AlbCab

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Tudo publicado por AlbCab

  1. Tão ou mais importante que o peso total, será a forma como ele é distribuido. Numa sala com, digamos, pelo menos 40 m2, colocar um aquário com 2 ton, desde que bem distribuidos, não me parece complicado. A minha sugestão é que sejam evitados pés na estrutura de suporte, ou seja, que existam vigas em contacto com o pavimento, para evitar cargas pontuais elevadas.
  2. Desde que os ovos passam da sela para o abdomen das fêmeas, serão cerca de 20 a 30 dias, dependendo da temperatura da água. Se as condições foram optimas, penso que logo após a eclosão dos ovos, a fêmea pode acasalar de novo e o ciclo recomeçar. Cerca de 1 mês para crescer de 1 mm para 3 - 5 mm, mais outros 2 meses para ficarem mais "adultos".
  3. Também penso que será melhor o garrafão ... Qualquer comida serve ... pouca de cada vez !
  4. Já agora, uma sugestão: eles aquentam-se num garrafão de 5 litros, com o topo cortado e de preferência com alguma aeração. Fica com cerca de 4 litros de água. Aspirar o fundo com troca parcial de água de 3 em 3 dias. Cuidado para não dar muita comida. Pôr algum musgo.
  5. AlbCab

    cristal red

    Parabens !!! Eu já não tenho guppies, para não ter que os tirar nestes casos ....
  6. 3 semanas é um tempo razoável, devem estar à volta dos 24 - 26 graus. Agora é só ir à procura das larvas. No meu caso, nos primeiros 2 dias estavam de cabeça para baixo, depois começaram a nadar. http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showtopic=127644
  7. Eu também estava a falar de Atyaephyra desmaresti, os únicos camarões nativos de água doce de Portugal de que tenho conhecimento. São de ordem inferior, e criam em água doce. O membro labutes77, pelo menos, já os conseguiu reproduzir com sucesso. Eu estou no meio do processo. E sim, é um desafio e tanto, pela questão da alimentação das larvas, o que requer atenção constante.
  8. Nunca encontrei qualquer menção a ser necessária água que não doce. Esta espécie cria na natureza em barragens e cursos de água sem qualquer contacto com o mar.
  9. Não se poderá dar o caso da actual fêmea ovada não ser a mesma de há 2 meses atrás ? Poderá ser possível ? Ou seja, no dia em que os ovos eclodiram numa fêmea, outra fêmea ficou ovada ! Num aquário comunitário, com filtro, é praticamente impossível salvar as larvas ...
  10. A questão do ciclo luminoso pode, a meu ver, estar relacionada com a dificuldade de aparecerem fêmeas ovadas de camarões ibéricos em aquários. A seguir à temperatura, o ciclo luminoso é um factor que condiciona muito a reprodução de animais e plantas. 8 horas é um ciclo de inverno. Em maio, o ciclo típico é já de 11 horas. Mas não deve ter nada a ver com o prazo da eclosão. Aqui só deve depender da temperatura. E a essa temperatura, as larvas já cá deviam estar fora. Por outro lado, penso que as fêmeas não carregam ovos não fecundados (outra explicação possível para os mais de dois meses). Ou carregam ?
  11. As larvas dos ibéricos são assim:
  12. AlbCab

    Neritina natalensis

    As neritinas requerem ph > 7 e águas duras. Temperaturas de pelo menos 22 até 28 graus. Nunca tive problemas com as minhas. Para estarem imóveis e morrerem, alguma coisa não deve estar bem ...
  13. Nunca tinha ouvido falar de 2 meses para eclosão das larvas .... a que temperatura e com que ciclo luminoso estão os camarões ?
  14. Demoram 1 mês na natureza ... em casa com temperaturas de 24 a 26 graus, deve ser menos tempo !
  15. Eu nunca vi nenhum sinal de desenvolvimento embrionário, tipos "olhinhos" ... penso que os ovos são pequenos de mais para isso. Um dia os ovos não estão lá e as larvas aparecem nadando. Já tenho a terceira fêmea ovada, as larvas da primeira perderam-se todas num fim de semana em que não fiz TPA, as da segunda devem estar a eclodir. Os ovos da terceira só apareceram hoje.
  16. Poderá ser a falta de variação de temperatura ? É que na natureza, a reprodução dá-se apenas 1 vez por ano, e exactamente quando a temperatura começa a subir, nascendo as larvas quando é a mais alta. Mas passaram pelo inverno, onde a temperatura será pelo menos 6 a 8 graus mais baixa. Existem algumas espécies (animais e vegetais) que, se não passam por temperaturas mais baixas, não se reproduzem. É uma defesa, apurada pela evolução, exactamente contra as temperaturas muito baixas. Se as larvas nascessem na natureza, por exemplo, em Dezembro, não se safariam pela certa. Se certas sementes germinassem no Outono, morreriam no Inverno. Têm que passar pelo Inverno, para germinarem na primavera. E as condições de temperatura e humidade (que despoletam a germinação das sementes) no outono e na primavera são muito semelhantes. Quando a acontecer com uma entre 30, pode ser a excepção que confirma a regra ? Um animal a isolar, pois esse eventualmente não precisará da variação da temperatura para se reproduzir !?
  17. AlbCab

    Red´s

    Desculpem a pergunta, mas o que é um aborto numa fêmea ovada de red's ?
  18. Que é preciso água salgada / salobra para as larvas, penso não haver dúvidas. As questões serão se é salobra ou salgada (a concentração da salgada é o dobro da salobra, penso), quando colocar os ovos / larvas nessa água salobra / salgada (antes ou depois da eclosão), por quanto tempo, como fazer as transições (graduais ou bruscas), e claro, como alimentá-las. Para os Amanos, por exemplo, existem descrições com sucesso em que as larvas são "largadas" no dia seguinte à eclosão, que ocorreu em água doce, em água totalmente salgada, sem qualquer problema. Já a transição inversa terá que ser gradual. Tradução livre do Atlas Dr. Pez (http://atlas.drpez.org/Atyopsis-moluccensis): Reprodução: A criação não é possível num aquário de água doce, pois inclui metamorfoses e vários estádios larvários, que somente podem dar-se em água salobra-salgada. Não existem informações fiáveis que demonstrem que se conseguiu a sua criação em cativeiro. As fêmeas carregam uma centena de ovos (às vezes mais) de cor escura durante umas 3 semanas, para libertá-los depois, exactamente no momento do eclosão. As larvas medem à nascença cerca de um milímetro. A reprodução segue as etapas semelhantes a da Caridina japonica: os ovos são libertados num curso de um rio, deixam-se levar pela corrente até à foz, onde encontram água salobra onde desenvolvem a primeira metamorfose e vão entrando cada vez mais em água salgada. Se não alcançam a água salobra nos primeiros 3 dias morrem. Uma vez completadas as sucessivas fases larvares, e já transformados em semi-adultos, sobrem os rios de novo até às zonas de água doce. Eu pessoalmente não tenho destes camarões, mas se tivesse fêmeas ovadas, o que faria seria: - colocá-las num aquário à parte, de água doce - depois da eclosão retirá-las e subir a concentração rápidamente (em 2 dias) até água salgada - alimentá-las ... - quando tiverem a forma de adultos (3-4 semanas) descer gradualmente a concentração até água doce. (basicamente o indicado para os Amanos, para os quais existem na net boas descrições - ver links no post anterior do hugo feio) Se alguma destas etapas correu mal, foi cometido um erro. É recomeçar de novo, tentando não cometer o mesmo ... Tentar documentar fotograficamente todas as fases e registar diariamente as condições do meio . E eventualmente candidatar-me a ser o primeiro a conseguir !!! Se os membros deste forum partilhassem informação sobre as respectivas tentativas e o que correu mal na reprodução destes camarões, penso que no interesse de todos seria possível avançar. A entreajuda é fundamental !
  19. Penso que o mais correcto é dizer-se que ainda não foi conseguido até agora. Até há uns anos também se dizia que era impossível criar discus sem os pais, o que se provou depois ser possível. E haverá muitos mais exemplos. Apenas com investigação (trial and error - tentativa/erro) será possível progredir. Tem sido assim com investigadores e cientistas desde há muitos anos ...
  20. Os Amano, por exemplo, na natureza vivem em águas doces, as larvas nascem em água doce, e é a corrente dos cursos de água que leva as larvas até à foz. Por isso as larvas de Amano resistem apenas 3 ou 4 dias em água doce. É o tempo das larvas chegarem ao mar. Depois de passarem o estádio larvar, são os próprios animais que sobem os rios, nadando contra a corrente. Tipo salmão, mas ao contrário. Mas repito, não sei se com os Madeira será o mesmo.
  21. Muitos Parabens ! Atenção que se for como o Amano, a água salobra (ou melhor salgada !) é para as larvas, não para os adultos. Estes têm que estar sempre em água doce, as larvas têm é que ser transferidas logo após a oclusão para água salgada, e de novo após o desenvolvimento para água doce. Mas não sei se será idêntico.
  22. Não é um Trifolium, mas sim uma Oxalis pes-caprae (vulgo azeda ou trevo azedo). O 4 é um Narcissus, mas comercial ( não me parece selvagem). Cumps
  23. Não sei porquê estava convencido que seriam larvas bentónicas .... e andava à procura delas pelo fundo ou junto às plantas. Acontece que confirmei num trabalho que são larvas planctónicas, ou seja, andam à superfície ! E cá estão elas: Resultado: não adianta dar alimentação de fundo. Dar "plancton" - protozoários, infusórios, algas etc. Também li que, na natureza (temperaturas até 20 graus) o estado larvar demora cerca de 1 mês. A partir daí passam a ser camarões em miniatura ...
  24. Pelo que tenho lido, na natureza (temperaturas da água abaixo dos 20 graus) demora 1 mês. Cumps
  25. PH 7,5 (água de Oeiras) Temp 26 º NO2 < 0,3 Apanhei-a já ovada a 4 de Maio na Ribeira do Divor e os ovos eclodiram a 14 de Maio. Entretanto, hoje já não sei das larvas ... fixaram-se, ou morreram (no aqua separado) ou fixaram-se, esconderam-se, morreram ou foram comidas pelos pais (no aqua onde a mãe estava) ? Curioso é que a mãe parece estar a gerar novos ovos, ou será impressão minha ?