gmmartins

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Tudo publicado por gmmartins

  1. Parecem-me normalíssimas logo boas para plantas. Abraço, GM
  2. Viva, não sou o PTuga mas posso-te responder. Basicamente aquilo quer dizer que o sulfato de potássio está na forma hidratada. São todos assim. Há muitos assim. o pessoal é que por carolice não põe a fórmula toda. Abraço, GM
  3. Viva, o meu conselho que serve principalmente para te poupar dissabores e euros mal gastos é definires um objectivo do que queres e depois pesquisar muito sobre o tema. Isto antes de te pores a comprar tudo o que te dizem para comprar. Aproveita o entusiasmo e estuda. O melhor conselho para o sucesso é ter um bom plano. GM
  4. Podes começar por postar todo o teu set-up bem como regime de fertilização etc. Sem isso é impossível fazer um diagnóstico. Aliás, faz parte das regras deste sub-fórum... Abraço, GM
  5. Viva, Está muito bom e com um aspecto muito saudável. Penso que se de início tivesses aumentado altura do substrato na zona das rochas em relação à outras zonas talvez ganhasses alguma perspectiva. Agora já é um pouco tarde. Em tom de sugestão, para substituir as Blyxa podes experimentar Echinodorus tenellus. Visualmente são parecidas, no entanto os runners estão fora do substrato o que facilita muito o seu controlo. Penso que umas Hydrocotilde (as que têm a folha mais pequena) podem ficar muito bem aí também. Tanto junto às pedras como um pé perdido volta e meia no meio do tapete. Just a thought!!! abraço, GM
  6. Viva, ora aqui venho ver o teu aqua. Impecável e mais um para comprovar a teoria. Aliás, também provas que os Kelvin das lâmpadas pouco interessam para as plantas. Quanto às plantas que não se deram bem. É normal, tens mesmo muito pouca luz. Se tivesses CO2 talvez se tivessem aguentado (como no meu caso embora eu tenha ligeiramente mais luz) pois as plantas poderiam canalizar a sua energia para a produção de rubisco e deste modo ser mais eficientes na captação de luz. Podes meter uns musgos que de certeza que aguentam e completam o "bouquet". Quanto a tapetes, a única me lembro é a Marsilea hirsuta. Nunca experimentei mas teoricamente dá para manter com pouca luz. Também podias experimentar Eleocharis parvula. Precisam de menos luz do que a maioria pensa. Agora o crescimento vai ser sempre lento como é óbvio. Consideraste a hipótese de usar excel ou easycarbo? ficamos à espera de um update. Abraço, GM
  7. Tenho que ir ver o teu tópico. Ainda há um montão de tópicos que ainda não consegui digerir. Pelo que falas estás a adoptar a estratégia sugerida pelo Tom Barr certo? É engraçado que, pelo menos na parte das TPA's, vai de encontro ao que a maioria pensa e diz, embora faça todo o sentido. Pois... eu até tenho vinil branco para pôr mas ainda não tive paciência. Também tenho que tirar uma foto sem o equipamento todo pois assim fica horroroso. Estava à espera de ter que fazer uma limpeza geral e aproveitava e tirava o material todo. O problema é que o aqua está sempre limpinho. Não limpo os vidros há pelo menos 2-3 meses. Nunca imaginem que ficasse tão estável sendo que são apenas 10l. Abraço, GM
  8. Ideal talvez não, mas ficarias espantado se a levasses a um microscópio. Eu só tenho esponja no meu filtro, mas não sou exemplo pois a única fauna que tenho são camarões e uma neritina. Abraço, GM
  9. Viva, bem na minha opinião as bactérias não são seres vivos assim tão fraquinhos como fazem querer. Muito pelo contrário! Além disso o areão está carregado de bactérias como foi dito pelo que mesmo que tivessem morrido no filtro, este era rapidamente recolonizado. A esponja não tem qualquer problema. Tem uma área muito grande (diria até maior que as cerâmicas) pelo que é óptimo para as bactérias. Pelo que contas poderá ser um pico de amónia. Este pode acontecer mesmo com um filtro maduro. Provavelmente quando limpaste o filtro libertaste uma boa parte da porcaria que lá estava para o aqua. Basta também remexer no fundo no areão. Por isso é importante que após mexermos no areão (i.e. limpeza, mudar plantas de sítio) seja feita uma TPA generosa para reduzir a carga orgânica libertada e assim reduzir os níveis de amónia. Abraço, GM
  10. Viva, já tens um bom filtro pelo que uma bomba de circulação parece-me uma melhor solução no teu caso. Há bombas cujo fluxo não é muito concentrado ideais para o teu caso. De qualquer maneira, podes ligá-la ao temporizador de modo a que só esteja ligada com a luz na altura em que as plantas estão a fazer fotossíntese. Depois dás descanso aos peixes. 4 horas de luz parece-me excessivamente pouco. Se estás com medo de algas é preferível retirares uma lâmpada mas ter um fotoperíodo de pelo menos 6-7 horas. O aquário está com um ar saudável! Abraço, GM
  11. gmmartins

    CalmLake

    Viva, penso que te falta altura. Talvez pudesses juntar tudo no meio e fazer tipo uma ilha. Dos lados ficarias com a água aberta. Esta ilha também poderias puxar um pouco para a direita (regra de ouro) ficando a zona aberta do lado esquerdo que também é usado para ver. É uma opinião claro.
  12. Certíssimo. Cada aquário é um aquário. Mas é exactamente por isto que é comum usar-se 2 e 3x a dose recomendada. Desta forma sabemos que as reais necessidades das plantas estão asseguradas. Assim como assim, o excedente não faz mal a ninguém... Abraço, GM
  13. gmmartins

    algas sem explicaçao

    Viva, para fazer um diagnóstico é preciso que nos informes de todo o teu set-up e práticas (i.e. fertilização). As algas não aparecem sem razão. São o resultado de desequilíbrios entre quantidade de luz, CO2 e nutrientes. O aqua é novo? Tens CO2? Parece-me que tens diatomáceas, GDA e GSA. As diatomáceas é normal ter no início e logo desaparecem. as GSA são uma consequência de falta de fosfato. As GDA também são falta de CO2 e fertilização. Se não tens CO2, podes usar apenas 1 lâmpada e tenta comprar um fertilizante completo que adicionas uma vez por semana. Se tens CO2 aconselho-te a ler sobre o assunto. Abraço, GM
  14. gmmartins

    Plantas

    Viva, errar é normal mas se fores persistente e crítico aprendes muito com os teus próprio erros. Ninguém nasce ensinado. GM
  15. Isso é que é falar banana rock Concordo com o brancaman que CO2 pressurizado é melhor pois variações de pH também podem causar algas o que é fácil quando se usa o CO2 caseiro. Mas acima de tudo é um descanso. Se ainda por cima usares uma válvula solenoide para desligar à noite então tens a vida muito facilitada. Abraço, GM
  16. Viva, se o resto dos peixes está bem e ainda por cima fazem posturas não me parece que o problema seja da qualidade da água. Os testes são muito pouco precisos e imprevisíveis e incoerentes. De qualquer maneira, TPA's são sempre boas. Também é esquisito que tenhas amónia num aqua com 1 ano uma vez que o ciclo do azoto já deveria estar mais que completo. O tronco pode baixar um pouco o pH devido aos ácidos húmicos libertados. Mas não é suposto fazer mal. Até porque os peixes que têm são de água macias e com pH ácidos. Quanto ao feto de java não gostar de água ácida. Se fosse a ti não acreditava em mais nada que venha desse lado GM
  17. Viva, deduzo que a razão principal para ter um controlador de pH é o de controlar o CO2 para as plantas. Se for por causa dos peixes é irrelevante pois o que interessa é a quantidade de sais dissolvidos na água. Ora exactamente como diz, um controla o pH o outro indica-nos o CO2 que é o que queremos saber. Senão for esta a razão para ter um controlador de pH então esqueçam o que escrevi. No entanto, pela mesma razão que um drop-checker deve ser usado com água com um Kh4, o controlador de pH por si, ao medir directamente na água do aqua, não nos diz nada em relação à concentração de CO2 existente. Abraço, GM
  18. viva, penso que um medidor de pH é um aparelho dispensável, pois até podes ter um pH de 6 e não ter CO2 suficiente. Há mais coisas que afectam a concentração de CO2 na água além do pH. Aconselho-te a comprares um "drop-checker". Muito mais barato e tão ou mais eficiente. GM
  19. Impossível teres uma "infestação" com Neritinas uma vez que estas necessitam de água salgada para se reproduzirem. São óptimas a limpar as algas dos vidros, troncos e rochas. Abraço, GM
  20. Ora essa resposta vais ter que ser tu próprio a dar. Vai depender dos peixes que queres, da água da torneira (esta varia de local para local), e da água engarrafada (que também varia de marca para marca). Metais pesados em água engarrafada. Deduzo que não estejam em níveis assim tão maus caso contrário era proibida a sua venda uma vez que esta é para o nosso consumo. Quanto ao cloro. A concentração também varia de local para local. Eu uso directamente da torneira para o aqua e até hoje não me queixo. Outros se calhar têm problemas. Podes sempre deixar a água repousar de um dia para o outro. Do ponto de vista económico a água da rede vai te sair muito mais barato pelo que se conseguires conciliar as necessidades dos peixes a água que tens em casa juntas o útil ao agradável. Abraço, GM Já agora, GM = Gustavo Martins
  21. Viva, As plantas não "comem" kelvin mas sim PAR. É uma questão de gosto pessoal. Vê aqui várias combinações de lâmpadas e o modo como elas afectam a NOSSA percepção de cor no aqua. http://www.theplantedtank.co.uk/lighting.htm Abraço, GM
  22. Viva, a regra do watt por litro não se aplica nem em nanos nem em aquas maiores como te já referiram. Aliás, com tanta variação de lâmpadas que existem hoje em dia eu diria que nunca se aplica. Para teres a certeza tens que medir o PAR das lâmpadas. Da mesma forma, a temperatura de cor não afecta nada as plantas. Elas não "comem" kelvin mas sim PAR. Escolhe o que mais gostares, amarela, branca ou azul. Tens aqui um site onde podes ver a diferença que diferentes lâmpadas faz na NOSSA perspectiva das cores no aqua. http://www.theplantedtank.co.uk/lighting.htm Abraço GM
  23. no problem!!! Se conseguir chegar a pelo menos uma mão cheia de pessoas já me dou por contente. Se estes ajudarem outros tantos melhor ainda Acima de tudo, há que ser crítico daquilo que se lê. Infelizmente, na aquariofilia há tanta desinformação que é muitas vezes difícil separar o trigo do joio. Abraço GM
  24. podes por folhas desde que secas (carvalho são óptimas). Faz uma pesquisa em biótopos amazónicos e vais ver muito exemplos. Abraço, GM
  25. Viva, não sou físico nem químico, mas sou biólogo e faço investigação. Eu sei que às vezes estas matérias são confusas, devido à terminologia técnica, mas também porque cada um diz o que lhe bem apetecer o que contribui para a anarquia. Longe de mim ser expert em aquariofilia, mas a minha formação leva-me a ser muito crítico sobre o que leio pois também tenho mais bases que a maioria. Vou tentar resumir e por de maneira a ver se o pessoal percebe. Os peixes de água doce são hipertónicos em relação ao meio (água). Quando digo hipertónicos quer isto dizer que a concentração de sais no seu corpo é maior que na água Faz sentido? (Nos peixes de água salgada é ao contrário são hipotónicos). Ora a água tende sempre a ir da zona de menor concentração (água) para a zona de maior concentração (corpo dos peixes) por osmose (alguns devem-se lembrar das aulas de biologia na escola). Ora os peixes têm mecanismos de regulação que lhes permite viver de acordo com o meio. Quando pegamos adicionamos qualquer composto à água, estamos a aumentar a concentração de sais na água e portanto a desequilibrar a relação de iões entre a água e o corpo do peixe. Se a adição de sais for um exagero pode ocorrer um choque osmótico e o peixe morre. Não consegue equilibrar as alterações de concentração entre o seu corpo e a água. Até aqui tudo ok? Ora como todos sabem, o pH tende a estar correlacionado com a dureza da água (ou a quantidade de sais). O problema é que uma correlação não é indicadora de causalidade. Imaginem um exemplo teórico. Um factor A afecta positivamente um outro factor B. (quando um aumenta o outro aumenta). Da mesma forma, o factor A afecta positivamente um factor C. Necessariamente, se só medirmos B e C, o que nos vai dar é que estes 2 estão correlacionados e poderemos deduzir (erroneamente) que B afecta C quando na verdade é A que afecta tanto B ou C. Faz sentido? O facto de o pH estar correlacionado com a dureza da água faz com que muitas vezes este parâmetro seja usado para descrever as necessidades dos peixes, quando na realidade é a concentração de sais que é importante. Ou seja, o pH é usado como um indicador indirecto. O problema é que nem sempre o pH está relacionado com a dureza da água. Imaginem que adicionamos sal à água (NaCl). Este vai-se partir em Na+(aq) e Cl-(aq). Como estamos a meter sal, estamos a aumentar a concentração de sais, mas como estamos a meter exactamente o mesmo número de iões positivos (Na+) e negativos (Cl-) o pH não sofre qualquer variação. Este é um exemplo porque o pH pode às vezes dar informações erradas embora de uma maneira geral se comporte relativamente bem. Quanto ao CO2 nos plantados. Ora como o CO2 está no estado gasoso nós não estamos a adicionar nenhum sal à água. A quantidade de sais permanece exactamente igual. A única coisa que varia é o pH. Como todos sabem, o excesso de CO2 pode matar peixes e outros animais. Mas não por mexer no pH. É devido à elevada concentração de CO2 na água. Nos peixes, como em nós, a hemoglobina (sangue) faz o transporte de O2. O problema é que a hemoglobina tem maior afinidade para se ligar ao CO2. Quando o CO2 está muito elevado este vai ocupar todas a hemoglobinas e o peixe deixa de ter O2 para respirar. Morrem asfixiados o que é diferente de morrerem por choque osmótico devido a alterações da quantidade de sais na água. Espero que faça sentido e que tenha conseguido chegar à maioria das pessoas. Abraço, GM