Martouf

Boas. O melhor sitio para ver isso é aqui: http://fish.mongabay.com/poeciliidae.htm e aqui: http://fish.mongabay.com/data/ecosystem_index.htm

Boas. Para testes o ideal será manter-se pelos viviparos. Consegue encontrar facilmente espadas, platys e mollys, de cor unica e com uma dimensão considerável (dependendo da espécie/variedade, entre os 5 a 10 cm). Fica é um pouco limitado nas cores, as mais vulgares são o branco, laranja, vermelho e negro.

Tanto quanto sei produtos potencialmente nocivos, dispersos no ar, acabam por entrar na coluna da água por trocas gasosas com a atmosfera. É o caso dos insecticidas (não é estranho ouvir alguém dizer que lhe morreram os peixes todos devido a isso). Os exemplos que sugere também são possiveis. Os detergentes com cloro ou amoniaco são "desenhados" para não serem nocivos para os humanos numa normal utilização mas a fisiologia dos nossos peixes é bastante diferente sendo sensiveis a menores concentrações. Além disso o meio ambiente deles é bastante menor (um aquário de 100L=0.1 m^3 contra uma sala com vários metros cúbicos). O fumo do tabaco contêm dezenas de sub-produtos nocivos ao Homem, julgo ser possivel deduzir que também o serão aos nossos peixes (novamente o problema são as concentrações). Os peixes não são os únicos a sofrer este problema, quem possui canários ou especies similares também já se deparou com este problema. A solução é prevenir o problema, evitando detergentes, insecticidas e pondo o pessoal a fumar na rua.

As contas estão correctas, só falta uma nota no artigo, as unidades são em polegadas. O artigo foi traduzido das faqs originais, em unidades imperiais, não em unidades metricas. Ou seja as medidas, em centimetros, devem ser divididas por 2.54, para as converter em polegadas. Exemplo, para um aquario de 100x35x40 cm (CxLxA) e assumindo que a luminária está sobre a tampa do aquário fica 39.4 x 13.8 x 15.7 pol. donde 8536 pol^3. Multiplicando por 0.27 (factor para uma iluminação intensiva) vem 2305, valor para watts/hora. Dividindo por 11 fica 209 W. Para um aqua de um metro de comprido e usando lampadas tubulares convencionais de 36W, o valor mais aproximado é obtido por 6x36 W=216 W. Ajustando a exposição diária para esta potência fica 2305/216 = 10.6 horas aproximadamente 10h30m. Pessoalmente o artigo é interessante como informação. Do mesmo retirei as 11 horas diárias e usei a regra de 1W/L

Se quer melhorar a sua iluminação tem várias hipoteses. A mais rápida e cara é adquirir uma calha nova ( existem calhas de 4x55W PLL, várias marcas e vários preços, veja nos patrocinadores). Outra hipótese é construir a sua própria calha. As lampadas PLL têm a grande vantagem de serem mais pequenas dos que as tubulares, para a mesma potência. O preço final da construção é inferior e se tiver jeito para trabalhos manuais pode ficar impecável (um dos locais onde encontrar os balastros electrónicos http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopi...pic.php?t=38726)

Todas as lampadas PLL são PC, o inverso não é verdade. PC é a abreviatura de "power compact" (correctamente deveria ser PCL, power compact lamp), onde se incluem, entre outros tipos, as lampadas PLL. PLL é a abreviatura de "power linear lamp". As lampadas PLL são lampadas em U, ou seja apenas apresentam curvatura numa dimensão. O melhor exemplo de lampada PC é as lampadas economizadoras à venda nos supermercados, se reparar a curvatura das lampadas é feita a duas dimensões, como se tivesse dois ou mais U's encostados uns aos outros. Uma última achega, no mundo da aquariofilia, é usual ambas as siglas se referirem ao mesmo tipo de lampada, as PLL têm o melhor rendimento para as nossas luminárias, enquanto as outras PC é raro serem usadas. Espero ter ajudado a esclarecer a sua dúvida.

Esse é um assunto algo controverso. Cada um tem uma opinião/sugestão sobre o mesmo. Desde: - 10 a 12 horas diárias (o meu caso); - variar a duração de modo a simular o periodo de exposição solar de cada biótopo; - cálculos matemáticos para determinar o periodo de exposição http://faq.thekrib.com/pt/plant-lighting.html; - ou simplesmente ver a reacção da fauna e flora, a várias durações, até alcançar um resultado satisfatório a ambos. Pessoalmente, e como já disse acima, um periodo entre as 10 a 12 horas diárias, sem grandes artificios matemáticos ou teóricos, costuma dar resultado.

Boas. Três posturas para o mesmo casal não é invulgar ( no meu caso o mesmo casal colocou quatro posturas, intercaladas cerca de um semana). Após o nascimento as jovens ampulárias são uma cópia fiel dos progenitores mas com apenas 1 a 2 mm de diametro. Durante os primeiros dias vai ser dificil vê-los, escondem-se nos intervalos do areão e nas folhas das plantas. Infelizmente a mortalidade durante as primeiras semanas é alta (oscila entre os 20 a 40%). Os que sobreviverem crescem com uma velocidade impressionante. É improvável que os guppys ou o platy os comam mas não é impossivel (os meus bêbados e os octos não lhes tocam).

A maioria dos conchiculas são ciclideos do Lago Tanganica. Um dos melhores sites com a informação que pretende é este: http://www.cichlid-forum.com/profiles/ No quadro Search by Species Characteristics seleccione Shell Spawner no campo Breeding para ver as espécies descritas como conchiculas.

Boas. O sistema que sugere é possível de ser usado sem problemas. No entanto não se deve esquecer que tem de repetir o "liga/desliga" todos os dias, o que se pode tornar um incómodo. O meu conselho é verificar o valor do pH, de manhã e à noite, com injecção permanente de CO2 (ajustar a mistura se necessário). Se a variação não for excessiva não vale o esforço de ligar e desligar manualmente.

Boas. Antes de mais convêm referir que os valores ideais de pH, KH, CO2, etc ,variam de aquário para aquário, consoante as necessidades da fauna e flora existentes. Assumo que o valor que referencia para o KH e pH são os aconselháveis para a fauna do seu aqua. Se os seus peixes suportarem água com esses valores de KH, o mais simples é adicionar decoração calcária ou colocar areia de coral no filtro. Ambos os processos provocam a subida do pH e KH de forma constante. Variando a quantidade de areia de coral no filtro consegue variar e estabilizar os valores de pH e KH nos pretendidos. Depois é só injectar CO2 até obter o pH alvo para uma dissolução de cerca de 20 ppm, com o valor de KH como referência. Outro dos processos é adicionar uma solução tampão que faça subir o KH e pH (o vulgar sal para ciclideos ou uma mistura diy). Não conheço nenhuma forma de aumentar o KH sem consequentemente aumentar o pH. A solução é aumentar ambos, usando como referência o KH pretendido e depois usar a injecção de CO2 para baixar o pH.

Existem testes permanentes de CO2/pH, colas por dentro do vidro, colocas o reagente e a cor apresentada indica um valor aproximado para o CO2. Outro método. e talvez o mais comum, é medir o pH e KH e consultar uma tabela que indica a quantidade de CO2 dissolvido na água. Uma das muitas tabelas existentes pode ser encontrada aqui http://www.csd.net/~cgadd/aqua/art_plant_co2chart.htm

Boas. O usual para aquarios de agua doce é a filtragem ser entre 2 a 5 vezes o volume do aquario por hora. Variando com a carga biológica presente no aquario (fauna e flora), ou seja fauna no limite máximo implica um caudal máximo de filtragem (x5). Como tal o filtro que apresenta chega para o serviço, desde que não sobrepovoe o aquario.

Boas. Bem-vindo ao mundo da aquariofilia. Antes de mais convêm referir de que produto fala e colocar o setup do aquário. Quantas gotas de quê??? De qualquer modo cá ficam uns conselhos/sujestões: 1- verifique a dureza da água, muito provavelmente é pouco dura, o que em conjunção com esse valor de pH pode ser ideal para peixes da bacia do Amazonas, sem qualquer alteração; 2- reveja a sua fauna e flora e ajuste-a para esses valores (é mais fácil ajustar a fauna do que ajustar a água); 3- se mesmo assim pretender subir o pH, e a água fôr pouco dura, um pouco de bicabornato de sódio resolve o problema, sobe o pH e a dureza, funcionando como solução tampão, que estabiliza o pH; 4- em alternativa pode colocar decoração calcária (rocha calcária conchas, areia de coral,etc) no aquário o que fará subir o pH e a dureza; 5- outra alternativa (e conheço várias pessoas que a usam) é colocar areia de coral ou conchas partidas, num dos cestos do filtro, novamente faz subir o pH e a dureza, e não se vê. enquanto os pontos 4 e 5 podem demorar um pouco a ajustar mas estabiliza com o tempo e não varia significativamente com as TPAs ( a quantidade introduzida influencia directamente os valores finais), o ponto 3 ou a adição do liquido que refere têm de ser adicionados a cada TPA para manter o pH alvo. Depois de colocar a referência/nome do liquido em causa talvez consigamos ser um pouco mais especificos, na sua questão. Espero ter ajudado. Sérgio Silveira

Boas. Pessoalmente, o site de referência para informações sobre ampulárias (em inglês) é este http://www.applesnail.net Concretamente a resposta à sua questão pode ser encontrada aqui http://www.applesnail.net/content/anatomy/...eproduction.php e http://www.applesnail.net/content/faq.php#4

Uma simples torneira repartidora, intercalada entre a garrafa e o difusor, resolve o problema. Durante a noite abre a torneira que não vai para o difusor. A diferença de pressão é suficiente para o CO2 não ir para o difusor. Se minimizar a dissolução o pH não vai baixar tanto nem subir demasiado. Retomo este conselho, verifique os niveis durante uns dias, com CO2 permanente, veja se o pH não sofre variações bruscas e se os peixes suportam o pH alvo. Um último comentário, assumo que sabe a concentração de CO2 dissolvido, e que esta se encontra dentro dos limites não tóxicos. Isto para o caso de estar a adicionar CO2 em excesso, forçando a descida do pH. Espero ter sido útil e coloque as suas dúvidas, se existirem.

Boas. Antes de mais convêm dizer qual o sistema caseiro que usa (quimico ou fermentação). Assumo que use o de fermentação, o mais usado pelo pessoal. Nesse caso não há qualquer tipo de controlo sobre a quantidade de CO2 produzida (na melhor das hipóteses ajuste a mistura até obter um resultado satisfeito). Fechar a saída de CO2 pode dar mau resultado, a produção de CO2 com o método de fermentação é permanente, independentemente da saída para o aquário. Sáida fechada leva a um aumento de pressão na garrafa, o que pode levar ao estoiro da mesma. O conselho é verificar o pH de manhã e à noite e ajustar a mistura de modo a obter a melhor produção sem variações bruscas de pH (a maioria dos peixes toleram oscilações de pH mas não toleram variações bruscas). No caso do pH, de manhã, ser demasiado dispar do valor médio diário, tem duas soluções: 1- libertar o CO2, durante a noite, para o ambiente e não para o aquário, 2- subir o difusor na coluna de água, durante a noite, para minimizar a dissolução de CO2 (o que leva ao ponto anterior)

Vamos por partes É verdade que o CO2 baixa o pH. No entanto, e mantendo a sua concentração dentro dos limites estabelecidos, não é nocivo aos peixes e é util às plantas. Não existe relação directa entre as concentrações de gases dissolvidos (esta discussão já foi feita aqui no forum), resumindo é possivel (e aconselhável) manter as concentrações de CO2 e O2 em limites aceitáveis. O CO2 é mais prático para baixar o pH se possuir um aquário plantado (mata dois coelhos de uma só cajadada). Existem outros métodos para baixar o pH, a adição de ácido cloridrico é apenas um deles. O recurso ao ácido é usual apenas quando os valores são muito afastados. Usualmente recorre-se a ácido bastante diluido para evitar as alterações bruscas. É verdade, no entanto convem lembrar que, no caso da maioria das zonas de floresta tropical, mesmo que os leitos dos rios contenham calcário, a matéria vegetal em decomposição e em suspensão na água baixa o pH e a dureza (por isso adicionamos turfa aos filtros) Mais uma vez isso é um mito. A água de osmose ou água destilada não deve ser adicionada ao aquário sem outros cuidados. A água de osmose é desprovida de quaisquer sais e minerais, no entanto a fauna e flora dos nossos aquários necessitam desses elementos. A adição de água destilada ou de osmose deve ser diluida em água convencional ou modificada posteriormente com a adição dos minerais necessários (é o caso dos salgados, onde muitos aquarófilos recorrem a água de osmose para posteriormente adicionar sal especifico para salgados). A melhor opção depende do que pretende. Uma vez que não colocou o setup do seu aquário é dificil aconselhá-lo numa ou noutra direcção. Como já foi referido, é preferivel escolher um setup (fauna e flora) para a água que tem disponivel do que modificar a água. No meu caso num dos meus aquários (o unico em que a água da torneira não me serve sem alteração) uso turfa e adição de CO2 para baixar o pH e a dureza para 6.8 e 6ºdK respectivamente (é um plantado daí a adição de CO2). Espero ter ajudado a esclarecer algumas dúvidas.

Boas. Se possui um sistema de CO2 convencional, a unica explicação plausivel é o mano-redutor ter avariado. Os mano-redutores convencionais funcionam com um sistema de agulha/mola que controla o caudal (não a pressão) que sai da garrafa para a câmara do redutor (sendo aqui visualizada como pressão, o volume de gás na câmara é muito superior ao incremento provocado pelo caudal de saida da garrafa). O que acontece muitas vezes, com a inserção da válvula de agulha, é bloquearmos o caudal de saída da câmara levando a que a pressão dentro da mesma suba progressivamente até prender a agulha do redutor acima do valor fixado. Resultado: o caudal de entrada na câmara é muito superior ao de saída. O escape da pressão excedêntária só pode ir para três sitios: 1- rebenta a membrana do redutor e sai para a atmosfera, 2- provoca um caudal excessivo na mangueira de saída (o que lhe aconteceu) 3- escapa por uma válvula de escape (se o redutor a possuir, no meu caso a válvula dispara a 6 bar) Das três hipóteses acima a única que danifica permanentemente o redutor é a primeira (sendo necessário substituir a membrana), das outras duas, após o escape da pressão em excesso, tudo volta à normalidade. Espero ter ajudado, Sergio Silveira

Após andar algum tempo a "surfar" pela net, à procura de informações para o inicio dum novo projecto, dei com este site, com alguns dos cálculos mais procurados neste universo da aquariofilia. Fica um resumo da página: - Volume e peso dum aquário - Conversão de valores de dureza - Volume de água (osmose) a misturar para obter uma dureza especifica (água doce) - Cálculo de mistura de volumes - Determinação de CO2 dissolvido (água doce) - Determinação da taxa de magnésio (água doce) - Espessura de vidro para um aquário - Potência necessária dos aquecedores - Determinação da conta da Luz (válido em França) - Conversão de temperatura - Conversão de peso (kg) / Volume (litros) - Conversão de comprimento - Conversão de Areas - Conversão de Peso/Massa - Conversão de grandezas de Luminosidade - Conversão de volume liquido - Determinação de detrivoros (tipo e caracteristicas) num aquario "salgado" - Equação simplificada - Calculo da densidade/salinidade da água do mar - Equação - Calculo da densidade, salinidade, conductividade, pressão (IES 80- versão completa) Espero que vos seja útil. http://www.forumaqua...ophiles.html#54 EDIT: Link externo não funciona. ( David Cabete )

A areia propriamente dita é inerte (não altera as caracteristicas da água). O problema da areia da praia, recolhida perto ou longe da zona de rebentação, é vir misturada com pedaços de conchas. Estas sim alteram o pH e KH da água. Os betas aceitam uma gama razoàvel de pH e dureza, talvez não venha a ter problemas, mas deve ter em conta que quanto mais longe as caracteristicas da água estiverem das ideias para a espécie, mais difícil é a sua reprodução (por vezes impossivel) além dos peixes não atingirem o seu máximo esplendor.

Com essa coluna de àgua 10 mm é francamente insuficiente. O aconselhável seria 15 mm ou no mínimo 12 mm com travamentos. Consulta lojas com conhecimentos mais profundos no cálculo de espessuras de vidros. Alguns dos patrocinadores do forum vendem aquários por medida, consulta-os para teres uma ideia do que recomendam e dos preços. Além disso tens a já famosa Vidromoldura no Cacém. Existe um tópico, neste forum, com os cálculos para as espessuras, pesquisa que certamente o encontrarás. Finalmente um local com todas as equações necessárias e normas vigentes é o site da Saint-Gobain http://www.saint-gobain-glass.com/pg/b101.asp

Obrigado a todos pelos comentários. A questão de ligar várias lâmpadas de 18W a apenas uma saída de 58W prende-se com o facto de não ser fácil encontrar balastros electrónicos de potências fora do vulgar. De qualquer modo já me desenrasquei, acabei por adquirir 3 balastros electrónicos de 2x18W, o que me vai safar até virem as PC de 55W com os respectivos balastros. Os balastros de 2x18W serão reaproveitados para um projecto de uma bateria para conchiculas. Fiquem bem.

Bom dia a todos. Estou a alterar a iluminação de um dos meus aquários e preciso de uma ajuda/opinião na instalação. Devido ao tamanho do aquário fico limitado a lâmpadas T5/T8 de 18W ou a PC de tamanho equivalente. Vou instalar três T8 de 18W e balastros electrónicos e a questão prende-se com isso. Tenho de reserva um quicktronic 1x58W (dum outro aquário) e pretendia saber se é possivel instalar as três lâmpadas em série (3x18W = 54 W), usando este balastro, em vez de instalar balastros individuais. Grato desde já pela atenção e aguardando resposta do pessoal das electricidades. Sérgio Silveira.

Fiz um filtro semelhante (não levou plantas) para um "penico" de Tanganicas com 60 cm de comprimento e funcionou às mil maravilhas. Os kits de aquários da aquapor, à venda nos hipers, usam este tipo de filtro embutido por baixo da tampa. Quanto ao acrilico, a Plásticos do Sado tem uma representação em Lisboa, na rua 5 de Outubro (se a minha memória não me falha), fica na rua das traseiras da antiga feira popular, depois de passar a Av. Estados Unidos, vindo da feira popular.