Paulo não podes advogar matemática, concentrações e afins quando se trata de um modelo de fertilização (ADA, que penso que é o que estás a usar) e depois dizer que a matemática não se pode aplicar quando se trata de outro sistema de fertilização... Que um aquário já é um sistema eutrófico, com nutrientes, biomassa e uma dinâmica complexa.
Se a matemática funciona para um tem de funcionar para o outro ou então assumimos (que é o que verdadeiramente acredito) que não sabemos bem o que se passa dentro do nosso aquário.
Discordo de ti... quimica é quimica ou seja matemática disfaçada! Quando falas em 10ppm de um qualquer nutriente falas em concentração, ou seja g/l. Neste caso especifico é sensivelmente 0,001g/l. Ou seja em 200l tens 0,2g do nutriente e se tiveres 100l tens 0,1g de nutriente è a definição de concentração. Ora se em seguida acrescenta água (soluto) vais realizar uma diluição.
Na diluição que realizo os sais dissolvem-se na garrafa imagina quando eu deito um pequeno volume numa aquário de 200l. O fator de diluição é exponencial.
O Tom barr fala de um método em que se fertiliza por forma a todos os valores estarem moderadamente por excesso, eles até usam colheres (queres algo mais vago e inexatoque isso?). Daí o facto de não recorrerem a testes. As plantas estão todas alimentadas e tu recorres a diluições generosas para evitar que o sistema eutrofise (o que num aquário densamente plantado é extremamanente dificil)
Temos visões diferentes da mesma questão, mas pessoalmente eu já dei mais que o suficiente para historia dos testes e dos incrementos, dos consumos e afins. Ambos os métodos resultam, cada um escolhe aquele que melhor se lhe adequa.
Abraço