Nuno Prazeres

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Tudo publicado por Nuno Prazeres

  1. Pois Duarte Tentativa/erro é praticamente inevitável. Concordo com o Alexandre a 100%. Outra 6000 provavelmente resolveria muito. Quanto aos imans da Tunze, tenho um e, apesar de gostar da flexibilidade que trás ao sistema, quando testado revelou-se uma solução muitíssimo ruidosa porque o motor fica a funcionar tão próximo do vidro que este faz ressonância.
  2. AA Gonçalves, rua dos Lusíadas em Alcântara. A mim já me fizeram uma à borlix porque eu comprei lá os passa muros e os crivos.
  3. Ainda bem que arranjaste tempo para o corte e costura. Votos de melhoras e que esse pesadelo não alastre!
  4. Boa menção mas têm uma desvantagem enorme - o preço! Eu sou daqueles que acha que os sistemas de kalkwasser via reactor de Nilsen (ou dispensadores Tunze) são teoricamente muito mais eficientes porque a solução está quase garantidamente saturada não se degradando tanto com o tempo. Por outro lado poupa o trabalhinho da mistura que é bem incómodo e deixa quase sempre um pózito manhoso no fundo. Por outro lado, é muito mais saudável para as bombas trabalharem com RO/DI do que com a mistura de kalk. Eu acabei ontem a parte electrónica dum sistema que se pretende funcione, para já, com a bomba da Tunze e um dispensador de Ca DIY (sem bomba de mistura por isso não é bem um reactor de Nilsen) que pretendo vir a fazer em breve. O princípio é simples: tem uma boia que activa a bomba se a água por evaporação descer de um determinado nível e outra que desliga quando esta sobe até ao limite. Depois, com a evaporação, o ciclo repete-se indefinidamente. A distância das duas boias será de 2/3mm e este mecanismo evita o funcionar constante da bomba e a excessiva sensibilidade à agitação (apesar de estar previto o alojamento das boias numa câmara que deverá alnular parte da ondulação). Falta só testar com água porque a electrónica já está aparentemente ok Concordo que as peristálticas são mais precisas (aliás o meu sistema pode alternativamente activar uma bomba dessas ou mesmo uma electroválvula). Acho é que, para a utilização que lhe damos, não merece a pena (o meu sistema custou pouco mais de 50 eur, fora a minha mão de obra ).
  5. Se de facto não tens espaço por baixo mas tens para trás (com fácil acesso) esses esquemas podem ser uma boa opção porque são tecnicamente muito mais simples e permitem fazer várias facetas sem grande confusão.. Se tiveres um tanque de 150 cm com 90 de largura 30 dos quais para a dita sump, podes num primeiro compartimento ter o material "típico de sump" - termostato, skimmer, repositor, termómetro, etc... Podes depois ter uma saída para o aquário e outra (mais estreita para o fluxo não ser excessivo) para um segundo compartimento, idealmente com iluminação independente, a funcionar como refúgio. Com este modelo, a bomba de circulação da "sump" terá de ficar residente no tanque ou, idealmente, alojada no primeiro compartimento ligada via passa-muros ao aquário. Atenção porque se quiseres usar um esquema que te faça a recolha à superfície tens de fazer uma primeira câmara para o efeito. Sinceramente não me parece que estas soluções sejam más desde que o espaço o permita. Acho que até fica tudo bem compostinho e descomplicado.
  6. Esse equilíbrio existe e tem alguma segurança mas eu não me arriscaria sem um escoamento alternativo mesmo que a bomba da sump esteja posicionada de modo a ficar a seco no caso da água no principal subir ameaçando inundação. Há o risco de se queimar a bomba e, por outro lado, a tolerância da sump para viver uns dias sem reposição é menor porque a bomba pode ficar a seco mais depressa. Entretanto recomendo que adquiras mesmo um passa muros clássico (ou PVC roscado com porcas e juntas). Não só é mais fácil partir para o durso mas também te vês livre do parafusinho de latão (será que não o podes retirar e colas o ralo com silicone?).
  7. Muito bom aspecto. Aquele tubo branco flexível veio de onde e é de que material e medida? Muito me agradaria introduzi-lo no meu sistema porque dava para servir como "mangueira das mudas". Bastaria deixar a bomba de retorno a trabalhar e tirar a ponta do tubo da sump para o balde da água a retirar.
  8. A referência era a essas "gajas" Ainda bem que gostas. Um minuto a olhar para os teus sistemas dá para perceber que és um perfeccionista. Um elogio teu nesse capítulo vale milhões. Só espero que continues com a mesma opinião nas fases seguintes. Quanto à lentidão... Não poderia estar mais de acordo... Os próximos passos serão embutir as ventoinhas e terminar o envolvimento do móvel. A partir daí é a descer até à meta!
  9. Este asssunto já foi sobejamente discutido e acho que se pode resumir em dois argumentos: a favor da água "artificial" a segurança de não se estar a introduzir nada de mal. a favor da água "natural" a certeza de se estar a introduzir água com a composição química mais completa e apropriada. Eu prefiro a natural até porque, quanto a carga excessiva de plancton ou poluentes, basta ficar atento ao Fórum: no dia em que a água do Cabo Raso der para o torto, sabe-se logo e dos 30 que lá vão abastecer só dois ou três têm problemas. Espero não ser um deles
  10. Eu usei rocha "ex-viva" e a chamada "reef keramic". A primeira fica colonizada de coralina bem mais depressa a segunda só após muito tempo 6 meses começa a parecer relativamente natural. Pelo menos comigo foi assim.
  11. Se for suficientemente pequeno, em princípio tudo bem. Eu tenho um num 120 litros e já me sinto bem desconfortável. O que vale é que estou a arrancar com um 350 litros.
  12. Acho que nem um nem outro são opções de longo prazo num aquário de 120 litros. Tens razão no que dizes do mandarim se bem que já há muitos casos documentados de mandarins que comem comida congelada ou granulado. Um dos problemas destes peixes é que num aquário de reef normal há outros que se lhes antecipam sempre no que toca a comida e, por outro lado, a agitação da água pouco ajuda porque a comida "foge" em vez de ficar estável num ponto o que é o ideal já que o peixe se alimenta "bicando na rocha".
  13. Continuando na onda das fotos, cá vão as do futuro móvel e mais alguns pontos que me pareceram relevantes. A estrutura não foi cara e está excelente. Já foi feito um teste em água doce e praticamente não houve deformação. A estrutura é em inox e fixei-lhe 4 ripas de madeira para depois aparafusar paineis laterais que também suportarão as portas. O fundo está fechado com floormate e a base onde ficará a sump também. Entretanto quer o aquário quer a sump assentarão em placa de esferovite. Na base do móvel, decidi colocar tela impermeável negra formando um pequeno "lago" estanque que funcionará como "primeira linha" contra salpicos e pequenas inundações. Falta ainda dar-lhe um acabamento mais "profissional" na junção com a estrutura. Faltou dizer que a estrutura tem uma base com 6 apoios em feltro e que, para proteger o chão, vou colocar mais uma camada de tela impermeável no contacto debaixo do móvel. O floormate será furado (como aqui se elucida num bloco de teste) para permitir passagem de fios e tubagem de retorno assim como para embutir duas ventoinhas que vão assegurar a circulação/renovação do ar (uma extrai, outra introduz). O móvel está fechado por trás como medida de proteção contra ruídos. Provavelmente será ainda revestido a tela de cortiça para reduzir mais ainda o barulho. Esta foto mostra um furo feito na parede de comunicação com uma despensa situada na cozinha. Espera-se que me dê possibilidade de tirar partido do facto de ter água corrente e esgoto "à mão de semear" para fazer um sistema de reposição automática. Por outro lado vai-me permitir alojar o chiller numa divisão mais fria onde o seu ruído não me incomodará. Finalmente também poderei optar por colocar as reactâncias das HQIs fora do móvel numa divisão independente. Fiz o furo à medida uma caixa de derivação embutida para se vender a casa ou mudar o aquário poder fechá-lo com a respectiva tampa sem demasiados impactos visuais.
  14. Conforme prometido, cá vai a foto da coluna seca. Fica a faltar uma do sistema de tubagem aquário -> sump mas esse só quando o aquário for colocado em cima do móvel coisa que se prevê ocorra para a semana.
  15. Sinceramente não sei mas por exemplo o Randy Holmes-Farley que é a referência na química da aquariofilia de recife não adiciona Iodo. O aquário do Rui Ferreira de Almeida, poucas mudas leva e usa carvão activado como ele explicou. Se está carente de algum elemento então quero um aquário tão carente como o dele!!! :D
  16. Entretanto não me lembro em que vidro fizeste esse furo. Se foi no vidro de fundo como a sump fica logo por debaixo é excelente porque um problema na junta "pinga" para a sump sem inundação.
  17. Se é a que eu penso, às vezes torna-se bastante agressiva.
  18. Eu comecei com um Ecsenius e dois palhaços e agora tenho mais dois peixes (um terceiro palhaço e um hepatus) que "salvei" dum aquário decadente dum amigo. Se tivesse tido escolha, teria continuado só com dois palhaços e não 3. O hepatus, talvez o metesse mas só com o outro sistema já em fase avançada de montagem. Eu não percebo é porque é que vivendo na Madeira não fases um aqua daí. Eu tive (há 20 anos) um com dois Thalassoma pavo (que vocês chamam carinhosamente de "cagões") e esse peixe rivaliza com muitos dos reefs de coral. Há dois anos fiz um pouco de snorkel na Prainha e fiquei abismado com a beleza desses e de outros peixes face ao contraste da areia negra. Descobri por lá um gobio pequeno mas muito colorido (parecia um pseudochromis) que estava a inter-agir com um caranguejo cor de laranja numa dança que durou uns bons 15 minutos e que ainda não tinha terminado quando me fui embora. Se eu vivesse aí era certinho que tinha mas é um reef bem nacional com areia da Prainha, lava do Caniçal, peixes locais, HQIs e uma sump bem grande cheia de RV. Quanto aos corais, fazia uma grutazinha para Tubastreas que as há e bem bonitas por aí!
  19. Está muito bom! Espero que a aragonite se aguente com a agitação. Tens as coisas preparadas para facilitar a manutenção das bombas do closed loop?
  20. Dá uma olhada ao meu tópico: http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopi...pic.php?t=34955 Ainda lá faltam umas fotos mas seguirão em breve.
  21. Acho que antes de mais deverias dizer o que pretendes manter no teu reef para se saber se o equipamento que referes é adequado. Não me leves a mal, até porque eu já cometi várias vezes o mesmo vício de raciocínio, mas a maneira mais simples de se gastar desnecessariamente dinheiro e esforço em aquariofilia é pensar "tenho aqui um aquário, umas lâmpadas, umas bombas e uns termostatos, deixa cá montar um sistema depois logo se vê o que lá meto". Eu acho que se deve pensar ao contrário porque assim não é tão fácil errar. Há mini-reefs desde sistemas simplemente com peixes até outros elaboradíssimos onde crescem e propagam corais duros de pequenos pólipos SPSs. Cada um necessita do seu equipamento um mais caro outro menos.
  22. Mónica, acho que te estás a esticar na quantidade de peixes se pretendes introduzi-los nos meses mais próximos. Um par de palhaços e um Gramma ou Ecsenius já são o número ideal, digo eu... Depois com as coisas mais maturadas (6 a 9 meses) colocaria mais um par de firefish mas atenção que estes bichos para saltar são terríveis. Quanto ao tang, no meu caso que tenho um sistema com a mesma litragem como tu, o hepatus está a servir de estímulo para montar o aquário maior por isso se passados 6 a 9 meses a experiência estiver a correr bem coloca um cirurgião pequenote que te obrigue a montar um sistema maior por razões de ética.
  23. Duas notas infelizmente negativas: - o móvel é muito baixo para a maioria dos escumadores. Eu tinha um de 70cms e acabei por vendê-lo porque mudei o aquário para um local onde será observado em pé. Mesmo assim o meu H&S F150 cabia lá mesmo à tangente (considerando os 45 cms da sump) e seria o cabo dos trabalhos para lhe fazer manutenção. - o barulhinho dos escumadores é particularmente chato por isso vai-te habituando a dormir com ruído de fundo coisa que, mesmo que consigas fazer, está mais ou menos provado que a médio longo prazo tem efeitos negativos quer na audição quer na qualidade do sono. Quanto ao resto, está excelente!!!
  24. Atenção a outro aspecto importante no carvão activado: parece que se não for substituído, depois de saturado, pode começar a largar de volta para a água algumas das coisas que entretanto fixou. O motivo é simples e explica-se por analogia: tem mais propensão para fixar umas coisas do que outras por isso, em saturação, na presença duma substância "mais apetecível", por não ter "espaço" para a "encaixar", larga um pouco de uma que já tinha fixado e "agarra" na outra. Se a que largou for arsénio ou cobre já podem imaginar o estrago.
  25. Nuno Prazeres

    Comentários

    Para se entenderem estes processos recomendo ler: http://www.advancedaquarist.com/issues/feb...2/chemistry.htm http://www.reefkeeping.com/issues/2002-04/...ature/index.php e http://www.advancedaquarist.com/issues/apr...il2004/chem.htm Depois, para actuar sobre o problema: http://www.advancedaquarist.com/issues/nov...ov2002/chem.htm Está lá tudinho! Resta-me acrescentar que: 1 - o KH relativamente baixo por sí só não explica as algas (atenção aos nitratos, fosfatos e estado das lâmpadas) 2 - o nível nem é assim tão dramaticamente baixo porque já vi reefs bem saudáveis com KHs dessa ordem.