C Mocho

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Tudo publicado por C Mocho

  1. Olá Ângelo… tens os valores de NO3 muito altos, por isso é que te estão a aparecer algas. Não desesperes que é aceitável neste momento e o melhor remédio para controlar isso são as TPA’s. Podes fazer TPA’s diárias que só faz bem para controlar esses valores de NO3, se vires que os valores continuam altos fazes uma TPA maior. Não tenhas receio de mudar mesmo a água toda, desde que a renoves com água sem cloro (suponho que não estás a usar água de osmose)! As bactérias que precisas para estabilizar o aquário têm uma presença insignificante na água, eles estão a fixar-se no solo e nas matérias do filtro, portanto não tenhas medo de mudar a água. As pedras de basalto que acrescentaste não vão alterar nada. Supostamente o basalto é inerte, se bem que por vezes tenha presente uns veios de calcário, mas nessa quantidade não vão ter nenhum impacto detetável. Não te preocupes com os outros parâmetros, concentra-te no ciclo do Nitrogénio, depois então logo verás se tens de adicionar algum corretor, mas eu imagino que não irá ser necessário. Tenta fazer as medições sempre à mesma hora, pois a oscilação do CO2 e consequentemente do PH vão variar bastante ao longo do dia… Se puderes, adiciona mais plantas para consumirem esses Nitratos que por aí andam. Quanto às bolhas, isso deve-se à concentração de nutrientes na água aliado a algumas zonas com menos circulação. Não te preocupes, que isso depois estabilizar. Vê lá se a circulação geral está bem distribuída, compra mais plantas, não tenhas medo de abusar nas TPA e dá tempo ao tempo, que a coisa tomará o caminho que pretendes.
  2. Se tiveres cães, o melhor é colocares uma cerca elétrica á volta. O meu evaporou-se, mas antes disso os meus cães divertiram-se imenso... agora só resta o buraco! 😉
  3. Ah, ok, agora compreendo a tua ideia. Tinha entendido que era atrás da pedra central... Pois, seria giro, mas efetivamente não há espaço para mais. Poderia ser executado se o aquário tivesse mais um bocadinho de profundidade, ou se eu tivesse colocado todo aquele grupo de rochas do lado esquerdo mais perto da frente. Quanto à Eleocharis, tem sido como te digo, à esquerda abafou tudo, à direita ainda lá está, mas bem mais discreta. Suponho que tenha a ver com a distribuição do CO2, mas não o posso afirmar com segurança, até porque o meu filtro é sobredimensionado para este aquário, mas ainda assim poderá ser essa a explicação mais óbvia. Quanto ao efeito de transparência, é uma experiencia que estou a tentar fazer. Gosto imenso da ideia, pois consigo visualizá-la no meu imaginário... Agora se lá vou conseguir chegar, é outra história! Neste momento acho que está tudo muito desequilibrado, a moita de H'ra à direita já devia ter sido aparada, mas à esquerda ainda não alcançou o crescimento que eu pretendo (acho que exagerei na última poda). A Hemianthus micranthemoides já está grande demais, relativamente à H'ra, A Macranda junto à pedra da direita também está demasiado grande, e talvez tenha de arrancar um dos pés, já a do lado esquerdo, está pequena e sobretudo irregular. Existe outro grupo de Macranda que está "escondido" na foto, pois fica por detrás do inlet do filtro (sim, já tive glass pipes, mas agora tiraram férias porque achei que eles estavam a reduzir demasiado o caudal)! Como vês tenho muitíssimas coisas para melhorar, mas ao mesmo tempo já ando um bocadinho cansado desta montagem. Creio que agora só me vai servir para melhorar os meus conhecimentos técnicos, o que tinha a dar, do ponto de vista concetual, já deu. Mas ainda não chegou ao ponto desejado e vai ser muito útil para eu me preparar para uma próxima montagem. Entretanto vou partilhando aqui o que vou fazendo, pois com os exemplos de todos, todos podemos aprender mais um bocadinho. Uma vez mais, obrigado Diogo,
  4. Olá, boas... Encontrei pouca informação sobre essas novas calhas, mas pareceu-me que elas não foram concebidas para aquários plantados. Tens a certeza que será essa a melhor opção para aquilo que pretendes a médio prazo? O preço é tentador, o nome vem associado a um fabricante de calhas de tremenda qualidade para aquários plantados, mas informa-te melhor pois posso ter eu compreendido mal o objetivo dessas calhas!
  5. Olá Diogo, muito obrigado pela tua contribuição nesta postagem. Relativamente à fertilização, passando do esquema da ADA, (onde a introdução de nitratos e fosfatos é nula), para um esquema tipo TROPICA, é obvio que não poderia de um momento para o outro começar a introduzir apenas Specialized, que adiciona N e P juntamente com o potássio, os oligoelementos e o ferro… seria um caminho seguro para um enorme desequilíbrio. Mesmo assim, assumo que o risco de desequilíbrio é enorme, não estamos perante a apresentação de um novo layout onde o equilíbrio das coisas se vai estabelecendo, esta montagem já tem dois anos. O que aconteceu entretanto, é que a enorme carga de fertilizantes presente no substrato já foi gasta e por isso, a adição de algum nitrato e fosfato até será benéfica, (não, o solo ainda não está completamente esgotado, mas já está longe de ser um solo fresco). Se me reduzisse apenas ao Specialized, suponho que poderia ser uma alteração brusca, muito radical e excessiva, num sistema que já está estabelecido há bastante tempo. Para além disso ao cessar repentinamente a limitação de nitratos, a cor das Rotalas perder-se-ia de todo, e são sobretudo elas que me irão indicar o equilíbrio de fertilização que procuro. O hardscape, já está definido desde há muito, agora o que procuro é encontrar o equilíbrio entre este e a vegetação que o acompanha. Por exemplo, no lado esquerdo que tu referes, a distância entre a última pedra e o vidro são cerca de 2,5 cm. Eu compreendo que não pareça, mas isso é para mim uma confirmação da ilusão de profundidade que eu procuro. Não entendo muito bem o que queres dizer com a ideia de uma rocha mais alta atrás da rocha central… talvez fosse interessante, mas suponho que me conduziria para outros caminhos. O hardscape está fechado há dois anos, e é a partir dele que eu procuro agora outras aprendizagens! Sim, naturalmente se voltasse a montar este aquário com as mesmas pedras, com o mesmo material, evidentemente faria quase tudo diferente. Retirar as Rotalas do lado direito seria um enorme erro, que contrariaria aquilo que procuro obter. Elas criam uma cortina semitransparente que deixam adivinhar algo que acontece para além. Eu adoro essa dualidade e aí estou quase a atingir o meu objetivo. Sem esse acréscimo, parecia-me apenas um campo monótono com pouca diversidade de textura. Adoro a variabilidade cromática, mas ela não me basta. Tenho sim de controlar melhor o seu crescimento e o momento certo para as podar. Atrás da rocha central, vão sair sim. Aquilo é um vaso que lá está atrás, para cultivar as plantas que me interessam para este e para outro aquário. É provisório! Contudo não entendo porque é que achas que uma rocha ficaria bem ali atrás e uma planta não! A rocha central “não tem” musgo, o musgo está ali temporariamente (se reparares ainda está preso à grelha de arame em que é comercializado…), ele precisa primeiro de se estabelecer, desenvolver e depois sim será colocado nos locais adequados. Não tinha outro sítio para o colocar nesta fase de desenvolvimento sem ficar a tapar plantas que já estão no sítio certo! Neste caso trata-se de Fissidens, quando o comprei era uma “massa” verde escura agarrada à grelha, agora já começa a lembrar Fissidens, mas ainda muito pequenino, Espero que daqui a uns tempos já possa ser separado e transferido para os locais onde pretendo que se estabeleça definitivamente. Eu tenho Eleocharis pusilla de ambos os lados da frente desta montagem, a diferença é que do lado esquerdo ela se desenvolveu muito mais do que do lado direito! Condições de iluminação, circulação/Co2? Não sei!... Desenvolveu-se tanto que “comeu” tudo o mais que lá existe. Também lá tenho Crypto parva, Lutea hobit, Albida Brown e Marsílea crenata… mas a Eleocharis impõe-se e tapa tudo. Do lado direito, como eu disse a Marsileia ficou castanha e desapareceu, mas agora parece estar a ressurgir. Uma vez mais, ao vivo a perceção é outra, aquele espaço entre as pedras e o vidro tem pouco mais de 1cm (não chega aos 1,5 cm), uma vez mais a ilusão de espaço que ali consegui deixa-me muito satisfeito, mesmo com um pouco de substrato à vista. Confesso que me agrada muito menos a explosão de Eleocharis do outro lado, mas também não me apetece arrancá-la! A Marsileia na areia, por enquanto não me incomoda demasiado. Não, inicialmente não era o meu plano, mas enquanto não tapar excessivamente não me parece que a deva retirar. Ela revela a maturidade que esta montagem tem, e a forma como se distribui dificilmente seria montada pelas minhas mãos de forma tão harmoniosa. É a natureza a mostrar quem é que manda!
  6. Que desenho tão bonito. Obrigado!... Relativamente ao volume, sim é mais ou menos isso que eu pretendo. Só o musgo é que não irá ficar ali, nem a Macrandra por detrás da pedra central. Não entendo muito bem é o que queres indicar com os círculos, suponho que são as áreas onde alterarias qualquer coisa, certo?
  7. Acho que ficaste um bocadito baralhado. Vê lá o vídeo outra vez! O que o Filipe diz é que adiciona 4 produtos (que a Seachen tem “tudo” separado). Numa semana N, P, K… na semana seguinte Fe, K. É só isso. No caso dele não fertiliza com oligoelementos (trace), porque usa água da torneira que na sua zona traz esses elementos em quantidade suficiente. Caso estivesse a usar agua de osmose, evidentemente que os teria de adicionar. Só quando tem de se ausentar é que utiliza dois outros produtos em vez destes, (ou melhor, a sua mulher utiliza o flourish e o flourish advance, apenas porque é mais simples e cómodo). Quanto a mim, irei seguir as recomendações do Jeorge Farmer relativamente á quantidade de fertilizante a adicionar, mas introduzirei inicialmente cerca de 60% de Fertilizer e 40% de Premium, em dias alternados. Num dia coloco Fertilizer, no outro Premium… Como a semana tem um número ímpar de dias, irei ficar próximo das proporções semanais acima referidas, mais exatamente 57% / 43%. Dependendo do desenvolvimento das plantas e do aparecimento ou não de algumas algas (suponho que a GDA seja a mais provável), terei de adaptar a proporção de cada um deles. Desconfio que neste aquário, terei de aumentar o Premium e diminuir o Fertilizer, se quiser manter as cores, mas como ponto de arranque não quis arriscar ser tão radical. Se não resultar, voltarei naturalmente a fertilizar com ADA, ficará a aprendizagem!…
  8. Está quase a ser inevitável uma nova poda, mas a H’ra ainda tem de crescer um bocadinho do lado esquerdo. A Macrandra, também do lado esquerdo, ainda está muito desequilibrada, mas com paciência vai ao lugar… No vazio (castanho) junto ao vidro mais para a direita, a Marsilea resolveu ficar castanhinha e desaparecer, mas agora parece estar a voltar (também não é coisa que me apoquente muito, pois um bocadinho de substrato à vista até que dá um ar menos plastificado à montagem). A Buces é que ainda estão a sofrer. Suponho que a fertilização “menos/menos” na coluna de água, da ADA, talvez não seja o melhor para recuperar epífitas em sofrimento!... Por motivo de rotura de stock, vou ter de mudar o esquema de fertilização. Depois de ponderar sobre o assunto, duas hipóteses seriam viáveis e apelativas: A Seachem, onde eu conseguiria saber instantaneamente o que estaria a colocar (comecei “antes” do EI se ter tornado bem conhecido, a tentar entender o que é que precisava de fazer na minha caixinha de água e, ainda tenho a mania de querer entender o que é que estou a colocar lá dentro e porquê, e a Seachen é muito clara nesse conteúdo). Ou a Tropica, muito mais simplificado, mas fácil de entender para quem tem muitas coisas em que pensar em simultâneo… Adorei a explicação do Filipe Oliveira sobre a fertilização da Seachen. Confesso que fiquei um bocadinho confuso com as instruções do fabricante, não as do Filipe (são muito avançadas para quem está destreinado como eu), mas com a ajuda da explicação do “The 2HR Aquaristic”, ficou claro! Adorei também a explicação do Jorge Farmer, sobre a fertilização da Trópica… ficou esclarecido à primeira volta. Teoricamente, é básico. Conclusão, optei pela Tropica, mas resolvi fertilizar diariamente. Suponho que assim, o choque da mudança de rotina seja mais fácil de assimilar pelas plantas. Temi que passar de uma rotina de fertilização “minimalista” diária, para uma diferente, ainda por cima semanal, seria uma alteração demasiado brusca… Conclusão, se resultar tenho apenas dois produtos para adicionar, em vez de 3 ou 4 (esta montagem tem mais de 2 anos, daí o 4º)! Melhor ainda, se resultar, para além de poupar 30 segundos diariamente, até fica menos dispendioso. Veremos!... Independentemente do sucesso ou do fracasso da nova rotina de fertilização, é tempo de começar a pensar em mudar o layout. Pode é ser forçadamente mais rápido do que eu desejaria… 😉 Mas nunca antes do Natal, porque o Menino Jesus não vem cá a casa todos os dias! Aqui vai a foto de hoje (como diz a Vera, o pessoal gosta é de fotos). 😉 Não tirei o equipamento porque tive preguiça e sim, o difusor já podia tomar uma banhoca de lixívia... Sobre a pedra central repousa uma promessa de musgo que tem vários lugares reservados, e atrás vê-se a despontar a Macrandra narrow leaf que tenho estado a "recuperar e canibalizar para espalhar neste (e no outro) aquário... mas até estou a começar a gostar do efeito que ela faz atrás desta pedra!
  9. O Bruno tem toda a razão: o Alvaro também: 20 x 20 x 25 cm, é um aquário com um palmo de comprimento. Não é impossível, mas é muito mais complicado de manter do que um aquário ligeiramente maior... Tens a certeza que a tua limitação de espaço não dá para mais uns centímetros? Se consideras um "plantado" aquilo que se vê na foto (sim, é bonito)... uma anúbia e um tronco. Ok, podes avançar com cuidado... fertilização não deverá ser necessária (com água da torneira tratada com anti cloro). A luz terá de ser pouca (não podes ter o aquário com a iluminação ligada o tempo todo)... Peixes, poderás ter um Betta, como diz o Alvaro, mas mesmo assim é pouco espaço... podes ter algum Killie (procura no Google)... ou mas o mais adequado, seria teres apenas alguns camarões e uns caracóis pequenos (muito pequenos). Muito sinceramente, Vê se não dá mesmo para ter algo um bocadinho maior, continuarás com as mesmas opções, mas os habitantes desse reduzido espaço conseguirão ter uma vidinha melhor e talvez até tenhas o prazer de ver os camarões terem filhotes!...
  10. Interessante, muito interessante. Adoro o hardscape! As pedras são lindas, com uma bonita textura e o “tronco” encaixa aí muito bem. Já não aposto com tanta segurança na seleção da flora: Acicularis ‘Mini’: 3 a 5 cm / párvula: 3 a +10: Sim entendo, mas tenho um bocadinho de dificuldade em confiar plenamente nas descrições dos viveiros de plantas e sei que depende essencialmente da iluminação e da fertilização. Na verdade, as minhas experiências nem sempre coincidem com aquilo que vem nos catálogos, portanto, ainda mais interessante será observar a evolução deste aquário. Nesta escala as subtilezas são determinantes, e eu não resistiria a colocar algo ligeiramente diferente entre as duas rochas e a raiz do tronco (a crypto parvula ficaria muito bem, nos primeiros 3 a 4 meses, depois seria comida... talvez uma Lilaeopsis..., ou outra crypto diferente). Mas que traria uma nova dimensão, traria! Também fico surpreendido por ver (nesta mesma escala), a ‘Monte Carlo’ a servir de preenchimento de copa… suponho que te vá dar muito trabalho a cuidar, mas concordo que até pode ficar bastante interessante. Sei contudo, de uns alevins que vão ser muito felizes e que serão completamente indiferentes se a eleocharis cresce, mais um bocadinho ou menos que o previsto ou se a escala está em equilíbrio maior ou menor!... 😉 Promete bastante e eu gosto!
  11. Olha José Carlos, as coisas por vezes acontecem num ritmo mais lento do que nós gostaríamos, e outras vezes bastante mais rápido! Possivelmente as tuas Blixa estão nesta fase a recuperar as folhas necessárias à sua sobrevivência, de acordo com o seu atual sistema de raízes... depois disso é bastante provável que te pareçam estagnar! Não elas não vão parar, mas depois de equilibradas começarão a desenvolver antes de mais o sistema radicular... só depois é que voltam a crescer visivelmente e então mostrarão quem é que manda aí no aquário, mas demora o seu tempo... portanto não fique à espera delas para tirar mais umas fotos!
  12. Olá Diogo, também me parece desnecessário pensares numa segunda calha. Julgo que essa que aí tens é adequadíssima para o teu aquário (e muito boa!)… Podias ter colocado uma foto para vermos como é que fizeste a poda. Naturalmente nem todas as plantas têm a mesma velocidade de crescimento e com zonas de sombra ainda variam mais, mas creio que as tuas rotalas vão acabar por mostrar a sua força. Caso elas não se consigam desenvolver como tu gostarias, talvez possas começar a olhar para as Crypto, tem algumas que até ficariam muito bem aí, “quase” debaixo do tronco, prolongando o efeito da pinatifita. Mas com as rotalas por detrás e ao lado ainda ficariam melhor.
  13. Muito interessante Vera, como é teu hábito… Isto dá para começar a imaginar… e é um autêntico “vê se te avias…”. No meu caso vem muito a propósito de algo que ando por aqui a magicar. Obrigado. Infelizmente continuo a achar que tu, tal como eu, umas vezes acertamos com as fotos, outras nem tanto (estou a falar da edição, pós foto, que o resto está para mim muito bem!). As primeiras edições estão muito agressivas (eu sei..., é assim que normalmente acabam por ficar as minhas!); a edição de 15 de agosto, julgo ser a que mais fielmente reproduz a tranquilidade dessa tua montagem (é assim que normalmente eu vejo um aquário, mas confesso que tenho de atualizar as lentes dos meus óculos e informo desde já que tenho consulta de oftalmologia marcada). Na última (28 de set), na última pois apresentas duas, acho que conseguiste finalmente o equilíbrio necessário. Tens contraste, definição, luz, profundidade… (podias ter rodado um bocadinho a imagem e talvez corrigir a deformação da lente, mas se fores como eu, a versão que tenho do Photoshop não me permite corrigir a lente, estás desculpada!). Quanto à montagem propriamente dita, mais do que o resultado final (que é esplêndido), julgo que te vai trazer uma enorme experiência sobre a conciliação simultânea de diferentes espécies e variedades. Só tu sabes para onde queres caminhar, mas acho que terás oportunidade de aprender (ou relembrar) imenso com esta montagem. Sei que és resiliente e ponderada, portanto fico a aguardar com entusiasmo, embora já saiba que tenho de esperar sentado, porque tu nunca fazes as montagens dos teus aquários à pressa, e tens uma pequena aversão pelas atualizações sem objetivo. 😉 Bom trabalho, e obrigado!
  14. Vejo sim, mas vejo também que este é apenas o arranque de um aquário. Estou convencido que com o amadurecimento desta montagem o José Carlos vai querer adicionar mais umas coisas (não sei é se ele conseguirá parar, pois está cheio de gás... ;)). Eu gosto imenso de Blixas e acho que são umas plantas muito gratas. Com boa luz e CO2 desenvolvem-se que é uma maravilha, aliás, os tons subtilmente avermelhados/alaranjados que ela apresenta com uma luz porreirinha, dão um toque requintado a uma montagem onde os verdes imperam. A lava stone é muito boa para o suporte de uma montagem, e aí concordo contigo, com o tempo ela terá tendência para ir perdendo o seu destaque dando lugar a mais plantas... Mas esta montagem ainda está a arrancar e nós teremos entretanto oportunidade de ver o José Carlos experimentar muita coisa até se cansar e tentar fazer outra coisa diferente. Eu acho que promete vir a ficar interessante!... É claro que partindo do mesmo ponto cada um de nós caminharia na sua direção, mas não há certos nem errados, há apenas caminhos.
  15. Há casos e casos (e também há mãos)...
  16. LOL... Confesso que já vi Blixas em melhor estado, sim. Mas não julgues pelas primeiras aparências... A Blixa é uma planta que consegue facilmente recuperar e prosperar (por vezes mais do que nós queremos). 😉 A última vez que a utilizei, dividi o pote em 3 grupos, dois bonitinhos e prometedores e um que era tão enfezado que ficou quase todo enterrado no substrato... Já se está a ver, pelo meu tom de conversa, quem é que estava mais potente ao fim de algum tempo. Exatamente, foi o grupo das raquíticas! O mais importante é que tenham raízes fortes, (podes podar um pouco as raízes, que elas não se importam nada, até agradecem), as folhas facilmente são substituídas (abafadas) por um novo crescimento bem compacto. Vais ver que é uma plantinha muito grata e vão ficar esplendorosas se tiverem a quantidade de luz necessária. Embora seja tecnicamente uma planta de caule, verás que mais parece uma roseta... Já a Staurogyne, para ficar como normalmente se pretende, necessita mais atenção! Se a deixares ganhar altura, perde o encanto! Será muito bonita, se a trabalhares com mais frequência.
  17. Eu também não!... Sim Arlindo, compreendo o que queres dizer, e só tenho de concordar… Efetivamente, o hardscape prometia outra coisa. Eu disse que gostaria de fazer algo tipo iwagumi, pois disse! Mas também já disse que “aquilo que nós queremos e aquilo que a vida nos traz nem sempre coincide plenamente”. Portanto, aqui vai disto:… Pois é, eu já tinha tido aquários plantados, sempre no limbo do que seria o ideal… não tanto por ser sovina, mais por ser burro, e achar que conseguiria contornar alguns aspetos técnicos mais básicos, apenas porque alguém afirmou que seria possível contorná-los! Também já tinha tido uma suave abordagem ao “aquascape”… com umas pedras, uns troncos e umas plantas bonitas lá no meio. Quando descobri o Takashi Amano, ainda qualquer aquário com duas ou três pedras porreiras, uma blixas e umas rotalas e uma planta de tapete faziam um efeito expendido e plenamente satisfatório, (e ainda fazem: “Less is more”!). No entanto, quando montei este aquário, fi-lo porque tinha saudades…. Fi-lo porque precisava deste acréscimo a tantas outras coisas maravilhosas que tenho encontrado na vida! Se agora o estivesse a fazer outra vez, tenho consciência que teria de optar por outro tipo de plantas diferente das minhas opções… Não porque a vida nos “traz o que traz”, mas porque mesmo com a minha visão inicial, as plantas que eu idealizei teriam comido (e comeram), a delicadeza inicial do hardscape. Possivelmente só poderia usar musgos, crenata, parva e pouco mais… ficaria lindo, sim! Mas a minha perícia com “musgos” deixa muito a desejar! Supus que a Pusila me deixaria ver o hardscape… Ilusão, aquilo era tudo muito “mínimo” … (repara as Buces são relativamente pequenas e parecem “palmeiras”). Enfim, é tudo uma questão de experiência e experimentação, se fosse agora, teria seguramente opções diferentes e descobriria depois novos erros a não repetir! Errei sobretudo na ESCALA! (um aspeto que vejo puco abordado nos milhares de vídeos que já vi). Neste momento o meu caminho é outro. Estou a tentar entender como é que estas plantas reagem… estou a pensar adicionar uma ou duas novas variedades para ver como é que elas se comportam. Mas já não é bem para esta montagem, é mesmo é para poder fazer uma nova montagem com um bocadinho mais de “know how” relativamente a algumas plantas… O meu erro foi o oposto da maioria dos erros que aqui testemunhamos! Inconscientemente, eu pensei: “mariquices!... eu comecei com um filtro de fundo, umas elódeas umas cabombas e umas pedras, mas consegui ter um aquário lindíssimo, com peixes saudáveis!"... Mas isto foi há mais de 40 anos 😉. Agora, a meta é outra, o objetivo é outro. A ideia não é simplesmente ter um aquário bonito. É saber como conseguir ter o aquário que eu idealizei! Vi muitos vídeos, (talvez não tenha dado a devida importância à escala. Uma linda pinatifita, num aquário de 90 cm tem presença, num aquário de 60, tem muita presença… num aquário de 20 cm, impõe-se! E eu, só mais tarde percebi esse “pormenor”, que nas fotos é difícil de entender. Quanto à perspetiva lateral… pois, efetivamente é essa que eu estou constantemente a observar e aí não há hipótese! Se de frente não estiver bem, desse angulo “escapa”! LOL
  18. Obrigado Ismael. Tu foste daqueles que mais me incentivaram desde o início, pelo vosso apoio e por tudo o que tenho aprendido neste fórum ao longo de tantos anos, considerei que este testemunho seria pertinente e talvez motivador para mais alguém!...
  19. LOL... realmente essa cor está normalmente associada aos cromossomas X que determinam o sexo e a cor. Basicamente um gato tricolor é um exemplar que em vez de ter herdado um cromossoma X da mãe e um Y do pai (XY), acabou com 2 cromossomas X e um Y (XXY)... É muito raro isso acontecer, muito raro mesmo e normalmente esses machos são estéreis. Não tem nada a ver com falta de pureza racial. É lindo na mesma e também não é assim tão gordo, para macho NFC. Quanto aos sofás, puf, etc., quando os compraste não eram para o gato afiar as unhas?! Tens muita sorte em ele te permitir viver lá na casa dele! Já agora não te esqueças de proteger o teclado do computador, senão ele qualquer dia ele começa a fazer vídeo chamadas para as amigas... LOLOL
  20. Sim Arlindo era isso que eu estava a pensar. O objetivo não é virar o outflow de forma a direcionar a água para o inflow, ela vai sempre ser chupada pelo filtro... O objetivo é fazer circular a água por todo o tanque, para distribuir o melhor possível tanto o CO2, como os outros nutrientes. Não é preciso que seja um fluxo muito forte, o que não podemos é ter pontos mortos. Eu gosto de Echinodorus. A reni ao lado da rotundifolia vai ficar bonita. Talvez eu misturasse uns cyperus helferi no meio delas, mas depois a poda ia ter de ser mais trabalhosa. A arquartica não sei se não crescerá demasiado, mas depende muito da força do teu substrato, contudo no máximo terás de encontrar uma planta para fazer a transição com as outras mais baixas à esquerda e para isso tens imensas hipóteses viáveis e interessantes. PS: Essa gata é linda! 😉 A tua salta para cima do aquário para se aquecer, eu já tive uma que saltava para cima da TV (quando elas eram mais profundas)... Um dia vomitou lá para dentro e acabou-se o poleiro, pois comprei uma TV fininha! LOL
  21. Pois, essa questão das traves não me tinha passado pela cabeça. Contudo se colocares ambos os lilly pype no mesmo canto, obrigas a agua a percorrer o aquário todo, e depois, diriges o skimmer de forma a reforçar o sentido da deslocação da água (não em contra corrente). Crias assim um movimento circular que te percorre todo o aquário e potencialmente te espalhará melhor o CO2. A rotala à esquerda não se vê ainda, mas imagino que vá ficar aí muito bem. Quanto à Eliocharis, não sei, pensei que junto ao vidro da frente fosse a "acicularis mini" ou a "pusilla", e lá atrás fosse a "acicularis" ou a "parvula"... agora fiquei baralhado. O que eu queria dizer é que lá atrás, à esquerda do tronco vertical (ou do tronco pequeno, se preferires), fica muito bem a grande (atenção que não me estou a referir à "montevidensis"), e à direita do tronco fica melhor a pequena (a mesma que tens junto ao vidro). Dá para entender?
  22. Hoje, depois da poda e alguma limpeza: Não gosto nada do aspeto de topiaria, mas é uma fase que me permite identificar e controlar os crescimentos em cada zona... Prefiro uma imagem mais "selvagem", mas terei de esperar!
  23. Olá Arlindo, como deves compreender cada um terá a sua ideia de como contruir uma montagem e o que eu vou dizer não deve ser considerado uma crítica, mas apenas uma sugestão. A forma como tens o outflow, o inflow e o skimmer é um bocado estranha. Julgo que assim faz com que existam zonas com muita circulação e outras com uma circulação bastante reduzida devido às correntes em conflito. Será bastante mais fácil se tentares não criar correntes divergentes, pois essa abordagem é muito interessante num tanque de grandes dimensões, mas muito mais difícil de gerir... Porque é que não experimentas colocar o inflow e o outflow no canto anterior esquerdo? Dessa forma crias um movimento circular na água que percorre todo o aquário até voltar a ser sugada para o filtro. Nesse caso, colocarias o skimmer no canto oposto (posterior direito), mas seguindo o sentido da corrente já estabelecida, reforçando-a. Podes gerir a corrente exatamente no sentido oposto, isso depende da distribuição das tuas plantas e do efeito que queiras provocar no seu crescimento (elas crescem e inclinam-se). O facto de teres zonas com bastante fluxo e outras com fluxo muito reduzido é seguramente a razão principal para te estarem a aparecer BBA (não te assustes, porque é fácil de erradicar depois de entenderes a razão do seu surgimento). A hair grass pode ter a mesma razão para o surgimento, mas tenta controlar primeiro o fluxo, depois logo verás. Basicamente, tens aí uma composição triangular, não é? Nesse caso, a rotundifólia colocada no canto posterior direito não faz grande sentido, pelo menos eu ainda não o compreendo. Para mim faria muito mais sentido se colocada no lado esquerdo, atrás dos troncos, até porque ao crescer e aproximar-se da luz iria acrescentar um enriquecimento cromático interessante (ganhas na forma, na textura e na cor). Também a Eleocharis acicularis lá atrás não precisa de estar tão chegada ao lado direito, sobretudo porque suponho que tens outra Eleocharis encostada ao vidro do lado direito que é a mini e essa pode fazer a transição entre ambas, enfatizando o efeito triangular… (ou então precisas de melhorar um bocadinho a forma como a podas). Reforçar a Marsilea, é possível que o tenhas de vir a fazer, mas reforçar a Eliocharis não é de todo necessário, quando as condições estiverem equilibradas ela irá disparar… Quanto aos troncos terem descolado, eu neste momento não me preocuparia… eles já não flutuam, pois não? Então o facto de estarem soltos até te poderá permitir uma ou outra correção no posicionamento, na aplicação de musgo, etc… Continua que está a ficar muito interessante!
  24. Sim José Carlos, são algas filamentosas. Até que são giras, não são? Agora imagina isto espalhado pelos vidros, pelo equipamento e por muitas das plantas… Um desespero que faria qualquer um desmontar tudo e fazer “reset”, mas eu sou um bocado anormal, LOL. No início ainda pensei em deixá-las, mas rapidamente verifiquei que elas estavam a crescer tanto como as plantas, o que iria naturalmente revelar-se um equilíbrio muito difícil de controlar. Suponho que será possível alcançar um efeito semelhante com Cladophora aegagropila, que também é uma alga, mas bastante mais controlável! Sobretudo quando aplicada em pedras com um pouco de textura, contudo num aquário deste tamanho será complicado alcançar uma escala convincente. A minha ideia ao reativar este tópico, foi efetivamente demonstrar aos menos experientes que só perdemos uma guerra quando desistimos de lutar. Eu perdi as primeiras batalhas, em determinado momento até me dei como vencido, mas recuperei o fôlego e afinal nada é impossível. Pois é Arlindo, a poda de agosto foi quando eu acreditei que seria possível recuperar esta montagem. As plantas estavam a crescer sem algas e para vir a conseguir moldá-las de acordo com a minha pretensão ainda serão precisas muitas podas. Agora está ainda longe do ponto que eu pretendo. A H’ra ainda terá de crescer mais no lado direito e ser contida no lado esquerdo. A Rotala macrandra narrow leaf, por exemplo, que tem estado a ser recuperada a partir de 2 pés… nalguns locais já se começa a mostrar, mas noutros continua escondida, e será ela o principal elemento que irá criar a profundidade que eu pretendo no médio plano. A Eleocharis pusilla, curiosamente comeu as Cryptos o que estão no lado esquerdo, mas quase que despareceu no lado direito… etc., etc. As Buces, coitadas, ainda estão cheias de buracos, o mais razoável seria sem dúvida deitá-las fora e comprar outras, mas coitadinhas, elas não têm culpa da minha negligencia, portanto sinto-me na obrigação de as tentar fazer voltar a ficar saudáveis… Ainda continuo a ter algumas algas nos vidros, sobretudo green spot, mas é normal. Quando eu digo que agora já posso pensar num novo layout, não quero dizer que este já alcançou o ponto desejado, mas sim que será uma questão de tempo para domar o que falta. Quer dizer é que agora voltei a ter vontade de olhar para o aquário e de cuidar dele! Obrigado a ambos pelo vosso feedback. 😉
  25. Pois Arlindo, o desenho é uma das minhas ferramentas de trabalho. Não é o objetivo, mas é uma das minhas principais ferramentas.