas olha que não tenho lido o pessoal a dizer que 1 mL é igual a 1 ppm... o que tenho lido é que 1 mg/L é igual a 1 ppm. (o aproximadamente é um preciosismo, que para nós não interessa, embora eu goste de colocar - assim parece que percebo alguma coisa disto). Quando dizes (sublinhado) que a tua concentração é igual a 1 ppm por cada 100L de água, evidencias (pelo menos é o que me parece, embora não perceba nada de química) alguma confusão com o que é ppm, pois ppm já é uma unidade de concentração (partes por milhão de partes). Assim, toda a solução que alguém prepare com 1 ppm, tem 1 ppm, seja 1 mL seja 1000 litros ou um oceano... Cumps
  10. Boas. Repara que quando eles dizem: "Pela tabela 3, para transformar g/100 g (ou 100 cm3) em ppm, deve-se multiplicar por 10.000", estás a partir de g/100g (ou g/100 cm3, aproximadamente). Nos cálculos que propões partes de 39 mg/mL (o mesmo que 0,03909 g/mL). Assim, o factor de conversão não é 10000, mas 1000, tal como se demonstra, digo eu... 39 mg/mL x 1000 mL/1L =39000 mg/L O que está sublinhado é apenas a conversão entre Litros e miliLitros, para fazer desaparecer os miliLitros na primeira expressão e ficar apenas as unidades que nos interessam. Cumps
  11. AGA

    MonsterFish do Fórum

    Notáveis os teus peixes, Caio, não só no aspecto, como no comportamento "vivo". Parabéns. Cumps Aníbal Alves
  12. Mário, assim vais ter que estar sempre a usar esse produto, fartas-te de gastar produto, paciência e dinh€iro. Estou a achar o kH elevado, tendo em conta o GH, mas espera que isso estabilize para veres melhor (tinha a ideia que por esses lados o problema seriam águas macias e com poucos carbonatos, ao que parece estás num local com dureza carbonatada elevada). Deixa de usar o produto e vê como isso evolui. Cumps
  13. AGA

    Gordura Na água

    Eu tinha essa película no meu Malawi (notava-se mais nesse pois o aquário é enorme - 840 L - e está aberto). Instalei um filtro de superfície e acabou, nunca mais tive problemas.
  14. Estás a esquecer uma coisa: concentração. Já colocaste a hipótese do Seachem estar mais concentrado no que interessa, ou seja, no princípio activo para cumprir a função a que é destinado? Os outros têm outras "mariquices"... cheiram melhor, são "azulinhos", eventualmente apostam na mais publicidade, talvez usem químicos diferentes... para retirar cloro até se faz com tiossulfato, não é necessário muita "mariquice". Eu sou fumador (infelizmente) e nunca morri por fumar um cigarro. Isto não quer dizer que o tabaco não me faça mal, que eu não fique mais susceptível a determinadas doenças, etc... ou seja, tudo o que é tóxico, a partir de uma determinada dose, não mata necessariamente, pode apenas enfraquecer, contribuir para a diminuição das defesas, tornar mais susceptível a determinadas doenças, é assim que eu penso que devemos ver as coisas. Cumps Aníbal Alves
  15. A questão não é o produto (Prime) fazer mal, a questão é que ele não é assim tão selectivo, ou seja, "agarra" o cloro, mas também "agarra" outras coisas, tendo um limíte. Se colocas a dose que dá para a água da TPA no aquário todo, ele vai gastar a capacidade de agarrar substâncias com algum cloro e alguns outros compostos que estão no aquário, até atingir o seu limíte. Resultado: algum do cloro não chega a ser "agarrado", continuando no aquário. (e quem diz cloro, diz outros compostos eventualmente nocivos) Cumps
  16. 5 mL para 20000 litros tornam-o uma boa opção. Também remove amónia, se for caso disso. Mas atenção à adição directa ao aquário, eles consideram que é pior. Para além disso, caso se adicione ao aquário, deve ser colocada dose como se fosse para tratar a água toda e não apenas a da TPA: Cito: "May be added to aquarium directly, but better if added to new water first. If adding directly to aquarium, base dose on aquarium volume". Cumps
  17. O último que comprei custou 15 €... 500 mL 20000 litros de água tratada, ainda dá para umas quantas TPA´s...
  18. Boas. Pode fazer como eu, que despejo para um "balde" de 80 litros, misturo o Seachem Prime e depois ligo a bomba para transferir do "balde" para o aquário (3x = 240 litros, só no aquário maior). Dá trabalho? Pois dá... Se entender que é trabalho a mais, coloca directamente no aquário e trata depois (nesse caso acho que a seachem recomenda o tratamento de toda a água e não apenas o volume da TPA). Por outro lado "há e tal estou a usar químicos..." - Pergunta: há alguma coisa, palpável, que não seja químico? Sendo mais específico: o cloro que é colocado na água não é um químico? E qual é o problema de usar um químico para o neutralizar? Os fertilizantes e vitaminas que introduzimos nos aquários (já para não falar da comida) não são químicos? porque não se questiona o seu uso? A água onde os peixes nadam não é um químico? etc, etc, etc... Os "químicos" devem usar-se quando faz sentido o seu uso, quando não faz e/ou quando não é necessário, não se usam. Cumps Aníbal Alves
  19. A água está macia (o que é bom para algumas espécies que aí tens, e menos bom para outras). Ainda assim penso que não é grave. Pode ser que a turfa te tenha amaciado a água a ponto dos valores estarem assim baixos (o kH está abaixo de 3, significando que há maior probabilidade de haver variação de pH por factores pontuais - ainda assim não stresses...) Espera mais uns dias para ver se o kH volta a subir um pouco, para perto dos 3 (p produto que usaste para baixar o pH também pode ter interferido, embora eu não saiba exactamente o que foi. Se for um produto à base de ácido fosfórico, a maior influência que tem é nas algas, devido aos fosfatos. Quanto ao facto do pH estar a 7,6, não te incomodes muito com isso, mantém-no perto do valor da torneira, assim os peixes não "sofrem" nas TPA´s. Quando adicionares CO2 esse pH vai descer, mas faz isso com muita calma, pois como o KH é baixo o risco de cometeres um erro que o sistema não consiga compensar é maior. Cumps
  20. Boas. (A minha opinião deve ser lida como a de um de não entendido na matéria - vulgo: "Chico-Esperto") :D Quando fecha 2 válvulas, até nem vejo grande problema, a questão é quando fecham 3 (todas). Aí, ou o controlador desliga a bomba, ou tem de existir o bypass. Também não sei se seria possível o controlador variar a potência da bomba em função das necessidades. (eu penso que sim, mas não percebo nada disto, só "senso comum"). Cumps
  21. Boas. Deixa lá isso... se ele está estável em 7,6 e se esse é o pH que tens na torneira, não stresses... mantém essa água com amónia e nitritos a zero que isso é mais importante que o resto. (até porque tens alguma mistura nos peixes). Não estou familiarizado com a escala de kH que apresentas, nem fui ver outras escalas. Há a possibilidade desse kH ser 3,0? (menos que isso é pouco, pois pode oscilar com alguma facilidade). Se for esse valor, o pH até devia ser um pouco mais baixo, mas possivelmente tens pouco CO2 dissolvido - não injectas CO2, pois não? Pode estar relacionado com isso. Procura aí uma tabela de pH versus CO2 versus KH para perceberes o que te estou a dizer. Cumps
  22. Boas. Tentar contribuir um pouco mais para a discussão. EhEhEh. Onde eu estava a admitir que podia estar a meter água era nos valores dos cálculos, pois não fui verificar o valor de c (capacidade térmica mássica, calor específico...), usei o que tenho na cabeça por associação. Tiago, energia é sempre energia, quer seja medida em Joule, em Caloria, em BTU, em kWh, erg ou outros... o que não faltam são unidades de energia (cuidado que kW/h não é uma unidade de energia... preciosismos, mas o pessoal normalmente usa o "por hora" indevidamente!). A energia pode transferir-se de várias formas, uma é sob a forma de calor. O cálculo que eu fiz começou por usar calorias, mas também pode começar em Joule ou noutra coisa qualquer, depende das unidades associadas ao C da fórmula (a questão é que eu sei - de cabeça - que o valor da caloria está relacionado com isto - a energia armazenada em 1g de água, por cada ºC, logo, se sei que com calorias 1g de água quando baixa 1 ºC liberta 1 cal... depois é só fazer as contas). Mas depois colocava-se um problema... o resultado em calorias era: 2000000 cal. Isto não diz nada a "ninguém" (compara-se com o quê?). Assim, para que o pessoal tivesse forma de comparar sem ter de ir fazer pesquisa e outros cálculos, converti eu para uma unidade que nos é familiar, pois é essa que tem sentido para nós, o kWh. Nós pagamos a energia em kWh e até sabemos quanto custa, logo passamos a saber que 2,33 kWh têm determinado significado, mesmo em termos do nº de termostatos que isso representa numa hora e dos custo de energia em euros. (são 2330 W a funcionar durante uma hora, o custo é só ir ver quanto custa 1 kWh). O facto de se fazerem cálculos prévios está relacionado com a possibilidade de avançar para investimento, saber o máximo de poupança que conseguimos, orientar a elaboração do projecto. Primeiro temos de ver qual é o potencial energético a aproveitar (não faria sentido elaborar um projecto sem antes saber até onde se pode "espremer o sumo" da coisa, e retirar energia de onde ela não existe - ou de onde não é possível retirar por determinado processo - ainda não dá...). Depois temos de saber que quantidade de água a armazenar (se necessitamos de 10 kWh, são necessários x litros... há espaço? os custos de reservatório são comportáveis? Ou seja, os cálculos mostram que ela lá está e quanto é possível armazenar (no máximo). Isto é importante para saber o potencial de poupança e assim determinar se vale a pena investir... se o equipamento se chega a pagar, etc... há sempre muito a considerar nestes casos (eu estou mais habituado a estudar isto a uma escala macro, mas o princípio é idêntico). Depois de saber que há energia para retirar e que compensa, vai-se para a parte do layout e das soluções que existem, que dependem de muita coisa, devendo ser adaptada caso a caso (incluindo os estudos de perdas energéticas). Ou seja, o meu texto foi apenas no sentido de mostrar que há potencial para aproveitar essa energia, e o que se pode esperar para a noite, altura em que não há sol e, como é óbvio, teremos que continuar a aquecer os aquários. Se possível esse reservatório seria instalado dentro da própria divisão, para que as perdas fossem para o próprio espaço, concordo. Mas isso tem de ser decidido caso a caso, claro, pois o espaço também é um custo! Há várias hipóteses, mas vai depender muito de como as coisas estão organizadas. O princípio já nós falámos nele, as soluções concretas devem ser adaptadas às instalações, mas passam sempre por ligar o fluxo de água mais quente quando deveria ligar o termostato . Para isso são sempre necessários controladores / válvulas. (não me perguntes é quais são as hipóteses que existem... normalmente isso são as perguntas que eu faço :D) Abraço
  23. Boas. Aí estão as primeiras fotos... não te vou dizer grande coisa relativamente ao aquário, pois temos falado no assunto. Com o retirar do filtro interno vai ganhar esteticamente, o que é bom. O aquário é bonito e com essas medidas, obviamente que vai dar para ter espécies interessantes. Agora é continuar a projectar a coisa, que vai ficar bom. Abraço Aníbal
  24. Tiago, essa água a 45 ºC tem a possibilidade de baixar quase 20ºC até aos 25 ºC, ou seja, até à temperatura dos peixes. O calor (energia) retido pela água é dado por Q=m*c* variação de temperatura - isto é simplificado e admite c (capacidade termica da água) constante, o que não é bem verdade, mas serve para casos simples). Fazendo as continhas, podemos chegar à conclusão que 100 kg de água, ao baixar 20 ºC, libertam a energia de 2,33 kWh - a não ser que eu esteja a meter água - o que já é considerável (estou a pensar numa poupança nocturna, pois de dia deixaria de ser necessário aquecer). É claro que o sistema terá algumas perdas, mas as maiores são as de sempre: nos aquários. Aníbal Alves
  25. Efectivamente a utilização de energia solar para aquecimento de águas é rentável há muitos anos, só não percebo porque a legislação não foi mais facilitadora/ promotora da instalação dos colectores solares nas habitações... parece que é desta, mas entretanto já perdemos muito tempo... Participei há uns 10 anos num estudo cuidado do sector, com vista à elaboração de um projecto e a rentabilidade foi mais que comprovada. A tecnologia também e hoje, os colectores CPC estão aí! De salientar que quem investigou e desenvolveu o produto eram investigadores portugueses, eu só fiz parte da equipa contratada para o estudo e elaboração do projecto industrial. Já a utilização do sol para produção de energia eléctrica ainda representa um investimento muito elevado, cuja rentabilidade só se consegue porque a energia é subsidiada (penso que ainda é assim, mas, felizmente, estas coisas estão sempre a evoluir e o que é verdade hoje pode já não o ser amanhã). Lembro-me que numa formação em que estive ter sido abordada a questão de aquecimento de água para piscinas (no fundo tratava-se de elevar água a temperaturas baixas). A formadora (do INETI) mostrou algumas soluções muito simples, que passavam pela utilização de algo parecido com tubos pretos de borracha (ao que me lembro) sem "caixa" e sem grande tecnologia associada. É claro que para obter temperaturas mais elevadas e maiores rendimentos teríamos que usar um colector como deve ser, mas, nesse caso, talvez compense comprar algo feito e dimensionado por empresa especializada, pois um dos problemas do solar foi a desacreditação que ocorreu quando, a determinada altura, se venderam colectores de má qualidade: aquilo funcionava mal, tinha baixo rendimento e quem comprou sentiu-se defraudado. A obtenção de temperaturas mais elevadas pode ser importante para se conseguir manter a temperatura da água no período nocturno, pois, apesar da água ter uma capacidade térmica mássica elevada (guarda muita energia), manter uma quantidade considerável de aquários a temperaturas na casa dos 28 ºC, também exige bastante energia e se a água não estiver mais quente, é necessário armazenar grandes quantidades durante o dia, para que, à noite, esta vá permutando o calor para os aquários. Com uma coisa bem dimensionada, pode representar uma diminuição substancial dos custos energéticos, factor que talvez seja essencial para que os nossos criadores conseguirem ganhos de competividade face aos peixes que vêm do exterior (especialmente de peixes que exijam tempreraturas de água "elevadas"). Cumps