Labeotropheus Trewavasae "Chilumba"
(Fryer, 1956)
Biótopo:
Lago Malawi - Mbunas
Nome da espécie/População:
Labeotropheus Trewavasae "Chilumba" - Espécie endémica do Lago Malawi: Thumbi West, Zimbawe, Mumbo, Nakantenga, Maleri, Nankoma, Masinje Rocks, Lion's Cove e Chitande.
Ordem: Perciformes
Família: Cichlidae
Género: Labeotropheus
Espécie: Trewavasae
População: Chilumba
Parâmetros químicos da água:
Água doce Tropical, temperatura entre 23-27ºC. pH – 8.0; dH - 5 a 12.
Alimentação:
Omnívora e o mais variada possível, desde Spirulina, Artémia, papa caseira, flocos e granulado de origem vegetal e com baixo teor de proteína. De salientar a forma da sua boca, propícia à captura de algas das rochas e até mesmo de alguns crustáceos.
Dimorfismo Sexual:
O macho diferencia-se nitidamente das fêmeas pelas cores fortes que apresenta e que podem variar desde o azul uniforme em todo o corpo, algumas zonas alaranjadas ou até mesmo completamente azul e apenas com a barbatana dorsal em laranja. Relativamente às fêmeas, apresentam cores muito esbatidas e em alguns casos são variedade OB.
Tamanho Médio:
Os machos podem atingir os 16cm de comprimento.
Comportamento:
Apresenta alguma agressividade característica dos mbunas e em particular derivada do mau feitio dos Labeotropheus. Aconselho a manter pelo menos um trio (MxFxF) desta espécie, pois uma única fêmea seria levada à exaustão pelos ataques furtivos do macho.
Reprodução:
Enquanto a fêmea deposita os ovos, o macho procede à respectiva fertilização dos mesmos (conhecido acasalamento em T, típico dos mbunas). De seguida a fêmea recolhe os ovos guardando-os na boca (incubação bocal) durante 20-25 dias, altura em que larga os alevins, desde que sinta segurança para tal.
Tamanho mínimo do aquário:
200 litros.
Observações:
Esta espécie é uma das minhas preferidas, pois para além da sociabilidade que apresentam para com o aquariofilista (aliás, muito própria dos ciclídeos) adquire umas cores fantásticas e que nos deslumbram cada vez que olhamos para o aquário.