Pedro Borges

Epa, isso é tudo menos parecido com Glosso É uma planta de caule e nem sequer tem um aspecto muito aquático. Estava mesmo toda submersa? no centro do ribeiro? ou pode somente ter sido apanhada de surpresa por um aumento de caudal resultante destas chuvas de verão? As folhas mirram rápidamente quando fora de água ou aguentam-se? Abraço, Pedro

Podes cortar as raízes sem problema, até irá estimular o crescimento de novas. Abraço, Pedro

Não, estás a confundir os nomes, é assim: Filtragem mecânica é o remover da água partículas em suspensão, normalmente por intermédio de esponjas ou redes de lã de vidro muito finas. Filtragem biológica é o criar as condições para o crescimento das ditas bactérias benéficas ao aquário, nomeadamente, superfície para elas se alojarem e circulação de água para lhes levar o alimento e oxigénio. Isto são apenas os conceitos. Na prática, como produtos, existem muitos filtros que fazem cada um melhor ou pior cada um dos dois tipos de filtragem que descreví acima. O teu tipo de filtro, que é um UGF, ou filtro de fundo é bastante satisfatório para filtragem biológica, no entanto não faz quase filtragem mecânica nenhuma e ainda tem a desvantagem de ser desaconselhado para quem quer manter plantas de enraizar no areão. Espero ter esclarecido, Pedro

Rosarita: não te preocupes que o teu filtro de fundo cria no areão a dita colónia de bactérias benéficas. Eu não gosto de filtros de fundo só por causa das plantas, não deixam os nutrientes assentar no fundo para estas os absorverem pelas raízes. Darius: acho que resumiste muito bem o problema no teu post. Abraços, Pedro

Bem, vou aproveitar para me juntar a tão animada e inteligente troca de ideias, é bom passar os olhos por um tópico destes para variar. Antes demais gostava de dizer ao Luis Queiroga que isto de adivinhar exactamente o que um gajo ia escrever tem que acabar :D, na primeira intervenção atacou exactamente os três pontos que eu ia comentar e ainda por cima deu a mesma resposta que eu ia dar :D que descaramento... tás lá Acrescentaria somente que o problema do oxigénio é ser um radical livre e que como tal e ao contrário do que se costuma pensar é um dos elementos mais "venenosos" ao tecido vivo, usa-mo-lo controladamente na respiração como reagente para retirar a energia do nosso sustento, no entanto o seu contacto com as células do nosso corpo é tudo menos bom, os nossos alvéluos pulmonares aguentam-se com as concentrações da atmosfera (e até com mais) mas respirar oxigénio a 100% irnos-ia oxidar, queimar, apodrecer, como lhe quiserem chamar os pulmões por dentro. No entanto estão-se a esquecer de um detalhe muito importante, água saturada de oxigénio nada tem a haver com ogigénio a 100% (!) o equivalente para um peixe ao ser humano respirar oxigénio a 100% seria mergulhar em oxigénio líquido Portanto embora estejamos a falar de água saturada de oxigénio isto nada tem a haver com contacto com oxigénio a 100% nem nada que se pareça. Pessoalmente creio que basta ver o comportamento dos peixes num aquário onde haja pearling para se constatar na prática que essa condição não os prejudica. Esse par de valores indicariam uma concentração de CO2 dissolvido de cerca de 50mg/l, muito acima dos valores atingidos com trocas gasosas tão acentuadas. Tens concerteza uma fonte de ácido alternativa no teu aquário, talvês um tronco ou turfa? Amén Abraços, Pedro mmm... Ctrl+A, Ctrl+C... submit

1. ? 2. Dracena verde e branca 3. Anubias sp.

É exactamente tão forte como todas as outras aqui descritas, simplesmente emite num espectro em que os teus olhos são menos sensíveis e por isso parecem-te fracas, em questões de iluminação confiar na visão é o erro mais comum, principalmente se se tratar de iluminação para plantas. Acontece que para uma célula fotossintética são exactamente as outras que parecem fracas e a que dizes ser fraca que aparenta (e é) forte. Pedro

Não creio que seja uma questão de melhor ou pior. São dois tipos de solo argiloso diferentes, conforme a deficiência de nutrientes no aquário tanto pode ser melhor uma como a outra. Eu pessoalmente desconheço qualquer tipo de contra-indicação a qualquer uma das duas. Pedro

Viva... eu comprei a argila numa casa de artigos para construção. Nem precisas ter tanto trabalho, mas creio que podes perfeitamente fazer como descrito atrás, enterra é a argila o mais fundo possível para que não se dissolva. De preferência deixa a argila secar um pouco ao ar livre até ficar semi-rígida, para não se dissolver durante a introdução. A argila não faz mal nenhum aos peixes, argila é só isso mesmo... argila. O único problema é se misturar muito com a água pode ter problemas de algas, mas só quando se está a meter, depois de enterrada não se mistura. Abraço, Pedro

É que nem mais! Pedro

Não é extraordináriamente importante, já que já tens duas daylight, começa pela opção mais barata que é comprar uma própria para crescimento vegetal tipo Zoomed FloraSun ou Hagen FloraGlo, são estas que o colega Fernando chama de rosa, porque são típicamente fortes no vermelho e no azul. Mais importante que isto é adquirires ou montares um bom sistema de reflexão para melhorar a eficácia da montagem. Há no mercado especializado reflectores próprios para lâmpadas fluorescentes, mas um espelho cortado à medida e colado na tampa por cima das lâmpadas é também muito bom e bastante mais barato. Não negligencies o reflector: conta muito. Pedro

Eu costumo colocar a argila espalhada no vidro do fundo e não tem problema algum. Claro que num aqua já montado vai ser difícil, mas se afastar o areão em certos pontos até ver o fundo, pode colocar lá uma porção e tapar de novo. A fraca circulação de água no fundo do areão previne a argila de liquefazer e misturar com a água. Se não acredita pegue um bocado de argila e largue numa garrafa de água, deixe a garrafa num local onde não sofra vibração nenhuma e vai ver que mesmo ao fim de meses a água continua limpa. Abraço, Pedro

Se o problema for realmente ferro enterra laterite ou mesmo argila daquela avermelhada no fundo do areão por baixo das amazonenses. Pedro

Não entendi se te referes ao CO2 que fica na atmosfera acima do aquário, deve ser isso, realmente esse CO2 que está na atmosfera não é aproveitado pelas plantas, nem o que está na camada superior da água, nem nenhuma molécula de CO2 que não toque a planta própriamente dita.Mas não é pensando em termos de moléculas de CO2 que são ou não aproveitadas que entederás o fenómeno, tens que ver o problema como um todo. A verdade é que não há atmosfera, topo de água, meia água e planta assim separados como estás a ver, a verdade é que é tudo contínuo e se retiras CO2 em qualquer nível, aumentas a afinidade dessa zona a receber novo CO2 da vizinhança, que por sua vez ira compensar a perda recebendo da sua vizinhança etc... isto é assim em contínuo em todo o sistema, logo se retiras CO2 de qualquer zona, estarás a retirar indirectamente de todas (mais cedo ou mais tarde, pode levar algum tempo ao sistema a reequilibrar-se) Para poupar CO2. Se está a mais deve injectar-se menos, e se reduzires as perdas, podes injectar ainda menos. É só uma questão de desperdício. Talvêz não tenha frisado este ponto no post anterior, sorry. A verdade é que respondí à primeira e à segunda pergunta em separado. Um abraço, Pedro PS: Não é ponto de vista, simplesmente entendo perfeitamente como funciona este fenómeno e gosto de contribuir para que não se passem mensagens erradas. Não leves a peito, se te calhou duas vezes foi mesmo coincidência, nem sei qual foi a outra, neste caso posso assegurar-te que o fenómeno funciona como descreví, por ter esta certeza é que interví. Um abraço, Pedro

Ok, a primeira, não é nem o H. micranthemoides avançado anteriormente. Pela foto parece ser Rotala walichii, planta cujas pontas irão avermelhar conforme chegar mais perto do topo do aquário (mais luz) mesmo assim não dá para ter grandes certezas, convém haver mais alguém a confirmar. A segunda não é a L. nummularia que tinha suposto, parece ser alguma espécie de Bacopa ou semelhante, não sei exactamente identificar. A terceira NÃO É UMA ECHINODORUS, nenhuma echinodorus tem esta configuração de veios. Não basta ter folhas grandes para se ser uma Echinodorus. É quase certamente uma Spathiphyllum A quarta é uma Cryptocoryne willisii, ou mais correctamente como foi dito, Cryptocoryne x willisii visto ser uma planta hibrida. Mesmo atrás está uma Nyphaea lotus "Red". Um abraço, Pedro

Estás errado, se porventura estudares termodinâmica vais entender. Neste caso, como em tudo na natureza as coisas não funcionam preto no branco como descreves, mas sim por processos lineares como concentrações e gradiantes por exemplo e são explicáveis por estatística e não por lógica como procuras argumentar. A verdade é que o CO2 liberta-se da água para a atmosfera apenas porque esta tem maior afinidade ao mesmo (água saturada e atmosfera normal) se a atmosfera for diminuta, com fracas trocas com o exterior rápidamente irá ela também ficar saturada e isso reduz a afinidade do CO2 passar da água para a atmosfera, logo fica mais na água. É bastante simples na verdade, imagina como calor: se tiveres uma panela de água quente, o calor da água vai passar para a atmosfera porque esta está mais fria (maior afinidade ao calor), no entanto se tapares parcialmente a panela, criando uma atmosfera semi-fechada como no exemplo do CO2, a pequena atmosfera entre a água e a tampa da panela rápidamente irá aquecer até uma temperatura muito elevada, próxima da da própria água, pelo que o calor terá menos afinidade a passar da água para essa mesma atmosfera, mantendo a água quente mais tempo. Um abraço, Pedro

E do substrato que se usa Pedro

Se as tuas plantas estão a crescer devagar é por falta de carbono ou/e de luz, e se estão a crescer devagar estão a absorver pouquíssimos nutrientes, e se não estão a consumir nutrientes, adubar ainda mais é a pior ideia possível a não ser que queiras um belo relvado de... algas. Pedro

Pois, também concordo que é um problema de ordem. Meter um pleco num aqua com glosso bem estabelecida não trará concerteza problemas de maior. Tentar introduzir glosso num aquário com pleco(s) é tarefa práticamente impossível. Um abraço, Pedro

É util, estás a pensar bem... Uma água excepcionalmente ácida devida à injecção de CO2 é injecção de CO2 a mais, deves apenas compensar o consumo de carbono pela fotossíntese. Ou seja injectar CO2 de tal forma que o pH não desça nem suba (subida essa natural sem a dita injecção). O pearling é o resultado directo de fotossíntese a trabalhar em água saturada de oxigénio, logo, se as tuas plantas produzirem oxigénio suficiente para saturar os 15 litros terás pearling. Ops, esta não sei responder... só posso especular. Creio que o mais provável será apenas um abrandamento do crescimento, mas acredito que isso poderá variar de espécie para espécie. As Cryptocorine por ex.º reagem a certas mudanças ambientais com o famoso "meltdown", outras espécies podem ter reacções semelhantes, enfim... desconheço. Um abraço, Pedro

Mmm, permitam-me discordar. A alta pela foto parece ter folhas arredondadas se assim for trata-se provavelmente de uma Lysimachia nummularia. A do fundo à esquerda não é de certeza nenhuma espécie de Echinodorus, será provavelmente uma Spathiphyllum, pelo menos parece. Em frente à esquerda é uma Cryptocoryne willisii ou parva. Bem disfarçada de pedra é uma Nympheae lotus "Red". Do lado direito pode ser H. micranthemoides, mas é imposível ter a certeza com estas fotos. O ideal para ter opinião mais certeira é meteres fotos individuais de cada uma em grande plano. Um abraço, Pedro

Não conheço fluorescentes compactas específicas para o espectro PAR (fotossintético), no entanto uma aproximação rudimentar é considerar a fotossíntese especialmente sensível aos azuis e aos vermelhos. E há lâmpadas avermelhadas pelo menos eu arranjo com facilidade, quanto às azuis já tens. Pedro

A luz solar varia conforme a latitude e a estação do ano, mas costuma oscilar entre os 4000ºK e os 6000ºK mais coisa menos coisa. No entanto num plantado tu pagas pela luz, por isso as lâmpadas para crescimento de plantas em vez de procurarem imitar a luz solar focam-se em imitar o espectro fotossintético médio das plantas, conseguindo assim mais fotossíntese por watt de energia gasto. Pedro

Há quanto tempo tens a planta submersa? Não é verdade que a Spathiphyllum tenha os mesmos hábitos das Anubias ou dos Fetos de Java, talvês dois meses seja exagero, depende da condição da planta, mas o que é certo é que não aguenta viver constantemente submersa. Aliás notas isso se para além de noções de marketing tiveres também algumas de botânica (de preferência melhores, até porque não entendo qual o interesse da tropica em reduzir o mercado alvo do seu próprio produto , mas e daí eu não tenho noções de marketing para além das comuns e pode perfeitamente estar algo a escapar-me ). Se reparares a Spathiphyllum tem apenas uma forma de reprodução (ao contrário das Anubias que têm duas e dos Fetos que Têm várias) que é florir (com uma flor bastante rudimentar por sinal). E as flores não funcionam debaixo de água. Bem certo que isso não é razão suficiente para que não aguente debaixo de água, mas também é certo que são raros os relatos de sucesso com mais de um ano. Boa sorte para as tuas. PS: parto do princípio que falas de plantas totalmente submersas ou esta discussão nem teria razão de ser. Um abraço, Pedro

Vais ficar com o aquário todo azul, essa luz não é branca e é incompleta para a fotossíntese. Depois verás com os teus próprios olhos, 10000ºK é usado para reefs para plantados não tem interesse a não ser como complemento. Pedro