Bangai

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  1. XRLSlade, as (G a m b ú s i a s) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] não são herbívoras ou tão pouco omnívoras, são carnívoras sendo que consomem quantidades residuais (um pouco como as raposas comem bagas quando nada mais há para comer) de algas mas nada que se compare por exemplo com os guppies que são parentes relativamente próximos. Para teres ideia do exponencial a que foi levado a linhagem evolutiva do género G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] tens como parente mais próximo desse género o Belonesox belizanus, um poecilideo exclusivamente carnívoro que quando adulto é estritamente piscivoro (deixo aqui o link da proximidade familiar entre géneros de que falo: https://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCPWV4--N_scCFUg_FAodbGkC6Q&url=http%3A%2F%2Fwww.scielo.br%2Fscielo.php%3Fscript%3Dsci_arttext%26pid%3DS1679-62252005000100001&psig=AFQjCNHOQmI6y0_n8RE2vdXQ3QUYDzLzjw&ust=1442580587634344https://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCPWV4--N_scCFUg_FAodbGkC6Q&url=http%3A%2F%2Fwww.scielo.br%2Fscielo.php%3Fscript%3Dsci_arttext%26pid%3DS1679-62252005000100001&psig=AFQjCNHOQmI6y0_n8RE2vdXQ3QUYDzLzjw&ust=1442580587634344). Mas pegando na tua ideia, um bom candidato são as mollys e os platys que toleram bem o nosso inverno desde que devidamente aclimatados. Quanto a esturjões, desaconselho-te Miguel, a não ser que o teu lago tenha mais de 2x2m de superficie, que os que se vendem atingem 1,5m e bem rápido mais a mais com o nosso clima tão quentinho para eles nem de inverno hibernariam eheheheh
  2. No Aquaplante em Benfica vira que não vira têm disso ao pé dos Geophagus e assim Convém é aclimatares um pouco ou aproveitar que ainda está calor para os pores lá que depois aclimatam-se com o decorrer do Outono
  3. Boas Miguel, Olha experimenta os Hoplosternum littorale, estão listados no fishbase.org como uma espécie potencialmente invasora do nosso país e tratam-se basicamente de Corydoras gigantes.
  4. Obrigado a todos pela participação neste tópico e poll Já agora Jorgepedro tens excedentes de Phallocerus caudimaculatus?
  5. Tecnicamente podes começar agora com as plantas e água, colocando algumas dáfnias para ajudarem a ciclar o lago enquanto estiveres fora. Dependendo da dimensão do lago e estrutura deste as plantas poderão variar, desde pequenas e rasteiras até longas para criar uma floresta. No que possa ajudar é só dizer, espero é que tenhas sempre em mente que o ratio plantas:peixe tem de ser sempre favorável para as plantas pois elas irão constituir o grosso da massa orgânica do lago para oferecer o beneficio de filtragem e oxigenação, além de refugio e afins. Cumprimentos, Nuno
  6. Boas Rita, Ahahahahah é o normal Fazes bem, é mais isolado quer no verão quer no inverno no que toca a oscilações térmicas, fora tambem dava apenas tinhas de ter mais cuidado quanto às espécies. Quantos litros terá esse futuro lago de fibra? Dependendo das espécies podes ir mantendo algumas mais pequenas num aquário interior de água fria e ir colocando exemplares no exterior para ires "testando as águas" em termos de resistencia ao clima por parte desses exemplares. Tens sempre a hipotese de alimentar bem com comida congelada e alguma viva os peixes que tiveres no exterior até meados de Outubro a fim de os engordares bem para o inverno. De nada Nuno
  7. Com as Kois estariam bastante bem acomodados. As kois ficam grandes demais para serem presas por isso não haveria qualquer conflito, quer por alimento, quer por comportamento. Adicionalmente poderias assistir a alguns comportamentos de ciclideo com estes bichinhos. Em ultima instancia, o aquapónicio sim senhora irá dar-te uns bons peixes para comer
  8. Boas, De nada dbcardo Dá uma olhadela online para veres juvenis de Micropterus salmoides e verás que são identicos a esse peixe. Se tiveres um tanque para ele ótimo que dá um bom animal doméstico, senão mete-o num sistema tipo aquapónico e engorda-o,mas nunca o libertes de novo. Cumprimentos, Nuno
  9. Boas Rita, Primeiro gostava de te chamar a atenção que os Carassius auratus sao peixes de água fria que entram numa outra liga: a dos detritivoros, isto é, são espécies que se alimentam sobretudo de sedimentos e matéria orgânica depositada no fundo do leito de rios ou lagos, o que faz com que com uma tão pobre em nutrientes produzam uma quantidade colossal de dejetos, à semelhança das carpas mas em menor escala, pelo que aí, se pensas arranjar um sistema de baixa manutenção, com C. auratus irás apenas apontar para uma das poucas espécies que requer obrigatoriamente uma filtragem eficiente, comparável à de ciclideos centro-americanos ou dos lagos africanos. Em simultâneo, atende às dimensões desse mesmo aquário e as máximas dos peixes (40cm neste caso) e vê se estes se conseguem movimentar livremente. Quanto às plantas, qualquer planta rija irá aguenta-los: nenúfares, sagitárias, papiros, elódeas, etc. Não poderás porém colocar Cambombas, Myriophylums, Monosolenium, Hemianthus, pois serão apenas alimento para os Carasius auratus. Manter o aquário acima do solo trás vantagens e desvantagens: uma das principais vantagens é poderes ver os peixes e o ecossistema que criaste, a principal desvantagem é estar mais exposto às variações térmicas e outros elementos. Estar enterrado dá as respetivas vantagens e desvantagens na proporção inversa: não irás ver o que montaste a não ser de cima, porém irás ter mais estabilidade térmica no tanque. Quanto à introdução de novas espécies recomendo que o faças no Verão pois assim os novos animais poderão aclimatar-se à descida progressiva de temperatura, ja que se o fizeres no Outono/Inverno arriscas-te a perder boa parte dos peixes que introduzires para o frio e falta de alimento natural (insetos e afins) Cumprimentos, Nuno
  10. Boas, É um juvenil de achigã (Micropterus salmoides). Membro da famila Centrarchidae, parente da (P e r c a - s o l) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] (Lepomis gibbosus), atinge um tamanho máximo de 90cm e 5kg, sendo o mais comum atigir 50cm. É originário dos EUA e é uma peste nos ecossistemas onde é introduzido. Ou o manténs em aquário ou captura uns adultos e faz uma patuscada, mas pelo bem da nossa fauna não o devolvas à natureza. Cumprimentos, Nuno
  11. Magikarp, Obrigado pelo apoio Magikarp! Para teres ideia, atualmente não uso termostato em nenhum dos meus aquários já vai para 2 anos, e mantenho com sucesso multiplas espécies ditas tropicais que na realidade provêm de habitats com variações térmicas entre o temperado e o subtropical, entre elas destaco: Aplocheilus lineatus, Aphyosemion australe, hibridos de endler's com guppys (sim, os guppis originariamente provêm de florestas equatoriais, mas de ribeiras por de baixo de tanta vegetação que que toleram e reproduzem-se a 17ºC como a 30ºC), além dos Jordanella floridae, Fundulus chrysotus, Heterandria formosa e Tanichthys albonubes, que sim esses são mesmo peixes de climas temperados/subtropicais, tolerando até 10ºC sem problemas. Saliento também que todos os meus aquários são plantados e inclusive tenho uma caixa de 20l estritamente para cultivar plantas, também todas elas sem termostato, apenas com filtro e noto um franco crescimento de múltiplos tipos de musgo, fetos e inclusive da nossa amiga Anubias barteri var. nana, que se propaga com prontidão. Em suma, conseguem-se aquários lindíssimos (com muita modéstia à parte eheheh) e extremamente interessantes pela componente comportamental que referiste por parte dos peixes dadas as oscilações de temperatura, onde machos começam a defender territórios, fêmeas se começam a encher de ovas, enfim, vê-se um absoluto chegar da primavera e verão aos nossos aquários :D Cumprimentos, Nuno
  12. Que pena Jorge, embora os normais sejam giros os dourados acentuam bem mais o contraste das cores
  13. Jorge, "auratus" é o nome pseudocientifico dado aos Phalloceros caudimaculatus que têm tons de amarelo no corpo. Dá aqui uma olhadela e verás do que falo: http://www.seriouslyfish.com/species/phalloceros-caudimaculatus/
  14. Inicialmente poderás ter algumas complicações, sobretudo nesta altura do ano, com larvas de mosquito, mas nada que pequenos peixes, como as Heterandrias não resolvam Mesmo com variações de temperatura externa significativas, a da água não varia assim tanto, sendo que a temperatura desta em vaso está mais dependente da exposição solar e volume do vaso que outra coisa. Deixo aqui dois links sobre o tema espero que ajudem: http://watergarden.com/tub/ http://apk.pt/forum/index.php?topic=1010.0;wap2
  15. Uma boa densidade de plantas de água fria basta, uma vez que os peixes são pequenos e não produzem tanta carga orgânica. Quanto à temperatura, ou fazia uma medição mensal como sugeri ao Sérgio, ou apontava para espécies de deserto que esses sim têm grande tolerância térmica independentemente do clima...desde que não neve/gele a superficie do vaso, claro. Contudo, nunca apontava para espécies maiores que 5cm, sempre mais pequenas
  16. Efetivamente os Notropis são um mimo, mas se quiseres dá uma olhadela nos Rhadinocentrus ornatus e Melanotaenia fluviatilis e verás a pluralidade de cores que os peixes arco-íris têm para nos oferecer dentro da água fria Os teus Phallocerus caudimaculatus são da variante auratus? Podes sempre começar com os vasos de 100l do AKI eheheheh Tens sempre a desculpa de que são apenas "vasos para os nenúfares"
  17. Boas Sérgio, Dado que ainda não tens o lago populado aconselho-te a fazer o seguinte se tiveres essa possibilidade: faz uma medição da temperatura da água (máxima e mínima) na segunda e quarta semana de cada mês para teres noção da média de cada mês de temperatura do teu lago, possibilitando assim saber se por exemplo no caso de nevar tens um ponto do lago onde a temperatura não desça dos 5-10ºC (normalmente uma região mais funda), o que te irá remeter para as espécies que têm tolerância térmica dentro desse espectro. A facilidade de encontrar é um pouco relativa, uma vez que os criadores são bastante sazonais com as espécies e também com a sua procura. Por outro lado parte do nosso conhecimento e de estabelecer contactos com sócios de múltiplas associações e ainda assim a própria reprodução da espécie pode sair furada. Muitas vezes até, espécies que conhecemos bem das lojas, se devidamente aclimatadas toleram bem o nosso exterior uma vez que estão genéticamente programadas para tal e apenas estão sob stress nas lojas em constante clima tropical (os tanictis são o exemplo mais crasso). Cumprimentos, Nuno
  18. Boas Sérgio, Obrigado pelo apoio Quanto à questão que colocas, que é bastante relevante, chamo a atenção para o facto de eu dividir as espécies de dita "água fria" em subtropicais e água fria pois a diferença prende-se precisamente com os mínimos de tolerância de cada meio: espécies subtropicais toleram temperaturas até 15ºC sem problemas, mantendo-se ativas e até gozando de melhor saúde com uma ligeira baixa de temperatura, criando uma pequena invernia, já as espécies puras de água fria toleram temperaturas até 10ºC ou menos, não beneficiando de grande saúde com subidas além dos 25-28ºC no verão como são o caso das espécies nativas de Portugal por exemplo. Aqui, se quisermos ser mais precisos podemos subdividir espécies de água fria em 4 categorias: subtropicais, de grande altitude, de clima temperado, e de deserto. Dos vídeos que postei, os Notropis chromosus são espécies de clima temperado, que adorariam estar num lago em Portugal, pois além de serem pelágicos iriam beneficiar das nossas variações termicas anuais dado que provêm dum clima parecido com o nosso. Já os Elassoma gilberti enquadram-se nos de clima subtropical, podendo aguentar bem o exterior mas desde que fosse numa região do país em que os invernos não fossem particularmente duros (temperatura da água não descesse os 14-15ºC). Já os Chlamydogobius eremius provêm do sul do deserto australiano, tolerando temperaturas de 5-41ºC, condições desde água doce pura a hipersalina, e condições de hipóxia até 0.8 ppm O2, portanto fazem dele um perfeito candidato aos nossos aquários e lagos, tendo um comportamento semelhante aos ciclideos mas sendo um peixe estritamente de fundo. Espero com isto ter dado uma luzinha sobre o mundo misterioso dos peixes de água fria Cumprimentos, Nuno Boas Jorge, De água fria de momento tenho 4 espécies: Tanichthys albonubes, Fundulus chrysotus, Heterandria formosa e Jordanella floridae. Tenciono brevemente ampliar em mais duas espécies: Aphanius apodus (killi de deserto argelino) e verificar a tolerância minima dos Pseudomugil gertrudae, que estão referenciados como tolerarem até 12ºC. Se quiseres posto uns vídeos da espécie dado que os meus tão em aquários muito "verdes" para criação. Cumprimentos, Nuno
  19. Ainda bem que o feedback é bom De nada. De momento não tenho loja, mas faço criação privada de algumas espécies de água fria e tenciono ampliar o número de espécies se houver procura suficiente a fim de me tornar criador profissional numa vertente mais profissional e não somente lúdica. Cumprimentos, Nuno
  20. Boas Sérgio e Rita, De facto o meu objetivo é esse: colocar os peixes de águas frias/subtropicais no panorama em que se encontram hoje os peixes tropicais através das pérolas que existem nesse meio. Eles não são tão raros quanto, por vezes é preciso dedicarmo-nos um pouco mais a estudar a área de distribuição de muitas espécies e o tipo de habitats em que estas vivem e veremos que existe um mundo da aquariofilia por descobrir (neste mesmo fórum podemos assistir a uma série de exploradores dessa área como se pode ver neste tópico sobre ciclideos: http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showtopic=205981&page=15#entry1343449) Espero que vos possa presentear com algumas jóias americanas, norte africanas, euroasiáticas e australianas num futuro breve Entretanto deixo-vos com um "sneakpeak" do que podem esperar: Espero que gostem Cumprimentos, Nuno
  21. Não sendo um expert em Corydoras, acho que não haverá grande dificuldade em manter todas juntas, desde que haja alimento com abundância e não hajam grandes disparidades de tamanho. Contudo tens latente a questão das mollys.
  22. Também digam que tamanhos mais ou menos têm em mente relativamente às espécies de água fria que gostariam de ver (acho eu que fartos de ver estrujões e "bacalhaus" do género estamos nós )
  23. Boas, Gostaria de saber se acham interessante se houvesse à venda tanta variedade de espécies de água fria/subtropical como existem para água tropical? E quando falo em espécies é literalmente espécies e não raças diferentes como vemos com os peixinhos dourados (Carassius auratus auratus) e com as koi (Cyprinus carpio). Esta pergunta destina-se a saber se devo ampliar as minhas procuras por espécies de climas como o nosso ou semelhante de modo a poder disponibilizar uma maior variedade dentro deste sector da aquariofilia. Cumprimentos, Nuno
  24. Boas, Pensei que ainda mantivesses os Hemigrammus caudovitattus mas não deixa de ser interessante na mesma. E notas a variação do comportamento delas conforme as estações do ano? Tens de encorpar esses bichinhos Experimenta granulado de gato e comida congelada, uso isso com os meus Aplocheilus lineatus que também tenho à temperatura ambiente, basta o calor e combinar isso que entram logo em "breeding mode". Não sei se é pela proteina e gordura elevadas do granulado, mas que resulta resulta Cumprimentos, Nuno
  25. Boas Tiago, Tens aí uns pequenos erros técnicos no que toca à estrutura da população em si: - as mollys (Poecilia sphenops/latipinna/velifera) são peixes de águas alcalinas ou com dureza elevada, sendo que algumas espécies beneficiam inclusive da adição de algum sal para que possam alcançar o seu esplendor máximo. - as mollys não são de todo peixes pequenos ou médios para um aquário dessas dimensões: as que vemos nas lojas são híbridas entre Poecilia sphenops (atinge 8cm máximo) e Poecilia latipinna (10-12cm) ou, nas que têm vela de Poecilia latipinna com Poecilia velifera (15cm de máximo), ou seja, uma dessas mollys adulta não terá menos que 8cm mesmo os machos, que as fêmeas são ainda um pouco mais encorpadas. - os cardinais, corydoras e colisas já estão mais harmoniosos: todos peixes de águas ácidas, dureza baixa, idealmente até umas folhas de amendoeira beneficiam-lhes as escamas e faz com que fiquem com cores mais vibrantes, porém o colisa irá demarcar um território à medida que envelhecer, e irás reparar que a superficie central do aquário será quase de certo a escolhida por ele, o que te vai limitar as outras espécies que poderias adicionar, nomeadamente espécies de superficie. Pessoalmente, acho que num aquário desses apostaria em espécies que não excedessem os 5-6cm de adulto, se quisesse manter viviparos trocaria as mollys por guppies ou endler's (com preferência aos últimos dada a reduzida dimensão), e por fim, cingindo à população que tens (imaginando que farias a troca das mollys), eventualmente uma ou duas colisas fêmeas (sim eu sei que disse que o macho será territorial, mas irá aceitar de bom grado duas fêmeas e alternar a sua atenção entre as fêmeas nas suas investidas de reprodução negligenciando um pouco os cardinais e possiveis guppies/endlers). Espero ter contribuído positivamente para as tuas duvidas. Cumprimentos, Nuno