Jose Miguel Gomes

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Tudo publicado por Jose Miguel Gomes

  1. Hoje os meus 3 botias passaram o dia com um comportamento diferente do normal. Sempre no mesmo sitio do aquário em constantes subidas e descidas rápidas, nas quais se entrelaçavam e iam trocando de posições. Horas e horas nisto. Alguem tem registo deste tipo de comportamento? Jose Miguel Gomes.
  2. O aquário está bonito, mas penso que a areia devia ser escura. Se preferes branca, uma com menor granulometria penso que ficaria melhor. As videiras dão realmente um ar muito natural, eu tambem tenho ramos de videira, mas não tive paciencia para esses tratamentos prolongados. Foi só uma semana de tratamentos De resto, acho que tens muitas espécies, muitas mesmo Abraço, Jose Miguel Gomes.
  3. Acabei de fazer esta receita. Está agora a congelar. Um dos ingredientes não adicionei. A spirulina. Fui a um hervanario onde por acaso estava esgotada, mas a mulherzinha explicou-me que só se vende às caixas e o preço era entre 25 e 30 euros. Uma coisa que reparei foi que ficaram bocados (pequenos) de antenas e pedaços de apêndices dos camarões. Será que não há problema? Jose Miguel Gomes
  4. Vejo um problema com este peixe. O aquário é destapado e pode saltar. Além disso, não sei se será totalmente inofensivo para com os alevins de viviparos. Jose Miguel Gomes.
  5. Estás certíssimo. Estão no local de maior corrente e para onde o filtro está virado. Crossocheilus siamensis não fazia muito parte da minha ideia para este aquário. A optar pelo combate biológico (que é o que prefiro) talvez opte pelos camarões, mas não devem ser tão eficientes.. :D De momento e já de algum tempo para cá, não forneço quaquer tipo de adubo ás plantas.. Jose Miguel Gomes
  6. Obrigado. Vou tentar raspar com algo então, mas se vir que esteja muito agarrado, deixo ficar. Jose Miguel Gomes.
  7. O que será isto? É praticamente novo e trabalha bem. Jose Miguel Gomes.
  8. Estao-me a causar algum ruido visual e o otto não está a dar conta delas.. Jose Miguel Gomes.
  9. E o oleo de peixe e as algas? Jose Miguel Gomes.
  10. Eu estava a pensar seguir uma para carnívoros que é a seguinte: Coração de vaca - 250 Camarão pelado - 250 Lula - 250 Espinafres - 0 Minerais/Vitaminas - 25 Óleo de peixe - 25 Pigmentos - 10 Artémia congelada - 50 Algas liofilizadas - 10 Tudo em gramas. A minha dúvida é onde arranjar o óleo de peixe, os pigmentos e se as algas liofilizadas podem ser substituidas pela spirulina. Será que o camarão pode ser congelado ou terá de ser fresco? Nesta receita não vejo qual seria o factor para dar consistência, mas talvez utilizasse gelatina sem sabor. Jose Miguel Gomes.
  11. Ando com esta ideia.. o problema, como sabem é que a turfa flutua. Alguma ideia de como a poderei manter no fundo? Jose Miguel Gomes.
  12. Eu nunca reparei em nenhum post teu em que falasses na reprodução de guppies em pH 5. Mas se realmente já tens explicado isso a outras pessoas, peço desculpa por estar a falar em coisas repetidas para ti, simplesmente não sabia. Eu já fiz ao contrario, tentar colocar os neons em pH ligeiramente alcalino, para estarem com os guppies, e a coisa não resultou la muito bem para o lado dos neons.. daí ter referido a pseudo-incompatibilidade Além disso, já ouvi muita gente entendida dizer que não se deve, embora se possa.. Mas o que interessa é que o aquario está muito bom Cumprimentos, Jose Miguel Gomes.
  13. Gosto muito desse aquário e prova que com custo relativamente controlado se conseguem coisas soberbas do ponto de vista estético. Sem dúvida lindíssimo. Só duas coisas que me causaram um bocado de espécie A calha de iluminação deve ter fugido um pedaço do valor dos restantes equipamentos utilizados..ou é DIY? Guppies e Neons também não é muito boa política. Claro que desde que bem ambientados aguentam bem, mas é mesmo esticando os parâmetros toleráveis ao máximo até se encontrarem. A silica eleva o pH certo? Estéticamente está muito bom, gostei Jose Miguel Gomes.
  14. Água e regulação osmótica Já alguma vez te perguntaste como é que há peixes que apenas sobrevivem em água doce, peixes que apenas sobrevivem em água salgada e peixes que suportam ambos os ambientes? Já te perguntaste se os peixes bebem ou não água? Que tipo de urina produzem? Fiz este artigo para tentar responder a estas e mais algumas questões. Vamos pensar num peixe como sendo uma solução aquosa com uma membrana a separar o seu meio interno do externo (a água). O peixe tem interesse em manter a sua homeostasia (uma concentração de água e solutos ideal para o organismo). Para isso o animal tem de ter a capacidade de manter o seu volume e concentração de solutos dentro de determinados limites. O problema é que o animal possui uma concentração interna diferente da do meio externo. Para combater este problema os peixes (bem como outros animais) diminuíram a sua permeabilidade e criaram gradientes de concentrações entre os fluidos corporais e o meio externo. Mesmo diminuindo a permeabilidade, ocorre sempre alguma fuga, então, o animal tem que encontrar um mecanismo que lhe permita contrabalançar essa fuga. Num peixe teleósteo de água salgada, o seu conteúdo interno é hiposmótico (com menor concentração) relativamente ao meio externo, que é hiperosmótico (com maior concentração). Assim sendo existe o problema de o peixe perder água para o meio externo (a água tende a fluir para o local de maior concentração numa tentativa de igualar concentrações). O local de maior permeabilidade à água são as brânquias e para compensar a perda de água pelas brânquias, o peixe de água salgada, bebe água. Depois o problema é que essa água ingerida também contém uma alta concentração de sais e são absorvidos no tubo digestivo juntamente com a água. A concentração de sais no corpo aumenta, e aqui o problema é como eliminar o sal em excesso. Numa situação ideal o peixe deveria excretar os sais em grande concentração (mais concentrados que a água salgada). O rim dos teleósteos não faz esta função, não é capaz de produzir urina mais concentrada que o meio externo. Então, outro órgão terá de fazer esta função. Isto é assegurado pelas brânquias que têm função dupla: participam na regulação osmótica e nas trocas gasosas. Esta secreção de sais (principalmente sódio e cloro) que ocorre na brânquia utiliza um mecanismo de transporte activo, pois decorre do local de menor concentração para o de maior concentração. No entanto, o rim é utilizado para eliminar iões divalentes, magnésio e sulfato e produz uma urina concentrada e em pequenas quantidades. O transporte de iões no epitélio das brânquias é levado a cabo por células especiais, as células de cloro. Uma espécie de Killifish (Fundulus heteroclitus), que facilmente se adapta quer a ambientes de água salgada como de água doce, foi utilizado para estudar mudanças na permeabilidade ao sódio e ao cloro que tem lugar quando ocorre uma adaptação a várias concentrações. A permeabilidade diminui em poucos minutos quando o peixe é transferido para água doce, mas o aumento de permeabilidade quando volta para água salgada demora várias horas. Em resumo, a água é perdida osmóticamente através da membrana da brânquia e pela urina. Para compensar este facto, o peixe ingere água (juntamente com sais). Esquemas que explicam as trocas osmóticas e iónicas em água salgada: Num peixe teleósteo de água doce, a concentração osmótica do sangue é bastante superior que a água doce circundante. Aqui, o maior problema é a água que entra por osmose. As brânquias são muito importantes nesta entrada de água, pois elas possuem uma grande superfície e são muito permeáveis; a pele não é tão importante neste processo. O peixe vai ter então um excesso de água que entra pelas brânquias, e é por este facto que os peixes de água doce não bebem água. A água em excesso é excretada na urina, que é muito diluída e muito abundante. Os solutos que se perdem na urina devem ser substituídos. As brânquias são ligeiramente permeáveis aos iões, e como tal, esta perda deve ser compensada com captação iónica. Alguns solutos são ingeridos com a dieta, mas a maior parte entra no organismo por transporte activo nas brânquias. Isto demonstrou-se em experiências em que colocaram um peixe numa câmara dividida por uma membrana de borracha, em que estudaram separadamente a cabeça e o corpo do animal. A captação activa de iões ocorreu apenas na câmara frontal (onde se encontrava a cabeça). Isto permite concluir que a pele não tem um papel importante, se é que tem algum, na absorção activa. Esquemas que explicam as trocas osmóticas e iónicas em água doce: Este artigo trata apenas de peixes teleósteos. Não explica osmoregulação em crustáceos, lampreias, tubarões e raias e outros grupos. Jose Miguel Gomes.
  15. Ola Pedro, as fotografias estão óptimas. Em relação às 3 fotos de peixes por identificar, o primeiro agora não me recordo, o segundo é uma Julia (lindíssima) e o terceiro é um Peixe-porco (segundo o Mike, o peixe mais esperto que tem). Os camarões são da zona intertidal, bastante fáceis de encontrar presos em poças quando a maré vaza. xalam, fica precisamente na praia da Aguda. Abraço, Jose Miguel Gomes.
  16. Muitas vezes isso significa que estás a fornecer comida em excesso. Coloca no aquario uma folha de alface cozida antes de apagar a luz. No dia seguinte quando fores acender a luz, retira a folha e muitos caracóis estarão agarrados a ela.. não todos.. mas alguns podem e devem ficar no aquário. Jose Miguel Gomes.
  17. Só uma coisa. Os kribensis são ciclideos depositadores de ovos em locais recônditos, ou seja, em locais que não se podem ver. Alem disso, todas as fotos de ovos de kribensis que vi, eram fotos de ovos amarelos (normalmente colocados na parte superior de uma toca). Boa sorte, Jose Miguel Gomes.
  18. Bem, eu desconhecia este tópico, mas depois de umas horas em que o li na íntegra vejo que o que aqui se fez não é brincadeira. Parabens Jacinto por todo o teu esforço e dedicação. Gostava de saber como está o pequeno que conseguiste salvar na primeira reprodução. Agora vou ler umas coisitas sobre estes peixes porque confesso que não sei grande coisa sobre eles, mas depois desta leitura exaustiva fiquei muito curioso. Já agora, a proibição de importação desta espécie deve-se a problemas de possível extinção? Cumprimentos, Jose Miguel Gomes.
  19. Eu não sei os valores de temperatura ideal para esses peixes.. mas eu não misturava :/ José Miguel Gomes.
  20. Penso que não, na maioria dos locais amazónicos a camada de humus é tão espessa (a quantidade vegetal) que a parte arenosa está bastante mais profunda, ou seja.. normalmente os peixes não terão acesso a ela.. nem será visível. Claro que concerteza há locais em que a vegetação não é caduca ou existe em menor quantidade e aí aparecerão os solos arenosos. Se pesquizares no google tanto encontrar solos escuros como claros em aquários.. no entanto podes ver nesta foto uma situação típica da amazónia: Jose Miguel Gomes.
  21. Discordo um pouco aqui.. é certo que o Amazonas e afluentes têm muitos nichos com diferentes características, mas típicamente um biótopo amazónico deve ser escuro, com fundo escuro e águas turvas. As florestas Sul Americanas são ricas em Humus (ou turfas negras) que dão uma aspecto muito lamacento às suas águas. Se a tua ideia é recriar perfeitamente esse biótopo, deves optar por um fundo escuro. Um fundo com granuado de turfa seria bonito, mas aí terias dois problemas.. a turfa pode flutuar (presumo que necessite de algum tratamento para isso não ocorrer) e nos primeiros tempos o pH iria baixar (poderia baixar mais que aquilo que tu pretendes). Cumprimentos, José Miguel Gomes.
  22. Poder podes.. Em termos de temperatura optima é que pode haver divergências entre esses peixes (embora não muito grandes).
  23. Os filtro de fundo continuam a ser uteis. Mas para plantados não é boa ideia. Danifica as raízes das plantas. Mesmo assim, é possível. Tem a vantagem de ser um filtro bastante pratico, mas com a desvantagem de acumular detritos constantemente. Eu utilizo filtros desses por exemplo nos aquários de Killies e só por vezes. Abraço, José Miguel Gomes
  24. Pela APK posso adquirir alimento congelado mais barato? É que no local onde compro sai muito caro e dura pouco..