Paulo José - APC

Olá É provavelmente uma forma de Mayaca.

Olá Miguel, não há nada a temer... De facto a adaptação de especies de regiões temperadas é uma longa historia e elas não se limitam a sobreviver mas muitas delas expandem-se e tornam-se invasivas e causam os classicos problemas postos pelas especies introduzidas. Há varios trabalhos da FAO sobre o assunto. Alem da carpa e do pimpão que florescem em imensos paises tropicais alterando o ambiente, sobretudo a carpa, uma introdução classica com muito êxito é o Achigã. Do Mexico ao Quenia, passando no meio por dezenas de outros paises tropicais, o nosso conhecido amigo parece apreciar imenso o calor constante e invadiu tudo e mais alguma coisa. Estas adaptações são muito interessantes e ainda não estão bem explicadas.

Olá Os M. boesemani são muito adaptaveis e dão-se bem na generalidade das aguas da torneira, sendo tambem pacificos e faceis de reproduzir. Esta especie, que é originaria de Irian Jaya, a parte Indonesia da ilha da Nova Guiné, não pôem quaisquer problemas, sendo provavelmente a mais bonita especie do genero.

Olá O metodo infalivel é com um fio agarrando a planta a um balastro como um pedrinha ou areão maior. O nosso colega engana-se em relação á planta, é de facto uma cabomba, mas tem muita razão em dizer que é necessaria muita luz para manter a planta vermelha.

Olá Os classicos peixes de agua fria carpas e peixe dourado/pimpão são de facto originarios de zonas temperadas em que a superficie da agua gela, não há adaptação que vá tão longe. Por outro lado existem em climas equatoriais, por toda a Asia tropical a carpa comum que é criada em piscicultura é é comum selvagem em muitas aguas. O peixe dourado é tambem lá criado aos milhões e tambem existe selvagem. O mesmo em Africa e America. Outras especies de climas frios como o Ctenopharyngodon idellus, que vem do rio Amur, fronteira entre a china e a Siberia russa... é comum nas pisciculturas tropicais e foi introduzido em muitos sitios nos tropicos. O mesmo para outros ciprinideos de climas frios como o C. molitrix e o A. nobilis. Antes de ontem vi uma imagem de varios C. idellus capturados na Romenia num buraco no gelo da superficie e ao mesmo tempo existem em singapura a 27ºC! Esta adaptação a viver sempre em calor é algo que ainda não compreendo, pois que os ciclos naturais das quatro estações, a variação de temperatura e de luz ao longo do tempo não existe. No entanto todas estas especies lá estão felizes. O mesmo aliás para muitas plantas de regiões temperadas criadas nos tropicos.

Olá Os Cichla são tropicais, no entanto o C. ocellaris aguenta o Inverno ameno da Florida onde foi introduzido. Vi-os á venda este ano na Holanda, bonitos mas muito grandes. Ficam enormes quando completamente adultos. Um aquario adequado teria que ter pelo menos uns 1000 litros.

Olá Sim a tudo, a verde é Limnophilla, provavelmente L. sessiflora. Podes cprtar os topos que depois elas pegam e crescem.

Olá Os unicos Scardinius que vi são os que estão no aquario Vasco da Gama no lago por debaixo da entrada.

Olá Parece que tens Limnophila e cabomba. Sim existem Ceratophyllum vermelhas, já tive originarias do Mexico e sei que na Birmânia tambem existem. No nosso País já vi exemplares avermelhados originarios dum riacho que ia dar ao Sado. Um amigo meu teve durante muito tempo Ceratophyllum apanhado no rio Minho num em aquarios aquecidos e a planta deu-se muito bem. Distinguir C. demersum da C. submersum já é coisa que eu não consigo fazer.

Olá Eu gostaria de saber é se há alguem em Portugal que mantenha e ou reproduza o verdadeiro ciclideo do Texas, Herichthys cyanoguttatus. Nunca cá o vi.

Olá Rui, de facto estas reproduções em "copos de agua" acontecem por vezes com especies grandes. Com salvinis tive uma fêmea que num aquario relativamente pequeno insistia em desovar sozinha. Sobre os H. carpintis vi em 1988 no Zoo de Barcelona num aquario de uns 500 litros, 5 casais de H. carpintis, lindos, negros retintos com as cabeças perola e com uma bossa na cabeça ,tanto machos como fêmeas, rodeados cada casal de uma nuvem de alevins. Foi um espectaculo que nunca mais esqueci.

Olá Sergio, estás a fazer uma confusão daquilo que eu disse. Mas avançando, as especies de seres vivos não têm o mesmo aspecto em todos os locais onde vivem. Muitas vezes a adaptação ás condições ecologicas locais faz com cromaticamente ou morfologicamente elas fiquem algo diferentes de exemplares da mesma especie que vivem em outras areas. Isto é um facto basico da Biologia. Naturalmente aplica-se tambem ás plantas de aquario. Bastantes vezes observei que o fenotipo de tal especie de planta aquatica era diferente se viesse de tal viveirista Europeu ou se viesse de Singapura por exemplo. Sem duvida porque os antecedentes geneticos das plantas originarias eram de populações diferentes. Não posso afirmar que a tal planta não seja R. rotundifolia. Apenas me pareceu diferente da que conheci.

Olá De facto num aquario de 55 litros deve ser um recorde a reprodução desta especie. Sem duvida devido ao facto de serem ainda pequenos, eles crescem aos 20 cm. Noto que os teus exemplares não têm cores de reprodução, embora isto varia um pouco de população para população. As mais bonitas ficam com a parte da cabeça cor de perola e o resto do corpo negro pintalgado.

Olá Corrente moderada. Algumas especies como as dos Tropheus e Julidochromis estáo habituados a aguas turbulentas pois que muitas vezes estão mesmo junto á costa mas dão-se bem em aguas sossegadas.

Olá A reprodução do Pristella é muito simples. Com as condições de agua que tens quase que apostaria que lá já aconteceu sem dares por isso. Primeiro convinha arranjares um aquario com uns 15-25 litros. Usas a agua que tens da torneira já sem cloro. Metes gotas de acido cloridrico, exemplo: 8 gotas para 20 litros, aqueces a agua a 26-27ºC e sem luz artificial. Metes bastante musgo de java no fundo. Metes os peixes ao fim do dia. Muitas vezes na manhã do dia seguinte eles já se reproduziram. Depois de tirar os pais tapa-se o aquario com um pano. Os alevins tomam poucos dias para eclodir, depois ficam mais uns dias agarrados ás superficies e finalmente começam a comer infusorios, tira-se o pano. Dias depois comem nauplios de artemia. A unica dificuldade em reproduzir esta e muitas outras especies de tetras é que os ovos das fêmeas ficam duros com o tempo. O ideal é adquirir stock jovem com as fêmeas bem cheias de ovos, esses peixes são geralmente faceis de reproduzir. Existe uma variedade semitransparente. Boa sorte.

Olá Tive R. rotundifolia nos anos 80. As que tive vieram de Singapura, cultivadas, e selvagens da Tailândia. Estas ultimas eram bastante vermelhas e de folha mais larga. Ambas ao fim de algum tempo perderam a maior parte do pigmento vermelho. A variebilidade morfologica e cromatica ao longo da sua distribuição geografica é um fenomeno que muitas especies de seres vivos partilham, a começar pelos seres humanos... E que se manifesta imensas vezes nos peixes e plantas de aquario. Em 1987 um aquariofilo levou-me em Agosto e em Dezembro a um local perto de Coimbra, zona de arrozais, onde apanhamos Rotala que segundo ele era R. rotundifolia. Ele descartava a posibilidade de ser R. asiatica. Tive essas plantas durante dois anos e dei muitos pés. Davam-se muito melhor num tanque ao ar livre que no aquario. As folhas em Agosto eram um pouco mais avermelhadas, eram tambem mais compactas e pequenas que os exemplares de aquario.

Olá Há alguem que me possa indicar one no territorio Nacional haja um local de agua doce com muita, mesmo muita, Elodea densa? O fim é ir buscar bastante dessa planta para a pôr num lago que está ecologicamente desiquilibrado e que necessita dela. A distância não é problema.

Olá As rotalas rotundifolia do comercio da Asia nos anos oitenta eram bem diferentes destas. O mesmo para as selvagens apanhadas emPhá uns quinze anos. As da fota têm as folhas muito compridas e quase pontiagudas. A serem R. rotundifolia são duma população diferente, dum viveirista, bem diferente das que conheci. Mas haverá muitas populações, portanto não se pode ser rigido nestes assuntos. A coloração avermelhada era comum nas selvagens apanhadas no verão devido á muita luz, não no Outono. As Asiaticas eram sempre vermelhas.

Olá São Tilapias butikoferi, da Africa ocidental. São um dos peixes mais agressivos que conheço. Deixa-os crescer...

Olá Essas folhas não me parecem nada de Rotala rotundifolia... A hipotese aqui posta de Ludwigia arcuata parece-me mais provavel.

Olá Cristiano, a minha mensagem é a ultima depois da tua a manifestar a tua disponibilidade no topico da Associação de Loricarideos. Claro, estava a brincar quando mencionei medo, era uma semi provocação. Fi-la porque depois de responder explicitando sumariamente o processo constituitivo de uma associação houve um silêncio gelido e mesmo depois até agora só houve duas respostas... Tambem acho que é melhor não avançarem senão tiverem suficiente massa critica, um pequeno numero de pessoas determinadas.Mais vale não começar do que começar mal e acabar logo a seguir. No entanto seria sem duvida interessante a existência de tal associação.

Olá Depois de responder ao pedido de informações sobre o necessario para eregir uma associação a serio parece que todos ficaram com medo do trabalho que tal implica... Mais ninguem se pronunciou! Pois é, mas sem passar pelos processos que descrevi não se faz uma associação a serio. O principal para começar é alguns determinados a trabalhar. E não se lembrem de me convidar porque já ando em Associações aquariofilas há mais tempo do que é saudavel e neste momento a APC já me dá agua pela barba. Fico á espera dos corajosos que vão avançar...

Olá Barbodes rhombocellatus, para alguns no passado era uma subespecie do B. pentazona. Originario de Borneo(Kalenmantan) na Indonesia.

Olá Cabomba sem nenhuma duvida, a Limnophila é diferente. A especie mais divulgada no comercio é a C. caroliniana. Dá-se no nosso clima.

Olá Antes de mais os interessados devem encontrar-se pessoalmente varias vezes para verem da disposição em avançar, se há realmente entusiasmo e pessoas decididas e que aceitem responsabilidades. Senão tiverem pelo menos três ou quatro que se responsabilizem não vale a pena começar. Têm que pensar em eleger um Presidente, um entusiasta que vai de ter que puxar a carroça, de preferência alguem com conhecimentos na area e com caracteristicas de liderança. Um responsavel pelas contas, alguem não muito novo e com responsabilidade. Ter um boletim não é obrigatorio mas em geral as associações a serio otêm uma publicação, no fundo vai ser 95% do que se oferece aos socios. Sendo assim um Editor. Um responsavel pelas inscrições, que pode ser o mesmo que trata das finanças. É claro têm que se legalizar, de preferência fora de Lisboa para ser mais rapido e menos caro. Para isso têm que elaborar os estatutos. Podem copiar a maior parte de outras associações. Convinha ter um socio advogado ou Juridico a tratar disso.Depois disso têm de fazer uma Assembleia para eleger os corpos constituitivos e tambem apresentar a Associação. No começo como não há verba os iniciantes vão ter que meter dinheiro do proprio bolso que claro pode ser contabilizado como quotas pagas antecipadamente. Têm que pensar em folhetos de divulgação, de inscrição, cartazes. Ponham nisso alguem que tenha jeito para grafismo em computador. As quotas, quanto por mês? A APC e a APK estão nos 25€ por ano, mas eles oferecem 6 boletins de qualidade por ano em troca alem de outros serviços... Por agora já vos dei bastantes elementos para pensarem. Se tiverem coragem para avançar, ou melhor se acharem se têm "massa critica" suficiente é só ir em frente. Fico a observar.