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Águas Frias Sul Americanas
Bangai respondeu a Diogo Lopes num tópico de CICLÍDEOS AMERICANOS E ASIÁTICOS
Boas Diogo, De nada ora essa. Já tens então uma boa colectânea de espécies de água fria criadas nas tuas instalações. Quanto aos companheiros não-ciclideos conseguiste algo também? Seja em comportamento reprodutivo ou mesmo crias? Os meridionalis tás a ter problemas de entendimento a que nível? Cumprimentos, Nuno -
Boas, Os tetrazona verdes ou "selvagens" irão sempre formar cardume entre si pois são apenas variantes de cor diferente dentro duma mesma espécie, porém tem em conta que eles não fazem cardume na verdadeira ascensão da palavra são antes animais gregários, andando em grupo pelo aquário mas não em formação de cardume como os tetras, os danios ou os tanichthys fazem. Cumprimentos, Nuno
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Águas Frias Sul Americanas
Bangai respondeu a Diogo Lopes num tópico de CICLÍDEOS AMERICANOS E ASIÁTICOS
Boas Diogo, Muitos parabéns quer pelo projeto como pelo sucesso que tens tido no seu decurso. Se precisares de uma cultura de microvermes já em velocidade cruzeiro (2-3semanas) avisa que arranjo-te um tupperware pronto. Já agora de momento quantas espécies de peixes tens ao todo a criar nesses aquários? Cumprimentos, Nuno -
Boas, Adicionalmente ao que foi dito, não consegues cria-los sem hormonas, é assim que é feita a sua criação industrial. Mais informação sobre os teus novos inquilinos: http://www.seriouslyfish.com/species/gyrinocheilus-aymonieri/ Espero que lhes arranjes um bom novo lar. Cumprimentos, Bangai
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Boas Tiago, Já trocamos contactos. Quanto ao casal, os óscares realmente são escalares XXL, não há dimorfismo sexual real a não ser o formato do ovopositor (que é um dimorfismo um bocado "pointless" dado que para que se veja é preciso haver atividade reprodutora coisa que não há se não houver um casal de origem lol). Mas podes sempre procurar online quem esteja a vender casais de oscar já formados, sendo uma opção mais segura. Quanto a companheiros, experimenta aplicar uma regra que tenho para peixes de cardume: se o aquário tem 50cm de largura o tamanho maximo da espécie de cardume será de 10cm pois permite que 5 peixes adultos estejam paralelos à largura do aquário em linha reta, ou melhor dizendo, a largura equivale a 5x o comprimento máximo do peixe de cardume, que por norma são espécies mais ativas que outras de maior porte, como os oscares, permitindo ao peixe manobrar-se livremente. Dentro dessa regra tens multiplas espécies que apesar de não serem muito grandes, em cardume fazem um bom espetáculo, como tetras do Congo (Phenacogrammus interruptus), Melanotaenia sp. e Glossolepis sp. (aponta para as entre 8 e 10cm), tetras de Buenos Aires (Hyphessobrycon anisitsi), voltando aos trópicos e aqui até para um pouco de biótopo e buscar uma forma semelhante à dos Silver Dollar, os tetras colombianos (Hyphessobrycon columbianus), entre outros. Verás que nenhuma das espécies que te indiquei excede os 10cm porém verás que cardumes na ordem dos 10-15 exemplares ocuparão uma boa parte do espaço que tens disponível, podendo inclusive fazer combinações de espécies que atinjam estas dimensões para teres um aquário mais vairado, mexido e contudo moderadamente populado Cumprimentos, Bangai
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Boas Tiago, Eu costumo ir à Figueira da Foz por isso quando aí estiver posso avisar com antecedencia para se combinar uma troca de ideias em relação à manutenção de "monsterfish". Pegando em exemplos de videos de aquários com monsterfish, dou aqui dois exemplos de um que se pode considerar superpopulado como o que mostraste (que isso então faz lembrar um aquário daqueles iniciantes de aquariofilia onde metem peixes para encher espaço sem ter noçao do quao crescem e tão pouco como se comportam) e um onde os peixes estão equilibrados e bem populado atendendo às caracteristicas das espécies mantidad: http://www.arowanafishtalk.com/forums/showthread.php?7994-My-1500l-monster-fish-tank -> superpopulado na minha opinião (começando nas DUAS Osteoglossum (sim, o caps foi propositado pois 2 arowanas num só aqua de meros 1500l ou é desconhecimento ou despreso pelos animais, muito mais tendo dois num comunitário) e nos Cichla acabando nos demais ciclideos e pimelodeideos que parecem acotovelar-se para andarem, porém podes ver bem o espaço que ocupam os oscares, estando a um canto pois quer os Cichlas quer as Osteoglossum são territoriais e agressivos como eles, e tendo maior porte o resultado são os dois oscares num canto. -> Para mim um exemplo de como se consegue uma boa harmonia de monstros, com as Frontosas a parecerem diminutas em comparação com os B. microlepis, que cada peixe atinge os seus 90cm e ali tem 70cm (ver os outros videos do canal do autor deste) e ainda mais um ou outro predador de grande porte (raias e Fossochromis (?, o que está no canto superior direito do aquario com risca preta diagonal) ) e vês que os animais se comportam placidamente e de forma descontraida no aquário. Mas considera que o aquario tem 10x o volume do teu, cada Frontosa tem mais ou menos o tamanho de um oscar adulto se nao mesmo um pouco mais, e ainda assim vês o aquario muito pouco populado, pois é necessario essa ausencia de população para o manter em condições. Se tiveres possibilidade, aconselho-te vivamente a vires ver o aquario dos oscares no Aquario Vasco da Gama em Algés, é um monstro dum tanque, lagramente mais de 2000l e tem apenas 4 ou 5 oscares, um ou dois plecos e pronto com alguns guppies presumivelmente sobreviventes de comida viva, mas vês os oscares a defenderem territorios, a fazerem danças de acasalamento etc... Quando tiveres o aquario em casa arranja uma placa de esferovite com o tamanho deles em adultos (35cm) e posiciona-a no aquario e verás o espaço que ocupa, depois adiciona-lhe o espaço de territorio que cada oscar reclama e vês como as coisas se orquestram.
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Boas, Os Megalechis aparecem tambem com o nome antigo de Hoplosternum (é basicamente uma Corydora comprida e gigante de 15-20cm), os Leporinus são os sempre- em-pé, aparecem de vez em quando em lojas de animais ainda com 4-5cm mas crescem bem (ambos os Hoplos e os Leporinus já vi à venda por Lisboa na Aquaplante e no Foz Plaza ai mais perto de ti). Os silver dollar comem plantas sim, mas daí ou ir para plantas duras (echinodorus, fetos e anubias) ou caso não os os tenhas as valisnerias e afins fazem sentido. Arowanas desaconselho, tens comprimento mas não tens largura para ela dar a volta (até a S. jordanii, a mais pequena atinge 90cm) e vai ficar um "monstro" muito grande nesse monster tank. Por outro lado acho que mais de 2 oscares é demaisado para tão pouco territorio, dado que eles sao bastante territoriais (http://www.seriouslyfish.com/species/astronotus-ocellatus/), dai concordar com o S.S., apostando nos oscares como as perolas do aqua e usando os silver dollars no aquario darem o complemento. As Melanotaenias e Bedotias, são os comuns peixes arco-íris, sendo habitual encontrar-se os Melanotaenia boesmanii e os Glossolepis inciscus (procura por imagens dos juvenis dado que é muito raro verem-se exemplares sexualmente maduros à venda), que trazem a vantagem de nao produzirem tanta poluição como os silver dollars pois sao mais pequenos (12-15cm) e no aqua que tens 10 de cada enchem grandiosamente o espaço, criando margem de manobra para teres os 2 oscares como os "monstros do aqua" e o cardume de 20 arco-iris a ocupar o espaço livre e a comportarem-se de forma pelágica. Tens também ainda os Devario devario (danio gigante) que atinge os seus belos 12cm e que te trará muita vida ao aquario num cardume de 15-20 exemplares, mais a mais com o bom caudal que terás devido à filtragem.
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Com o comportamento deles das duas uma: ou menos oscares e mais peixes de médio-grande porte tipo silver dolar, ou entao aposta em animais com 15cm de adulto para fazer cardume, como Bedotias ou Melanotaenias, já que espaço nao lhes falta. Ou ainda faz um "super-size" de um amazónico: oscares, Megalechis, Lepourinus e Silver dollars com troncos, echinodorus, valisnérias...
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28% das 763 espécies de camarões de água doce estão em risco de extinção
Bangai respondeu a Fábio Silva num tópico de INVERTEBRADOS
Sim, concordo quando dizes que dificilmente poderão ser reintroduzidos na natureza, porém é para isso que serve entrar em contacto com as organizações que visam precisamente esse fim. Dos exemplos que dei, o salinete (Aphanius baeticus) é criado em condições que façam com que estes assumam desde alevins os comportamentos que teriam em estado selvagem, como o afugentarem-se com o debruçar de um animal sobre eles, o fugirem de corpos estranhos dentro de água, havendo um programa de selecção dos exemplares mais aptos e que mostram predisposição a este tipo de comportamentos que são indispensaveis para a sua sobrevivencia na natureza, como se pode ver neste vídeo: O problema na questão da reprodução em cativeiro dos camarões madeira, pelo que li e já aqui postei, é uma questão de timming: deixar a fêmea desovar, remover adultos e subir gradualmente a salinidade do espaço onde se encontram as crias. Quanto ao liberta-los passa, como Clik já referiu e bem, por haver um programa bem estruturado quer de preservação e recuperação ambiental por parte das entidades estatais dos países de origem, que são na sua maioria países onde o aspeto ambiental é deixado não para 2º mas para 100º plano, dando prioridade a atividades muito mais lucrativas. Combina isso com uma espécie que não se reproduz como os Red Cherry ou como guppies e tens um cocktail para que na realidade ou se preserva a espécie em cativeiro por interessados como nós aquaristas, ou então a extinção é proporcional ao numero de ribeiras e riachos que existam. E sim, também há espécies com um caso mais extremo onde o seu habitat não existe, nenhuma entidade estatal procurou preserva-la e contudo só se safou graças a aficionados aquaristas, por isso para mim é sobretudo uma questão de se não tenho como ajudar cinjo-me a não comprar e a abster-me pois não tenho meios financeiros e peso socio-politico para fazer alguma forma de pressão para que algo seja feito, ou então se tenho, procuro criar e difundir a espécie e como a reproduzir para que outros possam ajudar para a sua preservação. -
28% das 763 espécies de camarões de água doce estão em risco de extinção
Bangai respondeu a Fábio Silva num tópico de INVERTEBRADOS
Diogo, eu não digo que os animais não pertençam à natureza e que estão a salvo nos nossos aquários, o que digo é que o peso que a captura para fins de aquário tem na extinção de uma espécie não tem um relevo muito significativo. Dou-te dois exemplos com os quais nós podemos ver e acho que entramos mais em acordo: o nosso saramugo (Anaecypris hispanica) e os killis espanhóis (Aphanius iberus, Aphanius baeticus e Valencia hispanica). Aqui estamos a falar de 4 espécies de peixe onde efetivamente se encontram proibidas de serem capturadas para manutenção em aquário sem devida autorização estatal dado o número infímo de exemplares em estado selvagem (o Anaecypris hispanica está restrito a alguns afluentes do Guadiana em Portugal e Espanha, o Aphanius baeticus à bacia do Guadalquivir (tinha 9 populações identificadas e encontra-se extinto numa delas), e a situção é identica com o Aphanius iberus (com 30 populações identificadas e atualmente já não existe em 14 delas) e Valencia hispanica com um número igualmente infimo de populções e com 1 delas extinta (pelo menos que eu saiba). Porém, embora dessas 4 espécies que enumerei apenas as 3 últimas tenham interesse aquariófilo, não foi a aquariofilia que as conduziu à condição em que se encontram mas sim degradação e destruição de habitats (como barragens, criação de canais de água para irregação de campos agricolas, falta de medidas de proteção do escoamento de águas, destruição de zonas próximas de estuários para a criação de empreendimentos turisticos) e a introdução de espécies invasoras ( com especial destaque para a G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] affinis e holbrooki que compete diretamente por ocupar um nicho ecológico semelhante e ter uma taxa de reprodução muito superior, o Lepomis gibbosus, o Australoheros facetum e o Micropterus salmoides por predarem ativamente peixes de menor porte, e curiosamente, no último reduto do caso dos Aphanius baeticus que toleram condiçõe de hipersalinidade e que os tem salvo, o Fundulus heteroclitus faz as vezes da G. affinis neste meio mais salino). Porém, existem atualmente programas de reprodução em cativeiro destas populações isoladas (pois nunca se sabe quando uma delas pode afinal ser uma espécie distinta como se verificou em 2002 com a elevação das populações atlanticas de Aphanius iberus ao estatuto de espéice distinta, o Aphanius baeticus) que visam a reintrodução em grande escala destas espécies no seu habitat natural, mas sempre com uma certa reserva de exemplares em cativeiro, estilo Arca de Noé, pois o maior problema que existe é precisamente o habitat de origem ter sido danificado em tão grande escala que torna pouco plausivel a reintrodução com sucesso da espécie. (deixo aqui o exemplo da reintrodução dos A. iberus: http://www.laverdad.es/murcia/20090201/local/region/agricultura-destaca-exito-reintroduccion-200902011904.html ) Por isso Diogo, quando digo que depende da postura do aquarista para salvar as espécies que sabe que estão ameaçadas falo precisamente neste tipo de atitudes: saber se está a comprar alguma espécie ameaçada, caso seja se tem condições para a reproduzir e, se possível, usar os seus conhecimentos de aquariofilia para entrar em colaboração com estas entidades que visam a preservação de espécies com o intuito de repopular o sitio de origem destas. Pegando no exemplo dos camarões que deste, se eu e tu sabemos de uma espécie de camarão ameaçada e ambos temos condições para a reproduzir e eu faço manutenção da espécie e tomo uma atitude como a supracitada e tu não, aí não se trata de uma questão de "culpas" mas antes de eu ter uma atitude pro-ativa (desculpem mas isto faz-me sempre lembrar a cena dos bifidus ativos xD ) face à situação e de tu não teres nenhuma, nem ativa nem inativa, adotando uma postura simplesmente neutra. Cumprimentos, Bangai -
28% das 763 espécies de camarões de água doce estão em risco de extinção
Bangai respondeu a Fábio Silva num tópico de INVERTEBRADOS
Jfgen, a questão nunca é a dificuldade de reprodução vs. mão de obra barata e respetiva captura com importação, mas sim uma questão de manutenção dos preços de mercado. O caso dos Ottocinclus não são de todo dificeis de reproduzir com multiplos casos de sucesso caseiro e com uma indústria bastante bem estabelecida no que toca à sua reprodução para venda, porém há sempre o interesse em "vender" os exemplares como selvagens para lhes conferir uma aura de raridade e justificar o aumento de preço. Quanto aos camarões madeira idem aspas aspas, pois a dificuldade de repodução não é um factor real, pois mesmo sendo uma espécie com fase larvar e que se alimenta de plancton não são de todo elementos que constituam real barreira para a sua reprodução pois temos como exemplos semelhantes as Caridina multidentata, sendo a única variável a questão da alimentação planctónica que se torna redundante pois uma vez que se criam larvas de camarão sem problemas o mesmo se traduz para a dieta dos adultos (aqui está o link com alguma informação quanto aos cuidados a ter https://fishkeeper.co.uk/databank/freshwater/miscellaneous/singapore-wood-shrimp-fan-shrimp-bamboo-shrimp-). Agora, se (e aqui sublinho que estou a passar para o dominio da especulação)existe apenas meia duzia ou menos de criadores industriais desta espécie de camarão o natural em termos económicos é que haja uma subida absurda de preços e que eles giram a abundancia que estes aparecem no mercado. Quando falas do camarão madeira fazes-me lembrar imediatamente dos Hypancistrus zebra e dos Scleropages formosus, que apesar de não serem propriamente fáceis de criar existem multiplas empresas a cria-los em quantidades controladas de forma a que haja uma relação procura-oferta favorável para os vendedores, tornando-os exemplares de luxo. A aquáriofilia raramente é um elemento de peso no que toca à contribuição para a ameaça das espécies, só em casos pontuais onde só resta uma população mundial extremamente reduzida é que o impacto da aquáriofilia pode ter, eventualmente, algum relevo, porém todas as demais condições como degradação/destruição do habitat, introdução de espécies exóticas nos locais de origem e sobrecaptura ou métodos de captura danosos para fins alimentares dos exemplares (uso de redes de arrasto ou de cianeto) terão tido um efeito tão avassalador que serão elas o motivo pelo qual a aquáriofilia assume uma posição de ameaça, sendo que nesses casos mais extremos até é encarada como uma faca de dois gumes onde a coleta de exemplares com fins comerciais pode vir a contribuir para uma preservação da espécie (vejam o efeito da construção da barragem de Belo Monte no rio Xingu e o beneficio que a aquariofilia trouxe para a preservação dos H. zebra entre outras espécies de peixe http://en.wikipedia.org/wiki/Belo_Monte_Dam#Loss_of_biodiversity). -
28% das 763 espécies de camarões de água doce estão em risco de extinção
Bangai respondeu a Fábio Silva num tópico de INVERTEBRADOS
Diogo Sousa, quando dizes "Adoro este meu vicio na aquariofilia mas sei que ao comprar qualquer ser vivo, planta ou animal, sei que estou a por a especie em risco." não podia estar em mais desacordo com essa afirmação. Acho que ai depende grandemente da postura que o aquarista tem face aos animais que adquire, pois se este tentar reproduzi-los em cativeiro e trocar/vender os exemplares por ele criados de modo a difundir exemplares de origem de cativeiro e procurar ampliar a variabilidade genética entrando em contacto com outros aquaristas que façam o mesmo não só está a ajudar a que sejam colectados cada vez menos exemplares do meio selvagem como também está simultâneamente a contribuir para a manutenção da espécie. O exemplo dos Labeo bicolor é precisamente um caso desses, se bem que não é feito da forma mais ética, pois a maioria senão mesmo 100% dos exemplares à venda são de quintas de criação de peixes de aquário no sudeste asiático onde usam hormonas para induzir a reprodução dos mesmos, que na natureza é feita pela variação de estações e subida dos rios. Um outro exemplo mais comum é o do famoso "néon chinês" (Tanichthys albonubes), tem meia dúzia de populações selvagens sendo que não existem sequer informações suficientes para dizer se o mesmo está oficialmente extinto em estado selvagem ou não, porém é uma espécie bastante prolifica na aquáriofilia com inumeros criadores dos mesmos que contribuem para que a espécie se prepetue e, caso haja interesse por parte do governo chinês em proceder a um repovoamento das áreas afetadas pode facilmente faze-lo. Em suma, no fim de contas o peso da aquariofilia para a extinção de uma espécie é diretamente proporcional à postura adotada pelos aquaristas e pelas empresas de venda de animais, pois temos tanto exemplos de como a coisa resulta até para um salvar da espécie em cativeiro como de uma captura quase até à extição. -
Mete foto para percebermos se estás a falar efetivamente de uma planta ou de algas filamentosas (normalmente se chama limo, alga verde, ou para quem não saiba distinguir planta aquatica de uma forma genérica).
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Boas Gonçalo, Sim, é de todo possível usa-las, porém se tiveres um aquário de espécies de água muito quente (28-32ºC) desaconselho o seu uso. Terás sempre de ter algum cuidado quanto a potenciais parasitas, por isso aconselho-te sempre a fazer-lhes uma quarentena de modo a que quaisquer parasitas, ovos de invertebrados indesejados ou doenças possam ser evitados de levar para o aquário. Como plantas, as mais comuns que deves encontrar são o Myriophyllum aquaticum, Lemna minor, Egeria densa e alguns nenúfares e a alface de água (nao sei o nome destas ultimas especies). Já mantive Lemna, Myriophyllum e Egeria "nacionais" e digo-te que em termos de aspecto mudaram um bom bocado depois de se ambientarem ao clima do aquário. Cumprimentos, Bangai
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Boas Diogo, De nada, estamos aqui é mesmo para nos ajudarmos uns aos outros no que pudermos. O facto de serem juvenis é precisamente mais uma razão para não os teres num espaço tão confinado como esse, pois mesmo que vão envelhecendo não terão um crescimento normal para a sua espécie dado o espaço reduzido em que se encontram, levando não só a um crescimento atrofiado como também a um potenciar de doenças e redução da esperança de vida (dá uma olhadela neste artigo http://www.seriouslyfish.com/stunted-growth-means-stunted-lives/, não penses que por se referir maioritariamente a espécies de grande porte o mesmo não se aplica a espécies de médio porte como as que tens ). O próprio E. bicolor, num aquário dessa dimensão não se irá sentir muito feliz pelo reduzido espaço, atendendo ao facto de que terá de partilhar território caso contrario 120l só para ele seriam ótimos. Já vi exemplares de 12cm em aquários públicos de mais de 500l e acredita são hiperativos mesmo em adultos. Posto isto, no teu caso optava somente pelos Ottocinclus sp. e, dependendo dos barbos que possuis, manteria a demais fauna. Quanto à questão que colocas quando dizes "Adicionar CO2 não significa ter que usar um método de fertilização um pouco mais avançado que ''low tech''?", para mim um "verdadeiro low tech" é aquele aquário que apenas tem iluminação simples (i.e. as lâmpadas normais de luz branca que vêm de origem com os kits de aquário), talvez o filtro de esponja do "kit" e apenas com isso obter um plantado atendendo apenas a elementos decorativos para o sustentar, como o substrato sem fertilizantes mas que de algum modo contribui para o desenvolvimento de plantas (exemplo: humus de terrário), folhas, troncos, etc. Por isso quando me falas em usar fertilizantes eu aí guio-me por um principio simples: se os pretendes usar é porque os nutrientes que existem na água e que vêm com as mudas periódicas não estão a dar vencimento ao que as plantas consomem, sendo que para que tal aconteça das duas uma, ou tens o aquário hiperplantado (como acontece quando se entulha um aquário de criação com plantas para os animais desovarem e simultaneamente manter a qualidade da água), ou então elas efetuam a fotossíntese de uma forma tão acelerada que sugam mais rapidamente os nutrientes da água. Partindo do principio que a tua situação seja a primeira, aí é mais apostar num controlo da filtragem ou da população, se for a segunda, só imagino a necessidade de fertilizantes num aquário com CO2 e com plantas de crescimento rápido, pois eu tenho um plantado "pseudo-low tech" com um CO2 caseiro feito com levedura de cerveja e açúcar, 14w de 6700K para um aquário de 37,5l brutos, e as plantas crescem rápido e não uso fertilizantes porque elas não mos pedem para crescer mais rapida e viçosamente, por outro lado o mesmo aquário tem uma série de invertebrados e híbridos de guppy com endler que vão fornecendo nutrientes extra via adubo natural. Em suma, acho que primeiro deves checar os níveis de nutrientes na água a fim de entenderes a origem do teu problema em termos de crescimento de plantas, e posteriormente, caso aches necessário, ou avanças com o CO2 ou com os fertilizantes, e dentro deles escolhes apenas o que está realmente em falta para te compensar eventuais descompensações. Espero ter ajudado. Cumprimentos
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Eu aconselho seriamente em repensar a população do aquário, que já pondo os bótias palhaço de parte, tens peixe a mais para um aquário desse tamanho atendendo ao comportamento e dimensão que as 4 primeiras espécies atingem/tem. Isso pode-te causar instabilidades em termos de nutrientes fazendo com que qualquer fertilização ou vá agravar um problema já existente ou remediar uma parte mas tendo-o sempre latente, o que de qualquer modo não é uma boa solução a longo prazo. Um bom começo seria teres peixes de pequenas dimensões e que não tenham exigências de oxigénio na água elevadas (ao contrario do Epalzeorhynchos bicolor, das Epalzeorhynchos kalopterum e dos Gyrinocheilus Aymonieri que atingem respetivamente 12, 15 e 20/28cm dependendo do sexo dos últimos, e no caso do comedor de algas chinês (presumindo que seja um da família gastromyzontidae) é um animal que habita rápidos sem plantas, pelo que te exige uma boa saturação de oxigénio na água que é incompatível com o CO2 que é conveniente usares). Após teres resolvido isto e direcionares a fauna para animais de águas mais paradas e que tolerem níveis mais baixos de oxigénio na água (por exemplo animais de lagos ou rios lentos) adiciona um CO2 caseiro, que te irá ajudar a acelerar o processo de fotossíntese e, ao ires medindo os nutrientes em falta, perceberás o que é que o teu tanque em concreto necessita em termos de fertilização, permitindo assim ires o mais low tech possível ao adicionares apenas os nutrientes minimamente necessários para que os parâmetros permitam um crescimento próspero das tuas plantas. Espero ter ajudado. Cumprimentos
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Boas, Esta questão dos Glofish (quer danios quer medakas) já tem alguns anos de história e convém pensar sempre nas inúmeras formas de contornar esta legislação que existem: - Caso se defina/esteja definido que é proibido comercializar este tipo de animais com intuitos que não os iniciais (pesquisa laboratorial), convém definir claramente as espécies ou o gene que é banido e em que circunstancias este pode ou não ser utilizado. Porém, se alguém cruzar um Glofish com um exemplar de coloração/morfologia selvagem temos um problema mais grave: estará latente nessa descendência um gene, quer se encontre expresso ou não que é proibido, levando criadores futuros a não conseguirem controlar esse factor como a legislação o exige resultando numa descendência "ilegal" ou não. - Pode ser feito o cruzamento entre espécies: no caso dos danios geneticamente modificados podem ser cruzados com outras espécies de danios, resultando num híbrido, que poderá ser "glofish" ou não, sobre o qual nenhuma patente ou legislação consegue controlar e que transmitirá quer o gene proibido para gerações futuras. Existe paralelamente um problema, como também já foi mencionado aqui, que é a desinformação quer do comprador quer do vendedor. Não deixa de ser um facto que muitos comerciais guiam-se por premissas estritamente comerciais, isto é, desconhecem em absoluto o historial do peixe, muitas vezes a espécie encontra-se indevidamente descrita, olhando apenas para o factor procura-oferta. Isto, aliado a uma total displicência por parte das entidades que legislam sobre este tipo de animais e patentes, temos uma combinação perfeita para que estes exemplares se encontrem presentes no nosso mercado. Não digo com isto que seja apologista deste tipo de práticas, dado que sou frontalmente contra a manipulação genética de animais com este fim bem como da injecção de cor e da selecção de raças que afectam o normal funcionamento biológico do animal (barbatanas aberrantes como nos betas, guppys e muitos outros peixes, até à criação de híbridos que vivem quase a soro nos aquários fruto das deformidades que têm), mas tenho que ter os pés assentes na terra e ter consciência que se as próprias lojas comercializam peixes que não devem ser comercializados para fins de aquário, como os Pangasius sp. , Acipenser sp. , etc, dadas as condições que estes animais exigem em termos de manutenção (eu próprio assisti a um lojista fazer gáudio de ter à venda Pangasius sanitwongsei dada a raridade deste no hobby, quando estamos a falar dum animal que adulto atinge os 3m, não havendo justificação possível para a venda destes animais) atendem a isso e deitam a mão na consciência para terem a noção do quão grave isso é como que ter uma avestruz ou um urso bebé para venda ignorando as consequências desse ato, quanto mais preocuparem-se com animais que são proibidos ou cujas formas de obtenção destes implicam um sofrimento tão grande por parte destes que se o mesmo se traduzi-se para os cães e gatos tínhamos a Associação Contra a Violência Animal a bater à porta de tudo o que é loja de animais. Para mim toda esta problemática passa por um problema bem maior que este: os peixes e répteis ainda são vistos hoje como eram vistos há 200 anos atrás pelas autoridades a quem compete aplicar a legislação que para eles existente, como animais primitivos, desprovidos de inteligência ou de capacidade de sentir dor ou qualquer outra emoção, por oposição aos mamíferos e aves, que merecem uma total dedicação no aplicar de todas e quaisquer medidas de punição pelo seu sofrimento. Cumprimentos
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Que peixe é este? Há algum especialista cá em casa?
Bangai respondeu a Dário Matos Sá num tópico de PEIXES
Pessoalmente, parece-me ter 6 fendas branquiais, o que, se não me engano, "torna-o" um albafar. Quanto à falsa identificação do peixe como "cação" em vez de tubarão é plausível de ser intencional: se for um tubarão, na lota há muito alarido e chama muita atenção, podendo inviabilizar a sua venda por ser necessária uma melhor identificação não vá ser uma espécie ameaçada ou cuja venda é proibida, resultando na transformação do animal em farinha de peixe (como acontece normalmente com os tubarões-frade) porém, se for um cação e tiver um bom tamanho, não levanta muito alarido e é vendido ao kg normalmente. -
Boas miguel 4x4, Ora essa, com espécies raras como esta convém que haja a maior partilha de experiências possível. Pergunto isto quanto aos camarões pois ouvi tanto relatos de que estes predavam as crias como o oposto, pelo que aproveitei para perguntar. Quanto ao aumentar não o posso ajudar pois estou ainda a estabilizar a minha colónia, mas se quiser trocamos uns 4 exemplares para aumentar a variabilidade genética das nossas populações, o que é sempre benéfico Ainda tem N. elegans ou pelo menos um macho que me possa emprestar só para fecundar a fêmea que tenho? É que esta foi uma sobrevivente que cresceu isolada de outros exemplares da sua espécie pelo que sei que a probabilidade de ter sido fertilizada é nula e gostava de gerar uma população a partir desta fêmea. Sim, realmente são muito semelhantes em comportamentos e requerimentos, pelo que não tenho tido dificuldade em mantê-la. Abraço
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Boas, Há coisa de 2 semanas que tenho um cardume de H. formosa e eles são extremamente pacificos. Tenho-os sozinhos com uma fêmea de Neoheterandria elegans pois quero ampliar ainda mais a colónia deles. Para comer dou-lhes microvermes, náuplios de artémia e artémia e larva vermelha congeladas, mas pelo que vejo só os adultos mesmo é que comem as artémias mais pequenas e as larvas, que os jovens e alevins só tocam nos nauplios e microvermes. Não uso termostato, tendo-os apenas a temperatura ambiente. O filtro é um molho de Najas guadalupensis, mas tou a pensar em tornar o aquário mais parecido com a casa deles com Hemianthus micranthemoides. Já agora, os teus camarões conseguem-se reproduzir com os peixes que tens?
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Quantos peixes max, num aquário de 60 litros? Que espécies?
Bangai respondeu a Dehon num tópico de PRIMEIROS PASSOS
De nada ora essa Quanto à atitude que vais ter acho que é a correcta, só alerto para o facto de não os introduzires em lagos, ribeiras ou afins selvagens, pois o Carassius auratus é uma espécie introduzida na nossa fauna dulcequicola que tem efeitos nefastos para as espécies nativas, pois reproduz-se mais rápido, mais cedo, em maior quantidade e ainda compete em termos de espaço com as espécies autóctones (sei que por essa zona, nas ribeiras que dão para o Mondego já se encontra introduzido, mas é literalmente uma politica de quantos menos melhor, pois assim a variabilidade genética da população do Mondego não é aumentada e, ao mantê-la como está qualquer doença nefasta para eles prolifera mais rapidamente ajudando a eliminar esta espécie invasora dado que não houve introdução de elementos novos na população. Quanto ao aquário acho que sim, espécies com uma máximo de 6cm seria o ideal, pois assim têm 10x o seu comprimento máximo para nadarem. Se queres ter espécies tropicais de cardume, não te esqueças que quando se aconselha um minínimo de 5 exemplares por espécie estamos a falar do mínimo absoluto para se formar cardume, sendo que o ideal ronde os 10 exemplares de cada. Com isto em mente, apontaria para espécies realmente anãs, na casa dos 3-4cm de máximo absoluto em adulto, como os Hyphessobrycon amandae, qualquer espécie do género Celestichthys e Boraras, ou ainda, voltando aos tetras, os do género Paracheirodon (tens o Paracheirodon simulans que é como um mini-tetra neon fazendo um bom contraste com outras espécies igualmente coloridas). Colocas e bem a questão da temperatura. Primeiro aconselho-te a veres qual o mínimo absoluto e máximo absoluto que o teu aquário atinge sem termostato, assim tens a noção do quão oscila a temperatura, depois vês que espécies se sentem bem dentro desses parâmetros, pois nem todas as espécies provenientes de regiões entre os trópicos são de clima tropical (o caso do Celestichthys choprae agradece inclusive a uma certa oscilação térmica sazonal), já para não falar que quando se diz "deve-se manter esta espécie entre 22-28ºC" não quer dizer que chega aos 21 ou aos 29ºC e o animal "bate a barbatana", essa é uma margem de temperatura em que o animal se sente confortável, podendo tolerar temperaturas mais baixas e mais altas, cerca de 2-4ºC para cada extremo, mas claro depende muito da espécie, local de origem, etc. Sobre isso deixo-te aqui um artigo e para pensares um pouco sobre isto: http://www.seriouslyfish.com/whaddaya-mean-too-hot/ Pessoalmente, mantenho em casa, hibridos de endler com guppy, killis e ciclideos do Malawi a temperatura ambiente que não vai a baixo dos 17-18ºC, mas se vires na literatura, parece quase que estou a massacrar os bichos, contudo a realidade é que eles medram nestas condições pois no verão os aquarios chegam aos 28-30ºC e não tenho como os refrigerar. A única diferença significativa que noto é na quantidade de comida que comem e na taxa de reprodução que chegando aos 18-20ºC dependendo da espécie cessa por completo, porém os hibridos de guppy com endler ainda esta semana me deram 39 crias, por isso... Espero que tenha sido útil. Abraço, Nuno -
Quantos peixes max, num aquário de 60 litros? Que espécies?
Bangai respondeu a Dehon num tópico de PRIMEIROS PASSOS
Boas, Dehon, 60l é muito pouco para um Carassius auratus, sendo o mínimo aconselhável cerca de 90-120l por exemplar sendo mais correcto falar num aqua de 60x60x60cm. Não quero que penses que digo isto por estar a atirar uma medida à toa mas tem em conta o seguinte: - Os Carassius auratus, como espécie independentemente da raça, têm todos um potencial genético de alcançar cerca de 30cm de comprimento em adulto (excepto as variantes balão que por terem a espinha deformada e, por resultado disso, terem os órgãos comprimidos no seu abdómen atingem apenas 20-25cm dependendo do grau de deformidade). Alguns exemplares, muito bem tratados podem alcançar os 40cm sem problemas desde que lhes seja dado espaço devido e alimentação abundante. - Tem também em consideração que se trata de uma espécie pelágica, ou seja, em estado selvagem nada livremente na coluna de água, um pouco como as sardinhas e carapaus no oceano, necessitando de um bom espaço tridimensional para movimentar o seu corpo de potenciais 30cm. - A adicionar ao estilo de vida pelágico e uma razoável dimensão de adulto, tens o facto de ser uma espécie originária de regiões de climas temperados na Ásia semelhantes ao nosso, onde a água oscila entre quase o ponto de congelação e os 25ºC máximo, o que faz com que haja uma maior quantidade de oxigénio dissolvido na água, fazendo com que o peixe em questão tenha necessidades elevadas de oxigénio, necessitando de um espaço maior do que um congénere de climas tropicais onde, por a água ser mais quente, há simplesmente menos oxigénio dissolvido, logo tem menos necessidade em termos de volumetria. - Para complicar um pouco mais o cenário é uma espécie essencialmente detritivora/herbívora o que faz com que produza quantidades colossais de excremento para um peixinho do seu tamanho (um pouco como olhares para o que um cavalo e o que um tigre, ambos com 200kg, produzem em termos de excrementos: o tigre produz sempre menos pois a comida que ingere é mais nutritiva logo retém mais nutrientes do que come do que o cavalo que 70% do que come é excretado por ser simplesmente indigesto). Isto explica o porquê da água do teu aquário ficar turva em tão pouco tempo. Podes ainda dizer "Oh Bangai mas eles ainda são pequenos falta muito para que cheguem a esses 20-40cm de que falas", mas aí digo-te o seguinte: nesse aquário não chegam nem nunca irão chegar aos 20cm pois com condições tão adversas eles terão o seu corpo atrofiado dado o espaço confinado onde habitam, sendo que também não alcançarão os 20 a 30 anos de idade normais para a espécie por esse mesmo motivo. Não quero que penses que te estou a fazer uma crítica destrutiva, apenas te estou a alertar para uma série de factos que normalmente os lojistas não alertam porque ou não têm consciência desta realidade ou simplesmente lhes sai mais lucrativo terem um cliente que ao fim de 2 anos a comprar comida seca para o seu peixinho dourado que durou mais que o normal nos globos vem lhes comprar outro peixinho dourado porque o dono pensa que morreu de velhice. Digo-te, pessoalmente aconteceu-me o mesmo com um Synodontis eupterus que comprei em 2003 pensando que estava a comprar um Synodontis nigriventris, diferença: o S. eupterus atinge entre 20 a 25cm em adulto, um nigriventris excecionalmente grande atinge os 10cm. Resultado, quando o S. eupterus atingiu os 10cm no meu aquário de 90l ao fim de 9 anos dei-o ao Aquário Vasco da Gama, e hoje ele vive lá feliz num tanque de 500l de ciclideos do Malawi e hoje tem os seus impressionantes 20cm de corpolencia. Tive pena mas sei que lhe dei um destino melhor que o que lhe podia dar nas minhas mãos. Deixo-te aqui um link dum bom site sobre esta questão das dimensões dos peixes em relação ao aquário e o quão nefasto é para o animal viver confinado a um espaço que lhe é exíguo para que possa viver feliz a sua vida: http://www.seriouslyfish.com/stunted-growth-means-stunted-lives/ Espero ter ajudado. Abraço, Nuno -
Boas, Muito obrigado pela ajuda João e Nuno. João, efetivamente devia ter o fotoperíodo muito longo (12h), encurtei-o para 10h e para a semana encurto-o para 8h, para que os peixes não se ressintam tanto. Quanto ao CO2, não faço a mínima uso um sistema DIY pelo que não tenho 100% de controlo sobre a quantidade de CO2 dissolvida na água, mas agora consegui uma mistura que produz uma libertação mais lenta e linear, espero que resulte. Quanto ao fosfato, também não sei os níveis (tenho mesmo que arranjar um kit de testes), mas caso seja esse um dos problemas como posso suplementar o aquário com esse elemento de uma forma mais "natural"? Nuno, optei pelo segundo método, o da água oxigenada, uma vez que era o mais "soft" e o que poderia trazer menos consequências caso não fizesse uma boa limpeza dos restos de H2O2. Realmente ele está a resultar: despejei água oxigenada pelas folhas da planta no Domingo à noite e hoje as algas já estão a amarelar. Achas que introduzir uma população de camarões (Red Cherry) ou alguns Otocinclus (é que removi as Jordanellas entretanto pois não havia lá do tipo de algas que elas consomem) poderá acelerar o processo e ajudar a evitar que a mesma situação se repita de futuro uma vez que a química da água esteja estabilizada?
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O setup do aquário é: - 50© x 30(h) x 25(l) - 14W T8 Hagen Life-Glo2 (6700k) - Filtro interior de esponja e cerâmica - Areão inerte de quartzo de 1-2mm de granulometria - Sistema DIY de CO2 Fauna: - Casal Jordanella floridae "Alligator Alley" - 11 Poecilia sp. "Japan Blue" + crias - Melanoides tuberculata - Physa sp. - Planorbis sp. Flora: - Anubias barteri var. "nana" - Hemianthus micranthemoides - Monosolenium tenerum - Myriophyllum aquaticum "Lagoa da Vela" - Lemna minor As únicas plantas que apresentam estas algas são efetivamente as Anubias pois nem os Hemianthus nem o Monosolenium a apresenta, sendo que a injeção de CO2 não influenciou as algas pois estas existiam antes e depois do CO2 neste aquário, a única coisa que mudou foi o número de folhas afetadas pois com o CO2 a Anubias cresce que é uma coisa doida. Ultimamente tem aparecido um pouco de algas castanhas nas Anubias também, pelo que também gostaria de saber o que fazer para evitar que se alastrassem para o resto da planta.
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Boas, Tenho as folhas das minhas Anubias nana cheias de green spot algae (algas verdes) e como equipa de comedores de algas tenho Physa sp., Melanoides tuberculata, Planorbis e Jordanellas mas nenhum deles me conseguiu resolver o problema, pelo que gostaria de saber como posso remover a green spot das folhas das Anubias de forma natural. Alguma ideia? Cumprimentos,