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Tudo publicado por C Mocho
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Não, no meu caso não voltou a aparecer e nem as plantas nem os animais que lá viviam mostraram sintomas de ressecção, mas... Tive de entender A CAUSA do aparecimento das cianobactérias. No meu caso, era devido a uma circulação pouco eficiente... Corrigi antes de mais a circulação, depois de ver que a cianobactéria não avançava nem progredia, fiz o tratamento, e ela não voltou a aparecer. Suponho que se não tivesse feito essa correção antes de iniciar o tratamento, seria uma questão de tempo para voltar tudo ao mesmo. Quando nos surge um surto de algas (seja de que tipo for), é sempre porque qualquer coisa não está em equilíbrio com o resto, Primeiro temos de analisar o sistema, para tentar encontrar o motivo, depois... é só tratar do assunto! Aquilo que "leste" na publicação que eu apresentei, foi apenas o meu primeiro caso. Já me voltou a acontecer noutros aquários... Em todos eles era um problema de circulação. No teu caso terás de ver se será o mesmo problema (pode ser outra causa). Contudo, nunca inicies um tratamento deste tipo sem o finalizar... as cianobactérias podem ganhar resistência aos antibióticos, e por isso, ou segues o tratamento até ao fim, ou então nem sequer o inicies, que o "ambiente" agradece!
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Meu caro José Carlos, é tudo uma questão de ponto de vista. Não há pensamento que possa efetivamente ser considerado mais válido que outro. Quem é que te faz “viajar” mais? Pollock ou Caravaggio? Da Vinci ou Bual?... Tu não afirmaste numa outra publicação que consideravas interessante a abordagem das impressões 3D, para criar espaços de aquascaping? Suponho que isso não impeça de apreciares com a mesma paixão uma boa simulação de um biótipo. (eu acho que ambos são fascinantes, se executados com pertinência). Tudo tem valor quando consegue estar em equilíbrio. Os objetivos de quem “cria” é que podem ser diferentes, mas não serão necessariamente menos válidos. Quando se tenta criar um objeto com preocupações estéticas, temos de seguir o coração. A “Alma” ainda não foi seguramente definida numa fórmula matemática (curiosamente, já ouvi dizer que Deus, sim!...). Mas o importante é transmitir uma emoção. Alcançar um equilíbrio… Quando a nossa preocupação é biológica, então só podemos enveredar pelos biótipos, e tentar amenizar todas as limitações de um espaço hiper confinado. Efetivamente, quando estamos a trabalhar não com químicos, não com fórmulas abstratas, não com uma realidade imaginária, temos de assegurar que esse equilíbrio existe e contempla a mais lata realidade. Os peixes são animais que têm necessidades específicas para viver com qualidade, as plantas também são seres vivos que não se resumem a “decors”… Em algumas culturas, também as pedras têm alma. Nós… vamos tentando ser “Deuses” criando o nosso universo, dentro destes “5 vidrinhos”. O tempo é relativo, tem a importância que cada um lhe quer dar, para alguns, 3 meses basta, para outros, uma vida inteira é pouco! Sim, atualmente montar um aquário e tirar uma foto é o que “está a dar” na maioria dos casos, como em muitas outras coisas na nossa vida. Suponho que aqui impera a ditadura comercial. É preciso vender, e neste momento quem publica vídeos de grande qualidade são efetivamente os "comerciais"… os simplesmente amantes deste hobby, tinham o hábito (démodé) de escrever longos textos, massudos, cheios de conteúdo, mas chatos. Hoje em dia já quase ninguém tem tempo, nem pachorra para os ler! Contudo nenhum de nós é obrigado a seguir esse ritmo, cada um de nós tem o seu tempo, e isso não é melhor, nem pior… é exclusivo e é nosso! Quanto às fotos, nem te comento… imagino que consigas entender muito mais do que eu a frustração de não conseguir refletir tudo aquilo que nós queremos mostrar que "supostamente" lá está!
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Ok Carlos, não tens nada de pedir desculpa, eu é que tenho de te agradecer o reparo... Já está editado! Obrigado.
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Pois é! Vê lá nem eu nem ninguém tinha reparado neste erro... Sim, tens razão, é 60x30x36... Se conseguir ainda, vou corrigir. Obrigado!
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Isso é um assunto muito debatido... Podes experimentar várias abordagens, por vezes resultam, por vezes não. Mas eu não hesito, sem contudo jogar com os mínimos, porque as bactérias podem-se tornar resistentes aos antibióticos! (não dá para brincar, é para levar muito a sério):
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Construção de lago em tela EPDM
C Mocho respondeu a Sérgio Cachão num tópico de LAGOS, CARPAS E PEIXES DE ÁGUA FRIA
Boa José Carlos, estiveste muito bem... muito bem mesmo. Há que valorizar a produção artesanal! Fiquei curioso e quando voltar a "essas bandas" vou tentar procurar alguns desses trabalhos. Obrigado pela informação! -
Experimenta este simulador... Não é exatamente uma Bíblia, mas dá para ter uma margem de segurança razoável: http://www.aqadvisor.com/AqAdvisor.php
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Sem ter mais informação ninguém vai poder ajudar de forma adequada...
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Sim José Carlos, é isso! Atenção é na quantidade que adicionas. Quando o fabricante diz 6ml por semana para cada 50 litros, refere-se à quantidade total, sem especificar qual o tipo, ou seja, se adicionares uma bombada de Specialized (2ml) então já só te faltam 2 bombadas de Premium (4ml) para alcançares a dosagem semanal... Sim, eu começaria com uma dose maior de Premium do que de Specialized, mas isso depende das propriedades do NeoSoil, que eu não conheço suficientemente bem para fundamentar essa sugestão (eu tenho usado o solo da ADA, já usei Trópica, mas foi há muitos anos). Se então achares que o crescimento das plantas é muito reduzido, ou se vires algum sintoma de carência de Nitrogénio, aumentas o Specialized e diminuis o Premium. Mas é igualmente válido que comeces com o Specialized, pois só depois de experimentares é que podes concluir alguma coisa. Se começares com o Specilized e depois concluíres que as plantas estão a crescer a um ritmo muito acelerado, invertes as proporções de dosagem!... Se achares que te falta Potássio (buracos nas folhas), aumentas a dosagem semanal.
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Olá Diogo, o Specialized da Trópica tem tudo o que é necessário, sim, mas em muitos casos tem mais do que o necessário: “ Contém nitrogênio e fósforo para plantas exigentes e de crescimento rápido Também contém ferro, manganês e micronutrientes vitais Adequado para aquários com muitas plantas de crescimento rápido” O Premium, tem praticamente tudo, excepto o Nitrogénio (N) e o Fósforo (P): “ Contém ferro, manganês e micronutrientes vitais Não contém nitrogênio e fósforo Adequado para aquários com poucas plantas ou de crescimento lento e muitos peixes” Por vezes, porque temos plantas que crescem mais devagar, ou porque não nos interessa que o crescimento seja muito acentuado, ou porque a água da torneira com que fazemos as TPA já tem esses nutrientes, ou porque temos muitos peixes, ou porque os peixes que temos produzem imensos dejetos, ou por uma combinação de vários fatores, não nos interessa introduzir no aquário uma quantidade significativa de N e P, pois o nosso aquário já o produz em quantidade suficiente. Isto sem considerar a quantidade de luz e de CO2... Por isso mesmo, a Trópica tem estes dois fertilizantes. O ideal não é introduzir apenas um, mas encontrar o equilíbrio entre ambos, de acordo com as necessidades de cada aquário. Por exemplo, no esquema de fertilização da ADA, a adição de Nitrogénio é mínima e não se adiciona Fósforo, porque supostamente ele já é adicionado em quantidade suficiente ao alimentarmos os peixinhos. Também porque o solo da ADA vem carregadinho de N, que se vai libertando ao longo do tempo… Cada Marca terá a sua fórmula e todas estudaram este assunto com muita atenção. Se tu passares do esquema de fertilização da ADA para a Trópica, fertilizando apenas com Specialized, vais começar a adicionar muito mais N e P do que fazias anteriormente… possivelmente irás provocar um grande desequilíbrio no teu aquário. O solo da Trópica vem com uma dose mais ligeira desses nutrientes, por isso a fertilização na água tenta compensar esse facto. Antes de alterar o teu esquema de fertilização aconselho-te a estudares o assunto com calma, pois ele é um bocado complexo e aquilo que resulta bem num caso, pode não ser o ideal noutro. Tens de analisar o sistema de uma forma geral, considerando todos os vários fatores. Se estás a conseguir resultados satisfatórios, não alteres nada, pois não compensa o risco, a não ser que o queiras fazer apenas para estudar os resultados e aprender mais algumas coisas. (como diz o ditado: "equipa que ganha, não se muda") Quanto ao aquário do José Carlos, acho que qualquer uma das “receitas” de fertilização poderá ser benéfica, até porque, embora nunca o tenha utilizado, suponho que o NeoSoil não vem assim tão carregado de nutrientes, no início liberta alguns nitratos, (o que até é bom), mas depois estabiliza… Neste momento já não deve estar tão rico como no início, por isso, um pouco de fertilização na coluna de água poderá ser benéfica… Mas é preciso começar com pouco, muito pouco, depois logo vês a reação do sistema e adequas a dosagem em função do que fores observando. Procura aqui no fórum exemplos dos aquários que utilizem NeoSoil e tenta entender que tipo de fertilização o pessoal costuma usar com sucesso.
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Ui... tanta plantinha nesse cubo! Vai ser muito interessante ver a evolução. Se desapareceres por uns tempos, já sabemos, estás agarrado à tesoura... 😉
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Prontos, a Vera obrigou-me a pensar e eu não me consegui conter! Peço desde já desculpa pois não quero ofender ninguém... apenas tenho a minha visão, mas respeito todas as outras formas de interpretação: Com efeito, a esmagadora maioria das críticas, das regras pré-concebidas e dos valores estabelecidos e aceites a que atualmente assistimos em aquascaping, baseiam-se na apreciação bidimensional da composição, determinadas por regras “à la mode”. Pois, suponho que alguns poderão considerar que eu sou burro, porque estou a ignorar ou renegar que toda a gente se preocupa imenso com a profundidade visual! Sim, a profundidade visual começou a ser uma preocupação presente e determinante na composição visual, a partir de determinado momento na Idade Média… foi dominada com mestria a partir do período do Renascimento, e muito mais tarde começou a ser subvertida intencionalmente no início do séc. XX (ou terá sido no final do séc XIX?). Atualmente apreciam-se sobretudo imagens, e no aquascaping, tendemos a interpretar acerbadamente as nossas montagens como se de pinturas de tratassem! Quantas e quantas vezes já não ouvimos todos afirmar que um aquário é um "quadro vivo"? Efetivamente eu adoro ver uma boa fotografia de um aquário… transporta-me para um mundo “mágico” onde posso permanecer prolongadamente com imenso prazer, mas não! Comparar o aquascaping a uma pintura é constrangedoramente redutor. Um aquário não pode, nem deve ser entendido como uma pintura. Uma foto de um aquário sim, não há volta a dar, mas um aquário não! Um aquário é uma escultura. Um aquário não tem “ilusão de profundidade. Um aquário tem profundidade, que pode ser mais, ou menos enfatizada com eficácia! Já alguém experimentou ver um aquário e ter exatamente a mesma sensação que a produzida pela foto do mesmo? Eu não! Tenho sempre outra dimensão a considerar, a observar, a contemplar… por vezes ganha a foto e por vezes ganha o aquário. Mas ao vivo é sempre, sempre uma magnífica escultura orgânica! 🤪
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Isso mesmo, a ideia que começou a surgir depois da composição inicial, (após a plantação, com o crescimento das plantas), foi que eu não tinha mãos para limitar e determinar com exatidão o ponto focal. Entretanto como qualquer unidade orgânica esta montagem começou a mostrar a sua "vontade", e eu apenas tenho intervido pontualmente aqui e ali, para pensar que comando alguma coisa! A minha intenção inicial era efetivamente tornar a pedra da direita o ponto focal, mas tentando fugir um pouco às convenções tradicionais. Foi aí que a montagem me começou a mostrar que também ela tinha vontade própria!... (falta de coerência? falta de determinismo?... Talvez ambas.) É como quando começamos um projeto e a partir de determinado momento já não o projetamos, apenas seguimos o rumo que ele nos impõe, e que entretanto já está bem longe da nossa intenção inicial... às vezes resulta, outras vezes é uma tristeza! Não julgues com isto que eu estou satisfeito. Claro que não, mas tenho de continuar com aquilo que tenho e com as limitações que se me impõem! Se fosse recomeçar, faria muita coisa diferente, a começar pela primeira pedra. LOL Assim sendo, tenho o que tenho como base, e vou tentando equilibrar o que quero com o que consigo fazer. 😉 Viver acaba sempre por ser uma questão de compromisso, Tem sido muito interessante, tenho aprendido muitas coisas novas e relembrado algumas mais básicas que havia esquecido. Já estou um pouco cansado deste layout, mas parece-me que ainda tenho algumas lições por aprender com ele. PS; quanto à inclinação do substrato, não imaginas a luta que eu travo com os camarões... LOL
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O Olá Vera, obrigado pelo teu comentário e não, não fico absolutamente nada mal com a tua interrogação, até porque me faz pensar e eu gosto de pensar. Com efeito não tenho nenhuma ideia particular sobre "ali no meio". Eu sei que esta pedra chama imenso à atenção, mas isso não me incomoda absolutamente nada! As rotalas atrás dessa pedra vão sair, já o esclareci várias vezes. Sim, eu conheço as regras básicas de composição de um layout, conheço a regra dos terços e já estudei a sequencia de Fibonacci... Também sei que essa é a "easy way" para uma composição plástica. Não gosto de simetrias, por isso evito-as sistematicamente, mas confesso que fico "derretido" com a "ultima ceia" de da Vinci, aprecio imenso o rigor da escala, mas acho que nunca estive tanto tempo ausente deste planeta (sem estar bêbado), como quando me deparei pela primeira vez à frente de um quadro do Bruegel... e neste caso, a composição não tem necessariamente nada a ver com as regra mais convencionais... também adoro Kandinsky e Mondrian. 😉 LOL Tive um professor (genial, diga-se de passagem), que nos dizia, nós criamos aquilo que o coração nos manda, depois quem quiser, que elabore as teorias necessárias para justificar ou condenar o que fizemos! Aquela pedra é o ponto focal, mas não é o limite, o limite prolonga-se para além dela. Não me importo nada que ela detenha o olhar nos primeiros minutos, ainda deixa espaço para descobrir o resto que existe para além dela. Efetivamente não tenho nenhuma ideia, apenas ficou assim, porque aconteceu.
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Eu entendo que “o pessoal gosta é de fotos”, mas eu fico sempre dececionado com as minhas fotos… por isso costumo ser calão! (ou será cobardia?) Quando não se faz nada não se cometem erros. LOL Ainda não estava bem no momento certo, mas como para algumas das plantas já havia há muito passado o “momento certo”, cortei um ou dois pés de H’ra que estavam a tocar na superfície… no dia seguinte cortei um pé de Macranda mais alta, que também estava a tocar na superfície da água. Depois, olhei para aquilo e disse cá para mim: “se estás à espera que fique tudo no ponto certo para cortar, então talvez já não valha apena cortar, porque finalmente conseguiste o equilíbrio que querias!”... Olhei para as minhas Buces com buracos e pensei que talvez elas pudessem deixar de ter folha esburacadas… mas só havia uma hipótese de redenção, que seria elas não terem folhas nenhumas! (no news, good news… LOL). Conclusão, comecei a entusiasmar-me quando já eram horas de me ir deitar e, no dia seguinte, sofri inevitavelmente as consequências da noitada, mas cortei aquela treta toda! Como eu já tinha dito, neste momento, mais do que tentar alcançar um objetivo estático e preciso, procuro entender algo mais sobre taxas de crescimento e fazer algumas experiências que poderão ser úteis no futuro. Algumas resultarão, mas outras serão seguramente um fracasso: Introduzi o Fissidens, porque ele ainda me vai ser “útil”, no entanto neste momento está apenas repousando sobre aquela pedra, até ter condições de ser instalado onde eu o imaginei. Nunca tive Fissidens antes, e a noção de escala por vezes falha… vamos a ver no futuro se ele se desenvolve, e como. O que eu não vos tinha dito, é que também introduzi ao mesmo tempo o Cyperus, na última foto não se notava, mas já lá estava, agora com a poda fica um bocado alienígena, mas depois que o novo crescimento das H’ra começar a fazer-se notar, talvez fique interessante! Não aconselho é esta experiência para alguém que tenha pouca paciência. Podar uma moita de rotalas é fácil e antisstressante, podar uma moita de rotalas, sem cortar as folhinhas lanceoladas do Cyperus, não é para quem tem pouca paciência, eu ainda cortei umas duas ou três! (e garanto-vos que tenho uma paciência de Jó, como qualquer vulcão “adormecido”). 😉 Agora só me resta esperar que cresçam e recuperem… Sem dúvida vou ter oportunidade de entender o ritmo de crescimento de cado uma. As Buces do lado direito, ficam para uma próxima noite de entusiasmo, o vasinho com as Macranda vai sair brevemente, até acho que no outro aquário já não fazem falta, mas ainda estou com pena de as dar às galinhas! Não, não gosto nada de ver um aquário acabado de podar. Parece que está cheio de plantas artificiais, mas é algo que eu sei que é necessário. É como aquela sensação que tenho quando saio do cabeleireiro, sinto-me estranho… mas entendo que sem aquela intervenção tudo iria apenas piorar ainda mais!
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Pois, agora entendo melhor… O JBL AQUABASIS PLUS é um substrato ativo, carregado de nutrientes que irá servir para alimentar as plantas através das raízes, Não deve porém, ficar em contacto com a coluna de água, senão começa a libertar esses nutrientes de forma descontrolada, o que irá seguramente propiciar um ambiente excelente para o desenvolvimento de algas. Claro que num low teck isso acontece mais devagar, mas acontecerá! Lavá-lo não faz absolutamente nenhum sentido, senão perdes as qualidades excecionais que ele possui. O MANADO é um solo que permite a fixação de bactérias, sobretudo rico em ferro, mas servirá para cobrir o Aquabasis com uma camada generosa (4+ cm), impedindo o contacto do primeiro com a coluna de água. É um solo que tem capacidade de absorver nutrientes da coluna de água para mais tarde os libertar, mas não vem carregado de fertilizantes. Deve ser passado por água, para o limpar de poeiras e partículas menores, mas não necessita de ficar de molho… A quantidade de bactérias que se estabelecem no solo a curto/médio prazo é importante sim, mas não é comparável à quantidade de bactérias que se estabelecem no filtro quando este tem um recheio de matérias filtrantes de boa qualidade. Por exemplo, se tivermos um filtro bem maduro e o instalarmos numa nova montagem, rapidamente o equilíbrio se estabelece, por outro lado, se tivermos um aquário maduro e trocarmos o filtro com novas matérias filtrantes, dificilmente evitaremos uma fase de desequilíbrio acentuado! Por isso te disse que antes de mais, eu colocaria boas matérias filtrantes, deixaria o filtro amadurecer… e depois pensaria mudar o substrato, que no caso que tu indicas é quase como recomeçar uma nova montagem. Eu faria assim, não sei se alguém te dirá para fazer de forma diferente, mas eu sentir.me ia mais seguro com o processo que te indico. O teu filtro é provisório (porque o outro avariou), as matérias filtrantes não são as mais adequadas, e agora queres mudar o substrato, mas tens animais dentro do aquário. Pois sim, acho que ou tentas o processo que eu indico, ou então montas um novo aquário, esperas que o ciclo do nitrogénio se realize, e depois mudas os bichos lá para dentro. Desculpa talvez não te ter dito aquilo que naturalmente tu mais gostarias de ouvir, mas é assim que eu acho que será o mais seguro. Ah, esqueci-me de referir que também não mudaria a totalidade das matérias filtrantes de uma só vez... Iria mudando gradualmente: Primeiro substituiria o carvão por alguma média porosa de boa qualidade e mais tarde substituiria as bioball...
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Olá Denys, boas… Já li e a tua questão várias vezes e efetivamente não entendo a tua pergunta! Muito bem quanto à fauna, parece-me bastante correto. Eu não diria que musgo e feto de java são plantas de crescimento rápido, mas ok, não é esta a parte que tenho dificuldade em entender. É muito chato quando um filtro se avaria, mas não me parece que essa seleção de “medias” seja muito eficiente. Bioballs, normalmente são grandes, mas têm pouca superfície para a fixação de bactérias. Esponja para pré filtração está correto, lã de vidro para uma filtração mecânica de partículas mais finas também está certo, contudo, o carvão ativado está aí a fazer o quê? Se não fizeste nenhum tratamento no qual introduziste produtos químicos que agora pretendas remover, o carvão não é adequado, e mesmo que o tenhas feito a utilização do carvão deve ser apenas temporária. Quanto a mim, antes de alterar qualquer outra coisa, substituiria as bioballs e o carvão por um tipo de “media" mais eficiente na fixação de bactérias… Antes de mais não entendo o que queres dizer com "substrato normal". Até agora ainda não me apercebi de nada de anormal, nem no substrato antigo, nem no novo! Depois, antes de mexer em qualquer outra coisa, eu tentaria fixar uma colónia de bactérias estável e eficiente nos materiais filtrantes (nem que tenhas de esperar, atualizar o filtro e sobretudo os materiais que lá tens…), e só depois mexeria no substrato. Se fores mexer em tudo agora arriscas-te a perder a fauna. Mesmo que pretendas alterar profundamente a tua montagem (parece-me que no fundo talvez seja isso, porque substituir o substrato é uma alteração profunda, primeiro eu tentaria ter uma colónia de bactérias bem estabilizada no filtro, depois então pensaria em alterar as outras coisas. Explica lá melhor a tua situação, para ver se alguém te pode dar uma resposta útil e, se conseguires, coloca alguma foto, para termos a noção da densidade da plantação:
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Olá Ângelo… tens os valores de NO3 muito altos, por isso é que te estão a aparecer algas. Não desesperes que é aceitável neste momento e o melhor remédio para controlar isso são as TPA’s. Podes fazer TPA’s diárias que só faz bem para controlar esses valores de NO3, se vires que os valores continuam altos fazes uma TPA maior. Não tenhas receio de mudar mesmo a água toda, desde que a renoves com água sem cloro (suponho que não estás a usar água de osmose)! As bactérias que precisas para estabilizar o aquário têm uma presença insignificante na água, eles estão a fixar-se no solo e nas matérias do filtro, portanto não tenhas medo de mudar a água. As pedras de basalto que acrescentaste não vão alterar nada. Supostamente o basalto é inerte, se bem que por vezes tenha presente uns veios de calcário, mas nessa quantidade não vão ter nenhum impacto detetável. Não te preocupes com os outros parâmetros, concentra-te no ciclo do Nitrogénio, depois então logo verás se tens de adicionar algum corretor, mas eu imagino que não irá ser necessário. Tenta fazer as medições sempre à mesma hora, pois a oscilação do CO2 e consequentemente do PH vão variar bastante ao longo do dia… Se puderes, adiciona mais plantas para consumirem esses Nitratos que por aí andam. Quanto às bolhas, isso deve-se à concentração de nutrientes na água aliado a algumas zonas com menos circulação. Não te preocupes, que isso depois estabilizar. Vê lá se a circulação geral está bem distribuída, compra mais plantas, não tenhas medo de abusar nas TPA e dá tempo ao tempo, que a coisa tomará o caminho que pretendes.
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Construção de lago em tela EPDM
C Mocho respondeu a Sérgio Cachão num tópico de LAGOS, CARPAS E PEIXES DE ÁGUA FRIA
Se tiveres cães, o melhor é colocares uma cerca elétrica á volta. O meu evaporou-se, mas antes disso os meus cães divertiram-se imenso... agora só resta o buraco! 😉 -
Ah, ok, agora compreendo a tua ideia. Tinha entendido que era atrás da pedra central... Pois, seria giro, mas efetivamente não há espaço para mais. Poderia ser executado se o aquário tivesse mais um bocadinho de profundidade, ou se eu tivesse colocado todo aquele grupo de rochas do lado esquerdo mais perto da frente. Quanto à Eleocharis, tem sido como te digo, à esquerda abafou tudo, à direita ainda lá está, mas bem mais discreta. Suponho que tenha a ver com a distribuição do CO2, mas não o posso afirmar com segurança, até porque o meu filtro é sobredimensionado para este aquário, mas ainda assim poderá ser essa a explicação mais óbvia. Quanto ao efeito de transparência, é uma experiencia que estou a tentar fazer. Gosto imenso da ideia, pois consigo visualizá-la no meu imaginário... Agora se lá vou conseguir chegar, é outra história! Neste momento acho que está tudo muito desequilibrado, a moita de H'ra à direita já devia ter sido aparada, mas à esquerda ainda não alcançou o crescimento que eu pretendo (acho que exagerei na última poda). A Hemianthus micranthemoides já está grande demais, relativamente à H'ra, A Macranda junto à pedra da direita também está demasiado grande, e talvez tenha de arrancar um dos pés, já a do lado esquerdo, está pequena e sobretudo irregular. Existe outro grupo de Macranda que está "escondido" na foto, pois fica por detrás do inlet do filtro (sim, já tive glass pipes, mas agora tiraram férias porque achei que eles estavam a reduzir demasiado o caudal)! Como vês tenho muitíssimas coisas para melhorar, mas ao mesmo tempo já ando um bocadinho cansado desta montagem. Creio que agora só me vai servir para melhorar os meus conhecimentos técnicos, o que tinha a dar, do ponto de vista concetual, já deu. Mas ainda não chegou ao ponto desejado e vai ser muito útil para eu me preparar para uma próxima montagem. Entretanto vou partilhando aqui o que vou fazendo, pois com os exemplos de todos, todos podemos aprender mais um bocadinho. Uma vez mais, obrigado Diogo,
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Olá, boas... Encontrei pouca informação sobre essas novas calhas, mas pareceu-me que elas não foram concebidas para aquários plantados. Tens a certeza que será essa a melhor opção para aquilo que pretendes a médio prazo? O preço é tentador, o nome vem associado a um fabricante de calhas de tremenda qualidade para aquários plantados, mas informa-te melhor pois posso ter eu compreendido mal o objetivo dessas calhas!
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Olá Diogo, muito obrigado pela tua contribuição nesta postagem. Relativamente à fertilização, passando do esquema da ADA, (onde a introdução de nitratos e fosfatos é nula), para um esquema tipo TROPICA, é obvio que não poderia de um momento para o outro começar a introduzir apenas Specialized, que adiciona N e P juntamente com o potássio, os oligoelementos e o ferro… seria um caminho seguro para um enorme desequilíbrio. Mesmo assim, assumo que o risco de desequilíbrio é enorme, não estamos perante a apresentação de um novo layout onde o equilíbrio das coisas se vai estabelecendo, esta montagem já tem dois anos. O que aconteceu entretanto, é que a enorme carga de fertilizantes presente no substrato já foi gasta e por isso, a adição de algum nitrato e fosfato até será benéfica, (não, o solo ainda não está completamente esgotado, mas já está longe de ser um solo fresco). Se me reduzisse apenas ao Specialized, suponho que poderia ser uma alteração brusca, muito radical e excessiva, num sistema que já está estabelecido há bastante tempo. Para além disso ao cessar repentinamente a limitação de nitratos, a cor das Rotalas perder-se-ia de todo, e são sobretudo elas que me irão indicar o equilíbrio de fertilização que procuro. O hardscape, já está definido desde há muito, agora o que procuro é encontrar o equilíbrio entre este e a vegetação que o acompanha. Por exemplo, no lado esquerdo que tu referes, a distância entre a última pedra e o vidro são cerca de 2,5 cm. Eu compreendo que não pareça, mas isso é para mim uma confirmação da ilusão de profundidade que eu procuro. Não entendo muito bem o que queres dizer com a ideia de uma rocha mais alta atrás da rocha central… talvez fosse interessante, mas suponho que me conduziria para outros caminhos. O hardscape está fechado há dois anos, e é a partir dele que eu procuro agora outras aprendizagens! Sim, naturalmente se voltasse a montar este aquário com as mesmas pedras, com o mesmo material, evidentemente faria quase tudo diferente. Retirar as Rotalas do lado direito seria um enorme erro, que contrariaria aquilo que procuro obter. Elas criam uma cortina semitransparente que deixam adivinhar algo que acontece para além. Eu adoro essa dualidade e aí estou quase a atingir o meu objetivo. Sem esse acréscimo, parecia-me apenas um campo monótono com pouca diversidade de textura. Adoro a variabilidade cromática, mas ela não me basta. Tenho sim de controlar melhor o seu crescimento e o momento certo para as podar. Atrás da rocha central, vão sair sim. Aquilo é um vaso que lá está atrás, para cultivar as plantas que me interessam para este e para outro aquário. É provisório! Contudo não entendo porque é que achas que uma rocha ficaria bem ali atrás e uma planta não! A rocha central “não tem” musgo, o musgo está ali temporariamente (se reparares ainda está preso à grelha de arame em que é comercializado…), ele precisa primeiro de se estabelecer, desenvolver e depois sim será colocado nos locais adequados. Não tinha outro sítio para o colocar nesta fase de desenvolvimento sem ficar a tapar plantas que já estão no sítio certo! Neste caso trata-se de Fissidens, quando o comprei era uma “massa” verde escura agarrada à grelha, agora já começa a lembrar Fissidens, mas ainda muito pequenino, Espero que daqui a uns tempos já possa ser separado e transferido para os locais onde pretendo que se estabeleça definitivamente. Eu tenho Eleocharis pusilla de ambos os lados da frente desta montagem, a diferença é que do lado esquerdo ela se desenvolveu muito mais do que do lado direito! Condições de iluminação, circulação/Co2? Não sei!... Desenvolveu-se tanto que “comeu” tudo o mais que lá existe. Também lá tenho Crypto parva, Lutea hobit, Albida Brown e Marsílea crenata… mas a Eleocharis impõe-se e tapa tudo. Do lado direito, como eu disse a Marsileia ficou castanha e desapareceu, mas agora parece estar a ressurgir. Uma vez mais, ao vivo a perceção é outra, aquele espaço entre as pedras e o vidro tem pouco mais de 1cm (não chega aos 1,5 cm), uma vez mais a ilusão de espaço que ali consegui deixa-me muito satisfeito, mesmo com um pouco de substrato à vista. Confesso que me agrada muito menos a explosão de Eleocharis do outro lado, mas também não me apetece arrancá-la! A Marsileia na areia, por enquanto não me incomoda demasiado. Não, inicialmente não era o meu plano, mas enquanto não tapar excessivamente não me parece que a deva retirar. Ela revela a maturidade que esta montagem tem, e a forma como se distribui dificilmente seria montada pelas minhas mãos de forma tão harmoniosa. É a natureza a mostrar quem é que manda!
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Que desenho tão bonito. Obrigado!... Relativamente ao volume, sim é mais ou menos isso que eu pretendo. Só o musgo é que não irá ficar ali, nem a Macrandra por detrás da pedra central. Não entendo muito bem é o que queres indicar com os círculos, suponho que são as áreas onde alterarias qualquer coisa, certo?
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Acho que ficaste um bocadito baralhado. Vê lá o vídeo outra vez! O que o Filipe diz é que adiciona 4 produtos (que a Seachen tem “tudo” separado). Numa semana N, P, K… na semana seguinte Fe, K. É só isso. No caso dele não fertiliza com oligoelementos (trace), porque usa água da torneira que na sua zona traz esses elementos em quantidade suficiente. Caso estivesse a usar agua de osmose, evidentemente que os teria de adicionar. Só quando tem de se ausentar é que utiliza dois outros produtos em vez destes, (ou melhor, a sua mulher utiliza o flourish e o flourish advance, apenas porque é mais simples e cómodo). Quanto a mim, irei seguir as recomendações do Jeorge Farmer relativamente á quantidade de fertilizante a adicionar, mas introduzirei inicialmente cerca de 60% de Fertilizer e 40% de Premium, em dias alternados. Num dia coloco Fertilizer, no outro Premium… Como a semana tem um número ímpar de dias, irei ficar próximo das proporções semanais acima referidas, mais exatamente 57% / 43%. Dependendo do desenvolvimento das plantas e do aparecimento ou não de algumas algas (suponho que a GDA seja a mais provável), terei de adaptar a proporção de cada um deles. Desconfio que neste aquário, terei de aumentar o Premium e diminuir o Fertilizer, se quiser manter as cores, mas como ponto de arranque não quis arriscar ser tão radical. Se não resultar, voltarei naturalmente a fertilizar com ADA, ficará a aprendizagem!…
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Está quase a ser inevitável uma nova poda, mas a H’ra ainda tem de crescer um bocadinho do lado esquerdo. A Macrandra, também do lado esquerdo, ainda está muito desequilibrada, mas com paciência vai ao lugar… No vazio (castanho) junto ao vidro mais para a direita, a Marsilea resolveu ficar castanhinha e desaparecer, mas agora parece estar a voltar (também não é coisa que me apoquente muito, pois um bocadinho de substrato à vista até que dá um ar menos plastificado à montagem). A Buces é que ainda estão a sofrer. Suponho que a fertilização “menos/menos” na coluna de água, da ADA, talvez não seja o melhor para recuperar epífitas em sofrimento!... Por motivo de rotura de stock, vou ter de mudar o esquema de fertilização. Depois de ponderar sobre o assunto, duas hipóteses seriam viáveis e apelativas: A Seachem, onde eu conseguiria saber instantaneamente o que estaria a colocar (comecei “antes” do EI se ter tornado bem conhecido, a tentar entender o que é que precisava de fazer na minha caixinha de água e, ainda tenho a mania de querer entender o que é que estou a colocar lá dentro e porquê, e a Seachen é muito clara nesse conteúdo). Ou a Tropica, muito mais simplificado, mas fácil de entender para quem tem muitas coisas em que pensar em simultâneo… Adorei a explicação do Filipe Oliveira sobre a fertilização da Seachen. Confesso que fiquei um bocadinho confuso com as instruções do fabricante, não as do Filipe (são muito avançadas para quem está destreinado como eu), mas com a ajuda da explicação do “The 2HR Aquaristic”, ficou claro! Adorei também a explicação do Jorge Farmer, sobre a fertilização da Trópica… ficou esclarecido à primeira volta. Teoricamente, é básico. Conclusão, optei pela Tropica, mas resolvi fertilizar diariamente. Suponho que assim, o choque da mudança de rotina seja mais fácil de assimilar pelas plantas. Temi que passar de uma rotina de fertilização “minimalista” diária, para uma diferente, ainda por cima semanal, seria uma alteração demasiado brusca… Conclusão, se resultar tenho apenas dois produtos para adicionar, em vez de 3 ou 4 (esta montagem tem mais de 2 anos, daí o 4º)! Melhor ainda, se resultar, para além de poupar 30 segundos diariamente, até fica menos dispendioso. Veremos!... Independentemente do sucesso ou do fracasso da nova rotina de fertilização, é tempo de começar a pensar em mudar o layout. Pode é ser forçadamente mais rápido do que eu desejaria… 😉 Mas nunca antes do Natal, porque o Menino Jesus não vem cá a casa todos os dias! Aqui vai a foto de hoje (como diz a Vera, o pessoal gosta é de fotos). 😉 Não tirei o equipamento porque tive preguiça e sim, o difusor já podia tomar uma banhoca de lixívia... Sobre a pedra central repousa uma promessa de musgo que tem vários lugares reservados, e atrás vê-se a despontar a Macrandra narrow leaf que tenho estado a "recuperar e canibalizar para espalhar neste (e no outro) aquário... mas até estou a começar a gostar do efeito que ela faz atrás desta pedra!