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  1. Crypto parecem-me demasiado grandes. Acho que quebrariam a escala. Lembrei-me daquelas que parecem um chapéu de chuva... sabes como se chamam essas? Uma aqui e outra ali são capazes de resultar bem... juntamente com a Eleocharis e a Helanthium. Acho que não vou mesmo para plantas mais altas... uma carpete variada faz mais o meu género. Fica a imagem do estado atual do aquário. Limpei as pedras, ontem, mas a bateria da escova de dentes acabou antes de as limpar todas 🙂 . De qualquer forma, a contenção na luz está a dar alguns frutos... já não é tão difícil manter as pedras com uma cor aceitável (antigamente ficavam todas verdes, e só conseguia limpá-las com escova de aço). Também aparei o tapete no último domingo... ainda está a recuperar. Dá para ficar com uma ideia.
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  2. 5 dias depois, o aquário está quase livre de algas. Ainda consigo ver algumas filamentosas, mas muito poucas - entretanto devem desaparecer. Julgo ter acertado na quantidade de camarões e Otos que preciso nesta montagem. Também acho que acertei na quantidade de luz necessária (50% da capacidade da calha) e na fertilização (2 tampas de Excel e 4 bombadas de Masterline LEAN diárias) para ter um bom crescimento nas plantas, sem que as pedras fiquem muito verdes. Ainda assim, aumentei o tempo de luz para 8 horas diárias, e estou à espera para avaliar o resultado - se não trouxer vantagens (um crescimento acelerado do tapete e do musgo) volto às 6 que tinha programado anteriormente. As Ciano ainda andam por cá, mas cada vez mais tímidas. Vai ser difícil irradica-las totalmente... só espero chegar àquele ponto em que elas não chateiem mais. Para comparação, a imagem em baixo é da mesma pedra que vem na última fotografia do post anterior. Acham que devia ser mais paciente e continuar com a luz nas 6 horas, ou um aquário como este deve aguentar-se com mais horas diárias?
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  3. Chegou a equipa de limpeza... vamos lá ver se é desta que acabo com as filamentosas e consigo manter as pedras um bocadinho mais limpas. Comprei 30 Amanos e 15 Otocinclus, na Solaqua. Com exceção de um Oto que não sobreviveu à viagem, todos os animais parecem com boa saúde e já começaram a trabalhar. Engraçado ver a variação de preços destas duas espécies ao longo dos anos... já comprei Amanos a 2€, e agora a 4. Os Otos custaram-me 2€ cada, mas lembro-me de já os ter comprado a mais de 5. Aqui na zona Norte, procurei em várias lojas e as duas espécies estavam esgotadas.
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  4. Após o ultimo post este aquario ja teve duas sessões de fotos para foto final, tenho duas candidatas. A ultima foto que postei aqui foi esta As fotos finais nao vou colocar aqui, mas na primeira sessão as moitas passaram do ponto por uns dias e a foto esta espectacular mas um pouco crescido demais, tem sim um cardume com 30 neons chineses muito bem colocados. Fiz poda e a segunda tentativa estava no ponto, so que tem metade dos peixes, entre primeira e segunda os chineses tentaram voar para a china, mas so chegaram ao chão da sala, nota pessoal, nao voltar a usar e peixe saltador mesmo com o nivel da agua mais baixo eles arranjam maneira de cometer suicidio, ainda apanhei alguns com vida do chão. A primeira foto ta perfeita a nível de edição esta segunda tou com dificuldades em acertar a edição. Bom foi so para fazer ponto da situação, chegamos a hoje o aquario estava crescido demais, as rochas a ficar ja muito sujas e foram feitas inumeras sugestoes de que a moita do lado direito nao estava muito bom, agora que ja tirei a foto final do caminho podia arriscar uma poda mais drastica entao temos isto, tirada com tele logo apos TPA e manutenção que me levou uma tarde. Provavelmente alguns me vao dizer que a foto final devia ter levado este corte, mas tive receio pois como podem ver pelas cor a moita ja nao esta no seu melhor. Mas antes de fazer poda inversa queria ver como ficaria. As chances de recuperar ate ao fim do mês sao poucas, mas quem sabe nao se tenta mais uma foto caso recupere.
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  5. Boas, na verdade são dois. lv_0_20240428005247.mp4
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  6. Mekieeeeeee pessoal? Bem novidades em relação ao aquário, Dia 3 pH: 7 Nh¾: 1 ppm No²: 2.0 ppm No³: 20 ppm Dia 7 pH: 7 Nh¾: 0.25 ppm No²: 2 ppm No³: 5.0 ppm Dia 8 descobri pelo menos 2 caracois, devem ter vindo com as plantas. Alguma precaução a ter ? Obrigado
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  7. Very nice! Apenas um unico exemplar? Foi obtido em Portugal?
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  8. Boa tarde, Passados 33 dias está tudo equilibrado, luz, CO2, fertilização e introduzi mais fauna no passado sábado. Plantas com boa saúde e crescimento, vamos aguardar principalmente pelo crescimento dos musgos e fecho do tapete, vão fazer toda a diferença. A fauna também parece feliz e contente 😀 Fica o vídeo de atualização:
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  9. Boa tarde, Passado 1 mês da montagem e depois de praticamente ter desaparecido um pequeno bum de diatomáceas, normais em montagens recentes, o aquário está a estabilizar e introduzi à cerca de 8 dias uma equipa de limpeza. 6 otocinclus 6 amanos Têm feito um trabalho exemplar, passam o dia a trabalhar e nestes 8 dias não introduzi qualquer alimento extra no aquário, sem que note que isso faça alguma diferença. Deixo em baixo o link para ver os meninos a trabalhar e a foto atual do aquário.
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  10. Parece-me curto, esse modelo. Faz 900 litros/hora. Para um aquário com a capacidade do teu, e tendo em conta que o ideal será ter um filtro que faça 10 vezes a capacidade do tanque por hora (1460 litros, portanto), não existem muitos filtros no mercado, mas tudo depende do que estás a pensar montar... a quantidade de plantas... de peixes, etc. Tens que nos dar mais informação sobre o que pretendes fazer. A OASE é (se não a melhor) uma das melhores marcas de filtros actual. Tem a contrapartida de ser um bocadinho cara. Por metade do preço dos filtros OASE tens modelos de outras marcas como a Fluval ou a Aquael que cumprem da mesma maneira. Se o preço não é problema, avança para o OASE, mas um modelo com mais capacidade. O 600 seria mesmo o ideal.
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  11. Olá Pedro S. Pinto, bem-vindo(a) ao fórum! Pedro S. Pinto juntou-se à nossa comunidade no dia 04/16/2024. View Member
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  12. Após uma longa paragem neste hobby, decidi voltar. Decidi aproveitar ao máximo o que já tinha. Falta-me apenas colocar um novo tampo em acrílico (que irei hoje encomendar) e colocar uma nova luminária. Bom para começar vou usar o meu velho aquário da Sun-Sun de 250L +-. Ontem coloquei 2 tipos de substrato, por baixo coloquei um granulado castanho da JBL e por cima uma mistura de pedrinhas pretas e brancas, que comprei na Fish Planet de Coina. Tenho um filtro JBL Crystal Profi Green Line, não sei mais sobre este filtro porque já não tenho a caixa, mas é igualzinho a este: Coloquei 2 termostatos um em cada ponta do aquário, para manter a água sem oscilações de temperatura, também não sei muito mais sobre eles porque tal como o resto do material é tudo coisas que sobraram de outras instalações 😃 fauna: ainda não há, talvés daqui a umas 3 semaninhas. flora: ainda não há... vou ver o que arranjo aqui pelo forum 😃 Aqui ficam algumas fotos do aquário tal como está agora:
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  13. Entretanto já coloquei plantinhas tal como disse anteriormente: - 3 porções de de Riccia - tamanho de cada porção ( 5 x 5 cm) - 3 pés de Foxtail - 3 pés de Ludwigia Super Red - 3 pés de Lindernia Rotundifolia Variegated - 2 pés de Alternanthera Reineckii Pink - 1 pé de Hygrophila Corymbosa - 2 pés de Cryptocorynes - 2 porções de musgo Pelia (5 x 5 cm) - Salvinia Natans Quanto à fauna comprei numa lojinha muito porreira aqui na Amora, meio escondida mas valeu a pena. Chama-se AkuaDream! Fica aqui a minha recomendação. Para já apenas adequiri 4 Rasboras Harlequim e 3 caracois capacete preto, seguem-se as imagens:
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  14. Está impecável Bruno. Que bom é poder acompanhar os teus momentos menos bons aqui no aquário e depois dares a volta e apresentares isto tão bonito. Para não dizer só bem 😆 não gosto dos "riscos pretos" nos reflexos, podes sempre melhorar isso com a colocação de plantas mais altas a tapar. Abraço
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  15. Boa tarde pessoal, tenho este aquário de 60L há já alguns meses (a colónia em si já está comigo há cerca 5 anos) neste momento tenho cerca de 100/150 camarões, mas sinto que chegando a estes valores a colónia pára de crescer embora ainda veja fêmeas ovadas etc, parece que chegando a uma determinada quantidade a colónia estagna, alguém sabe o porquê disso acontecer? Enviado do meu 22011119UY através do Tapatalk
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  16. Porque parecem muitos mas não são e se os conseguir manter sem pôr em causa a qualidade da água então gostaria de ter mais, a sugestão que o Álvaro deu eu espero resolver ainda esta semana, em relação à comida eu tento ter calma com a alimentação muito por conta de não deixar sobras e o aquário tem sempre algas nos vidros, algumas folhas a morrer, madeira, há sempre algo extra para comer mas pode de facto não ser suficiente tenho de prestar atenção a isso, as trocas de água acredito que o problema não esteja na água mas sim nas ecdises antecipadas por conta de "grandes" trocas de água (20% por exemplo já é muito) no entanto talvez devesse fazer mais trocas diárias ou bi-diarias de 1,5L ou 3L Enviado do meu 22011119UY através do Tapatalk
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  17. Mas para que queres mais camarões? Eu acho que uma colónia de 100/150, num aquário desse tamanho já é mais que suficiente 🙂 . De qualquer maneira, faz isso que sugeriu o Álvaro, e diz-nos o que acontece. Poderá ter haver com falta de comida? Estou a especular, apenas... não percebo muito de camarões. Mas falta de comida pode leva-los a comer os recém-nascidos. Ou até fazerem isso por falta de espaço. Outra coisa que mencionaste...se as trocas de água fazem com que alguns camarões morram, então tens algum problema na água que introduzes no aquário... tenta analisá-la. Mas se com trocas de água pequena eles aguentam-se, também não é caso para preocupações... faz aquilo que melhor serve o teu propósito.
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  18. O que isso já foi e naquilo que se tornou, Bruno! Tens mesmo mãos para a coisa. E também ainda tens mais um mês e meio para ir preparando a fotografia final. Eheh. Não desesperes. O pior já vai longe. Este projecto é um exemplo e uma inspiração para todos.
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  19. Boas, pessoal. Há muito tempo que eu andava para vos apresentar uma foto deste aquário. O meu problema é que não consigo que as plantas estejam nas condições que eu quero, em simultâneo! Ou é a Blyxa que cresce demais, ou é a ‘deccanensis’ que paralisa, ou a 'Super Red' que não está com “aquela cor da semana passada”, ou a ‘wallichii’ que resolveu ficar a dormir numa semana e entrou em completa histeria de crescimento numa outra!... Enfim, nunca está tudo como nós gostaríamos, por isso, há que agradecer por não estar como nós não queríamos. LOL Neste momento já tenho há algum tempo a fauna que pretendia para esta montagem e estou muito contente com o equilíbrio alcançado. Primeiro entraram os Amano e os Clithon, depois vieram as Neocaridinas e os Kubotai, passado um tempo adicionei os Galaxy e por último os Yunnanilus. Todos juntos interagem uns com os outros e ocupam todos os níveis do tanque, sendo rara a zona em que não há um bicharoco engraçado para observar. A minha luta com as filamentosas terminou com a ajuda do Rui Alves (Aquaeden), que depois de me ouvir descrever toda a montagem e a rotina de fertilização, me fez acreditar que o problema era falta de nitratos! Sim, com menos de 4 meses, e sistema de solo da ADA, efetivamente estava com falta de nitratos! Já tinha desconfiado disso quando me apareceram umas tímidas ciano que erradiquei com nitrogénio, mas não previa que a minha montagem requeresse tanto nitrato, tão cedo! A Montevidensis desapareceu (estava num local com pouca luz, e os Juncus comeram-na). A Guyana não vingou, ainda para ali anda um pezito ou dois, mas não têm expressão nenhuma (é pena porque tem um efeito visual muito bonito). Desisti das Buces ‘needle leaf’, pois se as primeiras morreram supostamente devido à amónia do substrato, as segundas devem ter morrido “afogadas”… LOL! No lugar delas acabei por colocar a pimatifida, embora seja uma angústia mantê-la com um tamanho apropriado para o local. A Ricardia foi quase toda arrancada, devido às filamentosas, ficaram as partes que estavam efetivamente fixadas nos trocos e seguramente acabará por voltar a fazer jus à sua extraordinária beleza… Inicialmente punha a Salvinia e a Limnobium na sanita, mas depois descobri que as minhas galinhas gostavam muito delas!... Globalmente estou satisfeito, não está muito longe do que imaginei, mas ainda está a dar luta! Continuo a ter a ambição de um dia ter um holandês, mas com a minha incapacidade de controlar o ritmo de crescimento de cada uma das plantas, acho que irá ser uma humilhação!
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  20. Ora então cá está a actualização de Páscoa 🙂 . O aquário segue a bom ritmo. As Ciano continuam a dar luta mas já não chateiam tanto... vão aparecendo aqui e ali de vez em quando. A carpete está quase fechada, apesar de não ter ainda aquele aspecto bonito que eu gostava... vou deixar passar mais uma semana (e completar o mês de ciclo do azoto) para começar a apará-la, de forma a promover um crescimento mais saudável. Também vou aproveitar essa data para adicionar a equipa de limpeza (uns 30 Amano e uns 15 Otos)... julgo que com isso vou conseguir reduzir ainda mais as algas verdes, que têm aparecido em pouca quantidade e têm sido muito fáceis de limpar 🫰. O musgo, esse, tem-me deixado algumas dúvidas... em alguns sítios está a crescer muito compacto e bonito, mas em outros está a crescer com folhas muito grandes e mais dispersas. Acho que pode ter haver com a pouca quantidade de luz (ainda estou com a calha a 40%, 6 horas por dia)... tenho que experimentar aumentar o tempo e, se tudo continuar na mesma, a intensidade. De qualquer forma, continua bem preso às rochas, o que me deixa muito contente. Regra geral, julgo que consegui uma boa base para trabalhar. Aos pouquinhos, e fazendo uma ou outra alteração, penso que vou conseguir chegar a um bom resultado. Mais notícias quando as tiver... entretanto gostava de ouvir as vossas opiniões. Um abraço a todos!
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  21. O aquário entrou na segunda semana com água e continua com bom aspecto. A carpete derreteu em alguns sítios, mas está em franco desenvolvimento... por este andar acho que ficará fechada em breve. Só não está melhor porque ando em luta contra a Ciano - devia tê-la atacado com mais força logo no início, porque me parece estar a espalhar-se por todo o tanque. Coloco Excel, ela desaparece, mas depois volta a aparecer noutros pontos. Ora, com tanto Excel, a carpete ressente-se, e tanto cresce com folhas saudáveis como queima noutros locais. Não me preocupa muito porque sei que, uma vez tratado o problema da Ciano, ela recupera, mas tem sido a velha história de um passo atrás e dois à frente. Entretanto comecei a fertilizar com Masterline Lean e a primeira coisa que notei foi o aparecimento das algas verdes nas rochas. Já estava à espera, pela minha experiência anterior. A escova de dentes elétrica tem sido suficiente para manter o aquário com um aspecto aceitável... só não posso deixar passar muito tempo sem as limpar para não chegar ao ponto de ter que usar a escova metálica. Ou talvez não! Também já me questionei se não devo deixar a coisa andar para ver como ficaria o tanque com um aspecto mais natural. Por enquanto não me chateia limpá-las... veremos no futuro. Por último, uma referência ao musgo, que me vai dando alento todos os dias. Está a crescer a olhos vistos... mais até do que eu esperava... e não tardará muito a ter o aspecto que eu desejo. Deixo-vos uma imagem:
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  22. Aquário inundado. Passaram dois dias e, tirando um problema aqui e ali, a coisa parece estar no bom caminho. - O Musgo está agarrado às rochas, mas como podem ver não está com o melhor aspecto. Espero que venha a singrar com o passar do tempo, porque morto ele não me parece estar. - Algum melt na carpete, mas já vinha do dry-start... tenho limpado as plantas mortas a cada mudança de água. - Algas. Algumas verdes nas rochas, que saem muito facilmente com a escova de dentes, e umas que me preocupam mais, num sitio onde a carpete não cresceu. Pela cor pareciam-me ciano, mas o cheiro não é muito forte, portanto acho que são também algas verdes. Também estou a tentar removê-las manualmente, e tenho adicionado Excel nas doses recomendadas pelo fabricante. - Estou com a luz a 40% durante 6 horas diárias, com o CO2 a bombar umas 6 ou 7 bolhas por segundo. No final da primeira semana vou tentar baixa-lo para as 4. - Estou mesmo muito contente com o filtro. O fluxo de água á bastante forte, e tem levantado todos os detritos que ficam espalhados pela carpete. É bom sinal, para o futuro. Não achei necessidade de ligar a bomba de circulação que tinha na minha montagem anterior, e que auxiliava a circulação. - Por enquanto não estou a fertilizar. Será que devia? Estava a pensar começar a fazê-lo no final da primeira semana, com Masterline Red (diariamente) e Masterline Lean (uma vez por semana). - Ainda não fiz nenhum teste aos parâmetros da água mas, só em jeito de curiosidade, tenho reparado em algum musgo no meio da carpete que não foi plantado por mim. Julgo ser musgo terrestre. Como a Monte Carlo esteve num vaso, no exterior, até ser plantada, deve ter vindo junto. Não faço intenções de mantê-lo, portanto também o tenho retirado do tanque manualmente sempre que noto a sua presença. Agora vou esperar para ver o que acontece. Apesar de muitos dizerem que o dry-start acelera o ciclo do azoto, julgo que vou cumprir as 4 semanas com mudanças de água regulares, para ter a certeza. Depois disso estou a pensar adicionar a equipa de limpeza (desta vez não vou facilitar... pelo menos uns 20 Amano e uns 10 Otos) e mais plantas - Eleocharis, de certeza, e talvez Helanthium Tenellum. Queria experimentar também a Littorella Uniflora, mas não sei se a vou encontrar. Mais novidades quando as tiver 🙂 . Digam-me o que acham até agora, principalmente em relação ao estado do musgo (é a primeira vez que uso) e em relação às algas (devia ataca-las já com mais força?). Um abraço.
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  23. Confesso que foi para mim um prazer escrever isto, até porque é a área que menos domino na Aquariofilia. Assim, este processo todo obrigou-me a ir procurar informação, selecionar e aprender, e no fim de tudo, apesar do trabalho que tive, quem ganhou fui eu! É um exercício que recomendo vivamente a todos: quando querem saber alguma coisa, pesquisem o máximo que conseguirem, reúnam o material (há muita coisa até contraditória na internet e por isso há a necessidade de confirmar), e depois verão que aprenderam muito mais do que pensavam! Aconselho a gravarem e lerem com calma aos poucos ou quando tiverem tempo. Deu trabalho fazer o resumo, mas tentei que fosse o mais acessível possível para todos perceberem. Digamos que é a minha “Sebenta da Química da Água”. pH O pH significa potencial Hidrogeniónico, e expressa-se numa escala logarítmica que varia entre 0 e 14. Esta denominação nasceu em 1909 com o Bioquímico Soren Sorensen, para o ajudar nos controlos de qualidade da… Cerveja (não serve de nada para nós, mas eu achei piada). A escala de pH, vai de 0 (máxima acidez) a 14 (máxima alcalinidade), passando por 7 (valor igual a ph neutro). Por ser uma escala logarítmica, os valores quando sobem ou descem uma unidade, significa que multiplicamos ou dividimos por dez a grandeza consecutivamente. Ou seja, quando temos uma agua com 7,5 pH e passamos para 6,5 pH, significa que a agua ficou 10 vezes mais acida. Se passarmos de 7,5 pH para 5,5pH significa que passou a ser 100 vezes mais acida. Imaginem o que acontece a uma espécie selvagem que vive com agua a 5,5 pH e no nosso aquário tem 7,5 pH... pois, até pode sobreviver, mas... Imaginem ter Tetras (que alguns vivem com 5,5 pH) com ciclídeos (alguns com 9 pH) no mesmo aquário. Ou sofrem os Tetras, ou sofrem os ciclídeos ou sofrem ambos! Para mais tarde compreendermos a interação do pH com outros parâmetros, é importante perceber que aquilo que faz andarmos mais para cima ou para baixo na escala de pH é a quantidade de iões de Hidrogénio presentes na água. Quanto mais iões de Hidrogénio tivermos, mais acida fica a agua. Ou seja, se adicionarmos algumas coisas à agua (químicos, pedras, troncos, etc...) que possam libertar iões de Hidrogénio o pH descerá. Os valores de pH têm muita importância para nós, por vários motivos: 1. A sobrevivência e qualidade de vida da fauna do nosso aquário. Dependendo da zona do globo de onde são originários, podemos ter peixes que vivem em habitats abaixo dos 6 pH (como nos BlackWaters carregadas de taninos, da bacia do Amazonas) até 9 pH (por exemplo nos peixes originários do Vale do Grande Rift). Como é obvio, não os podemos ter em conjunto. Apesar da maioria das espécies tolerarem uma amplitude de algum pH, não se pode de todo colocá-las em aquários com pH muito destintos! No que diz respeito aos peixes, é sempre preferível ter um habitat com o pH estabilizado do que andar a subi-lo ou descê-lo à procura de umas décimas que por vezes são inócuas. Por exemplo, um peixe que goste de 6,5 pH e no aquário tenha 7,5 pH, vive melhor com esse pH do que andarmos sempre a descer esse valor. É mais stressante a variação do pH do que eles viverem com um pH LIGEIRAMENTE diferente do ideal. 2. Os valores do pH podem influenciar também a forma como as bactérias do filtro trabalham. Um valor mais baixo fará com que as bactérias trabalhem menos eficientemente. 3. Para quem tem plantados, acaba por ser importante também a monotorização do pH uma vez que as plantas são por norma originarias de ambientes com agua mais acida. Não é por acaso que alguns substratos baixam o pH de propósito. 4. Com a diminuição do pH, existe também a possibilidade de aparecimento e proliferação de algas. Importa relembrar uma vez mais, que é muito importante um aquário ter o valor de pH estabilizado. Mais tarde veremos como alterá-lo em algumas situações que possam ser necessárias. DUREZA DA ÁGUA A Dureza da Água está dividida em Dureza Total (GH) e a Dureza Carbonatada (KH). O GH é a soma de todos os metais alcalino-terrosos na água (ex: iões cálcio e de magnésio), e o KH é a soma dos carbonatos e hidrogenocarbonatos. Simplificando: O GH é uma medida que expressa um determinado teor de minerais na água. É útil saber este valor, porque tem influência nos peixes e também na capacidade das plantas absorverem nutrientes. A unidade de medida do DH é dH, ou seja, por exemplo 5 dH. dH significa 'graus de dureza' (degree hardness), enquanto isso, a outra unidade de medida usada, a ppm, significa, parte por milhão (parts per million) que equivale a mg\L (miligramas por Litro). Simplificando, a água com 1dH equivale a 17.8ppm de CaCO3 (Carbonato de Cálcio). Veremos depois a importância do CaCO3 no artigo que falaremos acerca da interação dos parâmetros na agua e na forma como os podemos alterar... Referimo-nos à agua como sendo dura ou mole, quando falamos do GH. Por exemplo: 0 - 4 dH (0 - 70ppm) - muito mole 4 - 8 dH (70 - 140ppm) – mole 8 - 12 dH (140 - 210ppm) - media dura 12 - 18 dH (210 - 320ppm) – dura 18 - 30 dH (320 - 530ppm) - muito dura O KH indica a estabilidade do pH na agua. Para a maioria dos aquariofilistas o KH é o parâmetro mais importante porque o seu valor pode estabilizar o valor do pH. Isso acontece porque o KH mede a quantidade de carbonato e estes têm a capacidade de buffering, ou seja, manter o pH quieto! A unidade de medida é o dKH. Se a Dureza for inferior a 4 dKH, o valor do pH vai oscilar bruscamente e pode subir como descer e por vezes repentinamente. Quanto maior for o KH, digamos que maior é a capacidade do aquário manter o pH estável. FOSFATOS Vamos abordar o Fosfato que está presente no nosso aquário sob a forma de PO4. Muitos conhecem este símbolo pelas fertilizações para a flora do aquário (é um Macro Nutriente). No entanto existem algumas coisas acerca do Fosfato que devemos saber. Em primeiro lugar é um químico que DIRETAMENTE não faz mal aos peixes. Apesar disso não o queremos dentro do aquário em valores elevados. Os fosfatos são umas das principais causas do aparecimento de algas. Em aquários bem plantados e com um consumo energético (da flora) elevado, os fosfatos têm de ser adicionados. Em aquários com muitos peixes (muito mais fauna do que flora) os valores de fosfatos tendem a aumentar sozinhos. Praticamente todos os alimentos para a fauna têm fosfatos, e têm-no em diferentes medidas. Por exemplo, a comida barata, tem bastante fosfatos, porque é feita com farinha de peixe barata. Já algumas marcas apostam no processamento de proteína de alta qualidade a partir de filetes de peixe. Os alimentos congelados, têm também uma quantidade de fosfatos muito alta. Por isso referimos que o aparecimento de algas pode estar com a quantidade de comida que se dá. Quando a flora e a fauna do aquário morre, (plantas ou peixes) devem ser imediatamente retirados do aquário, porque o fosfato é um dos químicos que é libertado em primeiro lugar (alem de outros bastante nocivos). Os valores recomendados do PO4 na água são abaixo dos 0.05 ppm, Quando sobem até aos 1.0 ppm (1.0mg/L) o aparecimento de algas é provável. Acima desse valor (2 ou 3 ppm) podemos ter muitos problemas, nomeadamente com o esverdeamento da agua o que pode consumir o O2 (Oxigénio). Essa baixa de O2, causará a inevitáveis consequências com os peixes, mas também com o filtro, uma vez que as bactérias presentes dentro do filtro são aeróbias (dependem de oxigénio), obrigando ao restart de todo o ecossistema (aquário e filtro) POTÁSSIO O Potássio (K), é um químico que não é gerado no nosso aquário. É importante para quem tem plantas pois o Potássio é fundamental para que elas cresçam de forma saudável (é um Macro Nutriente). É um nutriente que as plantas absorvem rapido e armazenam-no durante algum tempo. Se o Potássio desaparecer da agua, a esmagadora maioria das plantas não se desenvolverá de forma saudável. Isso deve-se à Lei de Liebig (as plantas só se alimentarão até que o primeiro nutriente vital se esgotar. Quando assim for, nenhum outro será consumido). O Potássio, no meio ambiente, existe em concentrações muito baixas, e só elevamos esses valores no nosso aquário por causa das plantas. Os valores recomendados para o Potássio em aquários de agua doce variam entre 10-30 mg/L. No entanto, existem poucos testes para avaliar a sua concentração. Avaliamos normalmente a concentração do Potássio indiretamente por eliminação de fatores (quando há problemas na fertilização, e se todos estão bem, faltará Potássio). COMPOSTOS DE AZOTO (Amónia, Amónio, Nitritos e Nitratos) Em primeiro lugar vamos esclarecer uma questão de nomenclatura: AZOTO É A MESMA COISA QUE NITROGÉNIO! Assim, Nitratos e Nitritos, que têm como origem a palavra Nitrogénio, são compostos de Azoto. Quando falamos de Ciclo de Azoto, é a mesma coisa que ciclo de Nitrogénio. Feito o esclarecimento… Dentro do aquário aparecem compostos de Azoto. Principalmente 4: Amónio (NH4), Amónia ou Amoníaco (NH3), Nitritos (NO2) e Nitratos (NO3). Uns são tóxicos, outros toleráveis e um até quase inócuo. Por isso mesmo, para quem começa este hobby, deverá aprender rapidamente os conceitos e a controlá-los! Já todos ouvimos falar do ciclo de Azoto/Nitrogénio. Este ciclo, ou processo, não é mais do que a degradação de compostos que são mais complexos e que são nocivas aos peixes e transformá-los em compostos mais simples e tolerados pelos mesmos. Isto ocorre dentro do aquário e dentro do filtro. 1. AMÓNIO O Amónio (NH4) é excretado pelas guelras dos peixes e também proveniente da degradação das proteínas existentes na comida (por ex). Com pH superior a 6.0 transforma-se em Amónia e não em amónio. Não sendo tóxico, se as concentrações forem elevadas na agua do aquário, o peixe não o consegue excretar, levando a complicações sérias, muito sérias. Quando o pH é mais elevado do que 6.0, parte deste Amónio converte-se em Amónia, que é muito tóxica (valores acima de 0,01 mg/L são LETAIS)! 2. AMÓNIA A Amónia (NH3) tem origem nos compostos orgânicos, tais como, restos de comida, excrementos dos peixes, matéria fecal, folhas mortas, etc… Com um filtro saudável, O Amónio e a Amónia, rapidamente são convertidos em Nitritos. 3. NITRITOS Os Nitritos (NO2) são originários da degradação do Amónio e da Amónia. A responsabilidade deste processo químico (nitrificação) está a cargo das bactérias nitrificantes (nitrossomas spp). Estas bactérias são Aeróbias (necessitam de Oxigénio sob a forma de O2) e proliferam enquanto houver alimento (NH3 ou NH4). O Nitrito, apesar de ser menos tóxico que a Amónia, continua a ser muito tóxico, e com valores acima de 0,2 mg/L pode-se tornar LETAL! O Nitrito bloqueia o transporte do oxigénio no sangue dos peixes (e humanos até) provocando asfixia. Há algas que gostam muito de nitritos e é normal as diatomáceas aparecerem quando se faz o Ciclo do Azoto ao fim de uns dias. A existência de nitritos na agua, em filtros ciclados é sinal de que existe um distúrbio na atividade bacteriana (por exemplo uma limpeza desadequada do filtro) ou um excesso de matéria poluente dentro do filtro. Os filtros quando são novos, ou quando mudamos as matérias filtrantes, estas não trazem estas bactérias, e por isso é necessário que se administre na agua um ativador biológico. No entanto não é suficiente apenas para o arranque. É necessário que elas se alimentem e como vimos em cima, é necessário Amónio ou Amónia. Assim podemos introduzir comida ou mesmo um vivo resistente dentro de agua. ATENÇÃO AO VIVO QUE SE INTRODUZ E QUANDO! 4. NITRATOS Os Nitratos (NO3) são originados pela degradação do Nitrito(NO2) em condições Aeróbias. Quem processa esta reação química também são bactérias, e estas especificas tem os nomes de Nitrobacter ssp. e Nitrospira. O Nitrato não é tão tóxico como os outros compostos, podendo os peixes tolerarem valores entre 50 a 200 mg/L, dependendo da espécie. Algumas espécies apenas toleram concentrações abaixo desses valores. Nos peixes, por vezes inibe o seu crescimento, principalmente em crias, o que faz com que os criadores/reprodutores de peixes não queiram nitratos na agua. Valores altos de Nitratos podem levar também ao aparecimento de algas, e por isso não se recomendam valores acima de 50 mg/L. O Nitrato pode ser eliminado através de bactérias Anaeróbias (vivem em condições sem Oxigénio), chamadas de nitrobacterias, existente no substrato (com mais de 20/25cm de altura), convertendo em gás nitrogénio (N2), dióxido de carbono (CO2) e água (H2O). Este processo chama-se desnitrificação. Como o Nitrato é também um Macro Nutriente das plantas, utiliza-se as mesmas para o seu consumo, chegando mesmo a necessária introdução de Nitratos para o seu crescimento em aquários plantados. Em aquários plantados, e quando se quer uma coloração mais vermelha de algumas espécies de plantas, provoca-se um ‘stress de nitratos’, ou seja, reduz-se a sua concentração dentro de agua. A forma mais eficaz de reduzir as concentrações dos compostos de Nitrogénio (Amónio, Amónia, Nitratos e Nitritos) é com TPA. DIOXIDO DE CARBONO (CO2) O CO2 é um Macro Nutriente que administramos na agua a fim de um melhor crescimento das plantas. Para algumas delas, é inclusive fundamental a sua administração. No entanto, o CO2 é altamente tóxico para a fauna, e por isso a sua administração deverá ser cuidadosamente observada. Não se deve dar mais CO2 ás plantas do que elas podem consumir, uma vez que o CO2 compete diretamente com o O2 na agua. Quanto mais CO2, menos O2, tornando o ecossistema inabitável. O CO2 também pode alterar os parâmetros da agua, como o pH.
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  24. Caro Cabozinho como moras em Cascais o sitio indicado para devolver peixes de augua doce ou salgada e ate tartarugas é o Aquario Vasco da Gama eu proprio já o fiz é só agendar com os biologos para a entrega. De resto sou totalmente contra retirar animais da natureza. Espero ter ajudado.
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  25. Boa noite Francisco, bem vindo ao forum, se percebi bem queres construir um aquário da nossa costa, tens alguma experiencia em aquarios de água salgada? pelo que me apercebi parece que não. O Luis Fortunato já te deu uma ideia do que necessitarias, e muito bem. Perguntas por kit's de agua salgada? Mas hit´s de 100litros é uma coisa que é capaz de encontrar nas lojas , agora kit's de água salgada para 500L, 1000L e por aí fora não existem. É uma pesquisa que terás de fazer tu e veres na net o que para ti é melhor, para o teu bolso, não sabemos quanto queres gastar sequer, ainda não percebi que tamanho de aquário pretendes? Com certeza que não vais por sargos em aquarios de 100 ou 200litros, é impensável, tens de ter sump, etc, Tens capacidade de ir buscar agua ao mar ás centenas de litros como fazia um colega meu em Peniche?? para os aquas dele da costa portuguesa?? Para aconselharmos melhor tens de nos dizer o que pretendes a começar pelo tamanho do aquário, no mínimo 2m, não??? Portanto primeiro lês o a resposta do Fortunato, depois decides o tamanho do aquário, fazes a tua pesquisa de equipamento e preços e quanto muito depois colocas aqui o que te agradou mais e logo vez se é a melhor escolha ou não. Inclusivamente o Fortunato até colocou tópicos para pesquisares... Já sei que se calhar vais dizer que a resposta não foi muito construtiva, mas é a melhor resposta que tenho para te dar e com a melhor das boas intenções. Primeiro á que pesquisar, e depois sim tomar decisões e saber se há condições para se manter os peixes que queremos, afinal são seres vivos, e os da costa portuguesa são selvagens, portanto mais responsabilidade se tem que ter. E também há a questão legal da coisa, é proibido manter ou criar certas espécies apanhadas do mar, portanto é uma questão complicada.
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  26. @cabozinho Devolver peixes ao mar, pode não ser a melhor solução ( peixes que nunca de lá deveriam ter saído). Mas é só a minha opinião. Vais acabar por domesticar peixes que quando forem devolvidos não se vão saber alimentar/ fugir de predadores. Quantos aos kits, nunca comprei nenhum não faço ideia do preço. Terás de fazer uma pesquisa no Google sobre kits de aquários salgados. Cumprimentos Cats
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  27. Olá. Antes de mais, bem vindo ao Fórum. Em relação às tuas dúvidas, realmente um aquário de água salgada da nossa costa não é muito comum, no entanto, não signifique que não se consiga fazer. Primeiro de tudo, tens de perceber que há certos equipamentos e técnicas essenciais para a manutenção de ambientes aquáticos em cativeiro. O mais importante de todos, será o efeito de diluição. Qualquer aquário que seja, mesmo o tanque central do Oceanário de Lisboa, é um infinitésimo daquilo que é a natureza. Daí que seja quase que obrigatório, "proteger" o nosso aquário de tudo o que advém de trabalharmos com sistemas fechados e de volumes pequenos. Bem... mas vamos lá tentar despachar isto, que é como quem diz, explicar-te sucintamente o que necessitas para manter um aquário de água salgada, seja ele da nossa costa, ou tropical: - Volume de água: aqui é fácil, quanto maior, melhor. Não só tens mais espaço para os peixes e demais animais nadarem e crescerem, como o efeito de diluição é maior, e logo, o aquário tornar-se-á mais estável. O grande senão, é que quanto maior o aquário, mais caro se torna. - Equipamento essencial: há muita gente que não usa A ou B, e prefere usar C ou D, ou trocar mais água, ou ter menos peixes, ou evitar certas espécies... mas na minha opinião, há certos equipamentos que são essenciais: 1) Iluminação. Aqui é um mundo. Podes ter desde a coisa mais fraquinha que serve só para veres os peixes, como podes optar por iluminação bastante forte e específica para manter certos tipos de corais. Para o caso do aquário da nossa costa, recomendo-te usares luzes fracas com temperaturas de cor a rondar os 10000 Kelvin e optares por corais mais fáceis como anémonas. 2) Circulação. Tudo bem que vais optar por espécies inter-tidais, mas não deves descurar esta parte. Recomendo-te usares uma circulação, de pelo menos 10x o volume do aquário. 3) Escumação. Este é dos factores que mais gente descura. Gostam muito de usar "desculpas" como: não tenho grandes corais, só tenho peixes resistentes, dou pouca comida, isso vai lá só com trocas de água, etc... Para mim, a escumação é das partes do equipamento mais importantes para um bom sucesso do aquário. Com isto também não quero dizer que ou compras logo um escumador de 1000€, ou não vai funcionar. Dependendo do aquário, tens escumadores desde 100€, e estou a falar de preços de material novo. Se conseguires comprar em 2ª mão em bom estado, os preços então caiem por aí abaixo. 4) Temperatura: Aqui é o grande busilis da questão... Apesar de haver muita gente a manter cabozes, camarões, às vezes até nudibrânquios e lebres do mar em aquários com temperaturas acima dos 15º C, não quer isso dizer que seja o ideal para eles. Até podem sobreviver durante anos... mas será que é o ideal para eles? Não se esqueçam que lá por os animais ficarem horas a temperaturas acima dos 30º C, não quer dizer que fiquem lá eternamente. No teu caso, o ideal seria tentares manter o aquário enter os 17 e os 20º C. No verão vai ser complicado :/ 5) Osmorregulação: Este é daqueles que a maior parte, principalmente ao início, gosta de descurar um pouco. "Ah, e tal... isso eu reponho todos os dias". Tudo bem... e quando quiseres ir de fim de semana? Ou de férias? Compreendo que ao início, estar a investir num osmorregulador, para fazer uma tarefa tão simples, possa parecer um gasto desnecessário. Mas 99% das pessoas após colocarem o sistema a funcionar, e verem que a única coisa com que têm de se preocupar é manter o depósito com água... te vão dizer o mesmo: "um osmorregulador vale todos os cêntimos que paguei por ele. É um descanso". No teu caos, podes pensar: "mas eles nas poças, à medida que a água vai evaporando, a salinidade aumenta". Certo... mas nós temos várias marés por dia, e também ninguém te garante que os animais que ficaram nas poças nesta maré baixa, sejam exactamente os mesmo que irão ficar na próxima... A salinidade não é tão importante em relação aos peixes... mas já com os invertebrados, recomendo-te em pensares a médio/longo prazo em teres uma solução automatizada para o controlo da salinidade. - Aditivos: Aqui, acho que devias pura e simplesmente cingir-te às trocas de água (de preferência com água do mar) e a alimentares os animais. - Trocas de água: Neste capítulo, vai depender muito... de muitos factores!! Basicamente, de tudo o que te escrevi em cima: Da quantidade e tipo de animais no aquário, do equipamento, etc... Para teres uma noção, o que te recomendaria, seria trocares a água numa base de 15~20% semanais. Mas esse é um capítulo, que eu costumo mais dizer: "não se ensina, aprende-se..." E a nível do básico... acho que já te expliquei o essencial. A partir daqui, tens de ser tu a "queimar pestanas", que é como quem diz... tens de pesquisar por ti próprio. Lê muito, não leias só uma coisa e penses que é a verdade absoluta. Não sabes... pergunta. Mesmo que te respondam "não", ou "não sei". Em aquarioiflia, mais vale levares uma nega e não fazeres, do que inventares e correr mal... Bem... a única coisa que te queria só dizer, é que deves pesquisar mais. Dizes que procuraste e só encontraste a falar sobre aquários tropicais. Eu em menos de 1 minuto encontrei diversos tópicos aqui no Fórum, sobre aquários da nossa costa: Infelizmente, muitas das imagens têm os links quebrados, mas ainda consegues retirar muita informação. Espero ter ajudado. Cumprimentos Luís Fortunato
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