Nuno Prazeres

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Tudo publicado por Nuno Prazeres

  1. Eu penso que, com a diversidade de alimento que este bicho demonstra, o tema da suficiência vitamínica fica assegurado. Passadas duas semanas desde que o tenho posso dizer que come (por ordem de gosto): Artemia viva Artemia congelada (San Francisco Bay enriquecida) Nori Cyclopeeze Bloodworm vivo Sea vegies (Julian Sprunch) Granulado JBL Algas filamentosas Macroalgas (Caulepra sp.) Ou seja, o raio do bicho é uma trituradeira!
  2. Tanto quanto sei a alga coralina gosta de luz muito azulada e, relativamente aos corais típicos, tem uma percentagem quer de magnésio, quer de estrôncio mais elevada (bem mais do dobro) no seu esqueleto. Se fazes mudas de 10% com água natural isso não devia ser factor por isso eu não pensaria em adicionar nada para já. Quanto ao crescimento das Xenia, há quem diga que elas se dão melhor com luz mais branca pelo que se calahar o problema vem daí. No meu caso, tenho coralina a morrer e outra a nascer. Dá ideia que a coisa tem um ciclo de vida (bem rápido por sinal). Por outro lado, os meus burriés comem ou pelo menos destroem a coralina. Pode acontecer que tenhas bicharocos no aqua a fazerem-te o mesmo.
  3. Só uma notinha final para dizer que nem sempre o Silicio é mau num reef. Há autoridades mundiais em reef que actualmente adicionam silicio. Porquê? Por causa das esponjas que também formam a sua estrutura com esse elemento. A diversidade e quantidade de esponjas num recife de coral é incrivelmente grande quando se compara com a de um aquário de reef mesmo que "construido" com rocha de grande qualidade. Isto deve-se fundamentalmente à ausência do Si que não permite a sobrevivência destes organismos que além de bonitos e interessantes promovem a reciclagem dos poluentes do sistema.
  4. Depende da quantidade mudada e dos peixes em causa. 10 a 20% pode ser directo na maior parte dos casos. Eu na primeira experiência faria uma muda mais pequena e só depois de ver os resultados arriscaria chegar ao volume habitual.
  5. 1 - 30x30x30 - é o refúgio do meu mini-reef 2 - 10mm porque fui assaltado por um receio cobarde misturado com um enorme excesso de falta de auto confiança 5mm ou menos teriam funcionado e custariam cerca de metade 3 - é uma cola líquida cuja composição pouco difere da vulgar "super cola" e que se compra nas lojas de venda de acrílico - infelizmente gastou-se e já não sei a marca. Um reparo final para o tema do corte. Por motivos óbvios (a colagem é química e é o próprio material que se funde criando a ligação estanque) as arestas têm de ficar bastante perfeitas pelo que no re-aproveitamento das placas haverá que levar isso em linha de conta.
  6. Se, como disseste no post original, não te queres meter nos duros, eu apostaria nuns actinodiscus para colocar na zona inferior da rocha. Depois alguns zoantidios e posteriormente umas Ricordia todos para zona superior para apanharem com a luz toda. Agora esperava é pelo menos mais um mês para começar esse processo.
  7. Pelo menos será bem mais fácil Não percebo nada do assunto mas, na água doce, esse método dá bons resultados em muitas espécies. Os peixes vão-se habituando um ao outro e depois quando se solta o novato já não têm "questões em aberto". Sempre que soltei um peixe em fase de ambientação a potencial agressão, fi-lo logo após o apagar das luzes evitando assim momentos mais stressantes. De manhã as coisas acabam por ser mais simples porque há uma fase letárgica e depois a primeira refeição e sobra menos tempo para batalhas. Finalmente, como o meu aquário está presentemente transformado num campo de batalha de 3 palhaços que andam a decidir qual vai ser "a senhora", tenho a dizer que, por motivos que desconheço, a agressão praticamente desaparece quando estão apenas as actínicas ligadas. Aliás os combates mais fortes dão-se precisamente no início do período não exclusivamente actínico. É certinho! Porquê? Não faço ideia mas lá que quando tiver de juntar dois potenciais beligerantes, vou diminuir o período não actínico a zero no primeiro dia, lá isso vou!
  8. Eu acho que a adição de kalk tem de ser dimensionada em função do que está no aqua, logo diria que podes "trabalhar" no sentido de encontrar o nível de diluição óptimo.
  9. Falo por experiência própria. O meu caso de maturação passou por mais de 5 fases uma para cada alga. Agora já não tenho praticamente nada (passados 9 meses). Está-me a aparecer cyanobactéria em pequenas quantidades mas atribuo isso ao facto de ter feito uma valente poda no refúgio ao mesmo tempo que entrou alguma rv no sistema que necessariamente passou por uma fase de poluição. Logo se verá se passa...
  10. Tb podes deitar o olho ao espaço "oferta" ou colocar um post no espaço "procura" que seguramente arranjas bom e + barato. Cuidado é com a adaptação dos apistos ao 100 litros. Se eu fosse a ti "inicializava" o filtro com massas do aqua original e encheria o 100 litros com água velha do original.
  11. Musgo de Java e Feto de Java são incontornáveis!
  12. Isto explica tudo! O aqua vai demorar alguns meses mais até encontrar o seu próprio equilíbrio. Deve ser difícil para ti mas eu não me preocuparia demasiado e iria fazendo as TPAs com alguma frequência tentando aspirar o máximo de cyanos em cada muda.
  13. Eu tapava com algo que pudesse retirar facilmente. Tenho um caso parecido e quando alimentava os peixes dum aqua os outros passavam-se das guelras ainda mais eu que me farto de dar comida viva.
  14. Concordo com tudo o que o Pedro disse! Já montei um aqua de acrílico e ficou bastante bem. Faltou dizer que fica um pouco mais caro e que o processo de montagem é menos tolerante a fallhas.
  15. Essas "algas" são cyanobactérias. Há quem jure a pés juntos que adoram ambientes com excesso de fosfatos quando comparados com os nitrogenados. Se estás a fertilizar o ideal será cortar com o KPN manter os traces e usar apenas KNO3 (nitrato de potássio). Comigo deu resultado, estabeleceu-se um novo equilíbrio e pude voltar a fertilizar.
  16. Desculpa mas com um aqua desse tamanho eu voltava à loja com a carpa e trocava-a por dois caudas de cometa e ficava com o assunto arrumado.
  17. Concordo plenamente. Mesmo bicharocos tão supostamente inofensivos como cardinais podem trazer enormes problemas aos apistos na hora da alimentação principalmente se forem espécies mais lentas ou menos agressivas. Eu mantenho as duas coisas há dois anos e já os tive juntos mas num contexto muito particular em que os barbos não entravam no território dos apistos por isso havia comida suficiente para todos.
  18. 1cm2 de areia viva tem mais biodiversidade que todo um plantado de 500 litros e a parte mais engraçada (como diz o Hugo) é que não percebes como lá foi parar tanta coisa. Cuidado... estás a começar a apresentar discretamente alguns sintomas que eu já vi noutros casos, hoje em dia completamente desesperados
  19. Já agora... Desculpa aproveitar o teu tema mas relativamente a chilers o que é que se pode esperar quanto a ruído? Ouvi dizer que alguns são muitíssimo barulhentos!
  20. Obviamente não tinha pensado nisso! Vou repensar o sistema desse modo. Muito obrigado. Nem por isso, acho que entendi perfeitamente! Quanto ao tema do "pH de Verão" posso falar por mim. No meu caso acho que não tem nada a ver com trocas gasosas. Aliás é muito simples. Se no inverno tenho 1 litro/dia de evaporação e no verão tenho dois então entra o dobro de CaOH por dia no aqua. Trata-se do dobro dos iões OH- o que dado o efeito logarítmico, tamponagens, etc. pode pesar bastante no pH final do aquário. Podia arriscar fazer uma contas mas eu não sou o Randy Holmes-Farley. Um efeito positivo é o Ca adicionado também aumentar para o dobro mas se houver exagero e o pH subir muito, além do péssimo efeito que isso provocará na vida do aqua, teremos a tal tempestade de neve. Como resolvo o problema? Faço a kalkwasser com metade do pó que uso no Inverno.
  21. Há uma alternativa engraçada a estas espécies piscícolas que passa por usar peixes da ilha da Madeira. Além de muito coloridos (ex: Tahlassoma pavo) estão na maior relativamente a temperaturas típicas de aquas não aquecidos nem arrefecidos. Uma viagem à Madeira é mais barata do que alguns SPSs por isso ir lá passar um fim de semana na primavera e voltar com uns quantos sacos de plástico só tem vantagens.
  22. E se forem da espécie certa, em número suficiente e com boas taxas de crescimento até poderão servir para alimentar peixes mais delicados (anjos, borboletas, etc...).
  23. Marco: HQI no refúgio vai ser só no início porque provavelmente vou colocar lá alguma rocha morta para depois passar para cima. Tens toda a razão quando referes que é um exagero. João: Quanto ao efeito da água da torneira nos solenoides, agradeço a dica e vou implementá-la. Relativamente ao funcionamento projectado é o seguinte: o sistema funcionaria só com uma boia e um solenoide - neste caso S1 e V1. Como exemplo vamos considerar que o nível é óptimo. S1 está desligado e V1 fechado. A evaporação fará baixar o nível e S1 passa a ligado abrindo V1 que reporá água (espero eu) até que a boia de S1 volte a subir o suficiente para que desligue de novo. O par S2, V2 só serve para "entrar em campo" se a boia S1 colar em modo ligado ou o solenoide deixar passar água. Tudo isto é teórico e da minha cabeça por isso provavelmente não funcionará Penso que li no tema do aqua do Diogo que tu tens um esquema deste género. Tenho de ver com mais atenção.
  24. Conforme prometido, vou aqui deixando mais algumas ideias sobre o sistema. Este esquema (espero que esteja visível) pretende representar de modo simplificado o funcionamento da reposição automática. Poderá sofrer dois melhoramentos: 1 - mais um interruptor de nível abaixo dos outros dois em paralelo com S1 para defender o sistema no caso do S1 colar fechando o solenoide (o S2 faz esse papel mas no caso do S1 colar abrindo o solenoide) 2 - um sistema de leds informando quando a reposição é efectuada e quando o(s) sistema(s) de emergência for(em) activado(s). Neste último caso está pensado um avisador sonoro. Uma palavra de agradecimento para o Alexandre pela "dica" dos float switchs e restante aconselhamento.
  25. Obrigado vou aceitar com todo o gosto!!! Quanto à turbulência tem origem no facto de experimentalmente ter apontado o retorno contra a stream em modo pulse. O aqua está "bare tudo" só com água doce há umas 3 semanas só para ter a certeza que tudo funciona. Quando chegar o skimmer, faço as divisórias na sump e mais testes em água doce.