Como complemento ao que foi dito atrás, gostaria de mencionar a profundidade de campo, ou seja, a parte que fica "focada".
A profundidade aumenta com a abertura, ou seja, é maior a f:8 do que a f:2, por exemplo.
Na minha opinião, a profundidade é crucial para macro fotografias, o que faz com que usar objectivas muito luminosas, afinal, não tenha grande interesse.
Por exemplo, tenho uma objectiva 50 f:1,8 da Canon que considero uma optima objectiva (ja foi referida algumas vezes aqui), e que com um tubo de extensão de 50 mm permite fotos 1:1 (como já foi dito, o objecto fica no sensor com o tamanho natural).
Só como exemplo (valores aproximados), se estiver a fotografar a 10 cm de distância, o campo focado tem cerca de 0,1 mm. Foco parte de um olho de um camarão sossego, mas desfoco o resto do olho !
Já a f:11, por exemplo, a profundidade de campo será cerca de 10 vezes maior, 1 milimetro. Mesmo assim ...
Ora para usar f:11 e uma velocidade jeitosa, só com flash. A iluminação de um aquário normal não dá. O flash directo provoca um efeito muito desagradável de contraste muito elevado, logo deve ser usada uma técnica de flash indirecto. A iluminação fica distribuida e agradável.
Aqui reside, a meu ver, o segredo da macro fotografia em aquários.