José Pedro

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Tudo publicado por José Pedro

  1. Não sei se rie, não sei se chore. Para quem andou a pesquisar muito, a pesquisa falhou redondamente. Misturar estas espécies de ciclídeos, é só um erro crasso. Como disse o Ismael, misturar Jumbos com o Discus é só absurdo e para quem comprou 60 barbos cereja porque o problema era um cardume e só compra 1 Discus, que é um peixe de cardume... Faz-me espécie. o Ideal será habituares-te a mencionar os peixes, pela nomenclarura mais usada, ou seja pelo seu nome científico, porque Ituí cavalo, nunca ouvi, agora Apteronotus albifrons, já me diz qualquer coisinha. Sinceramente era retirar essas espécies todas, repensar seriamente no que queres para o aquário e fazer uma coisa decente, porque isso é "criminoso". Nem os americanos têm condições, nem o desgraçado do Discus (deve estar amarelo do stress) e como já te disseram, nem sei como ainda é vivo. Os outros para terem saltado fora do aquário, deviam estar num estado de pânico, que preferiram saltar fora. Creio muito sinceramente que ainda tens muito a aprender e a pesquisar sobre manter aquários. Tens de amadurecer essas ideias e ver realmente aquilo que queres. Estes impulsos de comprar o que quer que seja para por dentro do aquário, nunca mas nunca dão bom resultado e tu próprio mencionaste aqui o resultado do teu erro. Mas, estamos cá é para ajudar no que pudermos. Mais estudo é o que isso requer.
  2. De certeza já toda a gente viu o esquema ou sabe exatamente o que é a ciclagem do aquário, mas convém perceber o porquê de se fazer ciclagem e como é que aparecem os picos de Amónia. Então comecemos pelo principio. Um aquario acabado de montar está "morto" dum ponto de vista bacteriológico, ou seja, não temos bactérias, não temos amónia, não temos nada, temos água, plantas e peixes. Quando alimentamos parte da comida que damos aos peixes, pode não ser consumida e acaba no fundo a decompor-se. Dessa decomposição, resulta a Amónia, que ocorre em 2 formas: Amónia ionizada (NH4) e Amónia não Ionizada (NH3) - para o efeito as cargas dos iões não interessam. Outra fonte de amónia, são os dejetos dos peixes, as folhas das plantas que se decompoem, a própria respiração dos peixes, ajudam a libertar amónia na água. Parte desta amónia é absorvida pelas plantas (como alimento), a outra fica "dissolvida" na água. Ora num aquário acabado de montar, não há colónias de bactérias nitrificantes que transformem a Amónia em Nitritos e posteriormente em Nitratos, pelo que se acumula. Uma vez que é altamente tóxica, leva aos resultados que todos conhecemos. Assim, é importante dar ao aquário tempo para que crie estas próprias bacterias e para isso elas precisam de tempo e de um local onde se fixarem (daí o uso de cerâmicas e outras matérias do género). Estas bactérias que são de 2 tipos, decompõem a Amónia em Nitritos e posteriormente outro tipo de bactérias decompoe os nitritos em nitratos, que são novamente absorvidos pelas plantas (existe nos fertilizantes). A adição de comida num aquário em ciclagem força o pico de amónia e dá alimento às bactérias que crescem até formarem colónias suficientemente grandes que conseguem manter "controlado" os níveis de amónia. Num aquario estabilizado, é possível acontecerem picos de amónia, quando remexemos o substrato (liberta matéria orgânica assente, logo liberta alguma Amónia que possa estar retida no substrato), quando alimentamos em excesso, ou quando introduzimos mais peixes que o suposto e as colónias de bactérias não dão conta de toda a amónia que é produzida. Mas se as plantas consomem os nitratos, porque é que não podemosusar filtros de plantas, para regular a amónia nos nossos aquarios? Bem poder, até podemos, mas o tamanho do filtro, teria de ser enorme (Vejam por exemplo as piscinas com filtros biológicos em que, se não estou em erro, o mesmo ocupa 2/3 da piscina - se estiver errado, corrijam-me por favor). E pronto, creio que ficou isto, mais ou menos explicado, sem muitos pormenores técnicos, que todos nós aprendemos nas aulas de Biologia (sim, todos falamos sonre o ciclo do Nitrogénio nas aulas de Ciências da Natureza, podemos é não ter prestado atenção). Alguma dúvida, digam.
  3. Mas antes eram fácies? É que eu destes nunca vi cá. Aparecem esporadicamente nalgumas listas, mas ninguém me garante casais.
  4. Ainda esta semana eative numa loja, e vi um Denisoni com bem mais de 15cms. Isso nao é ser grande?!?! 1 oscar não são 5 Denisoniis. Há que comparar o comparável. Mesmo com uma boa filtragem o volume de agua para acomodar escalares adultos e denisonis é francamente pouco. É o mesmo que meterem o Rossio na Rua da Betesga.
  5. Não faz um grande estrago como assim? Os bichos vão precisar de espaço quando começarem a crescer. Estamos a falar deste peixe, certo? Se o bicho cresce bastante, para que vais meter logo 5? Eu pessoalmente fazia um biótopo com escalares e Carnegiela, ou então só mesmo com escalares e uns apistogramma. Os Escalares já fazem um vistaço daqueles.
  6. Andava aqui com vontade de criar um biótopo para por os meus Betta antuta... Quer dizer, a fêmea que o macho não sobrvibeu no shipping e será substituido agora em breve. Para quem não conhece os Betta antuta pertencem ao complexo unimaculata, são incubadores bocais e são verdadeiros gigantes, podendo atingir facilmente os 14/15cms. Apesar de enormes, são altamente pacíficos, não comendo sequer a prole. Este é uma imagem meramente exemplificativa de um macho antuta. Encontrei um aquário de 80cms, que é o ideal para acomodar uma pequena colónia de antutas. Sim, isso memso, podem viver em colónias. Além das videiras, adicionei ainda umas pedras de xisto, mais para segurar os troncos no sítio, do que propriamente por decoração. O Fundo não tem nada a não ser "Leaf litter" (basicamente folhas de castanheiro e pequenos ramos) e alguns taninos botânicos (Pods e outros). Adicionei umas plantas de superfície, alfaces de água (bem sei que não são Asiáticas, mas o efeito das raízes era o que pretendia), uns fetos de Java, algum musgo e pronto. Tenho um termostato a trabalhar, um filtro de esponja (não uso outros) e pronto. Aqui ficam com uma ideia de como está escurinho e outro vídeo com a fêmea antuta a passear por lá. Quando o macho chegar, faço um update. 20201125_142551.mp4 20201123_112224 Espero que gostem UPDATE: Deixo-vos com umas fotos do macho quando chegou e como está agora, para terem ideia da evolução da coloração na cabeça. Quando cgou era totalmemente castanho e agora começou a ganhar a típica cor azul na cabeça, caracteristica dos antuta. E o tamanho de um adulto. Neste caso a fêmea que tem perto de 14cms
  7. Com barbos torpedo estás a referir-te aos denisoni? Aqueles com uma linha vermelha na lateral? Sabes que ficam enormes, certo?
  8. Bem, isso é que foi pesquisar. Só não pesquisou o que foi mais correcto, mas pronto, é com os erros que a malta aprende e ter vindo aqui expor o problema já é uma vontade de aprender o que demonstra interesse. Vamos lá então: Descoloração do corpo. Em certas variedades de bettas domésticos está presente o gene "Marble", que se caracteriza exatamente por "provocar" descolorações ou mudanças de cor nos peixes, o que não significa que o peixe está doente. É um "efeito secundário" da presença desse gene. Peixes que nascem azuis, começam a ter manchas de outras cores no corpo e a meio da vida deles, estão completamente diferentes daquilo que eram. Mancha branca no olho. Também depende de um gene que existe que é o Dragon. O gene dragon, além de dar aquelas escamas fortes e muito bonitas que conhecemos doa Black/Red dragon, também tem um "problema" chamado Diamond Eys, que se caracteriza, pelo aparecimento/crescimento de uma escama no olho que o faz ficar "cego". O peixe vê mal, mas tem uma vida normalíssima. Sem saber o que era o seu peixe, é impossível determinar a causa da morte do mesmo, baseado apenas naquilo que demonstra. Quanto aos picos de amónia. Bem, falamos de bettas. Claro que não são totalmente imunes a picos de amónia, mas estamos a falar de peixes em que as águas ideiais, para a sua manutenção estão carregadas de matéria orgênica, com pH baixos (há espécies de bettas que vivem em pH abaixo de 5). Portanto supor oq ue quer que seja sem se ter feito testes à água é pura especulação. Se tinha uma ferida na boca, apostaria que se tratasse de Mouth Rot, ou podridão da boca. Isso faz com que o peixe não se alimente convenientemente, ganhe infeções pela ferida e morra. O que é preciso entender é o que causou a ferida. Andou à luta com outro peixe? Tem fêmeas nesse aquário juntamente com ele? Há tanta causa, mas o importante é mesmo tentar entender o porquê dessa ferida na boca. Normalmente peixes, com a boca ferida, morrem. Já diz o ditado: "Pela boca morre o peixe." Espero ter clarificado
  9. Bom dia tendo em conta que os bettas são eixes de águas ácidas, carregadas de matéria orgânica, o pH de 7,5 é alto sim. Devem ser mantidos em pH abaixo de 6,5 ou 6.
  10. Ou seja teve "mouth rot". Aquele pedaço da boca nao vai regenerar.
  11. Eu com doenças não tenho grande experiência (ainda bem) . Aqui concordo com o João, no entanto eu como mantenho os meus peixes todos em águas ricas em taninos, estes problemas tendem a não aparecer, já que as folhas de Cattappa como tem uma função fungicida, acabam por manter estes "bicharocos" controlados. Eu é só o que uso para tratar os meus peixes e até à data nada de doenças. Eu isoláva-o, ou então metia 1 ou 2 folhas de cattappa dentro do aquario. A água vai ficar castanha, mas é o castanho da água que o vai curar e quanto mais escura for melhor. O facto de andares a limpar as pedras periodicamente, pode ter introduzido no aquario alguma coisa que despoletou isso no peixe. Queres controlar as algas? Otocinclus ou caracois.
  12. Desta vez vamos estar à conversa com o Dr. Fábio Origuela de Lira, especialista em Killisfish, membro da comissão brasileira das espécies nativas e também criador de bettas selvagens no Brasil. Além da conversa sobre bettas, vamos estabelecer algumas semelhanças entre os killifish da Mata Atlântica e as espécies do complexo coccina. Iremos igualmente saber como é ser criador de peixes exóticos, num país com imensas leis sobre a manutenção de espécies exóticas e onde a importação/exportação de espécies é algo muito complicado. Não percam mais um evento da Associação Portuguesa de Betta splendens e selvagens. https://fb.me/e/1HMnGhpR8
  13. Rafaela, estamos cá para o que for preciso. Na área de bettas, há muita informação disponível.
  14. Olá Rafaela. A acumulação de amónia, não se faz de um dia para o outro. No entanto é preciso perceber, o que consideras um aquario pequenino. Os aquarios para Bettas, devem (preferencialmente) ter cerca de 20Litros, com uma filtragem suave, dado que são peixes que não gostam de muita agitação nem de muita corrente. Podes sifonar o fundo 2x por semana, e assim retiras carga orgânica e manténs a água mais limpa, convem é que a água de reposição, seja água já tratada (anti cloro e outros materiais, eu pessoalmente uso Prime da Seachem). Alguma dúvida, estamos ao dispor.
  15. Betta Patoti Tanah Grogot. Esta espécie é originária do Rio Mangar, e fica a cerca de 25Km da provincia de East Kallimatan, no Bornéu Indonésio. As marcas e coloração diferem de localidade para localidade. As populações mais próximas de Balikpapan, possuem barras negras, ao contrário de outras localidades mais a norte em que as barras são avermelhadas. As populações mais próximas a Samarinda, possuem uma iridiscência verde no corpo. São peixes relativamente grandes, atingindo os 9-10cm. Podem ser mantidos em pares num aquário standard de 80*30, sendo que se devem proporcionar diversos esconderijos, e a luminosidade deve ser quebrada quer com plantas flutuantes, quer com água escura. A adição de folhas ao fundo do aquário, torna o ambiente mais fiel ao seu biótopo natural, funcionando como fonte de taninos e como esconderijo para os alevins (funcionam também como fonte secundária de alimento). Ajudam simultâneamente a acidificar ligeiramente a água. Podem usar-se plantas como Microsorum pteropus, Taxiphyllum barbieri ou Cryptocoryne spp em vaso. Filtração não necessita de ser muito forte, bastando um filtro de esponja, ligado a uma bomba de ar. A temperatura deverá variar entre os 21 e os 27ºC, pH entre 4.0 e 7.0 e com uma dureza entre 0-179ppm Como qualquer outro betta, são predadores de larvas de insectos, e outros pequenos invertebrados. Em cativeiro aceitam facilmente quase toda a alimentação congelada habitual (artémia, larvas de mosquito). Já dei inlusivamente mysis, mas não pegaram com tanta facilidade. Aceitam facilmente alimentos processados/industriais, apesar de ser preferível optar pela alimentação congelada e viva, do que optar pela alimentação exclusivamente industrial. Os meus comem ração industrial, mas dou de vez em quando. A alimentação deles é à base de comida congelada. Podem ser mantidos em pares oara criar, ou em grupos se houver um aquario suficientemente grande para os alojar. Os machos distinguem-se das fêmeas, por serem maiores, mais coloridos, com uma cabeça mais larga e com as pontas das barbatanas a crescerem mais e ficarem pontiagudas. O pai incuba os ovos na boca por um período de 10 a 12 dias e os alevins já são expelidos da boca do pai, completamente formados e a nadar livremente. Patoti video.mp4
  16. O que é? É curável? De onde é que apareceu? É contagiosa? Eu sei que todos estão a fazer estas perguntas agora mesmo. E como é que eu sei? Porque fiz a mim mesma, estas mesmas perguntas. De onde é que apareceu? Bela pergunta. Fiz exatamente a mesma pergunta ao Laboratório. A resposta foi: 1 peixe, comida congelada, comida viva, nas redes usadas (que os amigos me deram quando os seus peixes morreram) , esponjas de filtros usadas (apesar de as ter desifetado com lexívia)... a lista continua. É contagioso? Sim. É altamente contagioso para outros peixes. Apesar de eu ter limpo todos os meus aquarios e recipientes, tenho de considerar que todos os meus peixes, plantas, caracois e redes estão todas contaminadas. Tenho de largar uma bomba na fishroom... Não posso permitir que alguma coisa continue contaminada e possa prejudicar a fishroom. É curável? Depende a quem pergustes. O Laboratório para onde mandei os peixes diz que não é. Outras fontes dizem que peixes expostos, podem ser curadps com a medicação correcta. Outras ainda dizem que se criares os peixes muito cedo, podes curá-los, pois antes que a doença afete os orgãos reprodutores, tens hipóteses. Mas a minha opção foi desinfetar tudo e todos. Tinha criado aquelas linhagens apenas durante 2 anos, mas felizmente houve criadores que me voltaram a oferecer matrizes para recomeçar. Os meus peixes estão em risco? Bem.. Sim. todos os meus peixes estavam em risco de ficar contagiados mesmo os que tinha no emprego e em casa. Porquê? Porque esta porcaria não morre. Tem uma parede celular muito grossa e a lixivia só o consegue matar se o mergulhares lá dentro por 1 semana (ou mais, só para ter a certeza de que morreu). Afinal isto é um primo da Tuberculose humana, mas como o laboratorio me disse, NÃO É TUBERCULOSE. A única hipotese de matar isto foi obter um produto de nível hopitalar chamado "Lysol". Consegui obter algo parecido junto do veterinário. O que é que faço, se aparecer nos meus peixes? Depende da maneira que entrou na tua fishroom e quantos peixes poderão estar infetados. Isto não é algo que uma simples limpeza das redes entre utilizaações de diferentes aquários mantenha sob controlo. A primeira coisa a fazer é saber de onde veio. Foi algum peixe que trouxe de algum lado? Há quanto tempo está a dar sinal na minha coleção? A única solução definitiva é eutanaziar todos os peixes doentes, todos os que tiveram contactos com os doentes e limpar todos os aquarios, com aquele desinfetante especial, lexivia e po-los ao sol.Isto acontece em todos os tipos de Setup. Faças ou não quarentena ao extremo, se aparecer na tua coleção, não te vais conseguir livrar dele. Quando aparece, aparece e fica lá. Lembra-te que só um laboratório pode dizer se é ou não mycobacterium ou algo menos ameaçador. Eis o que me aconteceu... O que começou por ser um simples Fin Rot (apodrecimento das barbatanas), acabou por se mostar algo bem pior. Comecei a tratar o Fin rote notei que nada funcionava e o problema estava a ficar cada vez pior e muito agressivamente. A podridão comeu as barbatanas até ao corpo do peixe e começava a danificar o corpo. Quando notei que nenhum tratamento estava a ter efeito, rapidamente enviei os peixes para um laboratorio. Rapidamente fui contactada pelos laboratórios e informaram que de facto era mycobacterium. Portanto se virem que as feridas e a podridão das barbatanas não se cura com nada e os tratamento não estão a funcionar, enviem os peixes para análise. Mais uma vez, só um laboratório pode confirmar se é ou não mycobacterium. Então e agora? Bem. Depois de limpar tudo, deois de todo o choro, deixei os recipientes limpos e secos, por algumas semanas. O Laboratório disse que deixar ficar seco por umas semanas que seria suficiente para garantir que qualquer vestigio de mycobacterium, morreria e desapareceria. Excelente informação sobre o mycobaterium pode ser encontrada nesta publicação: https://srac.tamu.edu/index.cfm/event/viewAllSheets/ Tenham atenção, que existe muita informação incorrecta e errada sobre mycobaterium e outras doenças na Internet. Adaptado do artigo escrito por Lori Green, na Flare Magasine
  17. Escolhendo a fêmea certa para o serviço - por Kayla Griffin, in Flare Magasine Quando escolhemos um par para criar, a maioria olha para o macho, imaginando o que pretende obter da descendência. Fazendo isto, poderemos estar a limitar as nossas possibilidades. quando escolho um par para criar, olho para muitas coisas. A forma das barbatanas, as cores e como são balanceadas, quer no macho, quer na fêmea. A fêmea tem um papel importante na genética da descêndencia, tal como o macho. Isto significa que se a fêmea, não for tão bem balanceada quanto o macho, a mesma será "descartada" e continuo à procura duma fêmea que cumpra os requisitos. O que procuro numa fêmea halfmoon balanceada é a totalidade da estrutura do peixe. A fêmea tem de ter simetria. A barbatana anal, tem de ser compacta e justa e não deve descair e tocar na linha do fundo da barbatana caudal. A dorsal deverá manter-se erecta, mas sem qualquer tipo de dobra. A barbatana caudal, deve ter linhas bem definidas e formar um "D" perfeito, quando a barbatana estiver bem aberta.. por isso é que uso um transferidor para comparar as linhas. A barbatana caudal também deve ser bem balanceada. Deve ter tantos raios para cima como para baixo. A ultima coisa, para que olho, é para a cor. Se a fêmea não tiver a cor pretendida, nem sequer tento. Se estou a criar para obter metálicos e iridisc~encias, nã otem qualquer lógica usar uma fêmea que não cumpra estes requisitos. Examino a fêmea com a ajuda de uma lanterna, para garantir que não tem nem vermelhos nem amarelos. E nesta situação, uma lanterna LED, é bastante útil, pois mostra os metálicos e as iridiscências muito bem. Na minha honesta opinião, a fêmea é tão importante quanto o macho, pois ela traz 50% do material genético da postura. Se a fêmea por exemplo, não tiver uma dorsal forte e o macho tiver, podem esperar certamente, que pelo menos 540% da postura terá barbatanas "fracas" como as da mãe. Porque não usar características fortes em ambos os pais? Algumas pessoas com quem falo, acreditam que uma característica fraca, pode ser corrigida com uma caracteristica forte do macho, mas isto é apenas teoria. Claro que depois podes apenas cruzar os melhores exemplares da prole entre si, mas a possibilidade de obter exemplares com a caracteristica fraca existe na mesma e a probabilidade de essa caracteristica aparecer numa segunda prole é muito elevada. Ou seja, quando crias os irmão da primeira postura, a probabilidade dessa caracteristica se manifestar na segunda geração é de cerca de 25%. É por isto que eu procuro peixes com caracteristicas fortes e bem definidas quando pretendo criar. Mesmo quando procuro algo novo, tento que machos e fêmeas, tenham o mesmo standard.
  18. Este método é usado quando temos um espécimens extraordinários mas que comem os ovos e queremos garantir que toda a prole sobrevive para garantir futuras gerações Remoção do macho e baixar o nível da água Assim que os ovos estejam fertilizados, o macho deverá ser removido, juntamente com a fêmea. Depois o nível da água deve ser diminuido ate atingir cerca de 0,5cm de altura. Uma dose preventiva de fungicida (azul de metileno) assim como sal marinho numa proporção de 1gr/L. A partir do quinto dia após a eclosão, quando os alevins já nadarem na horizontal, pode adicionar-se água ao aquario, a uma taxa de 0,5cm por dia até um máximo de 10 cms. A partir daqui ocorre o processo normal. Incubação "in vitro" Neste método, usa-se um frasco transparente com cerca de 10 cms de diâmetro e 12 cms de altura. O fundo deve ter água do aquario da desova, a uma altura de 5mm com uma dose preventiva de fungicida (azul de metileno) numa taxa de 2 gotas/L. Tambem uma dose de Sal, numa taxa de 1gr/L. Extração dos ovos Logo após os ovos terem sido postos, devem ser coletados, juntamente com uma parte do ninho, com uma colher de sopa de plastico, deixando parte para tentar que o macho tome conta deles. Os ovos devem ser transferidos imediatamente para o frasco com a mistura feita (Sal + azul de metileno).. A forma circular do recipiente, facilita a acomodação do ninho e dos ovos. Alguns ovos afundarão e outros manter-se-ão agarrados ao ninho. Mantendo a temperatura Por forma a manter a temperatura, usar uma caixa de plástico, com uma altura de água de cerca de 5cms e um termostato marcado para 28ºC (conforme imagem abaixo). Se for possivel manter a temperatura dentro uma incubadora, o aquecedor não é necessário. O frasco deve ser tapado, para evitar perdas de temperatura. Faz-se um furo na tampa, para promover as trocas gasosas. Ao fim de 48 horas começam a nascer os alevins. Na imagem abaixo pode ver-se os alevins e alguns ovos não fertilizados, que não fungam devido ao azul de metileno. Os ovos não fertilizados podem e devem ser retirados com a ajuda de uma pipeta Quando alimentar os alevins? A partir do quinto dia, pode iniciar a alimentação dos alevins, sendo necessário verificar se conseguem comer os nauplios de artémia recém eclodida. A mesma postura pode originar alevins de diversos tamanhos, sendo que uns comerão ao fim de 5 dias e outros só a partir do sexto ou sétimo. Tranferir para tanque de crescimento A partir do sexto dia, os alevins podem ser transferidos para tanques de crescimento. A água do frasco deve ser misturada gradualmente com a água do tanque de crescimento, para que os parametros das aguas fiquem o mais parecido possível. Os alevins podem permanecer no frasco até aos 12 dias, ou mais, sendo que se deve aumentar o nivel da água 0,5cm por dia, até ao máximo de 10cms de altura. Conclusões Este método "in vitro2" permite aos criador avaliar todos os estágios desde a postura até nadarem livremente nos tanques de criação. Nesta experiência obtiveram-se 78 alevins duma postura em que o macho anteriormente tinha comido os ovos. Em média consegue obter-se entre 70 a 120 alevins . Existem linhagens mais complexas que apesar de não comerem os ovos produzem muito poucos ovos, pelo que este método mostrou que se obtém melhores resultados do que o processo natural. Existem posturas em que nascem muitas crias, mas assim que são transferidos para taques de criação, começam a desaparecer. Muitas vezes são vítimas de parasitas invisíveis, mas numa cultura "in vitro" consegue tratar-se. Este proceimento foi desenvolvido por Wilson Vianna e já efetuou 12 testes. Quando existe incerteza relativamente ao resultado de uma cruza, retira-se parte da postura, usando este método, porque segundo o criador Wilson Vianna, consegue garantir que os alevins nascidos neste método vingam. Artigo original publicado na Flare Magazine Maio/Junho 2014 Artigo escrito por Wilson Vianna - Betta breeder do Rio de Janeiro Wilson Vianna, Biólogo, formado em Biologia Marinha, Presidente da Associação de Aquacultura Ornamental do Estado do Rio de Janeiro
  19. Bettas à minha maneira por Lee Branscome (IBC) Equipamento necessário para a postura Tanque com tampa (Cerca de 21L) Termostato de aquário (25 a 50Watt é suficiente) Termómetro Copo de Esferovite Tubo de vidro, ou outro recipiente de vidro Acondicionador de água Tratamento para Ictio/Veludo anti fungico e anti bactericida Bomba de ar Filtro de esponja Tubo para aquario Valvula reguladora O Aquário Não creio que o tamanho seja muito importante. Já tive posturas em aquarios de 38L, bem como em caixas de plastico, bem como em tanques de 21L. Os de 38L funcionam igualmente, mas dão mais trabalho a limpar e ocupam mais espaço. As caixas de plastico são mais baratase tudo o que é preciso é fazer um pequeno buraco na tampa para passar o termostato. O ideal será efetuar o furo com um ferro de soldar, pois ao tentar cortar o plastico, o mesmo tem tendência a partir. Algumas pessoas usam inclusivamente aquarios de 2L, com sucesso. No entanto eu tenho tendência a figir deles, pois creio que se sejam muito facilmente e a água perde qualidade num curto espaço de tempo. Iluminação Ouvi imensaas histórias sobre a iluminação, que tipo usar, quantos watts, deixa-las sempre ligadas, e por aí a fora. No seu ambiente natural, os bettas desovam sem luz, tal como o farão nos nossos aquários. As únicas luzes que uso, são para minha necessidade. Ilumino a sala e não os tanques individualmente. Altura da coluna de água A que altura deve estar a coluna de água no aquario? A maioria dos criadores concorda que a altura ideal se situa entre os 10 e os 16cms. Temperatura da água A agua deverá estar a uma temperatura de cerca de 26/27ºC Eu adiciono mais 3 items aos meus tanques de criação 1 - Copo de esferovite cortado longitudinalmente. normalmente encosto à frente do aquario de forma a ver o interior e normalmente o macho faz o ninho lá debaixo. Outros materiais que se podem usar são o plastico de bolhas, pequenas tampas de plastico como as das embalagens das Pringles; 2 - o tubo ou frasco de vidro, normalmente colocado na ponta oposta de onde está o copo de esferovite; 3 - (Opcional) Plantas flutuantes ou musgo. Isto providencia um esconderijo para a fêmea e mais tarde para os alevins. Potencia o aparecimento de infusórios que servirão de alimento aos alevins nos primeiros dias de vida. Adicionar os peixes Praticamente ao mesmo tempo ponho o casal no aquario. A fêmea dentro do recipiente de vidro e o macho à solta no tanque. Ele pode vê-la e ficar excitado, mas não lhe pode fazer mal. Com sorte irá construir um bom ninho no dia seguinte. Se ele começa a construir o ninho e faz um bom ninho nesse mesmo dia, costumo soltar a fêmea. Se por outro lado ele não construir o ninho, espero até à manhã do dia seguinte e nessa altura solto a fêmea quer ele tenha ou não feito o ninho. Deixo o recipiente no tanque, +porque a fêmea poderá nadar à volta do mesmo e manter-se do lado oposto se o macho se tornar agressivo. quando ela estiver pronta ela irá para a parte mais aberta do aquário. A maioria das minhas posturas ocorrem no segunto dia a partir do qual eu adiciono os peixes. Por vezes leva mais tempo. O tempo máximo que esperei foram 10 dias até a postura ocorrer. Normalmente ao fim de 4 ou 5 dias, se o macho não tiver feitio o ninho, separo o casal. É mais produtivo experimentar com outro casal e voltar a tentar com aquele casal umas semanas depois. Normalmente a sucessão das minhas posturas é mais ou menos assim: Dia 1 - Peixes adicionados ao tanque; Dia 2 - Soltar a fêmea; Dia 3 - A postura ocorre; o macho irá afastar a fêmea do ninho e é altura de a tirar do aquário. Por a fêmea num frasco com uma pequena dose de antifúngico, para evitar algum problema de algumas feridas infligidas pelo macho; O macho continuará a tomar conta do ninho, apanhando os ovos que caem e voltando a po-los no ninho e reparando o mesmo. Dia 5 - Os alevins nascem; conseguem ver-se os alevins a cair do ninho e a subirem novamente por eles mesmos. Alguns caem para o fundo e o macho apanha-os e volta a po-los no ninho. Ele vai continuar a fazer isto por mais 2 dias. Dia 6 - Remover o macho no final do dia. Ele já cuidou dos alevins por tempo suficiente e eles ficarão bem sozinhos a partir de agora. Dia 7 - De manhã alimentar os alevins; nos primeiros 3 dias alimento-os ligeiramente cerca de 3x por dia, de manhã com artémia recém eclodida, à tarde com microvermes e à noite com artemia novamente. Ao fim de 3 dias, deixo de dar os microvermes, mas continuo a alimentar diariamente com a artémia, 2x ao dia. Mantenho esta dieta até serem grandes o suficiente para conseguirem comer outras comidas vivas como tubifex, dafnias ou artémia adulta (Cerca de 2 meses de idade).
  20. Os itens a seguir são obrigatórios em qualquer Fishroom! Folhas de Amendoeira da India – Também conhecida por Catappa, ajuda a imitar o habitat natural do peixe, ajuda na cura pois possui Taninos, Flavonóides e ácidos orgânicos, que podem induzir e estimular a desova. Sal de aquário (sal Epsom) - Ótimo para uso em casos de obstipação, ou letargia geral nos peixes. O sal de aquário não é uma cura para todas as doenças, porém definitivamente tem seus usos num aquário doméstico Tetraciclina (Antibiótico de amplo espectro) – uso mais comum para tratar podridão das barbatanas, fungos, olho pop(pop eye), podridão na boca, algas verde azul. Azul de metileno - Útil no tratamento de infecções por fungos. Também é eficaz no tratamento de casos leves de Ictio. Pode ser usado para proteger os ovos de serem infectados por fungos. Pode ser usado como parte de um banho medicamentoso para tratamento de envenenamento por amônia Seachem Cupramine - Medicamento à base de cobre excelente para tratamento doenças de veludo e doença de algodão. Verde malaquite (Tratamento antifúngico) - colunaris pode ser tóxico para alguns peixes, como o neon tetra, o peixe-gato cauda de salmão (Neoarius leptaspis) e alguns peixes arco-íris. Certifique-se que a água está bem arejada durante esse tratamento. Tenha cuidado ao medicar seu aquário e tenha o cuidado de ler as instruções relevantes para medicação que irá utilizar. Muitos medicamentos estão disponíveis em diferentes forças e dosagens , e só porque alguém ja usou 5ml por 20 litros, não significa que você deve seguir cegamente o conselho dele. Muitos medicamentos precisam de uma mudança na taxa de dosagem, dependendo do tipo de peixe a ser tratado. Faça uma pesquisa antes de administrar! Outra coisa a recordar, nada é melhor que uma água em boa condições, podendo inclusivamente a maioria das doenças ser completamente evitada. Guia para ter um Betta saudável Esta é a primeira parte do que esperemos que seja uma série regular de como manter um Betta saudável. Nos próximos artigos, iremos nos focar sobre doenças e patógeneos específicos no entanto, para começar, vamos focar-nos em como se deve parecer um betta saudável e sobre como você se pode esforçar para manter o seu betta saudável. Primeiro, olhe para todo o corpo. O corpo deve ter uma forma de betta e não ter nenhuma deformidade da coluna vertebral. Nos doubletails eles podem ter um pouco de torção no pedúnculo caudal, mas tente manter isso ao mínimo. Se a linha do corpo parecer ter torções nem sequer pense em obter esse betta. Outra coisa a procurar é a "linha". Algumas linhas de Betta plakat têm uma cabeça de “colher” que têm defeito e devem ser evitados, no entanto às vezes a cabeça de colher não pode ser evitada em algumas linhas. Segundo, observe as escamas. AS escamas devem ser relativamente uniformes e nenhuma deve estar distendida ou ausente. Existem linhas de peixes que têm escamas mal formadas como dragões e alguns dos peixes “X-Factor” teram escamas malformadas. Estas não significam que o betta esteja pouco saudável, no entanto, criarão problemas para projetos de criação. Terceiro, observe as barbatanas. As barbatanas devem poder manter-se eretas sem qualquer aperto. Você pode ver alguns peixes com raios enrolados ou raios dobrados. Embora seja indesejável para criação não significa que o betta não é saudável. Se você verificar dano nas barbatanas, pode ter sido de luta ou doença. Em caso de dúvida, evite estes bettas. Quarto, observar a barriga do betta. A barriga deve ser ligeiramente arredondada, mas não inchada. Se a barriga for côncava, então questões mais sérias podem estar em cima da mesa. Se possível, verifique as fezes pois podem fornecer um indicador de saúde. As fezes de Betta devem cair e ser arredondadas. Se as fezes forem longas e pegajosas, de cor clara, típicamente relacionada com uma doença interna. Poderá ser algo menos grave que a dieta possa consertar ou poderia ser algo mais grave. Quinto, observar os olhos. Os olhos devem ser translucidos e não esbugalhados ou muito salientes. Um olho leitoso pode ser uma infecção que descolorou o olho ou formou uma catarata. Lembre-se que a pele do betta também cobre os olhos, bettas com olhos opacos à medida que envelhecem formam depósitos de guanina na pele que vai enublar a área sobre os olhos, eventualmente causando cegueira. Sexto, observar as guelras. O opérculos não devem estar distendidos a nao ser que o Betta esteja a fazer o “flaring”. Se o opérculo parecer distendido ou é sinal de infecçao ou de dano permanente. Os Bettas tal como todos os peixes sao susceptiveis a envenenamento por amonia. Procure por um ritmo de respiraçao normal.Caso o ritmo de respiraçao nao seja normal pode significar que o peixe está stressado ou tem um problema.Pode ser as guelras danificadas devido à amonia ou um parasita como por exemplo ( a fluke or velvet). Velvet pode e irá atacar as guelras do Betta adulto antes de se ver algum tipo de infestação/infecçao no corpo. Sétimo e por ultimo, será observar a boca do Betta. Deverá ter dois lábios intactos, por vezes podemos encontrar danos de lutas já ocorridas ou também com labio parcialmente danificado devido a uma infecçao conhecida por “Fungos na boca”. Provavelmente a parte mais importante de manter um Betta saudavel será manter um ambiente estável e bons parâmetros na agua. A manutenção é tambem um dos aspectos mais importantes de manter um Betta. Se estiver numa situação em que pergunta "Oh, provavelmente aguenta outro dia sem troca de água ”ele provavelmente não aguentará! Obrigue-se a fazer trocas parciais de agua (TPA). O minimo absoluto que iria sugerir seria um quarto do volume do aquário, algo abaixo disso iria requerer pequenas TPA’s diarias e dependendo do regime alimentar poderá ser necessario até 2 pequenas TPA’s diárias . Existem todos os tipos de maneiras defazer uma troca de agua, no entanto, se você fizer uma TPA em grande escala, é melhor ter um recipiente dedicado para o efeito. Por isso recomendo um Caixote do lixo (por exemplo Rubbermaid de 133L) permanentemente montado em um local ou com rodas para se movimentar. Nesse caso utilizaria uma bomba de retorno ligada a uma mangueira para efectuar a TPA. Quanto aos recipientes individuais use plástico ou vidro. Eu não sou fã dos recipientes de plástico por causa da descoloração e pelo facto de eles realmente não poderem ser esterilizados a quente. Por isso, recorri a frascos para conservas comum quarto ou meio litro, como fiz nos anos 80, quando comecei a criar Bettas. Os frascos de vidro permitem a esterilização com lixivia e aqueça na máquina de lavar louça. Como eu consigo isso é coloca-los na máquina de lavar louça e despejo água com lixivia diretamente o fundo da máquina de lavar louça. Depois uso o programa mais quente e deixo a máquina de lavar loiça descontaminar os frascos com a lixivia primeiro e depois de enxaguar abundantemente em agua deixo secar os jarros ao calor, desta forma, não há absolutamente nenhum patógeno que possa estar nos frascos! Para a troca de água eu faço em lotes de 8 para o meio litro e 16 para o quarto de litro. Começo por lavar as mãos com sabao antibacteriano. Os frascos estao todos alinhados numa pequena bancada e cheio com agua do caixote. Depois eu puxo um frasco de cada vez da prateleira e despejo o conteúdo do frasco através de uma rede para pegar o betta e a água entra num balde. Os frascos sujos são então alinhados o chão da Fishroom. O desperdício do balde é designado para a água retirada e nunca é usado para mais nada. O betta é então colocado no jarro mais próximo e esse jarro é colocado de volta na prateleira. A rede é então colocada em uma solução de lixívia a 30% e depois entra em uma jarra para enxaguar e o procedimento é repetido até que todos os 8 ou 16 frascos tenham sido usados. Como cada frasco é colocado de volta no prateleira não há contaminação cruzada. O balde é então derramado no sistema de remoção de águas residuais (outro balde com uma bomba dedicada para enviar o água contaminada para o ralo) e volto lavar as minhas mãos com sabão antibacteriano. A jarra para enxaguar é derramada na pia e reabastecido para evitar que a lixivia contamine o frasco de enxaguar. Eu lavo as minhas mãos outra vez com sabao antibacteriano e volto a repetir o processo. Para os aquarios de crescimento, cada tanque usado para bettas é canalizado ou em processo de o ser. Cada criação de desova é 100% estéril cada e toda vez. Para criar uma desova, o tanque é cuidadosamente limpo com lixivia e depois enxaguado abundantemente com agua. O filtro de esponja e os esfregões para a desova são fervidos por vários minutos e deixados a arrefecer antes de serem recolocados no tanque. Qualquer item que toque em qualquer tanque deve ser completamente esterilizado antes de ser utilizado em qualquer outro lugar. Alguns podem ver esse fanatismo como um exagero, no entanto, é a melhor maneira de garantir que você não contamina todo o seu trabalho duro com algum tipo de erro descuidado e que perca linhas inteiras. Em conclusão, se mantiver o seu betta nas melhores condições, com água limpa e comida adequada, os problemas de saúde devem ser mínimos. As condições da água é o ponto onde muitos iniciantes em betta o perdem. Se as condições da água se tornarem insalubres, o sistema imunológico do betta ficará comprometido, ficando vuneravel para todos os tipos de possíveis infecções. Mantenha a água limpa e alimente-os bem. Se você tiver quaisquer perguntas ou comentários, sinta-se à vontade para me informar. As questões futuras tratarão da nutrição e de vários grupos de doenças. Traduzido da revista Flare, nº 48-1, publicação oficial da IBC, com a respetiva autorização
  21. Betta splendens é o nome científico atribuído ao peixe conhecido como Combatente do Sião. Há uns séculos atrás eram mantidos e criados pelas suas capacidades de lutadores (daí o nome de Combatente). Atualmente são mantidos como animais de estimação, pelas suas diversas formas e cores e pela sua personalidade individual (não há 2 bettas iguais). Em 1840, o Rei do Sião, presenteou um amigo, com alguns dos seus peixes mais premiados. este amigo entregou os peixes a Theodore Cantor, médico. Só em 1909, é que C. Tate Regan, os identificou formalmente e lhe foi atribuída a denominação de Betta splendens. Em 1927, os primeiros Bettas chegam aos Estados Unidos. Betta splendens forma selvagem Os Bettas splendens evoluiram para lá da sua forma selvagem e são agora como normalmente os vemos nas lojas de aquariofilia. Foram criados, ao longo do tempo, para se obterem diversas cores (Copper, Koi, por exemplo) e formatos de barbatanas (Halfmoon, Crown tail, Double tail, etc). Existem exposições só dedicadas a eles, em que os melhores exemplares concorrem entre si, segundo os standards definidos pela IBC (entidade máxima, na atribuição de grades e de standard de todos os bettas splendens e selvagens). O primeiro tipo de cauda que apareceu, e que atualmente ainda se encontra foi o Veiltail (cauda de véu). Através de criação seletiva, obtiveram-se diversos formatos de cauda como as Delta, Halfmoon, Crowntail, e os Plakat de cauda curta, muito parecidos com a forma ancestral. Betta splendens doméstico, variedade veiltail Devido ao comércio, o Betta splendens é provavelmente o tipo de betta mais fácil de encontrar e o mais comum, apesar de atualmente algumas lojas já o´terem uma oferta de algumas espécies de bettas selvagens. O betta pertence à familia doa Anabatídos, onde se incluem os Gouramis, Colisas, Channas e outros. Todos os anabantídeos, possuem um orgaão conhecido como Labirinto, que lhes permite respirar ar atmosférico. Isto permite-lhes viver em águas paradas e em cativeiro serem mantidos em pequenas litragens de água. O atual Betta splendens, foi criadoa a partir de cruzamentos com outros tipos de selvagens, como o Betta imbellis, Betta smaragdina, Betta mahachaiensis e o Betta splendens original. Betta smaragdina
  22. Boa tarde Face ao panorama que atravessamos e às dificuldade que temos para organizar eventos, lembrámo-nos à semelhança de outras associações de promover a 1ª Exposição nacional de Bettas Splendens e selvagens. Nesta primeira iniciativa apenas poderão participar criadores ou entusiastas que estejam em território Nacional. Inicialmente o prazo de inscrição era até 15 de Setembro, mas acabamos por prolongar o prazo até dia 15 de Outubro. Os peixes serão avaliados por 1 juri da IBC - International Betta Congress, de quem a Associação é membro. Para participar ou esclarecer alguma dúvida, bastará enviar um e-mail à Associação: geral.apbetta@gmail.com