Tiago do Vale

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Tudo publicado por Tiago do Vale

  1. hum: para ser honesto, nunca tive essa combinação... Mas conhecendo as espécies, tenho a sensação de que os ramirezis vão achar piada à barbatana do betta macho, e que tanto uns como outros vão achar os red cherrys um petisco...
  2. Em relação aos materiais, tecnicamente uma piscina não é muito diferente de um lago: telas, fibras ou betão. Telas e fibras não alteram a constituição da água: o betão, sim, aumenta o pH, mas com o tempo é "curado": por esta altura já deve ter sido curado à muito. Mas, mais uma vez, logo que comecem a aparecer algas, é sinal de que o pH está em (ou próximo de) valores adequados. Plantas aquáticas há muitas: eu sugeri as flutuantes porque imaginei que não havia a intenção de colocar substracto na piscina. Jacintos-aquáticos, Alfaces-aquáticas, Lótus e nenúfares em vasos: as hipóteses são muitas.
  3. Boas! Ouvi falar de uma nova técnica para unir vidros, que em vez de recorrer à silicone, solda os dois elementos de vidro um pouco à semelhança da forma como dois elementos de acrílico são soldados. Alguém conhece este técnica? Como se chama? É mais cara do que o silicone, imagino: quanto custará? O acabamento deve ser muito melhor do que o da silicone: Será aplicável em aquários? Um abraço a todos! :D
  4. Não é bem um mito, aliás está bem fundamentado. Apesar de não haver prova cientifica. A teoria basea-se no facto de se um animal nunca está exposto às bacterias, rapidamente deixa de produzir defesas contra as mesmas. Uma vez exposto a elas, definha e morre por incapacidade de as combater. O organismo já não as conhece, por assim dizer. Por isso é que o 'bixo' homem toma a vacina contra tudo e mais alguma coisa, para o organismo produzir defesas contra determinado tipo de virus e bacteria. Não está mais do que a injectar em si proprio o virus ou a bacteria. Historicamente sabe-se que algumas tribos das americas e africa foram aniquiladas devido à simples presença de outros humanos portadores dessas bacterias ou virus. Cmprts, Luis.Dias Boas Luís! :D De acordo, mas foi por isso que eu disse que «É verdade, mas os peixes geralmente já estiveram em contacto com agentes patogénicos suficientes antes de entrar no nosso aquário, e o sistema imunitário "não esquece". » Claro que a história é diferente se os peixes foram concebidos nesse aquário: esses não terão estado expostos aos agentes patogénicos. Mas o problema só se coloca se por alguma razão saírem desse aquário. No entanto fomos ambos ultrapassados pelo José Miguel Gomes: se a água nunca fica 100% estéril, o problema não se coloca: as pequeníssimas quantidades de agentes patogénicos sobreviventes são mais do que suficientes para "vacinar" o sistema imunitário dos peixes...
  5. Alguém já teve experiência com os wet/dry da Eheim?
  6. Acho bastante possível! É claro que posso estar a dizer asneiras, mas do meu ponto de vista, a maior parte do trabalho já está feita! Tens o "lago", tens um sistema de filtragem mecânico (filtro de areia), só precisas de deixar de tratar a água (ou então usar 500 embalagens de AquaSafe -estou a brincar) ou fazer uma troca completa da água, não sei. Provavelmente convém é neutralizar aquele sistema que aprisiona os detritos flutuantes... basta tirar as palas. Mas como se diz no tópico da aquahobby, logo que a água comece a esverdear, está pronta para receber vida. Resta incorporar um Filtro UV ou Ozonizador (o pessoal das Carpas Koi usa pontualmente Ozonizadores para garantir que a água dos lagos permenece cristalina e transparente, e assim poderem ver os peixes mesmo a alguns metros de profundidade), e ver se a capacidade do filtro de areia é suficiente para o novo uso (desconfio que não, mas também não deve ser difícil instalar outro filtro, em série, depois do de areia. Dessa forma o de areia funciona como filtro mecânico, e o novo como biológico.). Plantas flutuantes também devem dar uma boa ajuda no controlo das algas... Et le voilá: parece-me perfeitamente exequível, se alguém quiser mesmo que funcione! :D Em relação aos peixes que podes manter, dada a profundidade que uma piscina pode ter, podes manter muita coisa: mesmo que a água gele à superfície, no fundo vai estar alguns graus mais quente. Desde vivíparos como o Xiphophorus variatus (Platy-variegada), até carpas e peixes-vermelhos, e tudo o mais que podes encontrar nos nossos rios (e há peixes muito interessantes!). Mas de certeza que alguém é capaz de fazer uma discriminação melhor do que a minha. Se calhar também seria boa ideia pintar as paredes interiores da piscina de preto, por exemplo, e retirar todos os elementos que teimassem em nos recordar que aquilo é uma piscina adaptada.
  7. Tiago do Vale

    Urgente

    Quantos litros? Há quanto tempo está montado e com quantos peixes? Abraço.
  8. Tiago do Vale

    Urgente

    Isso não terá a ver com a qualidade da água? Os fungos podem estar a aparecer em "queimaduras" de amónia, e o sistema imunitário dos peixes está debilitado. Se tem, deves rectificar a fonte do mal: tratar só os fungos não chega...
  9. Com uns Guppies, então.
  10. Tiago do Vale

    Urgente

    Parecem ser fungos... Mas os fungos não agem sozinhos, normalmente tiram partido de uma ferida ou assim... Por isso recomendo-te um anti-fúngico, associado a um desinfectante/cicatrizante...
  11. Boas! Por norma, misturar neocaridinas costuma resultar em hibridização. Neocaridinas com Caridinas, creio que não há problema nenhum... E Caridinas que sejam de espécies diferentes também não colocam problemas.
  12. Se já tens o material para o de 25 litros, podes fazer qualquer coisa! Experimentar uns camarões...
  13. Esse peixe parecia um Chaetodon qualquer...
  14. Se puderes começar por um maior, não hesites: há no Carrefour um aquapor de 100 litros a 49,90 €. Promoção. Vais é precisar de filtro e iluminação (o que não é mau, porque as que vêm em kit não estão à altura). Um aquário maior é sempre mais fácil de manter: as características da água são mais estáveis, as alterações processam-se mais lentamente, e a manutenção é praticamente a mesma coisa.
  15. De facto é pouco: num aquário pequeno, a regra de 1w/litro é insuficiente, e tu tens 0,32w por litro. Podes comprar outra calha, alterar essa (não sei se tens jeito para DIY), ou então experimentar com plantas pouco exigentes em termos de luz: Feto-de-java (num tronco ou pedra), Ceratophillum demersum, Elódea (Egeria densa), Musgo-de-java, Anúbias (em tronco ou pedra), talvez Valisnérias...
  16. Tiago do Vale

    plantas a morrer?!!!

    Olá! Que testes fizeste e quais foram os resultados? Os testes que tinhas, do pH e kH, não são indicadores da qualidade da água: os que precisas são os de nitratos (e se calhar nitritos e amónia). Esta parece-me ser a informação mais importante, para já, para perceber-mos o que se está a passar. Continuas a alimentar 3 vezes por dia? Como está a tua rotina de TPAs? Tinhas a iluminação 24h: reduziste para quantas? Para as plantas terem ficado assim em 4 dias, não tem nada a ver com fertilização ou pouca luz (a não ser que seja excesso de fertilização, introduzida por ti ou "natural"). Em relação à iluminação, basta abrires a calha e leres o que está escrito na lâmpada. Mas como já te tinha aconselhado no outro tópico (http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopi...ic.php?p=324936), não vai ser fácil manteres plantas nas presentes condições do teu aquário: não é por acaso que ele está cheio de algas. Precisas de plantas como a Ceratophillum ou a Elodea, como o Nuno Costa (nfdc) te aconselhou... Fazer muitas TPAs e encher o aquário com plantas de crescimento rápido, como as de cima. Quando estiver tudo controlado, com as algas a um mínimo, é que podes começar a diversificar as plantas, e a começar (só nessa altura) a fertilizar. Mas sempre com plantas pouco exigentes e resistentes, porque tens pouca luz de certeza.
  17. Não é nada inédito o que não quer dizer muito... Eu tenho, neste momento, um aquário plantado de água ácida com tetras, corydoras, otocinclus, ramirezis e plecos-chineses; e outro aquário com água dura e alcalina que é para ser um aqúario dedicado ao peixe-cego... Como ainda só tenho um (nunca pensei que fosse tão difícil arranjar um cardume), tenho alevins de mollies, e 3 júlias, para além de 3 pequenos lagostins). Tenho também camarões, (G a m b ú s i a s) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b], e mais um aquário plantado em casa dos meus pais. ...quando quiseres o curso intensivo, avisa!
  18. Boas Luís! No Continente encontras Vinagre a €0,43, para além de que é um produto que se encontra em qualquer lado, não se tem de aturar farmácias... Imagino que noutras grandes superfícies encontres a preços ainda mais baixos. Se calhar até compensa...
  19. Há muiiitos peixes de água quente! Mas deves guardar os peixes grandes e barrigudos para quando tiveres.... aquários grandes e barrigudos.
  20. Exactamente igual pões o balde mais baixo do que o aquário, introduzes uma das pontas da mangueira e sugas até que a mangueira fique cheia de água: depois é só fazer a segunda ponta ir para dentro do balde, que a água começa a descer por gravidade.
  21. A mangueirinha é para "sugar" a água do aquário para o balde, durante as TPAs. A diferença é quase nenhuma: basta adicionar um aquecedor/termostato e seguir as regras de sempre. Acho que fazes bem se decidires por água quente: há muitos peixinhos resistentes que se darão muito melhor do que os peixes-vermelhos num aquário pequeno.
  22. O pessoal tende a divagar. Voltando à pergunta: há muita gente que usa e recomenda: ajuda a controlar algas, bactérias e até alguns parasitas, e a água fica cristalina como nunca. Há o mito de que inibe o sistema imunitários dos peixes, porque o facto do sistema imunitário estar em contacto com agentes patogénicos o reforça. É verdade, mas os peixes geralmente já estiveram em contacto com agentes patogénicos suficientes antes de entrar no nosso aquário, e o sistema imunitário "não esquece".
  23. O filtro de fundo é uma tecnologia antiga, em que a areia serve de filtro mecânico, e sob ela se instalam as bactérias nitrificantes: é muito menos eficaz que as outras soluções e difícil de controlar... A médio prazo tende a "colapsar", provocando um "crash" do pH... Por isso não vale a pena considerares a solução pois, embora muita gente consiga manter aquários dessa forma com sucesso, é muito mais difícil...
  24. Tens de introduzir o peixe ou a comida. Era isso que eu queria dizer. Em relação ao areão, no teu caso não é importante. Se o areão vier directamente de um aquário instalado, até é bom! Mas a minha experiência com peixes-vermelhos levou-me a considerar a areia fina como o melhor substracto para eles: os detritos dos peixes não se infiltram nos espaços entre os grãos de areia, como acontece no areão, facilitando a sua limpeza, e o tamanho diminuto dos grãos de areia não permite que as algas se fixem neles, mantendo um aspecto mais agradável. Podes encontrar areia barata onde houver material para a manutenção de piscinas: a areia usada nos filtros das piscinas é inerte, os seus grãos são arredondados, permitindo a passagem da água, e não ferem os peixes. Lembrei-me de uma coisa que não vem muito a propósito, mas que é um detalhe importante: para as TPAs, usa um balde e restantes utensílios (como uma mangueirinha) que sejam EXCLUSIVAMENTE para usar no aquário: o menor resto de detergente é o suficiente para intoxicar os teus peixes. Também não se podem usar sprays em divisões onde há aquários, porque mesmo apesar de tapados, há sempre pequenos orifícios por onde troca o ar.
  25. Por aqui toda a gente se trata por "tu". A maneira de saber se o aquário está ciclado é acompanhando o ciclo com testes: amónia, nitritos e nitratos. Primeiro a amónia vai aumentando à medida que é libertada pelo peixe ou por matéria orgânica em decomposição. Depois de atingir um pico, começa a diminuir, e começam a aparecer nitritos. Eventualmente a amónia atinge um valor desprezável. Os nitritos também atingirão um pico, depois do qual diminuem para um valor desprezável, enquanto que aparecem nitratos. Os nitratos vão aumentando, e só diminuem com as tuas TPAs. Um aquário ciclado apresenta valores desprezáveis de amónia e nitritos, e alguns nitratos. Por isso, com um teste de nitritos e nitratos, podes acompanhar a parte final do ciclo: quando o teste deixar de acusar nitritos, está ciclado! Normalmente este ciclo demora 36 dias depois de se introduzir a amónia.