Nuno Prazeres

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Tudo publicado por Nuno Prazeres

  1. Pedro, os cardinais são peixes que evoluem em cardume e com capacidades natatórias excelentes por isso 20 litros há bastantes espécies de killis muitíssimo coloridas que se adaptam muito melhor a esse volume até porque na natureza se encontram em charcos que podem ter um volume de água incrivelmente pequeno.
  2. Adicionar Ca: Podes colocar pedras calcarias no aqua MAS só se tiveres peixes que gostem dessas condições - Exemplo: viviparos, ciclídeos dos lagos africanos e a maior parte dos ciclídeos centro-americanos.
  3. Relativamente a este tema, existe uma noção generalizante que se devem utilizar temperaturas próximas de 28/30 graus. No entanto, tem-se assistido ao publicar de opiniões contraditórias que apontam noutros sentidos. Penso que seria interessante ter-se uma ideia da prática dos discofilistas portugueses e todas as opiniões serão sem dúvida enriquecedoras.
  4. Tenho dois palhaços que me foram vendidos como occelaris (mas um deles é quase de certeza um percula) que viveram até hoje em harmonia. São juvenis e parecem estar a crescer bem. Andam sempre juntos e nunca lhes vi mais do que uma dançazita engraçada como interacção mais espevitada. Hoje o caldo entornou-se e passaram uns bons 20 minutos no wrestling! Cada um procurava morder a barbatana peitoral do outro e faziam-no com aparente agressividade a ponto de terem saltado algumas escamas. No final o percula apesar de ter sido o que mais tareia levou acabou por ficar no local da pancadaria e o outro fugiu de fininho para um local afastado. O percula ainda o foi lá provocar apenas com danças mas a coisa já não deu em nada. A partir daí voltou tudo ao normal e dão-se lindamente. Já alguém passou por uma coisa destas? Estarão a decidir qual deles será a fêmea?
  5. Obrigado mas vai ter de ficar para mais tarde porque ainda estou a um mês de ter a coisa a bulir. Obrigado de qualquer forma e não me vou esquecer no momento oportuno
  6. Quanto à calha propriamente dita (já que me parece que queres as ventoinhas juntas num suporte minimamente apresentável), recomendo acrílico ou placas PVC - fácil de furar, cortar e colar!
  7. Respondo-te com o que se passou comigo há 3 dias. Aqua: 30 litros tapado, iluminação 2x15w. Habitantes: 5 Puntius tetrazona Temperatura medida às 12:00: 32 graus Acções: 1 - 10 cubos de gelo - baixou um grau em 10 minutos 2 - abrir tampa e mantê-la assim permanentemente 3 - retirar uma das lâmpadas 4 - colocar ventoinha de cpu apontada para a superfície - 8 horas depois a temperatura estava a 25 graus e assim se mantém Porblema: evaporação excessiva - estou a juntar um litro por dia de água de osmose inversa isto claro para evitar uma subida da salinidade.
  8. Ventoinhas de cpu são a opção mais barata e se bem posicionadas podem ser extremamente eficientes.
  9. Uma nota apenas para dizer que a ideia de ter um exemplar de ciclídio por cada espécie é boa para controlar agressividades mas perdes o espectáculo da inter-acção intraespecífica coisa que torna os ciclídeos tão peculiares.
  10. Um ramirezi e um cacatuoides para um volume desses e com um escalar comilão parece-me duro para os dois primeiros. Porque não colocares 3/4 escalares juvenis e esperares que se forme um casal (os outros podes vender). Depois punhas uma ou duas corys jeitosas (têm aparecido espécies novas com muito interesse).
  11. Killis Apistogramma será criminoso. Aliás acho que qualquer apisto só começa a valer a pena a partir de 100 litros sendo que a grande maioria só "funciona" realmente a partir dos 200 litros.
  12. Os A. cacatuoides são apistos de harém. Um macho desova com todas as fêmeas disponíveis no seu território. É um erro grave manter apistos destes sistematicamente como casais. O comportamento altera-se bastante sendo típico que o macho fique muito mais impaciente. É normal que a persiga insistentemente provocando-lhe stress o que acaba por impedir o normal desenvolvimento dos ovos. Não concordo de todo com o Reis quanto à exclusividade dos esconderijos para o acto de desova. Já tive casos de apistos que "desapareceram" enquanto alevins e "rescuscitaram" uns meses depois já semi-adultos. Obviamente estiveram num dos muitos esconderijos do aquário embora não saiba bem como se alimentavam. Por experiência própria, quando se coloca um macho e umas quantas fêmeas de agassizii num aquário cada uma das fêmeas procura um esconderijo e começa a defender das outras o território periférico independentemente de estar ou não a desovar.
  13. Uma fotozita com um elemento de escala seria útil na identificação. Os caracois perdem casca por falta de cálcio, magnésio, alimento em geral ou excesso de acidez na água. Excesso de fosfatos também dificulta muito o processo de calcificação.
  14. Eu estive no mesmo dilema e não concordo muito contigo Allaphor porque acho que um barebottom não é necessariamente mais caro, antes pelo contrário. De resto concordo com tudo. Depois de muito pensar, ler e ver optei por um escumador venturi bem "granjolo", rv quanto baste e sump com DSB e macro-algas. Areia em cima só para efeito estético. Agora uma coisa é mais do que certa. Vou dar um mínimo de 4 meses até colocar peixes e vou dar o meu melhor para inocular a DSB com areia viva de alguns aquários de colegas nossos no fórum. O bare bottom é muito feio embora pense que o grande erro que se comete é utilizá-lo com esquemas de aquascaping clássicos (o ideal era cobrir praticamente todo o fundo com rocha em cima do starfoam e usar corais moles de crescimento rápido nas zonas em que o fundo é visivel (zooanthidios, star polips, Xenia, etc...)
  15. Concordo! Não deves retirar isso. Nos tempos idos em que se usavam filtros biológicos correntes (de bactérias que oxidam amonia) era frequente ficar com as mãos em ferida quando se mudavam as massas por causa da quantidade incrível de "bristle worms" que lá se desenvolviam. Além desses havia montes de micro-crustácios e outra bicharada que hoje nos povoam as DSBs. Eu só considerava a hipótese de retirar as cerâmicas se o fizesse gradualmente e com um meio alternativo para se desenvolverem os tais bicharocos.
  16. Acho o assunto muito interessante Por falta de tempo vou só dar um trio de justificações rápidas para o meu caso: porque a água doce já não estava a ser suficientemente desafiante porque a complexidade biológica é muitíssimo maior porque esteticamente não há comparação
  17. Desculpem mas uma garrafa de refrigerante, uma colherzita de fermento de padeiro, um colherzita de bicarbonato e açucar quanto baste é uma receita difícil de bater. No meu caso aguentava próximo de 3 semanas no Inverno e uma e meia no Verão. Se a solução básica é simples e barata, porquê inventar?
  18. Diogo: acho que o tema da não sobrevivência destas espécies é uma incógnita para ti e para os cientistas do tema. Acho que há um excelente artigo sobre isso no advancedaquarist. É pena porque são dos corais mais bonitos que há.
  19. Concordo. Parece uma Goniopora. Pelo que tenho lido, contam-se pelos dedos de uma mão os casos de sucesso a longo prazo e esses parecem não obedecer a nenhum padrão pelo que não há uma "fórmula" exclusiva para fazer sobreviver esse coral. Normalmente "derretem" em menos de um ano. Os pólipos deixam de abrir e vão definhando até morrer todo o coral.
  20. Respondendo sobre o meu setup: Tanque principal 350l brutos, sump 108 brutos. Circulação: Ocean runner 3500 l/h Substrato: média 6 cm areão castanho xistoso (rico em ferro) com um substrato fertilizante JBL e turfa granulada Sera Troncos Plantas: H. zoosterifolia e E. tennelus (várias na sump) Temperatura: (min 22 à noite max 26 durante o dia) dependendo da altura do ano normalmente a amplitude não é superior a 2 graus. pH: tem variado entre 6.2 e 7.4 ao longo do ano e meio de vida do aqua Conductividade: entre 50 e 300 consoante a estação do ano que quero simular Iluminação 2x54w 6100k T5 no aqua e 2x18w 6100 T8 na sump Peixes: Apistogramma trifasciata (cerca de 20), A. borelli (cerca de 10), 3x Otocinclus sp. Luz solar directa de duas a 5 horas dia dependendo da estação do ano.
  21. Não podes ter o céu e a terra Eu tirava o areão e planta e fazia como foi sugerido - água do aqua original! Depois alimentava-os inicialmente com artemia recem nascida e evitaria comida seca nos primeiros 15/21 dias. Talvez colocasse uns caracois para darem conta dos cócós, artemias mortas e alevins mortos. Azul metilene só se o problema de mortalidade se repetisse.
  22. Eu "uso" um caracol Ampularia juvenil para esse efeito. Só vantagens: comem cócózitos (ah pois comem sim senhor!!!!) no caso de morrer um alevim a Ampularia trata-lhe logo da saúde as algas não têm hipótese ao contrário das corys, o risco de paparem um alevim saudável é igual a zero
  23. Já li que é bastante complicada, tal como a dos outros ciprinidios da zona (Ex: Labeo bicolor). Se eu quisesse reproduzir esses peixes, tentaria fazê-lo num lago ao ar livre entre Junho e Setembro, dependendo da zona do país. É incrível a diferença de propensão para a desova e a capacidade de sobrevivência dos alevins quando se tentam soluções deste tipo para peixes tidos como quase impossíveis de reproduzir.
  24. Diogo Overflow: mais caro talvez, menos tolerante a falhas de certeza! Quanto a ser bonito ou feio acho que depende dos gostos mas, pelo menos para mim, um overflow é sempre um mamarracho agarrado ao aquário. Se é para ficar dentro de um móvel mais vale fazer a coluna seca e tapá-la pelo próprio móvel.
  25. Obrigado. Mesmo as needlewheels dos escumadores fazem algum ruído. Acho que a solução é mesmo fazer o que tu dizes com a entrada de ar e tentar insonorizar o móvel onde está o escumador. Um efeito desagradável que se nota e que os vidros da sump vibram com a vibração das bombas e podem mesmo transmitir a vibração ao móvel onde estão que se for de metal vai tornar o ruído muito mais audível. Enfim... o Sr. Costeau chamou ao mar "O Mundo do Silêncio"... A minha mulher chama ao meu aquário "Um Mundo de Barulhinhos Chatos"...