
Pedro Borges
MembroTipo de Conteúdo
Perfis
Fóruns
Eventos
Galeria
Downloads
Loja
Classificados
Community Map
Vídeos
Books
Tudo publicado por Pedro Borges
-
Concordo contigo com o não desesperar com os fosfatos e nitratos, o que acontece é que há proporções certas entre os dois. Se tens 20mg/l de NO3 então as plantas não necessitam de mais de um décimo disso em PO4, como sabes tanto um como o outro são tóxicos para os peixes e invertebrados presentes. Num aquário plantado é bom que nenhum dos níveis atinja o 0, mas também é importante que não sejam muito altos, PO4 a 10mg/l é já bastante tóxico para os peixes e não te serve de nada para as plantas porque para consumir um mg de PO4 elas necessitam em média de 14mg de NO3. Dou-te outro exemplo, a floração não é um processo gratuito para a planta, ela tem que dispender bastante energia para o fazer, com níveis de PO4 desajustados em relação aos valores de NO3 podes estar a induzir uma floração precoce, e a planta pode não resistir. Não estou a dizer que será esse o teu caso entendes, mas que há aí um desiquilíbrio há. Tens aí obviamente um bom ecossistema, mas nada te impede de procurar ter um muito bom ecosistema. Abraço, Pedro
-
Realmente tens que conseguir que isso fique mais bem misturado. Pronto isso, e se não tiveres fugas (não deves ter grandes fugas senão a água não subia pelo tubo) então a coisa começa a bombar. Para melhorar a capacidade de dissolução podes preparar um tacho de àgua quente (não a ferver) e ir colocando a garrafa em banho-maria e mexendo sucessivamente até que esteja tudo bem dissolvido. BTW: O que é que usaste como fermento biológico? Abraço, Pedro
-
Claro que ok, mas esta rotala não tinha ultrapassado a superfície. A foto e a planta são minhas e conheço a sua história recente. De qualquer forma, é possível que a parte verde seja a porção que cresceu cá em regime de sub-nutrição (está num tanque e não num aquário) enquanto que a parte vermelha seja a porção que veio de origem. A foto não é argumento a favor de nenhuma das partes, é apenas mais um dado, e um exemplo de como a carência nutritiva afecta a cor das plantas, tanto num sentido como no outro, varia de espécie para espécie. O argumento própriamente dito é o que descrevo antes. Abraço, Pedro
-
Melhor ainda
-
São fantásticos os SAEs, mas agora aquela película acastanhada mesmo rente à planta não sairá com eles, eles são óptimos para dar cabo dos filamentos, agora mete peixes com boca de ventosa que são quem acaba o serviço dos SAE. Um abraço, Pedro
-
Realmente esses fosfatos estão muito altos, para 20mg/l de NO3 o ideal seriam 1,5mg/l de PO4. Esse desiquilíbrio pode bem ser o responsável pela tua floração, se notares os adubos para flor têm muito mais PO4/NO3 do que os adubos para plantas verdes. Abraço, Pedro
-
Ok é reconfortante saber isso Neste caso estava só a transmitir relatos que ouví de boca. Fica a tua fórmula para o químico, como adição ao que disse atrás já dá uma informação porreira. Thanks, Pedro
-
Ainda bem que isto desazedou. Se olhares com atenção usei esse mesmo argumento logo na primeira resposta que ensaiei à tua hipótese :D. Tal como o andré eu presenciei o mesmo fenómeno, no meu caso com uma HCI da OSRAM, as Hygrophylas polysperma próximas à superfície ficavam laranja. Recordo-me de teres mencionado a luz infra-vermelha algures mais para cima, atenção que o filtro das lâmpadas é um filtro UV e não IR. E é Carlos, ninguém aqui o negou, acontece é que não há uma relação causa-efeito directa, mas sim um processo que passa pelo suporte nutritivo que Eu, o André, o Sérgio e o Miguel descrevemos. Não Carlos, a Rotala macrandra é uma planta naturalmente vermelha, não é das que estamos a falar, aliás já acima eu disse o seguinte se te deres ao trabalho de verificar: Quando digo "plantas vermelhas" quero dizer "plantas nativamente vermelhas", creio que todos entendem aquilo a que me refiro. Amén Aqui ninguém se zangou, eu pelo menos não, até porque sou o primeiro a abandonar uma ideia se ma provarem errada. Por mais que creia nela. O conceito de prova é que varia de individuo para individuo e eu sou muito exigente em relação às provas, tanto a favor como contra seja do que for. :D Vou aproveitar para apresentar mais um argumento para tentar acabar com o "empate técnico". Já repararam que toda a gente observa este fenómeno quando a planta atinge a superfície não é? mas ninguém se está a lebrar que a iluminação de todos quanto reportam este fenómeno varia imenso, quem sabe mesmo, ordens de grandeza. Sabe-se também que a taxa de absorção de luz em água cristalina é de alguns pontos percentuais por centímetro a metro (variando muito conforme o espectro). Então com base nesta escala, uma vez que a iluminação varia IMENSO de aquário para aquário e nem tanto por penetrar a água, porque é que continuamos a ver o fenómeno à superfície de todos os aquários e não a toda a escala nos de luz forte e a escala nenhuma nos de luz fraca? Estou em crer que é não somente porque recebam mais luz (esse até é um fenómeno marginal, a diferença nem é significativa) mas porque têm mais acesso ao CO2 presente em maior taxa na atmosfera do que na água do aquário. Em suma crescem mais rápido (e crescem, até mesmo alguém que se baseie apenas a observação empírica o verifica) e a quantidade de nutrientes não acompanha. E agora para terminar, o que dizer disto? Rotala macrandra que fica verde ao atingir a superfície :D Um abraço, Pedro
-
Olha, a mim elas só costumam aparecer no início dos aquários (plantados) e por saber que normalmente desaparecem nunca me dediquei muito a elas. No entanto creio que se tens nitratos e fosfatos a 0 pode ser boa ideia adubares com macro nutrientes. O Azoto é o mais importante, para teres uma ideia uma planta em média usa 14x mais azoto que fósforo e por sua vez mais fósforo que potássio. No entanto, uma vez que o fósforo e o azoto até vai entrando algum na comida dos peixes, o ideal seria adubares (levemente a princípio para não haver azar) com Azoto que é muito necessário e Potássio que normalmente não é introduzido. Podes fazer isso de 3 maneiras: 1. compars um adubo genérico NPK no continente, preferencialmente um que tenha mais N (azoto) e K (potássio) e menos P (fósforo), eu já ví uns 9-3-8 e outros 12-2-6 (isto são as proporções de N, P e K respectivamente) 2. Compras os químicos directamente numa farmácia, neste caso nitrato de potássio é o ideal, mas para além de ser difícil de dosear porque é muito puro, tens que convencer o farmaceutico que não vais fazer nenhuma bomba - o edifício do FBI foi pelos ares há uns anos com uma brincadeira destas. 3. Compras os adubos específicos de alguma marca que os venda a vulso, fica ligeiramente mais caro, mas é muito prático e mais educativo do que espetar com NPK todo de uma vez. Antecipando a tua pergunta, a Kent tem uma linha profissional com os nutrientes bem separados, para quem quer fazer a coisa à seria. Creio que se tens boa iluminação, injecção de CO2 e fertilizas com micro-nutrientes, o problema só pode estar em carência de macro-nutrientes, daí toda esta lenga-lenga. Um abraço, Pedro
-
Sim, é agora, antes era uma alga, antes de ser uma alga era uma bacteria, e antes disso de novo uma alga, os taxónomos não param de a ciclar de um reino para o outro E sim ela faz fotossíntese, é o organismo mais antigo conhecido que o faz. É uma daquelas coisas que leva os taxónomos ortodoxos à loucura, eu quando me refiro a ela gosto de deixar a coisa em aberto . Mas tanto quanto sei não é uma simbiose, mas sim um organismo único. Não deixas de ter razão no teu comentário. Claro que não pá, estás convidado a corrigir sempre que te parecer oportuno, até porque toda a gente se engana Com essa luz toda e bem plantado é muito estranho o aparecimento dessa "coisa" (vou tratá-la assim). Tens adição de CO2? adubas correctamente? as plantas fazem o chamado "Pearling" ? Abraço, Pedro
-
Está na altura de colocares uns comedores de algas. Para já aconselho-te uns Otocinclus. Abraço, Pedro
-
Deve ser Cyanobactéria. Não é uma simbiose entre alga e bactéria, é isso sim, um organismo muito primitivo cuja classificação flutua entre a alga e a bactéria. Isso pode ser resultado de muita matéria orgânica no aquário, tenta reduzir um pouco a alimentação. Há quem use H2O2 (água oxigenada) para a matar mas isso acarreta os seus riscos, além disso é muito fácil de remover à mão. Passa aí mais info sobre o teu aquário, nomeadamente iluminação e plantas existentes, CO2, etc... Abraço, Pedro
-
Os gostos variam, mas para mim a quantidade óptima é até a área do fundo estar toda coberta. Isso não implica que não sejam plantas rasteiras que deixem muito espaço livre para cima. Abraço, Pedro
-
Tens que fazer duas coisas: 1º Mudar o teu avatar para um tamanho que não lixe a visualização normal do fórum aos outros. 2º Se a tua máquina permitir, reduz alguns stops por forma ao branco da flor entrar na área de sensibilidade da máquina. borrifa-te no resto da foto que deverá ficar mais escura e tenta que a flor comece a ganhar detalhe. 3º Parabéns pela floração, é pena durarem tão pouco tempo. Abraço, Pedro
-
Naysel, lê melhor o tópico, o rapaz usou Fermipan, o fermento Royal é apenas um substituto ao Bicarbonato de Sódio. O problema dele são fugas. Miguelinho, cometeste o erro que todos cometem, não uses silicone, não agarra, vê o artigo da Aquário Magazine de Janeiro, como lá se faz não falha hehehehe Não te esqueças de retirar o CO2 à noite senão pode have azar. Abraço, Pedro
-
Não Luís, porque emersa não depende dos nutrientes que retiraria osmóticamente da água que a envolve, mas sim da seiva fornecida pelo resto da planta, por isso não se daria o mesmo fenómeno. BTW, a cutina tem pigmento? ou é transparente, sabes? ou alguém sabe? Carlos, creio que fui mal interpretado, ou mesmo que me exprimí mal. Não queria reduzir a opinião de ninguém, mas sim tentar que quando se expõem os problemas se o fizesse com alguma sustentação, senão corremos o risco de discutir o sexo dos anjos. Relendo a forma como escreví creio que fui um tanto brusco e peço-te a ti e aos demais desculpa por isso, no entanto peço também que tentes vejam para além disso e entendam o verdadeiro apelo por trás. É escusado continuar a afirmar coisas só porque sim, o Luís por exemplo deu um bom exemplo de discussão saudável, apresentando argumentos válidos que se podem discutir. Carlos isto é uma simplificação grosseira do problema, estás a meter os nutrientes todos no mesmo saco, e plantas diferentes usam nutrientes diferentes em quantidades diferentes exactamente por serem diferentes das demais. Os nutrientes em causa são apenas os que afectam a formação de cloroplastos onde se aloja a clorofila responsável pela tonalidade verde das plantas. Essa pergunta tem o mesmo tipo de resposta de "O que é que é mais pesado, uma laranja ou um pessego?". A verdade é que cada uma necessita de x nutrientes para x de desenvolvimento de tecidos específicos a cada uma, não são comparáveis. Tens ainda que juntar aí o facto de uma ser caulense e a outra acaule, o que quer dizer que têm sistemas vasculares totalmente diferentes, a Valisnéria por exemplo por ter uma folha que vai da base até ao topo do aquário e por ter um sistema vascular muito mais simples terá muito mais dificuldade em apresentar a dita carência localizada uma vez que os nutrientes circulam muito mais dentro da própria planta. Há uma panóplia de fenómenos que estás a deixar de fora para tentar validar uma conclusão que é bastante complexa na sua génese. Por forma a compreender o fenómeno do avermelhamento das folhas, não podes ignorar o circuito dos nutrientes na planta, nem podes ignorar todas as demais características da planta. Para além do mais, a simples explicação que as plantas avermelham de propósito ao aproximarem-se da superfície carece (à parte dos argumentos do Luís Queiroga) de qualquer tipo de fundamento para além do "Eu sempre soube que era assim e sempre as ví a avermelhar". O que está aqui em causa é o PORQUÊ, e isso só pode ser explicado científicamente, porque não dá para ver. Eu já! e não fui o único! e isso é que devia arrumar com a questão. Levou-o a concluir mal, exactamente porque está a ignorar que o excedente de intensidade luminosa vai afectar o ritmo de crescimento que por sua vez afecta o ritmo de absorção de nutrientes que por sua vez altera a sua concentração na zona em contacto imediato com a folha. Está tudo interligado Sr. Paulo Alves, isto é natureza e não LEGO, é por ter ignorado todas estas interacções que tirou a conclusão errada que descreve acima e por causa dela que está enganado há 25 anos. Lamento. Queira por favor indicar-me por MP o contacto do professor em questão, pois terei o maior prazer em trocar algumas opiniões com ele. Caro Paulo, no dia em que eu aceitar 25 anos de "experiência" como explicação única para um fenómeno então saberei que atingí a esterelidade intelectual. Quanto a você não ter "paciência" para quem não aceita o que você afirma porque sim, ou porque conhece um "professor", ou porque tem 25 anos de experiência, aí meu caro, estou convicto que o problema é inteiramente seu e nem eu nem este fórum temos nada a haver com isso. Melhores cumprimentos, Pedro
-
Ora finalmente argumentos bem vindo à baila Luís. Esse é um ponto interessante, que por acaso ainda não aprofundei, no entanto uma coisa é certa, não é só a camada protectora que muda do estado submerso para o estado emerso, também a captação de nutrientes muda. Ora repara, debaixo de água sabes bem que alguns nutrientes são captados maioritáriamente pelas folhas certo? o mesmo não acontece fora de água, a planta deverá ter evoluído de forma a que quando torna uma folha aérea, ao protegê-la contra a perda de humidade está também a isolá-la da absorção de nutrientes directamente, ora estas folhas necessitam nutrientes tal como as outras, como tal são alimentadas exclusivamente pela seiva que lhes trás nutrientes absorvidos tanto pela raíz como pelas folhas em contacto com a água. É uma situação extrema, mas repara, se usares o teu próprio argumento verás que não funciona. Então se a tonalidade avermelhada fosse uma forma de protecção ou de preparação para o emergir, então a planta na forma emersa não deveria ser vermelha? Um abraço, Pedro
-
Não, incorrecto. O que está escrito no site da tropica é um texto sumário para o cliente final e não um tratado de botânica. Como o It's Me disse, as coisas não estão desligadas. Mas é mais fácil para a tropica afirmar isso assim que até bate certo na prática (mesmo sendo uma descrição incorrecta do fenómeno) do que conseguir sintetizar aquilo que ainda não conseguimos transmitir nestas já várias páginas de texto num espaço tão exiguo. O que se passa com a Rotala rotundifolia é que ela precisa de muita luz para sobreviver e crescer correctamente e essa mesma muita luz irá ser o factor que fará a planta degenerar para o vermelho, a não ser (repito) a não ser que lhe forneçamos os nutrientes necessários nas doses necessárias nos prazos necessários. Já vi como o Sérgio Glossostigma vermelha, Vallisneria vermelha, tenellus vermelha, praticamente todas as plantas têm a apetência a tornarem-se vermelhas ou avermelhadas se lhes retirarmos a capacidade de sintetizar a clorofila. Continuo a ouvir afirmações no sentido oposto, mas não vejo explicações de fenómenos, para se afirmar tão veemente como se tem afirmado até aqui, costuma-se fazer uso de uma coisa chamada "conhecimento de causa" que é o que distingue o conhecimento científico do conhecimento empírico. Não entendí o que queres dizer. O contrario (o contrário presumo) do quê? Só se for para ti, tens que ler o texto contextualizando-te no seu objectivo e no seu publico alvo. Para além do mais, até podia ser uma bula papal que a ciência não vergava nem um milímetro. Paulo, pelo resto do teu texto parece-me que não estás a entender onde reside o argumento. É claro que se aumentares a luz as plantas tendem a avermelhar, A QUESTÃO AQUI É PORQUÊ! e o porquê não é porque sim, ou porque sempre foi assim como tem sido auferido, mas sim porque o crescimento acelerado provocado pelo aumento da intensidade lumínica provoca uma degeneração na geração da clorofila nessas folhas devido à não capacidade de sintetização de determinados nutrientes por estes estarem a ser esgotados. Ninguém está a dizer que as plantas não ficam vermelhas quando se aproximam da superfície do aquário meu amigo, até porque aqui temos todos olhos e também mantemos plantas há algum tempo e portanto sabemos que isso é verdade. O que se passa é que sabemos o PORQUÊ de isso acontecer, não porque adivinhamos, não porque acreditamos nisso há vinte anos, não porque somos teimosos, mas porque lemos e aprendemos coisas que já estão explicadas cientificamente há muito tempo. Um abraço, Pedro
-
Atenção que isto não quer dizer que o fenómeno que o Paulo descreve não exista, no caso das plantas vermelhas (i.e. Alternanthera reineckii, Rotala macrandra, Ludwigia inclinata), a carência de determinados nutrientes podem torná-las verdes ou no mínimo esverdeadas, mas isso é exactamente o que estamos a argumentar mas para o pigmento complementar. Uma planta vermelha que não tenha acesso a ferro suficiente irá perder gradualmente a sua tonalidade no sentido do verde. (mas atenção que isto nada tem a haver com luz) Abraço, Pedr
-
Vou tentar resumir aqui mais ou menos o ponto central da discussão para tentar que não nos desviemos, as partes que digam se concordam: O facto aqui é muitas plantas adquirirem uma tonalidade avermelhada conforme se aproximam da superfície (= conforme recebem mais luz) O Paulo defende que o fenómeno é o aparecimento do pigmento vermelho até então ausente e catalisado pela maior intensidade lumínica. Eu, e o André defendemos que esse fenómeno se deve à decadência do pigmento verde devido a uma carência nutritiva originada por um crescimento aumentado. É básicamente isto que está sobre a mesa não é? --------------------- Apresento mais um argumento que me leva a pensar como penso: O caroteno - pigmento fotossintético responsável pela cor avermelhada das plantas - exactamente por ser dessa cor é principalmente sensível à fracção azul do espectro solar. A clorofila - pigmento fotossintético responsável pela coloração verde das plantas - por ser dessa cor é particularmente sensível às fracções vermelha e alguma azul do espectro solar. Sabendo que a fracção vermelha do espectro é a primeiro a ser absorvida pela água e a azul é a que penetra mais fundo (daí as fotografias subaquáticas sairem com tom azulado), então se a presença dos respectivos pigmentos fossem uma adaptação evolutiva, algo que é assim de propósito, então não se apresentariam ao contrário onde tirariam muitíssimo mais partido dos espectros presentes? Isto é apenas um argumento empírico, usado para manter a discussão aberta, até porque isto é já tudo sabido, basta consultar um especialista em botânica (um cientista quero dizer, não um jardineiro) para matar o assunto. No entanto considero esta discussão muito útil porque pode ir-se passo a passo explicando porque é que as coisas são como são em vez de simplesmente acreditar em dados provados. Isto promove o conhecimento de causa e isso é muito útil para quem está a abordar o assunto pela primeira vez. Abraços, Pedro
-
Injecção de oxigénio prejudica a injecção de CO2.
Pedro Borges respondeu a João Lázaro num tópico de PLANTAS
Ora aqui está alguém que sabe o que está a dizer, realmente a tabela de pH / KH / CO2 é apenas válida em situações estáveis e em ausencia de ácidos que não o carbónico. Com troncos, ou turfa, ou buffers de pH artificiais, o que se passa é que o pH é desviado da tabela em questão por motivos completamente alheios ao ciclo do carbono. Ou seja, com troncos no aquário, os ácidos húmicos e tanínicos do mesmo vão baixar o pH e isso altera a leitura de CO2 por tabelação de pH / KH. Resumindo, num aquário com ácidos extra, há menos CO2 dissolvido do que a tabela de conversão indica. Convém explicar isto, porque para tí é óbvio, mas deve haver muita gente para quem isto é uma novidade, e é algo que convém saber. Um abraço, Pedro -
Echinodorus resistentes e mais fáceis de encontrar são as E. bleheri O comentário do Sérgio é válido, deves pensar no panorama a médio / longo prazo e não só no imediato. Um abraço, Pedro
-
Dissipador CO2 chamado Filtro externo - Inteligência Saloia?
Pedro Borges respondeu a squeiros num tópico de PLANTAS
Tens dois problemas principais: 1. A injecção de qualquer tipo de gas na cabeça do filtro provoca ressonâncias indesejáveis - barulho e redução do tempo de vida. 2. Ao forçares a dissolução total do CO2 tens que garantir que não sobredoseias, ou morre-te tudo num instante, se com a pedra difusora aumentares inadvertidamente a dose para 2x o CO2 na água não aumenta 2x, com injecção no filtro anda lá perto, e isso é perigoso com CO2 de fermentação. Abraço, Pedro -
Boa, a cor rosada é bom sinal. Mantém a pedra difusora a meio do aquário, mas não te esqueças de a retirar quando apagas a luz e só voltar a colocar quando a voltares a acender, outra opção é injectares ar com uma bomba que liga quando desligam as luzes e desliga quando voltam a ligar. Abraço, Pedro
-
Depende do adubo que usaste, mesmo assim eu arriscaria as pastilhas Pedro