Pedro Centena

Olá Então quer dizer que não estamos a falar do Tritão-ventre-de-fogo (Cynops orientalis) como tinha dito. Pensei que tivesse comprado algum numa loja de animais e precisasse de informação extra. Partindo do princípio que os encontrou na zona de Tomar, segundo a distribuição geográfica das espécies só poderá ser (se os meus conhecimentos não estiverem desactualizados): Salamandra salamandra (Salamandra-de-pintas-amarelas); Triturus boscai (Tritão-de-ventre-laranja ou ibérico); Triturus marmoratus (Tritão-marmorado); acho que a Pleurodeles waltl (Salamandra-de-costelas-salientes) não ocorre em Tomar ou pelo menos não é usual. Olhando para a sua descrição, tenho quase certeza absoluta que deverá ser um Tritão-de-ventre-laranja. http://naturlink.sapo.pt/NaturSAPO/Fichas-de-Anfibios/content/Ficha-do-Tritao-de-ventre-laranja?bl=1&viewall=true#Go_1 http://www.projectnoah.org/spottings/661746005 http://anfibioserepteis.blogspot.pt/search/label/05%20-%20Trit%C3%A3o-de-ventre-laranja (este site tem uma boas fotos, poderá observar as outras espécies e comparar com os que encontrou para tentar tirar qualquer dúvida) Como nota de rodapé só me resta alertar para o facto de a maioria das espécies de anfíbios existentes no nosso país se encontrarem ameaçadas. Sendo necessário ser portador de uma autorização do Intituto de Conservação da Natureza para recolher e/ou manter estes animais em cativeiro. Cumps.

Olá!!! Quanto à Salamandra salamandra (salamandra comum, salamandra-de-pintas-amarelas, etc.), embora o acasalamento ocorra em terra as larvas crescem em meio aquático (em troços de ribeiros ou charcos). Após sofrerem uma metamorfose, que dependendo das condições ambientais ocorre entre 1 mês até um 1 ano após a postura, as salamandras passam a viver em meio terrestre. Na fase adulta habitam preferencialmente zonas húmidas e sombrias como bosques caducifólios e zonas próximas de ribeiros e charcos (podem entrar ocasionalmente dentro de água para fugir a um predador mas não se aventuram muito). Quanto ao tritão-ventre-de-fogo, se tivermos a falar dos Cynops orientalis não estou muito familiarizado com o assunto (não é uma espécie europeia). Mas uma pesquisa muito rápida pelo Google deu para perceber que em cativiero eles passam a maior parte do tempo dentro de água. Podem ocasionalmente aventurar-se no "meio exterior" mas estão sempre em contacto com a água. http://www.caudata.org/cc/species/Cynops/C_orientalis.shtml Espero ter ajudado. Cumps.

Nos primeiros 3-5 segundos o que me veio à cabeça foi... "Que grande salgalhada de plantas! ". Mas em parte este pensamento deveu-se ao facto de ser um novato e estar mais habituado às tendências da moda como o estilo Iwagumi , os aquários do Takashi Amano , etc. Agora, independentemente de ser um aquário estilo holandês ou algo mais abstracto e inovador, até acho que está uma composição bem conseguida e bastante interessante . Deve ser um prazer observar este aquário ao vivo com tantos pequenos detalhes para ver. Parabéns por este verdadeiro jardim botânico. Piada ou não achei muita graça . Cumprimentos.

Olá!!! Muito obrigado pelas vossas mensagens . Por acaso há muito tempo que ando para comprar um raspador de algas, mas aquele que eu queria esteve esgotado (consegui comprá-lo ontem). Deixei-as crescer para servirem de alimento aos caracóis que infelizmente eram todos "top models" e comiam pouco. Admito que nas fotografias ficam mal, mas ao vivo até dão um ar mais natural ao aquário . Tenho é de descobrir uma maneiras de as remover dos cantos, que no meu caso são redondos. Já experimentei com uma esponja (magic sponge) mas elas estão de tal modo agarrada que só deve ir lá com esfregão scotch brite . O que eu queria dizer com "falso Red Rilli" era que ele não tinha nascido de pais Red Rilli... secalhar o mais correcto seria chamá-lo de Red Rilli sem pedigree . Um grande abraço!

Olá! Apresento-vos a mais recente actualização deste meu primeiro aquário (ou grande Tupperware para alguns) quase a completar um aninho de vida. Tem sido muito gratificante para mim comparar as primeiras fotos, onde só havia meia dúzia de plantas depenadas, com as actuais. Então quais são as novidades? temos a substituição do filtro de origem da Eheim por um filtro externo JBL Cristalprofi e401. Bastante silencioso, com 4,7 L de filtragem e caudal de 450 L/h (com mangueiras e massas filtrantes deve estar nos 200-250 L/h). Agora as más noticias... os Boraras urophthalmoides morreram todos. Ao início pensei que fosse por causa de problemas nutricionais, porque os bichitos pareciam não comer nada e/ou gostar de nada (ainda me fizeram gastar vários euros em diferentes marcas e tipos de comida). Agora tenho mais de 95% de certeza que foi por causa de uma infecção com Pleistophora hyphessobryconis (doença dos neons). Os peixes apresentavam uma coloração meio opaca e apesar da zona dianteira parecer normal a zona da cauda ficava "murcha" como só restassem espinhas e pele (compatível com os sintomas de necrose e liquefação do tecido muscular causada pela infecção por P. hyphessobryconis), nalguns casos só conseguiam mesmo nadar se fizessem ondular a parte dianteira do corpo. o Neritina natalensis sp. "Ruby" também morreu. O infortúnio ocorreu na semana do S. João. Foi uma morte de um dia para o outro. Poderá ter sido por causa do aumento repentino da temperatura, mas não tenho certeza porque não tive outras baixas… também poderá ter sido de velhice porque já era um bicharoco grande e preguiçoso, porque não me limpava os vidros em condições. Entretanto comprei um Clithon corona sp. mas o desgraçado do bicho nem um mês durou. Morreu porque saiu fora do aquário. Era tão pequeno e ainda por cima esverdeado que raramente o via no aquário, por isso só descobri que tinha fugido quando o encontrei atrás do aquário. Quanto às boas notícias... Os red cherry continuam bem da vida e a prosperar. Parecem ser os únicos animais que consigo manter. Já tive de os oferecer por duas vezes por causa da sublotação populacional. Penso que está tudo dito, vamos lá às fotos. Coloquei esta foto porque acho graça ao facto de eles ficarem sempre excitados quando desligo o filtro para proceder à limpeza semanal. Geralmente nunca vejo mais de 10 camarões mas quando chega a hora de comer ou de fazer limpezas ficam doidos. Esta é a quantidade normal de camarões que se observa durante o dia. O meu "falso Red Rilli" durante a algazarra do almoço. Tenho de me livrar dele antes que a mutação se espalhe ao resto da população. Sim sim... tenho de comprar um raspador para esses vidros. Um abraço, Pedro C.

Olá! Gostaria de saber qual a vossa opinião acerca do método mais rápido e eficaz para colonizar com bactérias um novo filtro. Opção A: Colocar ambos os filtros a funcionar em simultâneo dentro do aquário durante um x período de tempo? (já agora qual seria o valor de x); Opção B: Transferir as massas filtrantes do velho filtro para o novo; Opção C: É indiferente. Ambas as opções anteriores são igualmente recomendadas. Muito obrigado pela vossa ajuda.

Olá! Obrigado pelos comentários. Por acaso ontem recebi uma encomenda importante .png' alt=':biggn:'>. Agora é só montar tudo, fazer uns pequenos arranjos cosméticos e depois prometo que coloco umas fotos novas. Abraços e até breve.

Olá! Em primeiro lugar, tem mais plantas no aquário? Se sim estas apresentam os meus sintomas? Em relação aos Fetos de Java, depois de pesquisar pelo Google, penso que o problema estará relacionado com o excesso de luz associado ao défice de CO2 disponível. Se adicionalmente as folhas mais antigas apresentarem um tom amarelado poderá também haver uma carência de fosfatos. Quanto à solução, como é óbvio, passa pela diminuição da intensidade luminosa ou pelo aumento dos níveis de CO2 Agora como fazê-lo? Talves retirando uma das lâmpadas (não estou muito dentro da temática das lâmpadas por isso não faço ideia se as plantas sobrevivem sem a luz vermelha ou se só a vermelha basta...). Outra hipótese será a de renovar a mistura caseira de CO2 e caso mantenha as duas lâmpadas equacionar a adição de uma nova garrafa a bombear o dito gás. Se optar por manter a intensidade luminosa e aumentar os níveis de CO2 não se pode esquecer que terá também de aumentar a dose de fertilizações. Após a implementação das sugestões acima referidas, convém sempre remover as folhas afectadas para encorajar a formação de novos rebentos. E assim termina o pequeno contributo de um jovem "jardineiro".

A turfa usualmente é colocada dentro do filtro. Quem não tiver espaço no filtro coloca a turfa dentro de uma meia de vidro, faz uma pequena bola/saco e coloca-o dentro do aquário.

Olá! Felizmente nunca, até à data, tive problemas com planárias por isso não sei dizer se este produto é bom ou não. Mas vendo no google a quantidade de projectos "faça vocês mesmo" que existem relativos a estas armadilhas é porque devem ser eficazes. Penso que a escolha do método se resumo ao nível de infestação: "Yes this device works. If you are like me, and hate adding chemicals into your tanks this may catch the odd planaria or two. But if you have a massive infestation, I think chemical warfare remains the only immediately effective solution at this stage." Deixo-lhe alguns "faça você mesmo" retirados da internet, sempre fica mais em conta: http://www.plantedtank.net/forums/showthread.php?t=351649 http://www.arofanatics.com/forums/showthread.php?t=439055 O importante é o tamanho dos orifícios. Têm de ser grandes o suficiente para as planárias mas pequenos para a maioria dos camarões.

Não é a mesma coisa, mas a ecoarium vende armadilhas para planárias. http://www.ecoarium.pt/armadilha-de-planarias-em-vidro/ Pesquisei mais um pouco (razão pela qual o post foi editado) e encontrei No-planaria no OLX. http://machico.olx.pt/no-planaria-50g-iid-458914397

Também pode usar turfa para diminuir o pH. (pode ser de qualquer marca, mas esta em bolinhas é melhor porque suja menos) "SERA super peat liberta os valiosos ácidos húmicos e oligo-elementos em percentagens correctas para a água. Sera super peat reduz a dureza de carbonatos e o valor de ph, dependentemente dos valores anteiores da água. Durante um longo período de tempo os valores são estabilizados na zona de ligiera acidez. Assim os peixes das regiões tropicais de água macia sentem-se melhor. SERA super peat inibe o crescimento de fungos, bactérias e algas. SERA super peat é adequado para o acondicionamento da água para criação, também no caso de baixa dureza de carbonatos (KH)." O inconveniente é que deixa a água meio acastanhada, tipo chá, mas isso acho que as folhas de Amendoeira da Índia e as pinhas de Amieiro também deixam.

Em primeiro lugar qual é a situação observada: As fêmeas andam ovadas mas não surgem crias no aquário; As fêmeas deixaram de andar ovada. Segunda questão: Estamos a falar de crystal red cherry, certo? Pergunto isto porque aqui há tempos havia um bug no editor do fórum (não sei se já foi resolvido), que quando escrevíamos a sigla de Red Cherry Shrimp ele mudava para CRS.

Isso afinal está mesmo mau! Não será melhor colocar o setup do aquário e os parâmetros da água? Pode ser que alguém consiga detectar alguma coisa ou avançar com alguma teoria.

O termo Neritina refere-se ao género. O código internacional de nomenclatura zoológica estabelece que a família é denominada pela adição do sufixo "idae" ao radical correspondente ao nome do género-tipo. Assim sendo, neste caso a família denominar-se-á Neritinidae e não Neritidae como por vezes surge (a não ser que exista outra regra ou excepções que já não me lembre). Sendo uma bocadinho mais picuinhas: O nome do género deverá escreve-se sempre com inicial maiúscula e ser destacado do resto do texto. Por norma costuma ser em itálico ou negrito se for texto impresso ou sublinhado se for em trabalhos manuscritos. O nome das famílias, ordens, classes e de outras categorias taxonómicas não necessita ser destacado do texto, embora tenham sempre letra inicial maiúscula. O nome da espécie é constituído por dois termos (salvo raras excepções). O primeiro é referente ao género (p.ex. Neritina) que pode englobar uma ou mais espécies e o segundo, normalmente um adjectivo, é o restritivo específico (p.ex. pulligera) que identifica uma espécie dentro do género onde está inserida. A abreviatura "sp" escreve-se quando não se pode determinar qual é a espécie ou a sua identificação é irrelevante. Para terminar, se este caracol for um exemplar de Neritina pulligera o mais correcto seria denominá-lo por Neritina cf. pulligera. Ou seja parece ser Neritina pulligera mas devido à fotografia (pouco nítida e elucidativa) a sua identificação é incerta e requer confirmação (cf. = "confronte com"). Peço desculpa pela minha presunção mas foi difícil deixar passar a deixa do colega A. Ferreira ******************************************************************************************************************************************************* Indo então ao que interessa mesmo. Vaguear fora de água é um comportamento frequente nestes caracóis, agora convém ter sempre a tampa do aquário fechada ou andar sempre de olho neles porque se não forem capazes de voltar para o meio aquático acabam por morrer. Há quem diga que só manifestam este comportamento quando as condições no aquário não são as ideais ou exista falta de alimento, mas acho que isso nunca foi estudado e por isso poderá ser apenas mito. Recupera e não recupera. Ou seja, de acordo com o meu conhecimento apenas teórico, se a concha apresentar fissuras ou buracos estes poderão ser colmatados caso as condições de pH e dureza da água sejam favoráveis. Porém essas mazelas apresentarão para sempre um aspecto mais ou menos esbranquiçado, nunca mais irão recuperar a coloração do resto da concha. A pigmentação da concha provém de uma fina camada não calcificada na sua superfície (o periostraco). Uma vez destruída esta camada jamais poderá ser recuperada, ficando assim expostas as camadas interiores (estás sim calcificadas) da concha. A função do periostraco é impedir o contacto da água com as camadas calcificadas da concha. Se a água for rica em cálcio e não tiver um pH ácido não há problema porque a dissolução do carbonato de cálcio na água será mínima. Se assim não for será necessário aumentar o pH e/ou a concentração de cálcio na água para impedir a erosão profunda das camadas calcificadas. Olhando para as suas fotos sinceramente não sei responder se essas mazelas são fruto da qualidade da água ou se estamos na presença de um caracol muito activo e descuidado. Se quiser saber mais sobre a constituição da concha e os processos de descalcificação aconselho as seguintes páginas: http://www.applesnail.net/content/various/snail_disease.php http://www.planetainvertebrados.com.br/index.asp?pagina=artigos_ver&com=1&id=75&local=2 http://www.planetainvertebrados.com.br/index.asp?pagina=artigos_ver&com=1&id=76&local=2 Mais uma vez desculpem se fui muito chato mas hoje deu-me vontade de escrever Cumps. Pedro C.

Olá! Como desconhecia a resposta andei pelo Google a pesquisar, inclucive li alguns tutoriais sobre como construir aquários em acrílico e não encontrei nenhum alerta sobre acrílico tóxico para peixes. Por isso, concluo que muito provavelmente todo o acrílico é seguro. Usou alguma cola/vedante para unir os bocados de acrílico, correcto? Aí é que poderá estar o problema caso não tenha usado produtos próprios para aquários.

O tem resposta para tudo. Tabela de cruzamentos: http://www.lfkc.co.uk/index.php?topic=129.0 Parâmetros da água para ter a certeza de que poderão viver em conjunto: http://shrimpkeeping.com/water-params/

E só apresentam esses sintomas? Da pouca experiência que ainda tenho com peixes, as duas únicas doenças que começo que causam deformação da espinha são a Tuberculose dos Peixes e a Doença dos Neons, que ao contrário do que muita gente pensa não ataca só neons (mas desconheço se ataca peixes-lápis dourados). Tuberculose dos Peixes Sintomas físicos: "various presentations, hard to make certain diagnosis without necropsy or lab culture. Includes: wasting away, shrunken stomachs, occasionally skin infections, spinal curvature deformity in advanced cases." Alterações comportamentais: "various: anorexia/refusal to eat, lethargy, hiding behavior, "hanging", clamped fins, loss of appetite, general constitutional signs." fonte: http://badmanstropicalfish.com/fish_palace/tropicalfish_disease_identification.html#TB Doença dos Neons Sintomas: "Restlessness, fish begins to lose coloration, as cysts develop body may become lumpy, fish has difficulty swimming, in advanced cases spine may become curved, secondary infections such as fin rot and bloating." "During the initial stages, the only symptom may be restlessness, particularly at night. Often the first thing an owner will notice is that the affected fish no longer school with the others. Eventually swimming becomes more erratic, and it becomes quite obvious that the fish is not well. As the disease progresses, affected muscle tissue begins to turn white, generally starting within the color band and areas along the spine. As additional muscle tissue is affected, the pale coloration expands. Damage to the muscles can cause curvature or deformation of the spine, which may cause the fish to have difficulty in swimming. It is not unusual for the body of the fish to have a lumpy appearance as the cysts deform the muscles." fonte: http://freshaquarium.about.com/cs/disease/p/neondisease.htm Só nos resta esperar pela opinião de um "especialista".

Também concordo com a opinião do Fábio. Não percebo nada de soldadura mas não me parece que ela fosse aguentar o peso. Assim parece-me uma melhor solução. Talvés duas barras à frente e atrás. Se as barras fossem soldadas como as pernas (ficando encostadas à face lateral da barra transversal que irá ficar virada para cima) ficava mais bonito esteticamente, mas como já disse não percebo nada soldadura. Por isso, se fosse comigo e como não gosto de arriscar em questões de segurança, colocava as barras de maneira que a base da barra ficasse acente no chão e o topo da mesma ficasse soldado por baixo da barra tranversal. Assim penso que nem o Diabo lhe conseguia deitar o aquário ao chão .png' alt=':biggn:'>.

Olá! Sim, pode colocar os Crystal Black (CBS) com os Red Cherry porque eles não se cruzam. O único problema poderá ser a sua falta de experiência com camarões . Manter CBS não é tão fácil como manter Red Cherry. Os CBS são muito mais sensíveis às alterações nos parâmetros da água, além dos intervalos aceitáveis de variação serem menores (ex.: CBS pH ideal 6,2 - 6,6; Red Cherry pH ideal 6,4 - 7,6). Se fosse comigo, para evitar possíveis desgostos devido à falta de experiência, esperava mais algum tempo antes de adicionar os CBS. Mas como temos de ter sempre em conta o factor sorte de principiante... fica ao seu critério .

Olá Sérgio!!! Seja bem-vindo ao fórum. Gostei muito do nome da sua aldeia, fica no ouvido. Soa-me a algo francês e chique... Casével rima com Cacharel deve ser por isso... não ligue só pode ser da fome. Pois é, tem razão, não deveria ter tantos peixes e poderia (na minha opinião) ter optado por menos espécies. Mas este é um impulso que afecta todos (ou quase todos) os aquariofilistas em alguma faze das suas vidas. Não sei se é problema meu, mas não consigo ver a imagem que colocou. Só me resta desejar-lhe uma boa estadia aqui no fórum e também que este novo hobby lhe traga muitos momentos de satisfação.

É com pezar que leio a notícia da morte do seu Betta. Quanto aos comentários da senhora da loja enfim... infelizmente é o normal nestas lojas das grandes superfícies, por isso é que nunca compro vivos lá. Louvo o empenho do colega Pulse na aquisição de novos conhecimentos, procurando assim diminuir a incidência de erros, mas reparei também que mencionou que só possuía o teste de pH. Corrijam-me se estiver errado, mas mesmo que se deixe um aquário ciclar durante 4 semanas é impossível ter a certeza que o ciclo do azoto está a funcionar correctamente sem se fazer um teste à amónia, nitritos e nitratos correcto?

Como o peixe estava num copo na altura da compra, não teve possibilidade de o ver a nadar livremente. Assim, a menos que o peixe demonstre sintomas exteriores de doença não poderá inferir com certeza sobre o estado de saúde do mesmo no momento da compra. Mas partindo do príncipio de que era um indivíduos saudável, estar escondido é normal. O peixe ainda se está a adaptar à nova casa e muito provavelmente estará também stressado pela viagem. Apague as luzes do aquário (ajuda a mantê-lo calmo) e dê-lhe tempo. Agora resta saber se fez bem a aclimatização do peixe ao novo aquário ou se apenas o despejou para lá. Se fez uma má aclimatização poderá ser essa a causa do estado de prostação do animal, o que não é nada animador pois poderá culminar na morte do peixe. O pH está bom para os Betta mas não fornece informações mais detalhadas sobre outros parâmetros da água e o setup do aquário.

Isso agora é que vai ser difícil. Está espécie faz parte do anexo I do Decreto-Lei n.º 565/99 que regula a introdução na natureza de espécies não indígenas da flora e da fauna. Capítulo III Artigo 8.º "2 - É proibido o cultivo, a criação ou a detenção em local confinado e a utilização como planta ornamental ou animal de companhia de espécimes das espécies constantes do anexo I identificadas como invasoras; a cedência, a compra, a venda, a oferta de venda e o transporte de espécimes das espécies constantes do anexo I identificadas como invasoras fica restrita a espécimes ou partes de espécimes não-vivos e sem propágulos viáveis, como forma de prevenir a possibilidade de introdução ou de repovoamento através de evadidos." Só os irá conseguir arranjar se conhecer alguém que já os tenha e que lhe os ofereça ou se pescar algum.

Olá. A mim parecem-me Chanchitos (Australoheros facetus antes Cichlasoma facetum), mais uma espécie exótica que não deveria andar pelos nossos cursos de água. Não sei se esta informação é correcta ou se foi culpa de algum palerma que os largou na natureza porque já não cabiam no aquário. Mais alguma informação acerca dos ditos cujos: http://www.cartapiscicola.org/dgf/species.cfm?codspecies=hfac http://www.oocities.org/marco_arruda1980/Chanchito.htm Cumprimentos, Pedro C.