C Mocho

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Tudo publicado por C Mocho

  1. Sim, tens razão, no meu caso podia fazê-lo porque a rede não é pública e para além de "quase" fechada (o único dreno está enterrado a cerca de10m de profundidade), está bem longe de qualquer linha de água. Mas é bom estar consciente dos perigos!...
  2. Não faço a mínima ideia @JoseCarlosMarques, o meu primeiro pensamento também iria para a iluminação, para a densidade de plantação ou mesmo para a geometria da rocha de fixação. No entanto, talvez seja mesmo uma característica do musgo, que tu observas tão exaustivamente. Também pode ser que o desenvolvimento do mesmo se faça notar dessa forma, nesta fase, e depois se atenuem as diferenças. Ou por último, pode até ser que estejas perante dois musgos da mesma família, com variedades ligeiramente distintas. Uma coisa eu também observei aqui: um pedacinho de musgo que se fixou espontaneamente numa zona do tronco, começou por se desenvolver e alargar primeiramente muito colado à madeira, quase sem textura e só bastante mais tarde é que deu um "salto" e tornou-se numa linda mancha de musgo, com a sua textura característica. Como comecei por te dizer, não faço a mínima ideia!
  3. Olha @JoseCarlosMarques, tanto quanto me apercebi, o Fixlite é um bom produto se tiveres algum cuidado na aplicação do mesmo: 1º - Não encostes o doseador (conta gotas) excessivamente ao musgo, senão pode queimar, tal como acontece com o Excel ou com o Fix normal; 2º - Tem paciência a aguardar os resultados. No dia seguinte à aplicação observa-se uma boa diferença, no entanto nem todas as algas são imediatamente erradicadas. Todas são afetadas, mas a fragilização dos tecidos celulares acaba por matá-las ao longo de um maior período temporal. Foi neste 2º ponto que eu acho que falhei inicialmente. Primeiramente, como estava habituada era ao Excel, pensei que deveria ver resultados mais imediatos e exagerei na dose, depois acabei por entender o processo e estava tudo a ficar aceitavelmente controlado... o meu problema é que entretanto ainda continuava com a carência de ferro e aí, as filamentosas voltavam a aparecer ao fim de algum tempo, levando a minha paciência à exaustão. Estava efetivamente a erradicá-las , mas não estava a combater a origem do problema. Entretanto, resolvi arrancar o máximo da Ricardia, deixando apenas uns pontos residuais onde esta estava efetivamente fixada ao tronco. Tenho esperança que ela um dia acorde e volte a se desenvolver... veremos! Entretanto, após a conversa como Rui Aves, resolvi seguir o seu conselho. Comecei a adicionar nitratos e fiz um semi-apagão de dois dias... (semi-apagão porque não foi necessário cobrir o aquário, apenas fiquei com as luzes apagadas durante 2 dias). Foi remédio surpreendentemente milagroso! As filamentosas que atacavam praticamente todas as plantas (embora estivessem controlada, e à distancia não se notassem), com especial incidência na zona do tapete de eleocharis, desapareceram completamente. Depois disso, como mudei a fertilização para o sistema "APT - 2HR Aquarist", (pois gostei dos resultados que vi na FIL), só me tenho preocupado em TPA's semanais, limpeza ocasional de vidros e podas.
  4. Está escrito acima: A Ricardia foi quase toda arrancada, devido às filamentosas, ficaram as partes que estavam efetivamente fixadas nos trocos e seguramente acabará por voltar a fazer jus à sua extraordinária beleza… Isso, aliado à adição de Fixlite, fez com que ela reduzisse bastante (o fixlite tem uma forma de atuar diferente dos outros produtos que eu conhecia... o impacto e o efeito parece-me muito mais prolongado. Felizmente o Fissidens escapou!
  5. Boas, pessoal. Há muito tempo que eu andava para vos apresentar uma foto deste aquário. O meu problema é que não consigo que as plantas estejam nas condições que eu quero, em simultâneo! Ou é a Blyxa que cresce demais, ou é a ‘deccanensis’ que paralisa, ou a 'Super Red' que não está com “aquela cor da semana passada”, ou a ‘wallichii’ que resolveu ficar a dormir numa semana e entrou em completa histeria de crescimento numa outra!... Enfim, nunca está tudo como nós gostaríamos, por isso, há que agradecer por não estar como nós não queríamos. LOL Neste momento já tenho há algum tempo a fauna que pretendia para esta montagem e estou muito contente com o equilíbrio alcançado. Primeiro entraram os Amano e os Clithon, depois vieram as Neocaridinas e os Kubotai, passado um tempo adicionei os Galaxy e por último os Yunnanilus. Todos juntos interagem uns com os outros e ocupam todos os níveis do tanque, sendo rara a zona em que não há um bicharoco engraçado para observar. A minha luta com as filamentosas terminou com a ajuda do Rui Alves (Aquaeden), que depois de me ouvir descrever toda a montagem e a rotina de fertilização, me fez acreditar que o problema era falta de nitratos! Sim, com menos de 4 meses, e sistema de solo da ADA, efetivamente estava com falta de nitratos! Já tinha desconfiado disso quando me apareceram umas tímidas ciano que erradiquei com nitrogénio, mas não previa que a minha montagem requeresse tanto nitrato, tão cedo! A Montevidensis desapareceu (estava num local com pouca luz, e os Juncus comeram-na). A Guyana não vingou, ainda para ali anda um pezito ou dois, mas não têm expressão nenhuma (é pena porque tem um efeito visual muito bonito). Desisti das Buces ‘needle leaf’, pois se as primeiras morreram supostamente devido à amónia do substrato, as segundas devem ter morrido “afogadas”… LOL! No lugar delas acabei por colocar a pimatifida, embora seja uma angústia mantê-la com um tamanho apropriado para o local. A Ricardia foi quase toda arrancada, devido às filamentosas, ficaram as partes que estavam efetivamente fixadas nos trocos e seguramente acabará por voltar a fazer jus à sua extraordinária beleza… Inicialmente punha a Salvinia e a Limnobium na sanita, mas depois descobri que as minhas galinhas gostavam muito delas!... Globalmente estou satisfeito, não está muito longe do que imaginei, mas ainda está a dar luta! Continuo a ter a ambição de um dia ter um holandês, mas com a minha incapacidade de controlar o ritmo de crescimento de cada uma das plantas, acho que irá ser uma humilhação!
  6. Bastam-te meia dúzia de pedras, mais ou menos do tamanho desta:
  7. A tropica é uma marca com excelentes fertilizantes, mas por vezes não tem a quantidade de potássio adequada e precisa de um reforço... Se irás precisar do Specialized ou do Premium, depende do tipo de plantas e do solo. Suponho que o Neo soil seja pouco carregado de fertilizantes, mas como nunca usei não o posso afirmar. Se o solo fosse ADA, no início terias de usar o Premium... Compreendo esse constrangimento do transporte, mas se planeares bem, podes encomendar 'on line' e entregam-te a encomenda em casa (livre de portes, a partir de um determinado valor), por isso não te preocupes por agora com isso! Quanto à luz, acredita que aquilo que tu vês não é necessariamente aquilo que as plantas sentem...
  8. Antas de pensares no fertilizante, deves definir o tipo de plantas que pretendes utilizar... Com essa luz não podes optar pelas plantas mais complicadas, mas já podes usar a maioria das que se encontram por aí disponíveis. Pelo que me parece, a tua luminária mede 24,5 cm de comprimento, o que faz com que nesse aquário de 42 cm fiquem algumas zonas mais carenciadas de luz do que outras. Não te esqueças de tomar isso em consideração quando escolheres as plantas. Pensa agora em terminar a definição do hardscape, depois pensas no resto... Um passo de cada vez!
  9. Volume bruto =22,9 litros / Volume útil = (suponho que venhas a acabar com 15 ou 16 litros) Parece-me que tens pouca altura de substrato. Deves procurar ter cerca de 3 cm para as plantas poderem enraizar, preferencialmente com uma altura maior atrás. As pedras distribuídas dessa forma não ficam mal, mas é possível que as mais pequenas se venham a enterrar no substrato e acabem praticamente impercetíveis... No desenho que eu apresentei anteriormente, elas estavam assim porque imaginei que irias colocar substrato apenas na parte detrás e na frente colocarias uma areia inerte. Nesse caso elas serviriam para separar o substrato da areia. Como optaste apenas por substrato tens maior liberdade de opções. Quanto ao filtro, os melhores são quase sempre os externos, mas julgo que esse dará conta do recado, se não caíres na tentação de colocar aí muitos animais! Antes disso é melhor começares a pensar na carga vegetal, que também ajudará o trabalho do filtro. Para começares, procura por plantas de fácil manutenção e cujo tamanho se adeque ao tamanho desse tanque. (não te esqueças que elas vão precisar de fertilizante, pouco, mas irão precisar).
  10. Qual substrato? Que iluminação? Manterás o mesmo filtro? Afinal qual é a fauna? Sim, talvez agora seja boa ideia criar um novo tópico para esta montagem, com a indicação atualizada do setup completo: Dessa forma tornar-se-á mais fácil ajudar mais objetivamente, com um entendimento global do que já tens e do que pretendes alcançar.
  11. Estrutura triangular num aquário: procura no Google "triangular shape aquascaping". Exemplos simples de hardscape: ➡️➡️➡️
  12. Estes são os teus troncos de madeira: Estão cheios de forma e até alguma textura... Repara como tu os conjugas: Apresentam-se como uns paus quase retos e pouco interessantes. Eu já vi que lês o que nós escrevemos, mas parece que não nos consegues entender! É como diz o @JoseCarlosMarques: "Se estás contente com o resultado, Raul, avança com a montagem! O aquário é teu... serve para tu o desfrutares..."
  13. Que tal uma toalha de banho (branca, por favor não metas a cor de rosa!) e 4 molas da roupa?... Sim, agora está a ficar mais definido, já aí vejo claramente um ponto de fuga, com muita coisa a acontecer pelo caminho. Esqueci-me de dizer anteriormente, mas acho esses troncos muito interessantes. Keep it up!... 👍
  14. LOL... Devias ter aplicado do outro lado, do lado da parede! (desculpa, não resisti!) 🙃🤪😁😉
  15. Está giro, sem dúvida... mas a montagem anterior parecia-me mais equilibrada! Desculpa, não quero ser rude e estás de parabéns por todos os teus trabalhos!... A escala entre os elementos da madeira e a presença das rochas não me parece convincente. Após o desenvolvimento da flora, vais perder quase todas as pequenas rochas, então porquê colocá-las? Para impedir que o solo resvale? Na primeira tentativa poderia ser esse o motivo, na segunda já não me parece! Talvez conseguisses manter as suas presenças, se se tratasse de uma montagem apenas com plantas rasteiras e uma boa rotina de podas, mas nesse caso, as madeiras tão imponentes não fariam sentido. Pode ser que estamos a ser enganados pela falta de harmonização do fundo, mas não me parece. Porque é que não colas umas simples folhas de papel ou cartolina para que se tenha uma visão mais limpa do ensaio desta montagem. Não é complicado, bastam 2 pedacinhos de fita-cola para cada folha e aí ,seria mais limpa a imagem e teria menos perturbação visual.
  16. Creio que podes usar a fertilização que quiseres, apenas tens de começar a fertilizar mais cedo. Se já conheces a gama Masterline e tiveste bons resultados, não vejo razão nenhuma para mudares. Os da Tropica também são bons, mas nas minhas experiencias tive sempre de reforçar o Potássio...
  17. Sim, parecem ser ciano. Com calma e algum trabalho elas vão desaparecendo. Um aquário novo tem sempre um desiquilíbrio bacteriano no início. O dry start é interessante, mas nesta fase de adaptação há muita decomposição de folhas que vão derretendo... isso aliado a alguns pontos de menor circulação é certinho que elas apareçam. Localmente o Excell aliado à sifonagem dá muito bons resultados no "tratamento" dessas amiguinhas, (provavelmente o fix também, mas esse eu nunca o experimentei para este tipo de problema), contudo enquanto o equilíbrio bacteriológico não for alcançado e continuares a ter derretimento do tapete, elas irão voltar. Toda a gente assume normalmente que as algas aparecem devido aos picos de amónia, mas curiosamente as ciano podem aparecer quando há carência de nitrogénio. Devias começar a fertilizar sim, e com algum nitrogénio também, porque o solo da Tropica é excelente, mas não pode ser trabalhado da mesma forma que o da ADA, o da ADA vem carregadinho de fertilizantes, o da Tropica não. Com paciência isso vai ao lugar, caso vejas que estás a perder o controlo (ou a paciência), não tenhas medo da eritromicina. Sim, dizem os estudos que o antibiótico mata algumas das bactérias, mas só mata as 'gram negativas', (ou então só mata as 'gram positivas'... já não me lembro bem, mas para o caso é irrelevante). Só algumas, não todas, ou seja o filtro continua a ser eficiente, menos, é certo, mas ainda eficiente. Eu já utilizei eritromicina mais de uma vez e nunca tive problemas com a eficácia do filtro, ou com os efeitos na flora ou na fauna, mesmo quando ainda não usava os filtros sobre dimensionados que utilizamos atualmente. Neste momento, segundo o meu farmacêutico, o nome comercial da eritromicina é CLINAC, (dantes era o ESE 500, mas entretanto foi descontinuado). Teoricamente o tratamento deverá ser de 3 dias, mas eu sempre que o fiz, fi-lo durante 4 dias. 250 mg para 100 litros de agua. Caso o ataque seja muito forte é necessário ir testando os valores de amónia e nitritos resultante da decomposição das ciano (mas no apagão também). Aspiração e sifonagem diária, antes de cada aplicação de antibiótico e no final do tratamento, uma TPA de pelo menos 50% e carvão ativado no filtro durante 1 mês (não mais, porque após 1 mês o carvão já não é eficiente e pode mesmo ser prejudicial). É muito importante estar ciente que não se pode interromper o tratamento uma vez iniciado e não se pode sub dosar, para que as ciano não ganhem resistência ao antibiótico. Esse é que é o principal perigo da utilização do antibiótico! As plantas, os peixes e os camarões não ficam fragilizados. O apagão, comigo nunca mostrou grande eficácia... Na ultima vez que elas por cá apareceram, resolvi o problema apenas com Nitratos. No teu caso ainda estás muito longe de ter de usar antibiótico, mas fica a informação! Está muito bonita essa montagem. (Não sei se vejo aí um boxer ou um boneco dos marretas! LOL). Diverte-te! PS: Claro que é preciso receita, mas neste caso faz tanto sentido pedi-la a um veterinário como a um médico de medicina humana.
  18. Parece-me uma bétula. Em princípio não haverá problema, desde que a madeira esteja bem seca, embora seja na casca que se concentram a maior parte dos óleos presentes na seiva (na casca e nas raízes, naturalmente). Atenção que pelo que creio a bétula não tem uma madeira muito densa, por isso pode demorar um pouco a afundar. Para manteres o nível de taninos, podes fazer uma espécie de chá com folhas secas (carvalho, por exemplo, são ótimos e bem mais fáceis de encontrar do que a formidável catalpa), depois, podes adicionar um pouco desse chá após as TPA's. As TPA continuarão a ser necessárias para manter os níveis de TDS dentro dos limites ideais, embora talvez com menos volume de troca... PS: Não acredito que resistas a colocar umas flutuantes para os betas ancorarem o ninho! 😇
  19. Se um fabricante como a Amtra afirma que são 220 litros, eu confiaria que serão 220! Porque razão é que eles iriam dizer uma inverdade dessa natureza? Quanto ao filtro, mesmo nunca ter tido nenhum JBL, não duvido que o 902 é insuficiente! Já o 1502, pode ser suficiente, dependendo do tipo de fauna e flora que pretendas albergar. Para além do caudal, que não deve ser inferior a 5 vezes o volume do aquário (preferencialmente mais), tens também de considerar a capacidade de acomodação das matérias filtrantes. Neste caso, atendendo a que já decidiste qual a marca que queres, ficarás melhor servida com o 1502.
  20. Sim e não. Efetivamente o volume bruto do tanque será, tal como dizem o @JoseCarlosMarques e o @Alvaro Silva, 263,25 litros. (9x4,5x6,5=263,25) Os 220 litros que o fabricante indica, referem-se à capacidade líquida do tanque. Para além de excluir a espessura dos vidros, teremos de excluir o volume acima dos travamentos escondidos na tampa... (que serão talvez uns 8 a 10 centímetros).
  21. Boas. O Prime serve para eliminar o cloro, cloraminas e metais pesados que existem na água (sim, na água que nós bebemos existe isso tudo, mas dentro de valores inofensivos para nós). Deve-se utilizar sempre que se introduz água nova no aquário. Se tratares a água antes de a colocar no tanque, só terás de tratar a quantidade de água nova. Se adicionares a água sem a tratares previamente, terás de colocar a quantidade de Prime para tratamento do volume de água do tanque. Eu uso sempre o Prime, independentemente do tempo de montagem do aquário. O Stability serve para criação e estabelecimento da fauna bacteriológica necessária para a decomposição de dejetos, folhas em decomposição e restos de alimentos. Inicialmente é muito importante, mais tarde, quando já tiveres o filtro a funcionar a 100%, já não é tão fundamental, mas tratando-se de kinguios (que sujam muito a água) é uma boa ajuda. Espero que tenhas mantido o filtro interno do aquário anterior em funcionamento neste novo aquário. Ele é insuficiente para esse volume de água, mas enquanto se está a desenvolver o Ciclo do Azoto, será uma ajuda ao novo filtro... Com ou sem Prime e Stability, o mais sensato será ires monitorizando os valores de amónia, nitritos e nitratos, ir aspirando restos de comida e cóco que se vai acumulando e fazendo TPAs frequentes, até o novo filtro estar a funcionar em pleno. Dessa forma, de acordo com a acumulação dos valores, saberás se necessitas de TPAs mais ou menos frequentes. Divirtam-se com os peixinhos!
  22. Boas... Vamos lá a ver se te conseguimos passar a mensagem toda junta! Paciência, pelos vistos tens, se não já terias desistido. A paciência é a ferramenta mais necessária para se obter bons resultados. 1º - Combinar a disposição dos 2 troncos de forma a ganhar altura em alguma zona do aquário. - (feito) 2º - Não encostar os troncos nem ao vidro da frente, nem ao vidro detrás, para poder ter espaço para plantar atrás ou à frente... - (já lá estiveste) 3º - Para criar um aspeto mais natural e esteticamente mais apelativo, procurar mostrar algumas das curvas dos troncos quando visto de frente, a meia altura do aquário. Essa disposição torna o aspeto mais harmónico e menos monótono, caso contrário parece um pau sem graça, que caiu para dentro do aquário! - (já estiveste mais perto) 4º - Após encontrar um compromisso interessante entre os troncos, usar algumas pedras maiores para os manter, ou afinar a posição pretendida. 5º - Imaginar o tipo de composição pretendida. Pode-se usar apenas um substrato fértil para ancorar plantas naturais, ou tentar criar uma espécie de "praia", com areia junto ao vidro da frente e do lado oposto ao troco mais alto, ou então usar apenas substrato inerte (areão), mas convém ter claro em mente que o areão , embora mais barato é provavelmente o mais difícil de manter razoavelmente limpo a médio e longo prazo. 6º - Se se optar pela "praia" de areia, distribuir as outras pedras de forma a separar o substrato fértil da areia, evitando que eles se misturem (mas não as colocar em filinha indiana, que isso na natureza muito raramente acontece e fica com uma aparência muito artificial)... Caso se prefira usar apenas substrato e não areia, distribuir as restantes pedras (não obrigatoriamente todas as que por aí existam), de forma a criar um cenário aparentemente natural, parecido com o fundo de um rio. 7º - Apreciar a montagem durante uns dias, para avaliar se é realmente aquilo que se procura. Não colar ainda nada, nem encher com água! Primeiro, avaliar com calma! 8º - Nesse momento sim, após ser confirmado o nível de satisfação, pode-se colar os troncos e ancorá-los com cola a algumas das pedras maiores. Provavelmente não será necessário, no entanto, mal também não faz e evita o risco de que os troncos flutuem quando se encher o aquário... 9º - Instalar o filtro e o restante equipamento necessário para o tipo de peixes e plantas que se pretende vir a usar. Encher com água, e pôr o filtro a trabalhar para iniciar o ciclo do azoto (procurar na net o que é isso, pois existe imensa informação, recomendo procurar também saber o que é um dark start). 10º - Após passarem 3 ou 4 semanas, pode-se então plantar e começar a introduzir alguns peixes, camarões, caracóis, etc. As plantas podem ser todas colocadas de uma só vez, até ajudarão a criar mais rapidamente um equilíbrio biológico, mas os animais, devem ser introduzidos gradualmente, para dar tempo à acomodação da flora bacteriana no filtro e no substrato. PS: Entre cada uma das fases acima descritas, é recomendado ver muitas imagens e vídeos de aquários, para se construir uma ideia do pretendido. Procurar o máximo de informações sobre os seres vivos que se poderão albergar num aquário desse tamanho também não é de menor importância: alguns crescem demais, outros são pouco sociáveis, outros ainda carecem de condições muito específicas e algumas espécies, mesmo entre as mais fáceis, não gostam do mesmo tipo de ambiente que outras.
  23. Parabéns @ismael_figueira, lindo trabalho. Sobretudo parabéns pela consistência das tuas montagens!
  24. C Mocho

    Flow

    Parabéns @JoseCarlosMarques. Foi um grande processo de aprendizagem... Agora aguardamos o próximo. Algo me diz que é desta que ele arranca a valer! 😉