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Tudo publicado por Tiago do Vale
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Olá a todos! Tenho continuado a pesquisar sobre este ecossistema e cheguei a uma espécie de encruzilhada: o Olgibia pearsei (assim como o Astyanax fasciatus) ocorre no sistema de grutas, e não no de cenote. No entanto, vive apenas em grutas próximas de cenotes: o ecossistema de grutas é sustentado principalmente por dejectos de morcegos (que -simplificando- alimentam pequenos crustáceos que, por sua vez, alimentam os peixes) e, claro, estes morcegos têm de entrar nas grutas por algum lado... O cenote acaba por ter um papel decisivo, porque para além de permitir a entrada dos morcegos (embora eles possam também entrar por outro género de orifícios pequenos) também é no cenote que se instala a flora: quer, pontualmente, alguma Echinodorus, quer, em maior quantidade a Chara, filtrando e oxigenando a água que abastece o sistema de grutas (para além de raízes de várias plantas terrestres, nomeadamente árvores). Portanto a encruzilhada é esta: um aquário de biótopo para Olgibia pearsei deve ser rochoso, com fundo de areia, e moonlights, para um espectacular e único aquário que reproduz o aspecto de uma gruta; ou um aquário rochoso, com fundo de areia, e flora luxuriante, cheio de luz, que garante uma aproximação mais fiel à química da água do sistema de grutas? Qual é que vos parece ser a melhor estatégia? Aos meus olhos ambas são igualmente sustentáveis: por um lado o cenote tem a desvantagem de uma manutenção mais trabalhosa; por outro lado os defeitos da gruta são facilmente eliminados com uma manutenção um pouco mais cuidada... Partilhem comigo a vossa opinião. Continuo a desconhecer fornecedores que tenham (ou tenham tido) Olgibia pearsei, o que não é dificil de compreender. No entanto, estando a espécie em risco de se perder, não é inconcebível que existam programas no México para a sua manutenção e reprodução, recorrendo a biólogos, aquariofilistas, etc., tudo o que é costume nestes casos. O pior é arranjar maneira de ter acesso a informações dessas... :D Bem, e como nota final, um dado curioso mas que até nem supreende: os cenotes são um dos ecossistemas que servem de casa a uma espécie muito bem conhecida por todos nós: a Molly (aparentemente, quer a sphenops, quer a mexicana). Aqui está um biótopo fácil para quem quiser ter Mollies num contexto mais próximo do selvagem. O potencial deste ecossistema não para de me encantar. :D Tenho de deixar também uma palavra de agradecimento ao Samuel da Costa, que me está a dar uma ajuda preciosa com a Chara! :D
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Olá a todos! A minha questão é a seguinte: sendo que tem sido unânime a desadequação das lâmpadas de halogénio para os fins dos aquários plantados, porque é que a Trópica (of all people) equipou o seu AquaCube com uma? Será que eles sabem alguma coisa que nós não sabemos? Há alguma novidade na tecnologia das lâmpadas de halogénio? Ou estão a "dar-nos" a volta, com uma batota bem feia? Abraços!
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Olá a todos! Alguém mantém linhagens selvagens de mollies (sphenops ou, na melhor das hipóteses, mexicana)? Será que tudo o que nos está disponível no que diz respeito às mollies são espécimes de cor e fisionomia manipulada e, geralmente, fraca qualidade genética? Um Abraço!
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Olá Bluejay! Isso são boas notícias: no início pensei que era impossível encontrar a Chara; saber que havia perto de Montemor-o-Novo deu-me alento, mas como é no Alentejo... Mas Leiria é já ali, para quem está em Coimbra! O odor da Chara é permanente, ou é só quando se parte? Há alguma hipótese de me arranjares um pouco? Sabes se a água do charco é alcalina? Como Leiria é perto, considero a hipótese de dar aí uma saltada! Diz qualquer coisa: Um Abraço!
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Olá Carlos Martins! Ainda não arranjei Chara spp, mas graças aos esforços do Luís Silva (estou-te muito grato, Luís), que me enviou uma boa quantidade, tenho uma "prima" da Chara: Nitella spp. É semelhante, embora mais "miúda". Não tem o odor forte (e, pelos vistos, desagradável), e costuma ocorrer junto com a Chara. Por isso, apesar de não ter como confirmar, não me parece descabido que exista também nos cenotes. Agora tenho a Nitella no meu aquário de cenote e penso que se está a desenvolver. Esta macro-alga -tal como a "prima"- tem a vantagem de se fixar à areia e de ocupar o fundo do aquário: a sua tendência não é para flutuar. O facto de ser mais "miúda" que a Chara também a torna mais adequada para aquários. Daqui a algum tempo posso arranjar-te um pouco, se quiseres -a ti e a quem mais estiver interessado. O pessoal dos ciclídeos africanos pode dar uma vista de olhos nela: ao contrário de muitas das plantas, a Nitella (e a Chara) adora águas extremamente duras e alcalinas. Precisam de fosfatos e nitratos -tudo o que há no nosso aquário- e, ao contrário das plantas, não precisam tanto de potássio, o que simplifica a questão das fertilizações. Já agora aproveito: onde arranjas os ciclídeos do Yucatão? Logo que possa coloco uma foto do aquário. :D Já agora: Tomás Mendes: vou arranjar mesmo os Astyanax fasciatus! :D O problema é que será aqui em Coimbra... não sei se te interessa! Abraços! :D
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Tenho 100 litros com 90w de iluminação fluorescente, água com taninos, e a glosso está a crescer depressa e estritamente na horizontal... A altura da coluna de água é de 40cm. Se calhar está a criar-se um mito de dificuldades em volta da glosso!
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Olá a todos! Ultimamente tenho reparado num comportamento que, para mim, é uma supresa num escalar: já apanhei o meu, muitas vezes, a "pastar" tufos de algas (tipo "bush"?) com gosto, e até a bicar filamentosas... Será que este comportamento é normal, ou tem algum significado? Abraços!
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hum.... isso acontece-me quando um aquário está a ciclar: será que fizeste alguma coisa que tenha comprometido o ciclo de nitrificação? Se o fenómeno for o mesmo, desaparece subitamente passado alguns dias, e fica tudo cristalino...
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Crescimento de raizes nas pnatas mais altas
Tiago do Vale respondeu a Tiago Sousa num tópico de PLANTAS
Depende de que plantas estamos a falar, mas acho que é normal (pelo menos nas minhas Cardamine lyrata e nas Alternanthera reineckii), para maximizar a absorção dos nutrientes na coluna de água. Tenho a sensação de que a única maneira de tentar controlar isso é apostando num substracto fértil ou na fertilização por pastilhas, em vez da fertilização líquida. Mas é normal! :D Nas minhas, deixo ficar. -
(Espero que o Ivanpantz não se importe ) Olá a todos: A pergunta: se estas são as proporções -entre os macro-nutrientes- ideais para aquários plantados, e se os macro-nutrientes são os nutrientes mais requeridos pelas plantas, porque é que a maior parte dos fertilizantes são de micro-nutrientes, e os de macro-nutrientes são raros e têm outras proporções? Há alguma razão para não haver um fertilizante completo com macros e micros nas proporções certas para aquários plantados sem peixes, ou então um com menos fostatos e nitratos para aquários com fauna? Cada caso é um caso, cada aquário tem as suas necessidades, mas uma proximação às necessidades gerais médias dos aquários deve ficar muito mais perto do "alvo" do que alguns de nós "a olho" que -como eu - andam sempre à luta entre o desenvolvimento das plantas e o crescimento das algas...
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É como um mito, este peixinho. Dizem que é o comedor mais impressionante de algas, embora tenha passado de moda. É vivíparo e fácil de cuidar e reproduzir. Dizem que apesar de tudo ainda há gente na aquariofilia a redescobrir esta espécie e que, na natureza, já está extinta. O desafio que deixo é este: isto é tudo verdade? É possivel adquirir Ameca splendens em Portugal? É mesmo um comedor de algas brilhante? Abraços! love you
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Ora bem: boas e más notícias. Estive a falar com o tal senhor (o senhor Rui Simões, da Aquários Shallom, cá em Coimbra, terrivelmente conhecedor e imensamente prestável), e o Olgibia nem aparece em nenhuma listagem, por isso é difícil que o consigamos... É pena e ainda não desisti! Em relação ao Astyanax cego, dentro de 2/3 semanas vai começar a abordar fornecedores e está convencido de que o consegue sem grandes dificuldades. love you
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O problema são as algas... Não é por acaso que nos viveiros mantêm as plantas emersas. Creio que, para ir mantendo as plantas, um aquário dedicado é a forma mais simples. Mas para as fazer crescer e para promover um aspecto o mais apelativo possível de forma sistemática e despreocupada, uma estufa com uma humidade relativa elevada é capaz de ser o mais fácil... E, se pensarmos bem, também pode ser feita com um aquário. Desde que tenha tampa. É claro que uma estufa também pressupõe uma escolha das plantas a reproduzir.
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Boas! É óptimo saber que já somos alguns a olhar para este biótopo! Em relação à chara, temos de a arranjar primeiro mas é claro que se conseguir alguma amostra te posso ceder parte. Abraço.
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1. Qual acham que é o peixe mais fácil de manter/resistente? Raposa Voadora 2. O mais frágil/exigente? São poucos os resistentes e imensos os frágeis 3. O mais fácil de reproduzir? Os guppies 4. O mais colorido e de cores mais extravagantes? Os bettas 5. O que têm um comportamento fascinante de ser observado, pequenas particularidades proprias da especie? Estou indeciso: Peixe-dourado/Conchículas/Escalares 6. O mais bonito? Peixe-Arco-Íris-de-Ceres (Telmatherina ladigesi) 7. O vosso peixe favorito? Tetra-de-Nariz-Vermelho num pequeno cardume 8. O/os peixes, que não têm e gostariam de ter? Ogilbia pearsei 9. O peixe mais ágil/"molengão"? Raposa Voadora/Disco 10. O mais glutão? Peixe-dourado 11. Qual o peixe que já tiveram ,que maior longevidade teve? Peixe-dourado: 11 anos 12. Qual o momento mais marcante desde que "abraçaram" este hobby? Eu sei qual é, mas amanhã vem sempre outro...
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É íctio e tem tratamento: há muitos medicamentos anti-íctio (ponto branco) no mercado: o que eu uso é o costa med, da sera. Outros utilizadores podem aconselhar-te outros medicamentos. Arranjas isso em qualquer lado, muitas vezes até em grandes superfícies. Para evitar o que te aconteceu, recomenda-se uma quarentena a todos os peixes que se adquirem. É uma doença terrivelmente comum, sobretudo em aquários sobrepopulados em lojas de aquáriofilia. Os tetras são bastante susceptiveis de padecer de íctio, muitas vezes devido à consanguinidade que ocorre em viveiros que os reproduzem intensivamente. O stress e a má qualidade da água também são catalizadores da doença. Mas, como disse, trata-se facilmente!!! Espero que consigas salvar os teus peixes! Abraço
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Olá Luís! Pode ser que seja e isso é óptima notícia!! Não recebi informação de que a chara também ocorria em barragens, mas também nunca ouvi dizer o contrário. Creio que desde que as águas sejam calmas e calcárias... Mas fico à espera de novidades acerca do assunto estou bastante entusiasmado com as tuas notícias! Aproveito e deixo um link acerca da chara spp.. É muito fácil confundi-la com várias plantas. http://www.ecy.wa.gov/programs/wq/plants/p...ptions/cha.html
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Já tinha postado noutro tópico, mas houve um desenvolvimento: o membro Luís Silva está a dar uma ajuda com a chara de Montemor-o-Novo. Aqui vai também um link acerca da chara: http://www.ecy.wa.gov/programs/wq/plants/p...ptions/cha.html
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São óptimas notícias, Luís Silva! vou enviar-te mp para falarmos melhor. Entretanto deixo um link (não parece haver muita coisa acerca da chara pela net...) http://www.ecy.wa.gov/programs/wq/plants/p...ptions/cha.html
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Inicio de um plantado... Algumas duvidas...
Tiago do Vale respondeu a Tiago Sousa num tópico de PLANTAS
Penso que o "Royal" é um fermento químico... tens de usar um fermento biológico (levedura). O pessoal costuma usar o "Fermipan" com bons resultados. Depois de algum tempo acabei por afinar a minha mistura para estas proporções: 1 chávena de açucar, 1 colher de chá de bicarbonato de sódio, e 3 colheres de chá de fermento. Eu sei que cada caso é um caso mas... Com as temperaturas mais baixas também é normal que demore mais um bocadito para começarem a sair as bolhas... Uma hora, talvez. Um abraço! -
Procuro esta espécie de macroalga bêntica, para um biótopo que tem sido um desafio. Aparentemente há uma população em Montemor-o-Novo, no Sítio de Monfurado. Alguém conhece o local, outras populações, pode dar-me uma ajuda em adquirir algumas amostras? Trata-se de uma macroalga, relativamente vulgar em fundos calcários, com um aspecto muito semelhante à Ceratophillum, que liberta um cheiro semelhante ao do alho quando esmagada. Obrigado a todos! :D Há mais referências nestas duas threads: http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopi...pic.php?t=35093 http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopi...pic.php?t=24869
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Inicio de um plantado... Algumas duvidas...
Tiago do Vale respondeu a Tiago Sousa num tópico de PLANTAS
Essas são as 827 (2700K). -
Está bem feito, bastante realista! Está bonito!
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Em relação ao Astyanax já falei com o senhor da loja de aquariofilia que costumo frequentar: ele conhece bem os Astyanax cegos: ele próprio já os teve num aquário dele, e garante-me que me consegue um lote deles. Em relação ao Olgibia, ainda não falei com ele, vou tentar. Mas encontrei esta página: http://www.tamug.edu/cavebiology/fauna/bon.../T_pearsei.html Voltando ao Astyanax cego, todas as informações que consegui convergem no facto de ser um peixe muito resistente, nada exigente na alimentação, aceita todo o tipo de alimentos, passível de ser mantido até por iniciantes, pode viver num comunitário embora seja recomendado um tanque especializado porque podem ter mau feitio, especialmente na hora das refeições. Dizem que são extremamente prolíficos (creio que até os usaram como cobaias em alguns laboratórios)... As fêmeas podem produzir até 100 ovos adesivos por semana (que podem ser comidos ou não pelos progenitores). Quanto mais baixa a temperatura, mais prontamente se reproduzem (ate 19ºc), e as crias são fáceis de criar e gostam de alimentos vivos, náuplios, etc.). A incubação demora de 3 a 5 dias. Também encontrei uma página razoável: http://freshaquarium.about.com/cs/characin...indcavefish.htm E, já agora, como fiz pelo Olgibia, vou postar foto do Astyanax, outra do Biótopo de "cenote" com a Chara spp. (e alguns Astyanax, mas pigmentados), e ainda outra de caverna.
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Olá a todos! O "tecto" vai depender: se conseguir a Chara spp, será uma calha com luz: a Chara tem um apetite "médio" por luz. Estes seres existem nas grutas e, quando se forma um "cenote", eles permanecem. Se não conseguir, então será uma gruta fechada. Claro que nesse caso não farei tecto (como faria a manutenção do aquário?) mas a iluminação é que seria como o Tomás Mendes sugeriu: umas moonlight ou talvez uma actínica. Estes seres não têm nenhuma exigência em relação à iluminação, seria só para reproduzir o biótopo com rigor. É verdade que não tenho muitas expectativas em relação a encontrar fornecedores que tenham Ogilbia Pearsei, mas o que se aplica a um biótopo específico para Ogilbia, aplica-se igualmente ao Astyanax Fasciatus Mexicanus, e esse arranja-se. :D As características de um aquário deste biótopo são surpreendentes e, ao mesmo tempo, simples e fáceis! Como disse acima: rocha morta (os recifes de coral ficaram secos quando o mar recuou, e a água doce escavou neles estas grutas, portanto em rigor a rocha morta é perfeita) e aragonite (em rigor seria "areia de rocha morta", mas a aragonite é quase isso ). Temperatura entre 22-26ºC, ph até 8,5 (7,8 talvez seja o valor mais ideal, pelo que tenho lido), dh 30º. Água límpida... Quanto à iluminação, eles não fazem nenhuma exigência especial. E é tudo!