Pedro Borges

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Tudo publicado por Pedro Borges

  1. Pois é, um gajo adia, adia, mas lá chega a hora de fazer o seu primeiro aquário de ciclídeos africanos. Tenho lido bastante acerca do assunto (Shiva: esse livro chega ou não chega?) mas a enormissima variedade limita qualquer tipo de evolução inicial sem a ajuda da malta mais conhecedora. O setup é o seguinte, 1200x60x60 (quase 400 litros) com fundo de pedras calcárias. Plantas terá anubias nana, um nenúfar e opcionalmente vallisnerias. Dado o setup estou semi inclinado à manutenção de peixes do lago Tanganica. Dá jeito ter pelo menos uma espécie que se alimente de algas. Neste momento estou a pensar povoar o aquário com os seguintes animais: 4 Pomacea bridgesi (caracol) 2 Tropheus duboisi 2 Altolamprologus compressiceps 12 Neolamprologus leleupi 1 Afromastacembelus sp. (enguia, se conseguir arranjar) No entanto não conheço bem nenhum destes peixes. > O leleupi forma um bom bando? > O compressiceps é muito assustadiço? > O duboisi come mesmo algas porreiro? Alguém pode contribuir para me baralhar ainda mais? Thanks, Pedro
  2. Viva, isso não é Bolbitis heteroclita, a minha aposta vai para uma das muitas mutações comerciais de Microsorum pteropus. Peixe_Mário, tenta reduzir a última foto a tamanhos razoáveis porque deforma completamente a página e assim tão grande não dá grande noção do todo. Só uma pergunta, não leves a mal... o que leva alguém a importar Fetos de Java da Inglaterra? Um abraço, Pedro
  3. Ou então leiam o primeiro artigo da Aquário Magazine Nº4 de Junho. Pedro
  4. Viva, Vais ter problema em manter Vallisnerias sem substrato, são plantas que lançam raizes formidáveis, sem um substrato de onde extrair nutrientes vai-se ver à rasca para crescer. Não te preocupes estupendamente com a iluminação neste caso, são duas plantas que embora apreciem boa luz, se dão bem em luz moderada. Quanto ao tempo de luz creio que não terá nada a haver com o aparecimento de algas. Controlar algas controlando a luz é o erro mais clássico da aquariofilia. As algas controlam-se controlando os nutrientes na coluna de água. Pondera a introdução de plantas flutuantes de crescimento rápido tipo Salvinia ou afins. Pedro
  5. Peixes de água fria é só o nome com que ficaram conhecidos. Na verdade eles sentem-se bem e são oriundos de águas que rondam os 25º como a maioria dos peixes. O facto de eles AGUENTAREM temperaturas baixas é que lhes deu a fama. Não acreditem em tudo o que ouvem. Adriana: 24º são 24º quer no verão quer no inverno num aquário não há estações, és tu ques as fazes. Pedro
  6. Para subir o pH só tens que remover carbono do sistema, podes fazê-lo por intermédio de fotossíntese (método preferêncial) ou pela adição de materiais calcários, que vão reagir com o carbono formando carbonatos ou qualquer químico que faz o mesmo que as pedras calcárias, mas por intermédio de outros elementos. Mas invariávelmente, o pH é função do carbono em dissolução. Pedro
  7. Just_Me, realmente eu referia-me a filtros externos, num filtro interno concordo que seja até melhor (e mais fácil) acoplar à saída. O esquema da pedra difusora é manhoso, já o facto de ter que limpar a pedra é por si só uma seca, e para além do mais perde-se muito CO2 que chega à superfície antes de ser absorvido. Mas também funciona, não tão bem, mas também funciona, para quem tenha CO2 para dar e vender e não se importe de limpar regularmente a gordura que se forma na pedra difusora. Pedro
  8. Ena, ideias novas... mas o CO2 é muito mais absorvido na corrente descendente do que na ascendente. Por dois motivos, primeiro porque o CO2 tem tendência a subir, logo na entrada do filtro está contra-a-corrente, o que cataliza a dissolução, segundo porque a água que vai para o filtro é mais pobre em CO2 do que a que sai do filtro (como disse o Just_Me, as bactérias respiram... e bem) e uma água pobre em CO2 tem naturalmente maior afinidade à dissolução de CO2 gasoso que uma água saturada de CO2. O ideal é realmente ter a dita bomba, próximo da superfície que liga à noite e desliga de dia. Atenção para o retorno de água do filtro não agitar a superfície, essa agitação só interessa de noite. O pente de retorno tem que estar submerso e a apontar para baixo. Nada de efeitos cascata e afins. Abraço, Pedro
  9. Viva, realmente as lâmpadas da Hagen têm uma potência diferente das comuns, mas é para mais e não para menos, 20W de lâmpada comum ocupa cerca de 70cm. Mesmo 15W comum ocupam 18" ou cerca de 47cm o que é apertado para 50cm de aquário. Concordo com a utilização de lâmpadas de espectro específico para horticultura, não devem é ser todas o ideal é misturar. Neste caso específico com apenas 50cm de espaço creio que ou se vai para compactas, ou lâmadas de 14W ou uma HQI de 70W. Eu por mim ia sem dúvida para a HQI de 70W, até porque faz aquele efeito bonito de sombras. Pedro
  10. GRANDA MALUCO! Muito nice, sim senhor, epa... eu nem sequer sabia que as Lilaeopsis davam flor hehehehe (claro que sabia, mas só mesmo na teoria ) Parabéns pá, é um feito raro tanto quanto tenha conhecimento. Um abraço Pedro
  11. Tenho plantados há algum tempo e desconheço plantas que necessitam de injecção artificial de CO2. Só conheço planmtas que necessitam de mais ou menos CO2 dissolvido na água. Se por ex o teu pH for 6.5 e o teu Kh>4 então tens CO2 suficiente para todas as plantas que quiseres, mesmo as que te jurarem necessitar de injecção de CO2. Qual o teu nível de CO2 dissolvido? Pedro PS: já agora Não. É bom sinal, é sinal que tens luz aceitável. São plantas vermelhas que estavam atrofiadas pelo crescimento fora das condições adequadas. Se estão a ficar vermelhas é porque o ambiente começa a atingir a qualidade desejável, nomeadamente em luxs.
  12. Nem mais... Pedro
  13. Just_me... tás lá. Excelentes intervenções. Pedro
  14. É fácil ver que não são nenhuma espécie do género Potamogeton, uma vez que todo o género é "alternate" e não "pinatte" como as da foto, ou seja, saem do caule uma folha por nó, todas no mesmo plano, alternadamente para um lado e para o outro. Estas têm uma disposição mais ao género Ludwigia ou Rotala Pedro
  15. Pois, é como dizes, depende dos caracóis, há muitos caracois diferentes. Um dos que considero mais úteis é o Melanoides tuberculata, que é aquele de formato comprido tipo aqueles aperitivos em forma de cone. Esses são detritívoros e não tocam nas plantas. São também sexuados e nocturnos, enterram-se no areão durante o dia. Abraço, Pedro
  16. Começaste por fazer a pergunta: "Eu preciso de injectar CO2?" Pedro
  17. Pedro Borges

    Nomes?

    É da segunda planta não é? Realmente não estou a ver. Consegues uma foto da folha da última? Pedro
  18. Algas não tens mas vais ter... acredita. Luz negra lol é pró tuning? não fica bem, acredita e ajuda ao boom de algas. Nem uma actínica fica bem, quanto mais uma UVA. A powerglo é melhor aposta (e é aproveitada para a fotossíntese) como convém. Pedro
  19. LUZ! Quanta luz tens e qual o tamanho do teu aqua? Pedro
  20. Tanto algas como plantas precisam de CO2, uma vez que ambas fazem fotossíntese. No entanto a ideia de exterminar algas é matando-as à fome ou seja, aumentar o metabolismo vegetal (fotossíntese) com muita luz e respectivo aumento de CO2, esse elevado metabolismo irá "sugar" nutrientes da água. Numa água pobre em nutrientes, as plantas com a sua capacidade de armazenar e com o acesso por raizes ao substrato ganham clara vantagem. O resultado: plantas viçosas e algas = 0. Para iso é necessário muita luz, CO2 e muito crescimento vegetal, ou seja muitas plantas e/ou de crescimento rápido. Um abraço, Pedro
  21. Sérgio... SHOW! Mas essa do carbono das glossos e lillaeopsis ser o da respiração das mesmas é um erro de cálculo. O seu tecido cresce e fá-lo à base de carbono, ele tem que vir de algum lado, num ciclo completo de dia/noite a soma algébrica do carbono absorvido + libertado é amplamente positiva. Ao contrário do que dizem, eu ainda não introduzí o figado nem os cereais, apenas me limitei a citar o que é comum afirmar-se para estes casos. Ainda hoje soprei para todas as garrafas Abraço, Pedro
  22. Epa, devem haver vários no mercado. No entanto há para aí soluções com lexívia ou água oxigenada, mas desconheço as quantidades. Talvêz alguém te saiba ajudar melhor. Eu pessoalmente não arrisco, passo bem por uma ou duas águas e uso Waterlife Sterazin em banho curto. Um abraço, Pedro
  23. Não, a parte verde não risca o vidro. Para riscar vidro é necessário algo mais rijo que este, como por exemplo certos constituintes da maioria dos substratos. O problema vem realmente quando algumas pedrinhas vêm atrás. Eu nem uso dos esfregões com esponja, compro mesmo só a parte verde. (Atenção que alguns com esponja trazem detergente de origem - é um desastre) Abraço, Pedro
  24. Epa, se são exclusivamente aquáticas é óbvio que não as podes cultivar fora de água, porque é isso mesmo que o nome quer dizer. Se no entanto as meteres num sistema destes completamente submergidas funciona, mas não vejo qual a vantagem que pode trazer a tê-las logo de vez no aquário. Bem pelo contrário, terás concerteza falta de CO2 e de luz, a não ser que as coloques junto à janela e nesse caso terás é um boom de algas. A garrafa de refrigerante cheia de água não passa de um aquário reles. Não trás vantagem nenhuma. É apenas uma forma eficaz de criar estufas, no entanto é uma forma tosca de criar aquários. Abraço, Pedro
  25. Pois, elas tiveram a viver das reservas de energia que tinham acomuladas. Agora esgotaram-se e começam a definhar. Acabaste por não responder à única ideia que foi avançada para o teu problema. Afinal tens solo compacto ou não? Pedro