Tiago do Vale

...e provavelmente alimentas demasiado para as condições que tens... Se eles não conseguirem comer tudo em 2/3 minutos é melhor reduzires a dose. Quanto menos comida, menos nitratos (é por isso que eles estão a saltar do aquário e amorrer sem perceberes porquê). E num aquário tão pequeno eu pensava em diminuir o número de refeições. Uma por dia... ou até menos: dia sim, dia não. E TPAs dia sim, dia não. Com 16 litros é melhore esquecer o ciclo do azoto e fazer TPAs muito regulares. Como estás a ver, o compromisso entre conseguir ter um aquário com tantos peixes e tão pequeno, sem ter a água transformada em veneno, é incompatível com peixes saudáveis e felizes. Eu deixava ficar só as 3 platys, ou os albonubes.

Ao mesmo tempo as maior parte das plantas são difíceis de manter para um iniciante, e ter matéria orgânica em decomposição proveniente das plantas sucumbentes é sempre pior do que ter um aquário bem ciclado com plantas artificiais... Não vejo mal em começar por plantas artificiais.

Até funciona melhor se estiverem antes direccionadas para cima!!

Olá Xana! Esses 20 W fluorescentes se calhar correspondem a 100 W das lâmpadas normais incandescentes, mas para os efeitos da aquariofilia são apenas 20 W... A médio prazo (senão mesmo a curto) vais verificar que não chega para algumas plantas.

Há peixes que stressam um pouco com um substracto muito claro (tetras, por exemplo. Isso resolve-se facilmente com uma zona de plantas que cubra o areão, ou um conjunto de plantas flutuantes que façam sombra. Mas a maior parte dos peixes adapta-se bem a um areão claro.

Tenho 3, ainda não perdi nenhum (tenho-os talvez à dois meses) e comem greenspot!!! Devagarinho e muito pouco mas comem!!! Não conheço outro peixe que o faça!

Oi popov! Nunca chegaste a dizer que material usase para separar os substractos... A glosso está a desenvolver-se bem? Mas olha que não conheço material que a impeça de ir seja onde for... Um abraço!

Oi miguel! Quem fez a ficha foi o David!

O projecto morreu? Nem pelo menos uma explicaçãozita? Um abraço!

Dá uma vista de olhos aqui: http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopi...pic.php?t=41860 As coisas não são assim tão simples. E podias ter feito uma pesquisa.

Olá! Era muito porreiro se se pusesse a ficha da Ameca Splendes no Wiki que estamos a fazer: http://www.dfmnet.com/wiki Começamos só há algumas horas, mas a ver se a coisa avança! Dêem uma vista de olhos! Abraço

Interessante, Michelle. Depois posta fotos!!!

Essas medições de amónia, nitritos e nitratos seriam de esperar de um ciclo ainda em curso... Será que essa cor esbranquiçada são bactérias (nitrificantes?) em suspensão? Desconfio que mais uns dias e fica tudo bem. E os conselhos de sempre para as algas: montes de plantas (de crescimento rápido de preferência) e controlar os nutrientes na coluna de água, mas isso são coisas que já sabes. Em relação à montagem: Se o tapete de glosso vai ter grande protagonismo, esse tronco (bonito) vai brilhar como ponto focal! Para tirar o máximo partido disso a minha sugestão é a seguinte: Ele está tão "arrumadinho" à esquerda: podias talvez chegá-lo um pouco para a direita. Deixar o centro do tronco a dois terços do aquário ou, se queres ser preciosista, podes usar a proporção de ouro. O relevo do substracto podia ser mais dramático, e convergir para o ponto focal (a solução mais óbvia), ou então a descer contínuamente da esquerda para a direita (a minha preferida porque, por um lado, valoriza o tapete, autonomizando-o do tronco e, por outro, valoriza o tronco, porque se torna uma "excepção" ainda mais evidente à regra). E, para além do tapete de glosso, concentraria o resto da flora debaixo do tronco: se estiver bem compacta o efeito de ver esses ramos emergir de uma massa verde tem bastanto impacto! É claro que se calhar tens variedade a mais, e terias de organizar as plantas sob o tronco cuidadosamente: cada espécie com uma área específica e bem definida, para que, mesmo estando compactas, se consigam ler as várias espécies. Digamos que seria uma ilha de plantas sobre um mar de glosso. Eu deixava assim, parece-me suficiente para uma montagem simples e bonita. Mas se parecer demasiado vazio, para não comprometer esse movimento descendente da esquerda para a direita, podia ser engraçado fazer uma versão minúscula da ilha no lado direito: uns raminhos e uma ou duas plantas. (é claro que não sei o que fazer com o xisto :D) É um tipo de montagem diferente, que pode ser apreciada de todos os lados, já que não tem aquele conceito de "fundo, meio e frente"... Eu sei que o teu aquário parece estar encostado a uma parede, mas é claro que podemos fazer batota. :D Um fundo escuro é capaz de ajudar! Arriscava em dizer preto. As únicas "pontas soltas" são o musgo e o glosso que vão dar trabalho a manter em ordem. E pronto: é apenas uma hipótese, mas fica a sugestão! :D Um abraço! Isso está com potencial! (e muito melhor que o primeiro)

Esse aquário foi feito à medida? Tem muito bom aspecto! De facto esse esforço foi brutal Quase bíblico! Estou mortinho por ver isso daqui a umas semanas!

Dos ovoviviparos convem ter pelo menos um trio (um macho, duas fêmeas), pois os machos podem ser massacrantes na sua perseguição às fêmeas. Os bettas em trio, e os gouramis em casal. No caso dos gouramis tens de ver, pois uns adapta-se melhor a águas alcalinas do que outros. Mas como disse acho que com 7,4 não vais ter grandes problemas.

Ainda não sabemos quantos litros tem o teu aquário, e isso pode ser determinante. Mas podias pensar em mais ovovivíparos (guppies, platies, caudas-de-espada, etc.), eles gostam de águas alcalinas. Astyanax fasciatus é difícil de arranjar... Os Gouramis dão-se bem com esse pH... Na verdade, com uma boa ambientação, acho que podes ter muitos peixes com esse pH, desde que não sejam peixes que exigam um pH muito baixo e água macia. Ou ciclídeos africanos...

A não ser, claro, que seja vidro temperado...

Eu também vou ficar atento! :D

O Kreisel é um tipo de aquário adequado a estes animais de corpo mole e extremamente frágeis. É o que se usa para manter medusas de água salgada. Estes animais estão adaptados para vogar em alto mar, deixando-se levar pelas correntes, onde é raro encontrar obstáculos. Num aquário convencional, há zonas mortas nos vértices do aquário, -onde as medusas se acumulariam- e há a ameaça de sucção pelo filtro. Portanto desenharam-se os aquários de tipo Kreisel: são aquários onde a corrente é mantida de forma uniforme e circular e onde a corrente da saída do filtro "corta" na perpendicular a corrente de entrada. Aqui está o meu desenho, sem equipamento: O compartimento da esquerda é uma espécie de sump, onde a filtragem, power head, escumador, resistência, etc. estão instaladas. A água passa para a sump por uma "grelha" de pequenos orifícios no lado esquerdo do tambor. O retorno da sump para o aquário é feito pelo espaço que fica directamente por cima dessa "grelha", com a corrente do retorno virada para baixo. Desta forma uma medusa que se aproxime da "grelha" é imediatamente afastada dela. Há vários designs para Kreisels, mas são todos mais ou menos assim: um tambor para garantir uma corrente circular sem zonas mortas, e a admissão para o filtro a ser protegida pela corrente gerada pelo retorno do filtro. Um design deste tipo costuma ser feito em acrílico. Também há quem improvise "arredondando" os cantos a um aquário comum.

...Por outro lado vai stressar os outros peixes do comunitário, e para as mollies não é o mais importante: há uma frase da Dra. Joanne Norton, que é frequentemente citada quando se discute a necessidade de sal por parte das mollies, que eu encontrei para colocar aqui: A frase tem 30 anos e esta senhora é "a" grande perita em mollies. A maior parte das variedades de mollies que temos hoje foram desenvolvidas graças ela. A verdade é que me parece que isto do sal se trata de um mito. Bem fundamentado, mas um mito. Vou basear-me em textos que fui encontrando para montar o meu argumento: É verdade que muitas mollies são encontradas em águas salobras (e até em água salgada), o que faz algum sentido para a tese do sal mas, se investigarmos um pouco, descobrimos que a maior parte das mollies vivem em cursos de água doce e raramente estão em contacto com água salobra. No entanto são, como se sabe, extremamente adaptáveis, e vivem em todo o tipo de águas, mas a maior parte das espécies nunca estão em contacto com água salobra no seu habitat natural. Para além disso, as mollies que compramos nas nossas lojas são criadas em água doce há imensas gerações e, mesmo que pareçam ser de espécies que até vivem em águas salobras, a realidade é que são híbridos de várias espécies de mollies. O que as mollies precisam é de muito espaço (40 litros por trio é o que tem sido aconselhado), água cristalina, temperatura adequada (24ºC), muitas TPAs (estou a ler aqui num texto 50% por semana, e até eu fiquei supreendido), características da água constantes, e sobretudo, água dura! Eu tenho as minhas mollies com um substracto de aragonite, pH tamponado nos 8,2, e estou convencido de que todas as vantagens do sal no que diz respeito às mollies estão na dureza da água. A dieta também é um factor importante: as mollies alimentam-se sobretudo de matéria vegetal, por isso os flocos genéricos não bastam. Pastilhas de espirulina, por exemplo, são uma boa base alimentar, com alguns flocos genéricos e congelados -por exemplo- pontualmente para variar.

É muito interessante: mesmo muito! Vou deixar em baixo o endereço que estava no site do Knott. Eu sei que só se poupa um click, mas pareceu-me prático. :D Tem algumas indicações de como manter estas medusas de água doce em aquário. Mas pelo que percebi, para além da dificuldade da alimentação, é recomendável ter um aquário de tipo Kreisel. Por acaso desenhei um há algum tempo, por maluquice (mas também porque as medusas me fascinam) mas nunca me passou pela cabeça que haviam de água doce e muito menos cá em Portugal! http://animaldiversity.ummz.umich.edu/site...a_sowerbyi.html

Eu pensei que te tinhas enganado e que eram 100 litros A regra do cm por litro até pode dizer que podes manter 10 cm de peixes (se bem que para um escalar isso não é bem assim) mas com 10 litros... não há peixe que aguente as variações bruscas das características da água. Receio que até uma simples TPA possa ter um impacto demasiado grande nas características da água. Usas os condicionadores normais? Em relação ao ciclo: a ampularia se calhar manteve a colónia de bactérias viva. Mas uma colónia muito pequena que não vai conseguir lidar com as quantidades de amónia que 4 escalares vão originar. Vai demorar algum tempo até à colónia crescer de acordo com as quantidades de amónia. Por essa razão as introduções de peixes devem ser progressivas, e em 10 litros a introdução de um único peixe já tem um impacto brutal... Um abraço!

Quantos litros tem o teu aquário? Se tiveres o ciclo do azoto completo, fizeres as TPAs necessárias, e não houver sobrepopulação, não há razão nenhuma para teres sal. O sal só ajuda quando tens algum problema.

Não me parece que as regras de convivência (há quem lhes chame convenções sociais, há quem lhes chame boa educação) sejam diferentes para quem tem circunstâncias da vida mais difíceis ou menos difíceis. Digo-lhe isto, Sr. Nívio, porque a sua reacção foi em tal desproporção que até achei que era uma brincadeira. Peço-lhe que encare as coisas com algum humor e com espírito aberto e tenho a certeza de que quando reler os textos vai ver que, por um lado, a história da "terra especial" foi uma graçola inocente, entre amigos (igual à que fez umas linhas antes, já que o que disse -"na minha terra"- implicava exactamente que o Ricardo Gomes vivesse numa "terra especial" diferente da sua) e, por outro, a Ana não reparou no seu tópico (o que é normal num fórum onde se escreve tanto) e, ainda por cima, muitos de nós sabemos que de facto há muitas plantas sem raízes (não sei se leu os textos entre a sua primeira intervenção e a segunda). E não tem mal nenhum o Sr. Nívio (assim como a Ana o fez) aprender isso aqui no fórum. Eu próprio aprendi quase tudo o que sei de aquariofilia aqui, e não vejo como isso me diminui. Se mesmo assim continuar a achar que as pessoas aqui não conseguem escrever sem o ofender (e as histórias da vida pessoal de cada um não dizem respeito a ninguém) relembro-lhe que temos aqui sete mil trezentos e oitenta membros que discordam de si e acham que a convivência neste fórum é saudável, e portanto parece-me que o problema não é nosso, não é dos membros do fórum nem é problema dos membros que responderam a este tópico... Nem sequer é de termos dificuldade em aceitar novos membros, como os números desmentem. Ninguém ficou ofendido com os seus "Eu cá na minha terra não conheço plantas sem raízes... E não me parece que fora da minha terra existam!!!", "E por que carga de água é que não podes ter plantas com raízes? Mas que é isso?", "Não sei como ousam desafiar a minha experiência enqunto aquariófilo de 64 anos que sou!!", "Posso não ter estudos e ser rude nas palavras que uso mas indigna-me que gozem comigo!", "Tenho idade para ser vosso pai ou até avô e digo-vos que me choca que não se fiem nas minhas palavras e que seja preciso vir aí uma catraia de 19 anos a _ana_ a dizer o que eu já tinha dito para vocês se acreditarem!!", "Sim eu quero ser respeitado e também exijo que me respeitem e o que fizeram agora só mostra a vossa falta de carácter!!", assim como muitas outras. Mas podiam ter ficado ofendidos! Como vê, é verdade o que disse: foi rude e incorrecto. E acrescento que foi injustificavelmente agressivo. Ao pé de tudo o que você disse, "na minha terra (que pelos vistos é especial)" é mesmo uma brincadeira: imagino que pode concordar comigo! Espero assim, Sr. Nívio, sinceramente, que fique tudo bem e que compreenda que o convívio aqui é saudável, e desejo-lhe que se ajuste. É claro que se mesmo assim considerar que "a sua missão acaba por aqui", o forúm vai continuar a sua própria missão: a de fazer de todos nós, que realmente nos interessamos, aquariofilistas melhores e de mente mais aberta. Quem não compreende que para aproveitar a força didáctica desta poderosíssima ferramenta é preciso ter vontade de aprender e humildade para receber dos outros, acaba por servir nem para aprender, nem para ensinar. Um Abraço: Tiago.