Pois, tu foste desastrado e eu, que não prendi bem a mangueira do filtro, fui o quê? 🧐
Olá então. Faço aqui uma atualização desta montagem, que suponho já tenha passado a primeira fase de contratempos. Já sabem como eu sou, quem não gosta de ler pode saltar já para a imagem, não tem importância.
Apesar de ter utilizado um solo já usado, teoricamente sem uma carga de nutrientes a lixiviar na água, e nunca ter deixado o filtro sem funcionar, ao contrário do que eu previa e desejava, as diatomáceas começaram a aparecer ao fim de uma semana e meia. Fui buscar os Clithon que se salvaram da montagem anterior, mas o resultado foi a estagnação do crescimento das mesmas, e não propriamente uma melhoria notória. Com as diatomáceas, aos poucos veio o derretimeno gradual da Cuba, da Monte Carlo e por fim da Montevidensis.
Passando pelo Alentejo, fui apanhar mais umas pedritas do mesmo local de onde tinha trazido as primeiras. Agora já lá não tenho aquela com que eu embirrava, nem a outra de que o José Carlos não gostava.
Entretanto, a meio da 4ª semana, a coisa estava neste pé:
Lá fui comprar uma equipe de limpeza formada pelos Amano, uns Otos e uns Neocaridina muito pequeninos, sabia que teria de o fazer, mais cedo ou mais tarde. Com eles veio a Wallichii que não tinha vindo na primeira leva, um reforço da Cuba, da Monte Carlo, e da Utricularia, que também havia sofrido um pouco de derretimento, embora menos, e umas Phyllanthus, que talvez venham a acrescentar um pouco de cor num outro nível do aquário.
Naturalmente, limparam eficientemente as diatomáceas, o pior é que também limparam a Utriculária… acabei por desistir dela, pois estava farto de a ver a flutuar no meio da Phyllanthus Fluitans.
Sob o sábio conselho da Sónia, da Aquaeden, alterei o esquema de fertilização, que estava muito ‘curto’, aumentando a quantidade de Nitratos. Fazia toda o sentido, pois o solo já era usado, só não o fiz antes porque pensava que devia fazê-lo muito mais gradualmente. Possivelmente, se o tivesse feito, não teria tantas perdas, mas vamos vivendo e aprendendo!
Parece que resultou, pelo menos por agora já não vejo derretimento, nem algas, a não ser um tom ligeiramente esverdeado a surgir na ponta da superior da rocha maior, mas consigo viver bem com isso, pois até acho que fica com um ar mais maduro e natural.
A Montevidensis não se vê, está atrás da rocha maior, mas quase que derreteu toda, não sei se recuperará, mas vou esperar para ver… A Acicularis do lado esquerdo, curvada sob o fluxo da água, não tem a presença que eu pretendo, mas veremos se com o tempo e com o crescimento da Blyxa que está lá atrás, ela acaba por encher mais o espaço. A Cuba e a Monte Carlo ainda têm uma fixação muito precária, pois o solo já usado não as atrai tanto como gostaríamos.
Hoje, no final da 5ª semana, está assim:
Agora é tempo de pensar no resto da fauna, mas vou ainda esperar mais um pouco, para ver se tudo fica mais estável. Tenho um Danio Margaritatos solitário a tentar formar cardume com os Otos, logo terei de lhe arranjar companhia mais adequada. Não sei ainda é se colocarei apenas Margaritatus. Na última montagem gostei imenso da mistura que eles fizeram com os Kobutai, mas questiono-me se um cardume maior de Margaritatus não ficaria mais interessante, a complementar os Neocaridina ‘Blue Dream’, que a seu tempo, espero que cresçam e se tornem mais visíveis...