Nuno Prazeres

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Tudo publicado por Nuno Prazeres

  1. Pois!!!! Corais a crescer com pouca luz, bla bla bla, mas fotos, népias! Eu tenho 608w para 350 litros por isso parece que não vou ter desculpa...
  2. Hugo, um aquário que "saia" da parede uns cms fica muito mais interessante do que eu pensaria à primeira vista. Pensa nisso! Abraço NP
  3. Boas! Acho que com essa luz podes ter praticamente tudo principalmente se ficar muitíssimo perto da água. Quanto a temperaturas de cor eu colocaria alguma diversidade. Passar-me-ias pela cabeça ter as 4 lâmpadas assim: 1 - actínica 1 - 6500k 1 - 10000k 1 - 15000k Esta combinação resulta esteticamente muito bem e proporcionas um espectro larguíssimo para os teus corais.
  4. Calma! Em primeiro lugar, a definição sexual dos peixes não é assim tão definida como a nossa, havendo espécies (principalmente marinhas MAS perciformes como os ciclídeos) que "decidem" entre eles quem é macho e quem é fêmea. Os próprios ciclídeos anões nascem sem sexo definido ficando principalmente ao sabor do pH e temperatura, nos primeiros dias, se vão ser machos ou fêmeas. Em segundo lugar só se houver duas produções férteis pelo mesmo espécime é que se pode dizer que houve mudança de sexo. Por exemplo nos apistos é comum determinados machos assumirem coloração e forma de fêmea porque sabendo que nunca vão ser dominantes, assim camuflados, metem-se facilmente no meio dum casal e aproveitam para fecundar uns ovitos à socapa! De qualquer maneira há evidência científica de mudanças de sexo em anões sul-americanos por isso o relato é credível (vejam o artigo abaixo): http://www.cichlidae.com/article.php?id=91
  5. Fiquei mudo...... Que tal dares um cursinho de fotografia avançada aqui no fórum, tipo um post por semana. Só umas boas dicas prá frente que o básico penso que já todos sabem. É o mínimo que te cobramos por nos ridicularizares a nós mortais desta forma tão odiosa...
  6. Também apostaria no macho. Tenta colocar-lhe um espelho à frente a ver se ele enfrenta o reflexo "como um homem". Com centro-africanos resulta sempre... Com estes pode ser que resulte também.
  7. Aproveito a presença dos mestres para os questionar sobre se a minha ambição de ter um hepatus com um achiles é estúpida para as dimensões do meu 350 litros (130x50x55). Tenho um hepatus (chamado sushi) que salvei dum aquário decadente (que estava a 1035 de densidade) e, apesar de ainda ser pequeno (cada vez menos porque continua a crescer bem), parece-me quase criminoso mantê-lo muito mais tempo no mini de metro 120 litros onde o mantenho. Só lá está porque veio dum local bem pior e tem a sua casa nova quase pronta. Acrescento que tinha uma pragazinha de racemosa circunscrita a apenas uma rocha e o meu amigo sushi, tal era a fominha que trazia do campo de concentração donde o libertei, deu conta dela em dois dias. Fica aqui o meu agradecimento público ao meu querido sushi que além de ter sofrido os horrores de viver numa salina é um sobrevivente da doença do buraco na cabeça! Enfim... se comprar outro cirurgião envolve algum risco para o sushi, vou é ficar bem quietinho...
  8. Nuno Prazeres

    Ramirezi estranho

    Lamento a tua perda. Já salvei alguns apistos nesse estado mas era quase preciso meter-lhes 3 a 6 larvas de mosquito viva a abanar-se à sua frente 3 vezes por dia... A melhor fêmea de agassizii que tive, foi salva com uma tática dessas que durou praticamente 3 semanas...
  9. Pouca corrente e 4 vezes a litragem que usas... Biótipo: Lagoas de savana
  10. Espero ainda ir a tempo... Os grandes criadores de apistos usam artemia recem nascida quer para recem nascidos quer para adultos. Eu fiz o mesmo e dei-me muito bem. A artemia tem de ser é MESMO recem nascida (max 6 horas) senão perde brutalmente qualidade nutricional.
  11. Nuno Prazeres

    Ramirezis

    Boas! Acho o teu aqua um bocadinho para o curto (54l) para tanto peixe principalmente se tencionas reproduzir os rams. Quanto à tua pergunta, penso que com 4 a 6 meses. Eu tive posturas de agassizii com 4 meses. A temperatura está talvez puxadota para cima. Os rams vivem de facto em águas com picos de temperatura fortes mas à noite descem um pouco. Se me permites a sugestão, se utilizas um temporizador para a iluminação, liga lá esse termo (a 28 graus) e arranja outro regulado para 25/26 graus para ficar permanentemente ligado. Assim ficas com 28 graus de dia com descida para 25/26 ao longo da noite que é o que se passa nos lagos de savana onde vivem os rams (Bacia do Orinoco).
  12. Obrigado pelos excelentes posts que acabaram de me convencer a não comprar um rostratus Tenho um 350 litros para povoar e esse acaba de ser eliminado da lista de possíveis...
  13. Obrigado! Ora cá vão as prometidas fotos. Ligação da calha: Ligação do aquário (com o tal carril de selim em Titânio) Eléctrodo em Inox 316 (retirei-o da posição para se poder observar melhor - só a ponta toca na água para minimizar possíveis corrosão e contaminação com metal): Ligação à tomada (com uma ficha tipo crocodilo):
  14. Eu já usei agua engarrafada do Jumbo e do Carrefour com pHs de 6 ou abixo disso. Mineralizações totais por volta dos 19/21 mg/l o que é menos de metade da água do Luso.
  15. Obrigado pela tua resposta! :D Como disse acima, não percebo nada do assunto e o teu post foi bem esclarecedor. No entanto, quanto a não se sentir praticamente nada na calha, ficas desde já convidado a vir cá roçar o braço pelo reflector (desligando a terra) e depois cheirar o braço. É só pelinho queimado... e doi... não é uma impressão tipo cabelo em pé com carga estática que essa já a senti.
  16. Antes de mais queria desde já demarcar-me da corrente de opinião que pouco lhe falta para praticamente afirmar que todos os males do mundo têm origem em correntes eléctricas introduzidas nos nossos aquários. A minha “relação” com este tema começou há uns tempos porque cada vez que tinha de mexer num aquário mini-reef e passava com o braço num dos reflectores da iluminação fluorescente T5 sentia uma incómoda picada como se dum choque eléctrico de fraca intensidade se tratasse. Verifiquei cuidadosamente se o reflector não estaria em contacto com alguma parte da base da calha e, para meu espanto, tudo parecia bem: o reflector apenas contactava com o vidro da lâmpada que, como se sabe, à partida não conduz electricidade. Fui levado a concluir que, por algum processo que a minha ignorância não permite compreender e a minha preguiça não deixa investigar mais, a passagem de electrões na lâmpada induzia uma forte carga, penso que estática, no reflector. Quando o pobre autor destas linhas contactava com o respectivo metal era logo atravessado por uma impertinente corrente porque fazia de condutor proporcionando assim uma ligação à terra. Ora se a situação não me impedia de todo de extrair o almejado prazer de gerir aquele aquário, confesso que me irritava e não era pouco. Com a inocência dos ignorantes pensei: já que sirvo de condutor entre o reflector e a terra, se eu proporcionar uma condução alternativa de melhor qualidade então a corrente não vai querer ter o incómodo de me percorrer. Liguei então o reflector da calha a um ponto de terra duma tomada livre e com alguma incredibilidade pude verificar que o problema tinha desaparecido completamente. Deve ter sido a única coisa que acertei “à primeira” no domínio da aquariofilia. Mais tarde pude confirmar com um multímetro que havia uma diferença de pontencial de cerca de 14 Volts AC entre o reflector e a terra. Quando restabelecida a ligação passava obviamente a zero. Nessa ocasião, mais por curiosidade do que por método, peguei na sonda do multímetro e toquei com ela na água à superfície do aquário e quando esperava ler uma número próximo de zero, fui emocionalmente esmagado por uma leitura de 16 Volts AC. Ou seja: por indução, por condução ou por magia, havia electricidade à solta pelo aquário. A única certeza que tinha era que sempre que tocava na água lá serviria eu de “auto-estrada de electrões” embora confesse que (muito provavelmente pelo facto do contacto ser mais distribuído por mão e braço) não sentia nada fisicamente. Se tivesse uma pequena ferida num dedo a conversa já era outra mas sempre atribui esse efeito à irritação provocada pela salinidade. Quando se decide ligar a água do aquário à terra surge-nos um problema diferente: qual vai ser o material condutor a utilizar? O clássico será usar algo metálico mas como decerto se pode imaginar há dois problemas a resolver: a contaminação da água (pode ser catastrófica principalmente para os invertebrados) e a corrosão da peça utilizada. Pesquisando um pouco, cheguei a duas soluções: titânio e inox 316. Embora os dois casos se apresentem sobre a forma de ligas que incluem outros metais nada interessantes, ainda assim pareceram-me suficientemente seguros. O problema foi encontrar uma peça que possa se adaptasse à função. O ideal teria sido a utilização de um raio de roda de bicicleta em titânio. Depois duma busca inglória em lojas de bicicleta, acabei por desistir mas lembrei-me que tinha um selim com carris de titânio que, apesar de ter uma forma aparentemente difícil de operar, com algum jeito, poderia servir. A peça tem uma forma de “U” invertido o que me permitiu colocar uma extremidade dentro do refúgio e a outra a servir para ligar o fio que por sua vez seguia para a tomada. Concluído o trabalho, procedi à medição da diferença de potencial e o resultado foi o esperado: zero! Valerá a pena ter este trabalho? Eu acho sinceramente que sim, pelo menos na perspectiva do aquariofilista, já que dou apenas o benefício da dúvida aos que afirmam ser muito graves os impactos da corrente eléctrica em alguns organismos como os peixes. No meu novo sistema, não só liguei o aquário à terra mas fui um pouco mais longe e liguei igualmente a estrutura metálica do móvel que o sustenta. Será que no caso limite da ruptura dum fio dentro do aquário uma ligação à terra nestes termos nos protege dum ameaçador choque eléctrico? Não sei e nem pretendo experimentar mas tive muito recentemente um acidente em que um jacto de água salgada proveniente duma bomba atingiu subitamente uma calha de iluminação ligada enquanto eu tinha as mãos no aquário. A luz lá em casa foi abaixo mas eu não! Aliás nada senti. Se foi só sorte ou a ligação à terra é discussão que deixo para os especialistas no assunto. A electricidade mata por isso há que ter SEMPRE todos os cuidados quando se trata dela. A ligação à terra é sem dúvida um bom aliado mas soluções como as que aqui se descrevem só podem ser inteiramente confiáveis se forem tratadas por profissionais. Fotos no próximo post
  17. Uma sugestão se calhar um pouco descabida mas cá vai. Se o objectivo é apenas "fabricar" rocha viva em vez de aquários de vidro é possível usar grandes depósitos em plástico (no post do Diogo Lopes sobre o aquário dele há um bom exemplo). Utilizando medidas a apontar para o bastante largo e baixo maximiza-se a incidência luminosa pela superfície. Depois poderia envolver-se os lados e o fundo em isolador térmico e colocar um revestimento espelhado. Isto não dispensaria o chiller mas seguramente que poupava uns bons watts.
  18. Essas bombas são fixes e normalmente baratas mas fazem um RUÍDO!!! Já estou a ver isso no avião da TAP... nem dá para ouvir os reactores :D Eu vou ver se compro uma ou duas e fazer um dispositivo electrónico simples que as active no caso de faltar a luz. Toda a gente com salgados devia ter uma coisa destas em casa!
  19. Podes optar por uma solução dita "hang-on" - de pendurar, como o Primz da Red Sea mas já ouvi dizer o melhor e o pior dele.
  20. Pois... elas são assim. "E só ligas à porcaria do aquário" e "isso faz um barulho impossível" e "nem sei se quero saber quanto é que isso custou", etc... etc... mas quando a gente ameaça desistir ou mesmo fazer um "downsizing" cai-lhes logo a máscara! Excelente decisão! Quanto a torná-lo mais autónomo, podes contar com a minha humilde ajuda porque eu gabo-me de gastar às vezes menos de 15/20 minutos por semana com o aquário.
  21. Eu meti o meu primeiro peixe num sistema de 120 litros passados 4 meses. Não tinha nem tenho algas! Tive apenas uma praga de cyano durante um mês porque o escumador passou-se completamente. O objectivo era só ter 3 peixes. Acabei com 5 porque fui forçado a adoptar dois que estavam em grande risco porque o dono tinha perdido o interesse pela aquariofilia. Só fiquei com eles porque tinha um sistema maior a arrancar. Para um 60 litros a população do Miguel.RS parece-me muito equilibrada mas eu teria esperado mais tempo ainda.
  22. Eu iria com calma e alinhava apenas por 2 peixes pelo menos por algum tempo. O grande problema dos sistemas pequenos é a facilidade com que dão para o torto. Mais peixes = mais risco.
  23. Isto é como ouvir que o futebol do Real Madrid (*) vai passar a modalidade amadora. (*) inicialmente tinha escrito um clube bem nacional mas não quis ferir susceptibilidades...