Diesel_Car

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  1. Olás, Realmente são esponjas, mais precisamente do género Sycon. São inofensivas, mas poderão indicar zonas com pouca circulação ou mesmo demasiada matéria orgânica em suspensão. Cumps, Nuno Reis
  2. Olás, Infelizmente, e nunca percebi porquê, a minha caulerpa tem um crescimento exageradamente lento. As folhas até crescem, mas duram apenas alguns dias...ficando transparentes de seguida. Vou hoje dar ao Rui um molho de caulerpa (taxifolia e prolifera), se calhar seria melhor esperares que se desse bem no aquário dele...e depois trocavam. Se tens pressa e só precisas de um bocadinho (não é para alimentar cirurgiões, não? ), passa aqui em Queluz amanhã que dou-te um resto da minha. Cumps, Nuno Reis
  3. Olás, Não consigo...nem quero. Tenta manter pelos 8,5. Caso não consigas, ou as oscilações sejam em demasia, aposta nos 8,2 -> muito estáveis. Só com pedras, e caso a dureza seja muito baixa, não consegues manter o pH muito elevado. Quando fazes uma TPA o choque para os peixes é BRUTAL... Aconselho-te a não usar essa água do poço, pelo menos para africanos. Mesmo que juntes algum buffer (bicarbonato de sódio) é provavél que a água tenha uma carência tão alta em termos de minerais...que cause problemas aos peixes. Muda para água da torneira (se te fôr possível) ou pelo menos para uma água mais rica em minerais, mesmo que tenha pH neutro, e junta algum buffer (sais para tanganyika por exemplo). Cumps, Nuno Reis
  4. Olás, Claro. Seja em lagos ou aquário, a sua reprodução é relativamente fácil, desde que lhes seja proporcionada uma alimentação correcta, tufos de plantas e...muito espaço. Durante a primavera e principio do verão (em alguns casos prolonga-se pelo verão todo), geralmente Maio-Junho, os machos entram no "cio". Básicamente o que acontece é que se tornam mais agressivos, começam a perseguir as fêmeas e, caso haja muitos machos, a perseguirem-se uns aos outros. Para saberes que esta altura chegou, verifica se os peixes se perseguem mutuamente e, muito importante, apresentam pintas nos opérculos. Caso apresentem pintas brancas nos opérculos, tratam-se de machos. Se não tiverem pintas, mas fiquem muito inchados...são fêmeas. Tenho 2 machos e 1 fêmea nascida aqui. Tenho também um mais pequeno com 3 anos anos +/- também nascido aqui, que ainda não consigo distinguir o sexo. Tinha uma outra fêmea (mãe desta fêmea e do outro exemplar), mas morreu no verão passado. Nunca vi sinais de extrema agressividade por parte dos machos um para com o outro mas sei que, com pouco espaço, os machos podem agredir-se seriamente. A minha fêmea perdeu as escamas laterais quase todas (já as recuperou, só ainda não recuperou a cor), devido ás insistentes perseguições de ambos os machos...que a "atiravam" contra as laterais do lago. Depois de perseguirem as fêmeas, os machos "empurram-nas" para uma zona com muita vegetação, colocam-se lateralmente com elas e estas largam os ovos. Ao fim de alguns dias (não sei ao certo quantos) nascem os pequenos alevins. Assim, se tens algun espaço livre (mais de 100 litros, num aquário preferencialmente comprido), podes tentar a reprodução dos peixes vermelhos. Aviso-te desde já que os peixes demoram algum tempo a crescer e a começarem a reproduzir-se. Também o crescimento dos alevins é bastante lento... Cumps, Nuno Reis
  5. Olás, Suficiente para quê? Se fôr para anémonas, dá para manter, desde que acompanhado por um aquário MUITO estável -> com 6 meses a 1 ano, algumas espécies nomeadamente Entacmaea quadricolor, Stichodactyla haddoni e Condylactis passiflora (esta última não gosta muito de palhaços...nem os palhaços dela). Há muitas outras espécies passíveis de serem mantidas com essa iluminação, mas estas três são uma boa escolha...embora escolher anémonas para povoar o nosso aquário seja sempre um pouco arriscado. Cumps, Nuno Reis
  6. Olás, Não, é um setup retrógado, igual ao que se usava há 30 anos atrás. Sim, em principio irá ajudar. Tem muita atenção aos parâmetros, tens de testar frequentemente. Se os parâmetros estiverem estáveis, aconselho-te a colocar apenas macro-algas. O filtro biológico vai demorar algum tempo a estar pronto a receber 2 peixes palhaço... Possível...sim. Na minha opinião, estás a fazer um aquário como se fazia há 30 anos atrás: sem rocha viva, com filtragem mecânica, iluminação fraca...enfim, um aquário da costa portuguesa mas com espécies tropicais e um aquecedor. O filtro mecânico (biológico) irá "concorrer" com o escumador, sendo que uma parte da matéria orgânica será eliminada...e a outra parte simplesmente transformada em almoço para as algas: nitratos e fosfatos. Terás de fazer muitas mudanças de água, ou recorrer a uma "floresta" de caulerpa e resinas para manter as algas controladas. Espero que uses, pelo menos, água de osmose. Uma DSB é capaz de ser uma boa "compra"... Aconselho-te a colocar muita rocha (morta...já que não queres viva), nem que seja para dar uma ideia de segurança aos palhaços, e a introduzir bastantes macro-algas. Para além de estares a montar um aquário cuja manutenção é complicada, estás com pressa...o que não é nada bom.6 dias para um aquário maturar é muito pouco, aliado ao facto de não teres rocha-viva...o que atrasa ainda mais o ciclo. Começa com macro-algas e, quando houver um pico de nitratos, reza para que estas consigam consumir tudo. Só depois deves introduzir os palhaços. Essa do "anémonas e nada mais" parece ser a frase que todos dizem depois de verem o "Finding Nemo"... As anémonas são muito dificeis de manter...e essa iluminação e falta de rocha viva não ajudam em nada. Coloca os palhaços e não te metas nos invertebrados. Cumps, Nuno Reis
  7. Olás, Parece um camarão pistola, não? Talvez do género Alpheus... Repara se uma das pinças é maior e tem este formato: Não conheço a distribuição deste género de camarões, mas se calhar veio com a rocha viva (tinhas no aquário antigo e não te apercebeste :D ). Quanto ao aquário, espero que sigas o exemplo do antigo...e fiques aí com algo tão ou mais espectacular! Se precisares de ajuda, já sabes... Cumps, Nuno Reis
  8. Olás, Acho que o Samuel não reparou que era para tanganyikas (aliás o peixe no avatar dele é um ciclideo do tanganyika). Na verdade, o pH médio do lago é cerca de 9,0 ...portanto o único problema que as pedras vão trazer é não conseguir colocar o pH nesse valor, mas vão deixá-lo num máximo de 8,2 +/-. Raspa as pedras muito bem, para retirar todos os bicharocos. Os fungos a que te referes deverão ser esponjas ou ascídeas (tunicados). Depois de bem raspadas, deixa ficar em água doce durante algumas horas e em seguida deixa secar ao sol. Depois de bem secas, verifica (pelo cheiro, por exemplo) se ainda tem restos de animais...e em caso afirmativo volta a raspar. Cumps, Nuno Reis
  9. Olás, Também podes usar Super cola (cianoacrilato), embora seja mais dispendioso... Para cortar, penso que seja melhor usares uma faca ou pedaço de metal quente ao invés de um serrote, para não "partir" o plástico. Também podes usar uma ferro de soldar bem quente. Cuidado para não "snifares" o vapor do plástico queimado... Cumps, Nuno Reis
  10. Olás, Normalissimo. Com umas mudanças de água, rapidamente vão passar do castanho para o verde...e depois para o roxo/vermelho das algas coralinas. Se após as verdes aparecerem algas azuis (por acaso são vermelhas...mas chamam-se assim ) então é mau sinal -> excesso de matéria orgânica. O que se passa, provavelmente, é que as algas (macro e micro) estão a consumir todos os nitratos produzidos no aquário imediatamente após a sua formação e estes não são detectados nos testes. Passa-se algo muito parecido em aquários cheios de corais fotossintéticos, onde a produção de nitratos é totalmente absorvida pelas algas contidas nos corais e estes não são detectados nos testes (por isso se diz que as tridacnas se "alimentam" de nitratos). Excelente ideia. Eu faço uma coisa que não se deve fazer , enquanto escovo os vidros do aquário...remexo ligeiramente o areão soltando a porcaria. Já tentaste um aspirador de aquário? Acho que podes colocar já os primeiros burriés e camarões da costa. Mais que isso não há necessidade...Entretanto quando estiver mais estabilizado e com matéria orgânica arranja uns nassários (pra ti e para mim ). Se o Duarte não tiver, posso arranjar.te (prolifera e taxifolia). Aproveitas e levas umas xénias ás escondidas para experimentar... Cumps, Nuno Reis
  11. Diesel_Car

    vitamina c

    Olás, Também uso essas vitaminas há alguns anos (nas duas versões, água doce e salgada) -> Vita-chem. Não sei se segues o que diz na embalagem (deitar umas gotas na água, acho que 1 vez por semana), mas se o fazes aconselho-te a deixar de fazer e a juntar as vitaminas apenas na comida, em grandes quantidades. Uma boa técnica para "ensopar" bem a comida congelada com vitaminas, é descongelar numa rede de malha muito fina e secar posteriormente com um papel ou pano por baixo da rede. A comida fica mais seca, e absorve melhor as vitaminas... Cumps, Nuno Reis
  12. Olás, Xic0: atenção que o joalmag está a referir-se a géneros do lago malawi, e não tanganyika... Se quiseres procurar espécies do tanganyika, terás de procurar pelo género lamprologus, neolamprologus, julidochromis...etc. http://www.cichlid-forum.com/profiles/inde...ex.php?region=T Seleccionas o sub-grupo que queres...e vês as diferentes espécies. Não procures no "frontosas", "tropheus" e "featherfins" pois tratam-se de espécies muito grandes e agressivas para o teu aquário. Tem especial atenção ao "lamprologines", "julidochromis" e "shell-dwellers" pois são os peixes adequados ao teu aquário. Para um aquário grande (o tal de 240 litros), também poderás procurar no "cyprichromis". Cumps, Nuno Reis
  13. Olás, Quase... Acho que nunca vou conseguir largar os meus tangas, mesmo que para mantê-los tenha de desistir da compra de 1 ou 2 corais. São concerteza dos mais dificeis de manter junto de uma comunidade de mbunas constituida por espécies agressivas...no entanto, junto de peixes que não lhes façam frente, são dos mais fáceis (isto falando dos auratus). Aliás, os Iodotropheus, que pelos vistos são considerados pouco agressivos, já fizeram parte deste género (ex. Melanochromis brevis). O que quiz dizer com o meu exemplo era que o comportamento (para o bem...ou para o mal) dos peixes altera-se radicalmente aquando de uma mudança para um espaço maior, sendo que os comportamentos naturais (escavações, agressões...etc) são muito mais sentidos num aquário grande. Algumas horas após ter colocado os auratus no aquário grande, todos os machos mudaram de cor (ainda apresentavam as cores de juvenis) e começaram a estabelecer territórios -> não é isto que se quer num aquário, o comportamento natural? Infelizmente não sabia, até terem mudado de cor, que eram quase todos machos...e acabaram por se matar uns aos outros, algo que para mim foi muito triste. Quando compramos um peixe numa loja, não pudemos esperar que o mesmo se comporte da mesma forma em nossa casa...não será lógico que o comportamento natural num aquário pequeno seja atenuado pelo tamanho do mesmo? Veja-se o AVG....um aquário pequenino...cheio de reproduções...mas os peixes parecem "sardinhas" (espero que os meus Cyprichromis não fiquem ofendidos com isto...) que quase não se mexem. É isto que queremos em nossas casas? Para quem não tem argumentos e nunca experimentou as sensações de ver mbunas num aquário grande, é muito mais fácil ir buscar "ideias" retiradas a outros...em vez de usar as suas próprias experiências como exemplo do que deve ser "ensinado" a quem se está a iniciar... Cumps, Nuno Reis
  14. Olás, Acho que com esta escolha de espécies...vais começar uma nova discussão! Kribensis - Pelvicachromis pulcher....ciclideo anão...proveniente dos rios africanos (nigéria e camarões)...8-10cm. "Kribensis" rochas (rock kribensis ) - Paralabidochromis sp. "rock kribensis"....ciclideo médio...proveniente do lago vitória....10-12cm Ciclídeo "limão" - "Cichlasoma" (Amphilophus) citrinellus...ciclideo grande...proveniente da américa central...20-30cm Lamprologus leleupi....tamanho médio...ciclídeo do lago tanganyika....8-10cm Se queres a minha opinião...escolhe apenas 1 exemplar dessa colecção e decide se queres um aquário: - Dos rios africanos - 1 casal de kribensis, um casal de outro ciclídeo anão africano de outro género que não Pelvicachromis (é um pouco arriscado...mas em 120-> 240 litros podes colocar sem problemas), talvez uns synodontis...e talvez um cardume de tetras do congo. Um monte de esconderijos e algumas anúbias. - Biótopo lago vitória/malawi - 1 trio Paralabidochromis sp. - Aquário de reprodução de citrinellum - 1 casal citrinellum, areia no fundo e pouco mais em termos de decoração (talvez umas pedras lisas) - Aquário biótopo tanganyika - Casal leleupi e outras espécies do lago tanganyika (escolhe meia dúzia que depois dizemos se são compativeis), aquário rochoso com algumas anúbias. Cumps, Nuno Reis
  15. Olás, Mais ou menos... "Ciclideos africanos", "ciclideos americanos", "mbunas", "apistos", "tanganyikas"...etc, são apenas designações comerciais que descrevem simplesmente a origem, e que nada têem a ver com a designação "espécie". De forma muito simples, associados á família "ciclideos" (ou Cichlidae) existem muitos géneros...dentro desses géneros existem inúmeras espécies...dentro dessas inúmeras espécies existem muitas raças ou populações ou mesmo sub-espécies (quer tudo dizer mais ou menos a mesma coisa). Por exemplo o peixe que tens no teu avatar: Família - Cichlidae (ciclideos...) Género - Tropheus Espécie - Tropheus duboisi "kigoma" População/raça/sub-espécie - "kigoma" Origem - lago Tanganyika - África Quando se fala em "ciclideos africanos", significa apenas que estás a falar de peixes da família dos ciclideos...e que são provenientes do continente africano. O mesmo se passa para "ciclideos centro americanos", "ciclideos amazónicos"...etc. Quando falas, por exemplo, em "mbunas" ou "apistos" é apenas uma forma de organizar os peixes obedecendo a caracteristicas comuns a todos os peixes a que chamamos "mbunas" ou "apistos". No caso dos "mbunas", tratam-se de peixes do lago malawi provenientes de muitos géneros (Pseudotropheus, Metriaclima, Iodotropheus...) e dezenas de espécies...sendo todos habitantes das rochas. Quando se fala em "apistos", sabes que são pequenos ciclideos provenientes da amazónia, e pertencentes a 4 ou 5 géneros (Apistogramma, Laetacara, Microgeophagus...etc). Cumps, Nuno Reis
  16. Diesel_Car

    Nudibranquios

    Olás, Infelizmente não sei quantas espécies de Nudibrânquios (lesmas do mar) existem em portugal, mas deverão ser dezenas... Fotos de, penso, 5 espécies encontradas em portugal: http://uwphoto.no.sapo.pt/nudibranquios.html Pesquisa feita no fórum "Sea Slug", recorrendo á palavra "Portugal": http://www.seaslugforum.net/search.cfm?sea...al&search=Go%21 Tenta descubrir quais as espécies que já observaste e pretendes saber a sua alimentação. Se te referes á "comum" lebre-do-mar (ou vinagreira - género Aplysia)...alimentam-se de algas -> "Basically they are herbivores, feeding on various sea weeds." Cumps, Nuno Reis
  17. Olás, Para quando faltar a luz, tens 3 hipoteses: - A hípotese do gajo "tudo numa boa"-> Não fazes nada - um aquário (de água doce) bem estudado aguenta muitas horas sem manutenção, isto inclui filtragem, iluminação e oxigenação. A temperatura vai descer alguns graus, mas se a casa estiver a uma temperatura amena (20-21ºC) não há problema. - A hipótese do "gajo alarmista" -> tens tudo preparado para, caso haja uma guerra nuclear, o teu aquário sofrer poucos ou nenhuns danos - compras um acumulador de energia, tens preparados vários jericans com água pronta a ser usada e dezenas de produtos para adicionar á água do aquário para esta não "apodrecer" (oxigénio líquido, bactérias em suspensão....etc). - A hipótese do gajo "tudo numa boa"...mas preparado-> fazes os procedimentos que achares adequadoas á situação e ao tempo que ficares sem luz - pões a funcionar a bomba de ar a pilhas que compraste há muitos anos para uma emergência, desligas a injecção de CO2, colocas água a aquecer para, caso a temperatura desça muito, poderes adicionar ao aquário...e muito importante, colocas umas velas por cima do aquário para criar um ambiente romântico adequado á reprodução das espécies que tens no aquário. Um pouco mais a sério...geralmente quando a luz falta por algumas horas (3-4 horas) não é necessário fazer nada, nem ter nada preparado. Quem tem quebras constantes no fornecimento de luz ou excesso de população no aquário, é necessário comprar uma bomba de ar a pilhas ou, pelo menos, fazer uma pequena mudança de água de modo a oxigenar os peixitos. Cumps, Nuno Reis
  18. Olás, A ciência não parte da observação, parte da formulação de uma teoria...que poderá ou não ser comprovada através da experimentação (observação e formulação de resultados). Em aquário esta formulação de teorias é desaconselhada...devido ao facto de se tratarem de seres vivos que, quando sujeitos a "experiências" estas acabam geralmente mal. Assim, em aquariofilia, segue-se aquilo que foi feito por outros...e, de vez em quando, lá se quebra uma ou outra regra sem por em causa o bem-estar dos peixes. Esta contradição fica-te um pouco mal...Se preferes seguir aquilo que o Konings diz, estás á vontade (como disse, no livro estão apenas expressos exemplos)...se queres seguir a tua experiência pessoal, mais á vontade estás. Agora, terás de te decidir aquando do aconselhamento a um "newbie", se preferes aconselhá-lo a seguir a tua opinião pessoal baseada na tua observação e manutenção do teu aquário...ou aquilo que está escrito no livro...ou mesmo aquilo que foi experimentado e "comprovado" por todos -> 125litros é insuficiente para manter mbunas no seu total explendor. Quando referiste o livrinho do Konings, estava lá implicita a introdução de saulosis (peixes muito agressivos) com caeruleus (bem mais calmos) num aquário de 150 litros (a juntar á festa, estava mais uma quadra de auroras). Se o Konings se deu bem com esta "família", então parabéns para ele...agora aconselhar a alguém que se está a inicar nos mbunas a fazer isto é, na minha opinião e experiência pessoal, desaconselhado. Xic0: Mete-te mas é nos tanganyikas...e deixa os mbunas para os "malucos" aqui do fórum. Cumps, Nuno Reis
  19. Olás, 125 litros é, sem dúvida e na minha opinião pessoal, um bom espaço para 2 trios de mbunas...escolhidos a dedo e com todo o cuidado (espécies calmas, coloração diferente, 2 fêmeas e 1 macho...etc). No entanto, pelo facto dos riscos serem muito grandes para alguém que se está a iniciar nos mbunas, não é certamente um aquário com que eu gostasse de começar mas simplesmente um aquário que serviria de apoio a um bem maior (acima de 200-300 litros), e onde colocaria peixes com comportamento conhecido e que tivesse observado num outro aquário. Sem querer defender ninguém...parece-me que alguém começou mal as suas respostas neste post: Não sei onde leste que os mbunas devem ser mantidos aos "casalinhos", mas quem te informou de tal facto concerteza nunca manteve mbunas. O facto de procriarem é absolutamente normal...já o facto das fêmeas com ovos na boca sobreviverem mais que uma reprodução, sem sofrerem na pele (ou escamas...ou barbatanas...) umas valentes tareias do macho, quanto a mim, não tem nada de normal. Infelizmente os peixitos não falam...pelo menos por palavras...mas será que não nos conseguem dizer "SOCORRO...ESTAMOS APERTADOS" na linguagem deles?A mim parece que conseguem. Ou será que meia duzia de peixes sem barbatanas, ofegantes por ar e que passam o dia a navegar pelo aquário, sem efectuarem nenhum comportamente ao qual se possa chamar de "natural", não é a forma deles dizerem "Estamos apertados"? Serei o único a achar que o espaço em 600litros é maior que em 125L? Ou será que um aquário de 125litros nunca está com sobrepopulação, ao contrário de um aquário de 600litros que tem de estar, obrigatoriamente, sobrepovoado para que se possam manter mbunas? Tens a certeza que o comportamento dos peixes num aquário de 600 litros é o comportamente atípico dos mesmos? Achas mesmo que os peixes se sentem melhor em 100 litros que em 600??? Aquilo que apontaste ("a fish with a length of 10-12 centimeters in approximately 15 liters of water." - "Examples. Aquarium 150 liters: 1:2 Labidochromis caeruleus, 1:3 Pseudotropheus saulosi, 1:3 Metraclima aurora") é meramente exemplificativo e não pretende de maneira nenhum criar uma regra. Garanto-te que se pegares num trio de saulosis, caeruleus e aurora's adultos, sem o mínimo cuidado na escolha dos tamanhos e agressividade dos individuos e os colocasses nos tais 150 litros...ao fim de uns dias terias uma bela sopa de peixe. Todos as REGRAS descritas em qualquer livro são meramente exemplificativas, e são passíveis de multiplas interpretações...e respectivas excepções ("and there are, of course, other exceptions of this rule"). Não se trata de "achismos", mas de opiniões baseadas na observação (ou será que a ciência não se baseia grandemente na observação?). Porque será que, quando compramos 2 peixes numa loja, eles ao entrar no aquário começam imediatamente a estabelecer territórios e provavelmente a atacarem-se um ao outro...quando na loja, em cardume, não o faziam? Muitos peixes, criados em 120 litros, simplesmente não têem espaço para criar territórios. Já nos tais 600 litros, o espaço é mais que muito: Estes são os juvenis (9 meses) da minha primeira criação de auratus. Viviam, junto com os pais (1 macho e 2 fêmeas auratus) e um grupo de caeruleus, haplochromis e N. brevis num aquário de 120 litros. 2 dias depois de os ter colocado no aquário de 300 litros, o resultado não podia ser mais explicito: todos os machos (9) criaram o seu território e, ao fim de algumas semanas, só sobraram 3. Cumps, Nuno Reis
  20. Diesel_Car

    Nudibranquios

    Olás, Dependendo da espécie...poderão alimentar.se de esponjas, anémonas, algas...etc. Referes-te a que espécie? Cumps, Nuno Reis
  21. Olás, Estou a usar há alguns anos artémias da marca Hobby. A qualidade é excelente (tempo de eclosão médio 24horas a 25ºC - taxa de eclosão deverá andar perto dos 90%). Geralmente dou apenas aos peixes e invertebrados artémias recém-nascidas, com poucas horas. Como sabes, a artémia perde qualidade alimentar conforme o tempo passa...portanto raramente deixo passar mais de 24horas antes de dar aos peixes. No entanto, para deixares crescer, convém adicionares algum tipo de alimento (o saco vitelino esgota-se ao fim de 2-3 dias), como fermento de padeiro ou uma mistura de fitoplancton. A hobby tem um liquido com o qual podes alimentar as artémias, mas há quem use simplesmente fermento de padeiro (leveduras vivas/liofilizadas). Também podes cultivar o teu próprio fitoplancton, deixando água do mar ao sol ou usando técnicas laboratoriais (básicamente um tubo cheio de água...com uma luz a apontar lá para dentro). Sinceramente não acho que seja muito rentável fazer criação de artémias em casa, pois os ovos são relativamente baratos e fáceis de fazer eclodir. A artémia adulta congelada também é bastante económica... Cumps, Nuno Reis
  22. Olás, Se estás a usar água natural, seria normal que "escumasse" alguma coisa. O mais provável era sair espuma branca, com alguns detritos agarrados (pedacinhos de algas, alguns invertebrados...). Se usas natural, e não sai nada...então é porque recolheste água sem muita matéria orgânica dissolvida, o que é bom sinal. Se usas água "home made", então o natural é o escumador não escumar nada. Quando colocares os primeitos seres (rocha viva ou macro-algas) ou mesmo quando aparecerem algumas algas, aí já vais começar a ver alguma espuma. Cumps, Nuno Reis
  23. Olás, Tenta "Flagyl"...poderão ter parasitas internos. Comprei, há alguns meses, umas xenotilapias que vinham com parasitas internos. Uma delas morreu mal entrou no aquário e a outra ainda anda aqui toda contente. Infelizmente infectou-me os peixes todos, chegando a matar todos os meus alevins de julidochromis (sobraram 3 maiorzitos), um macho multifasciatus e a fêmea julidochromis....antes de começar o tratamento. Os restantes peixes ficaram extremamente magros e com a zona da cabeça extremamente magra (via-se o "osso"). Após o tratamento, todos os sobreviventes recuperaram. O ideal será separares para um novo aquário, um pouco mais pequeno. Fiz o tratamento por 2 semanas, mudando uma parte da água todos os dias. Aumentei (MUITO) a oxigenação e a temperatura. Comecei com 1/2 comprimido, diluido em água...e ao fim de 3 dias passei para 1 comprimido por dia. Ao fim da primeira semana, passei para 2 comprimidos diários... Devo dizer.te que não sou nada (nada mesmo!!) adepto de usar medicamentos, mas foi uma situação de desespero total...e, como tinha ido de viagem e tinha bastantes comprimidos em casa, resolvi experimentar. Em principio também poderás juntar os comprimidos na comida...mas como os peixes não comem... Já agora, hás-de tentar alimentar com microvermes... Cumps, Nuno Reis
  24. Olás, Se se tratarem de Corbicula fluminea (ameijoa asiática), podes manter sem problemas. Tenho as minhas há mais de 1 ano, e continuam saudáveis - 28ºC. Preferem fundo de areia, mas também vivem em areão fino. Atenção: se se tratar de outro espécie, tem cuidado pois as larvas de algumas espécies são parasitas de peixes. Cumps, Nuno Reis
  25. Olás, Não é suficientemente dura...nem tem pH suficiente para manter conchiculas. Ou compras vários sais (sais Epsom, bicarbonato de sódio, sal de cozinha...) ou um buffer tanganyika (já li que o da Seachem é muito bom), de modo a manteres um pH alto - na ordem dos 8,5 (não é preciso mais que isto). Compras o que achares mais bonito, desde que tenha granulometria igual á areia da praia...incluindo areia de rio, areia da praia, areia para piscinas ou mesmo aragonite sugar-size. Os meus preferem conchas mais pequenas, pouco maiores que caracoletas/ampulárias. Dependendo da espécie que queres, compras maiores...ou mais pequenas. A forma tanto faz. Preferem comida muito pequena (artémias recém-nascida, microvermes, bosmiden, dáfnias...), mas comem de tudo. Quanto a granulado, procura por um bastante rico em proteínas e de pequeno tamanho. Cuidado com os ingredientes...procura um pobre em "farinhas" de peixe e rico em crustáceos e moluscos. Quanto a espécies, é uma questão de procurares na net aquela que mais te agradar...e que "caiba" no teu aquário. Cumps, Nuno Reis