Nuno Prazeres

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Tudo publicado por Nuno Prazeres

  1. Há cerca de dois anos tirei uma foto a este Z. Flavescens na Aquadecor e na altura (em que apenas tinha água doce) pareceu-me saudável. Hoje estava a arrumar fotos antigas e, ao olhar para esta, pareceu-me que tinha algo de estranho. Usando um filtro do Photoshop obtive esta imagem... fiquei impressionado! Pobre peixe... Que doença tem ele? Como se trata?
  2. Detalhe da cabeça de um Apistogramma agassizii semi-adulto. É impressionante a “artilharia” sensorial destes ciclídeos anões, como se pode notar pelos poros que ficaram bem visíveis na imagem.
  3. Obrigado! Só por azar a luz faltou-me ontem por cerca de 10 minutos Em países como os Estados Unidos já não são raros nas grandes cidades os chamados black-outs (cortes gerais e prolongados) por problemas de gestão da rede eléctrica (isto além dos costumeiros problemas com furacões, tornados e tempestades de gelo). Em Portugal houve o famoso black-out que ficou conhecido pelo "Caso da Cegonha". Já não me lembro quanto tempo demorou mas creio que foi o suficiente para preocupar qualquer "reefer" que se preze. Por outras palavras, num reef com um custo superior a 1000 eur é pura roleta russa não investir pelo menos 100 eur numa UPS (mesmo de PC) que pelo menos dê para manter um bomba de ar que assegure alguma agitação nos tanques durante 6 a 12 horas.
  4. Dado o (obrigado fórum) sucesso da votação sobre temperatura decidi incomodar-vos com mais uma votação destinada desta vez ao tema densidade, usando para isso como referência a gravidade específica. Aqui a variabilidade pode ser maior, dado que existe a convicção (falsa ou não) que gravidades específicas menores favorecem a saúde dos peixes e que as mais elevadas são mais próximas das encontradas na natureza (depois há a questão do Mar-Vermelho e a sua gravidade específica a roçar os 1030). Enfim... por favor votem e comentem
  5. Tanto quanto sei a solução para uma UPS DIY envolve 3 componentes: Bateria, Carregadores e Alternador (acho que é assim que se chama - os americanos chamam-lhe "inverter"). Podem ser feitas todas as combinações imagináveis desde que essas 3 componentes sejam compatíveis. As baterias de gel são as mais caras ao que parece. Eu procuro uma solução que me assegure pelo menos a circulação. De facto a OR 3500 pode-se passar se a onda for demasiado quadrada mas de qualquer forma não custa nada tentar em "ambiente controlado".
  6. A luz directa era quase nula. Mas como tenho um barebottom a luz reflectida no fundo parece ter sido suficiente para fazer crescer a $%#$% da alga desta maneira estúpida.
  7. Obrigado a todos pelos comentários sobre UPSs Acho que as Tunze se dão bem com a coisa (ondas quadradas) porque como têm um transformador à cabeça e trabalham (penso eu) com corrente contínua o efeito acaba por não se fazer sentir totalmente. Quanto ao uso de bomba de ar, concordo totalmente mas ainda assim diria que a solução mais simples seria conseguir manter a circulação sump tanque principal. Quanto mais perfeitinha for a onda mais cara é a UPS. Tanto quanto sei, tem havido um grande desenvolvimento qualidade/preço neste domínio.
  8. De todos os parâmetros mensuráveis, a temperatura é talvez o mais simples mas, seguramente, um dos mais relevantes. Nesse sentido queria propor uma votação para que se possa ficar com uma ideia sobre as escolhas dos membros deste Fórum.
  9. Eu tive exactamente o mesmo problema no meu 450 litros e resolvi-o fazendo o contrário do que dizem os livros: 1 - parei o CO2 2 - diminui a iluminação para metade 3 - parei a fertilização da coluna de água (o substrato tem a fertilização inicial de turfa e laterite) 4 - passei a abrir a janela que está próxima para deixar que o sol atingisse o aquário directamente Em menos de um mês e meio as malditas foram-se embora! Surpreendidos? Eu também fiquei. Só tenho duas espécies no aqua - H. zoosterifolia e E. tenellus. A taxa de crescimento diminuiu para menos de metade mas, nos locais onde bate o sol mais tempo, a qualidade das folhas das plantas é incrível.
  10. Boas! Força nisso! Talvez ajudasse aos comentários saber mais alguns dados nomeadamente como é que é feita a canalização, a iluminação, o aquascaping e que peixes é que vão ter a sorte de viver lá. Quanto à água natural, não podia estar mais de acordo
  11. Boas Boris, eu pensaria nums actinodiscus=discossoma agora. Há montes de espécies e colorações diferentes e apesar de não ser muito provavel que se multipliquem muito nesse aquário, seguramente que vão se dar bem. Talvez umas Xenia também funcionassem dado que aparentemente gostam muito dessa temperatura de cor (6500k). Depois esperava uns 2 a 3 meses até colocar um ou dois peixes.
  12. Nuno Prazeres

    Plantas de Agua Fria

    Ceratophilum demersum (provavelmente está mal escrito) será uma boa escolha MAS só consegui manter essa maldita planta com luz solar. Derretia aos poucos debaixo de luz fluorescente. O pH também pode ter sido um factor negativo porque tinha-o ácido e aparentemente gostam de águas mais duras e alcalinas.
  13. Segundo Romer (uma reconhecida autoridade em ciclídeos anões) os ramirezi são peixes de savana vivendo em grandes charcos escondendo-se na vegetação anfíbia. São de facto habitats preferenciais com pouquíssima profundidade mas daí inferir que não se dão bem em profundidades superiores parece-me no mínimo absurdo.
  14. Concordo. Se o aqua for exclusivamente para peixes que vivam em pH superior a 7.8, tudo bem. Exemplos: ciclídeos africanos dos grandes lagos, vivíparos em geral.
  15. Comprei uns quilinhos de rocha e tive de mudar ligeiramente a disposição das que tinha no aqua. Escondido debaixo de uma rocha bem madura e que já tinha há uns tempos encontrei isto Nunca imaginei que estas $%& atingissem este tamanho.
  16. Vampiro, se deres uma ideia sobre que aquário tens nomeadamente tamanho, idade, iluminação, agitação e habitantes talvez fosse mais fácil sugerir o coral seguinte.
  17. :D :D :D Não tenho palavras... O Achilles então deixa-me abismado
  18. UPS: Obrigado Milus. É isso mesmo! Dado que os PCs puxam mais watts do que uma bomba de circulação típica (o meu PC com monitor deve andar pelos 400 e tais e a minha Ocean Runner consome 55watts) é de esperar que uma UPS barata que aguenta um PC 20 minutos possa suportar a bomba pelo menos 3 horas. Ainda não sei bem como mas estou a pensar em meter um timer no sistema para a bomba funcionar 50% do tempo de espera em ciclos de 5 minutos. Estas soluções podem ser a diferença entre uma catástrofe total ou um mero momento de stress passageiro. Mas isso é um outro tema se calhar óptimo para fazer uma pesquisa aqui no fórum. Hugo RSF: concorgo contigo! Acho que é melhor subir ligeiramente a temperatura nos sistemas pequenos e mantê-la nos grandes. Os sistemas pequenos também têm a vantagem de terem normalmente mais superfície para o volume total o que significa maior eficiência das ventoinhas.
  19. Milus: há seguramente muitos posts melhores do que este para falar/aprender sobre aiptasia no Fórum (a função pesquisar devolveu-me 26 assuntos) Hugo: excelente post e viva a segurança (por acaso tenho como certo que o meu aqua novo vai ter uma UPS pelo menos para aguentar durante umas horas os 55w da bomba de circulação) MAS o que é que é melhor? Subir um pouco a temperatura para minimizar as quase inevitáveis variações ou mantê-la muito baixa para evitar máximos absolutos. O que é que achas?
  20. Um dos maiores pânicos dos detentores de aquários de recife é sem dúvida o calor. Uma aiptasia chateia e faz arrepios na espinha, um mantis é um problema, mas nada se compara aos riscos de uma subida do aquário aos 31/33 graus. O objectivo deste post não é discutir sobre chillers, peltiers, ventoinhas, etc... É apenas lançar a discussão sobre qual a melhor temperatura de base a utilizar no período estival: mais a puxar para o baixo para (em caso de insuficiência dos esquemas de refrigeração) tentar evitar que se atinja um máximo letal mais a puxar para o alto para (em caso de insuficiência dos esquemas de refrigeração) tentar evitar que se atinja uma variação letal Eu tenho o meu mini a 25ºC e estou para decidir se deverei fazer convergir lentamente a temperatura para 27ºC ou mantê-lo como está. Presentemente consigo ter variações que não ultrapassam um grau graças a uma ventoinha de cpu. Talvez valesse a pena colocar o tema à votação.
  21. De acordo. Podem e devem utilizar-se mas infelizmente cada caso é um caso. Quando eu vivia em Coimbra há cerca de 20 anos a água nos Olivais onde vivia saia a 6.5 de pH. Na baixa um amigo meu tinha a dele a sair a 7.2 com o mesmo teste. Os meus neons desovavam os dele morriam Acho que na relação custo/benefício a coisa pende sempre muito para o lado da RO.
  22. A água deve ser analisada à saída da torneira devido à possibilidade bem real de contaminação pela canalização intermédia. Sinceramente acho que fica bem mais barato dar algum dinheiro por uma RO (já se conseguem preços muitíssimo interessantes via net) do que pagar testes 4x por ano ainda mais sabendo que pode haver dias em que por problemas de captação, alteração do processo de esterilização ou obras os valores podem atingir extremos perfeitamente destrutivos. Estamos a falar de aquários de agua salgada onde é frequente um ou dois seres vivos custarem quase tanto como uma RO, por isso parece-me que não vale o risco.
  23. De qualquer modo as larvas provavlemente serão muito bem recebidas por muitos dos organismos presentes Nesta altura do ano, os camarões das poças de maré estão frequentemente com ovos e eu apanhaei uns quantos nesse estado que devolverei ao mar depois de produzirem a totalidade do alimento vivo. Pareceu-me uma ideia pouco arriscada e bastante útil, no entanto, gostaria de saber opiniões a esse respeito. Obrigado
  24. Alexandre, obrigado pela tua explicação. O meu sistema de facto pode propiciar à queda do KH por alguns dos motivos que apontas. Tenho um aqua com 110 litros brutos bare-bottom com muito poucos corais e um refúgio com Caulepra de cerca de 28 litros brutos com 2cms de aragonite sugarsize. Devido a limitações de espaço, o refúgio (que está ao lado do aqua) é iluminado pela mesma luz (54w T5 6100k + 54w T5 15,000k + 36w T8 actínica). A agitação é assegurada por duas MaxiJ1200 e duas mini powerheads de 300 l/h uma das quais alimenta o refúgio que devolve a água por gravidade. Resumindo: agitação muito forte e consumo de CO2 pelas macro-algas => carbonatação baixa => ponto de equilíbrio do KH baixo Quanto ao KH estamos falados e fiquei esclarecido. Resta dizer que decidi escrever isso quando li num post anterior que a adição de kalk faz subir o KH o que me parece, isso sim, completamente abusivo. Quanto a fazer descer diria que em determinadas condições (não tão raras quanto isso, dado que conheço pelo menos mais dois casos) acontece de facto. Agora a pergunta que faria é: Num mini-reef sem corais duros vale a pena adicionar kalk? Pessoalmente acho que não. Penso que os riscos ultrapassam os benefícios. Um mini de 100 litros evapora tipicamente à volta de 1 litro por dia mais coisa menos coisa. Será que há bio-calcificação suficiente (alga coralina, gastrópodes, crustaceos, etc...) para consumir uma medida de kalk de 5 em 5 dias. Será que 7 litros por semana de um líquido com pH 12.4 não representa um risco? Sou novo nisto por isso não sei. O que sei é que quanto mais pesquiso e leio mais me parece que neste país há claramente uma anomalia porque a aquariofilia salgada está 90% virada para os SPSs e o resto é paisagem. O que pode acontecer é que se gere uma tendência natural para julgar os complexos processos físicos, químicos e biológicos que se passam em qualquer aquário pelo prisma dos sistemas para SPSs e consequentemente que se tentem exportar as respectivas soluções técnicas, em alguns casos, abusivamente. Pode ser (ou não ser) esse o caso da kalkwasser.
  25. Quer o Nilsen quer o Randy Holmes-Farley alertam para o consumo de alcalinidade associado ao uso corrente de Kalkwasser. Não entendo o suficiente do assunto mas parece-me que o CO2 dissolvido não é por si suficiente para formar os carbonatos e bicarbonatos à velocidade que são consumidos pela calcificação. O meu aquário de 120 litros é exemplo disso. Só tenho um coral duro e adiciono kalk saturada apenas a 50% e o que é certo é que alcalinidade está sempre baixa. O HugoRSF que tem muito mais duros do que eu tem o mesmo fenómeno. Parece-me é que se criou a crença de que adicionar kalkwasser é obrigatório. Eu sou novo nisto mas já deu para reconhecer que há um mainstream que são os SPSs e tudo orbita à volta da infra-estrutura que é necessária para os manter. Não tenho experiência no assunto mas adicionar kalkwasser saturada como único meio de reposição num mini só com moles parece-me ser uma bomba relógio mas se calhar estou enganado.