Miguel Figueiredo

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Tudo publicado por Miguel Figueiredo

  1. Viva, Esta é uma interessante especie, colectada por um entusiasta inglês há alguns anos atrás, nos Himalaias, mais concretamente no Lago Miriki, na India, próximo da fronteira com o Nepal. Um amigo meu conseguiu alguns destes peixes, reproduziu-os e arranjou-me crias o ano passado. Finalmente, há 15 dias, reproduzi também estes interessantes e raros peixinhos. O peixe, adulto, pode atingir os 10 cm: Video dos alevins a alimentarem-se de infusórios (recomendo que seja visto em HD). Atenção que o alevim é mesmo muito pequeno, a máquina, em super zoom, é colocada mesmo junto ao vidro. Tinha precisamente acabado de lhes dar infusorios: reparem na quantidade de bicharada que existe. Mais informação sobre estes peixes em: http://www.danios.info/fish/assamensis.aspx Miguel
  2. Carlos, Nunca eclodi sementes de nenufar mas o que eu faria seria: 1- Usar um vaso de plantas, não furado, ou um tabuleiro. 2- Colocar 6 cm de terra para jardim molhada, inserir água e despejá-la depois para remover a matéria flutuante 3- Espalhar as sementes e colocar um pouco de terra molhada por cima, numa camada muito fina, com menos de 0.5 cm de espessura, apenas o suficiente para segurar as sementes. 3- Colocar 2 ou 3 cm de água, cuidadosamente, para não agitar a terra. O nivel de água pode ser mantido constante colocando uma garrafa de plástico voltada ao contrário e "afinando". 4- Colocar o vaso num local relativamente quente e com alguma luz, por exemplo, numa marquize. 5- Assim que asas plantinhas começarem a crescer convirá ir subindo o nivel da água. Quando as plantas tiverem uns 12 cm e várias folhas podem ser transplantas para vasos individuais, com terra para plantas e uma pequena camada de areão por cima. Enterrar apenas as raizes, de forma a que o caule fique pelo menos 1 cm a "flutuar" acima do areão. Boa sorte, Miguel
  3. Penso que terás comprado sementes de lotus e não de nenufar tipico? Sabes o nome da especie? Quase todos os nenufares que se encontram em lago de jardim são hibridos estéreis: não se reproduzem por sementes. No caso das sementes de lotus tens que fazer um pequeno buraco numa estremidade e depois colocas num recipente com 3 ou 4 cm de água. Quando aparecerem as folhas flutuantes vais aumentando semanalmente a altura da água. Miguel
  4. Não, o oscar tradicional não aguenta, mas já ouvi dizer que existe uma População no Uruguai, essa população provavelmente aguentaria, o problema é obtê-la. Miguel
  5. Este utilizador do forum disse que manteve Gyrinocheilus aymonieri em lago mas as informações são poucas: não sabemos a região, a profundidade do lago, etc. Manda uma MP ao ccdsantos para saberes mais dados. Miguel
  6. Praticamente tudo faz boa companhia a meriodionalis. Os meriodionalis são relativamente pacíficos e não predadores. Não acredito que uma g(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] possa fazer mal a um meriodionalis... tanto mais que este pode ser 15 vezes maior. Os meriodionalis são "earth-eaters", ou seja remexem o substrato de fundo e vão petiscando as larvas de insecto, vermes e crustáceos que aí existem, juntamente com algumas algas. Isto não tem nada a ver com a forma como as (G a m b u s i a s) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] se alimentam: estas perferem a superficie, bem proximo das margens. Os meridionalis são peixes altamente eficientes. Num lago ficam geralmente gordos e crescem que se fartam. Competidores alimentares serão talvez apenas outros peixes de fundo, como cories ou verdemãs - mas nenhum destes peixes se atreverá a entrar no território de um meridionalis. Miguel
  7. Viva, Hoje vi numa loja em Almada um grupo de Trichogaster pectoralis. Alguém tem experiencia com esta espécie? Modo de manutenção, requisitos, reprodução, etc? Pareceram-me uns peixinhos bonitos, muito vivaços mas algo magros... como não nunca mantive a espécie não sei se essa magreza algum problema de saúde ou se é tipica da especie... Obrigado, Miguel
  8. Alex, Isto é simplesmente um indicador sobre quão dedicado estás. Em 11 anos a acompanhar a killifilia portuguesa não há nenhum caso por mim conhecido de alguém que se tenha tornado num excelente killiófilo sem se ter integrado na associação: é uma condição sine qua non para o intercambio de conhecimentos, de espécies e, sobretudo, de entusiasmo. Mas ser membro não basta, mais de 50% dos que se tornam membros não chegam sequer a killiófilos razoáveis... Eu diria que uma boa parte nem sequer completa um ciclo reprodutivo. É preciso outra coisa ainda mais importante: ter vocação. É como ter jeito para a pintura: Podes fazer uns desenhos fixes mas se não fores para a faculdade de belas artes então não aprendes as técnicas que te permitem desenvolver a vocação. A APK é a faculdade de belas artes. Para quem tem vocação é altamente aconselhável. Miguel
  9. Pssst! Isso é top secret Ouvi dizer que aparecem com alguma frequencia nos arrozais do Vale do Tejo, porém o único local do país onde os consegui encontrar foi na zona de Odmira, há três anos atrás. O ano passado fui lá... mas não encontrei nada Miguel
  10. Sim, e mesmo num garrafão de 5 litros com boa manutenção. Escolhes a especie certa (tamanho relativamente pequeno), por exemplo: um casal de Aphyosemion striatum ou de Aphyosemion bitaeniatum. A manutenção em pequenos espaços deve ser semanal. Se os espaços forem mesmo pequenos (caixas de alevins) deve ser diária. Como manutenção semanal: Mudar metade da água, usando agua nova, previamente deixada em descanso por uns dias e, ao mesmo tempo, aspirar o fundo. Se forem killies de floresta devem ter areação. Deves manter plantas, como o musgo de java, para a femea se esconder de vez em quando e para ajudar na qualidade da água - mas deixa espaço para os peixes nadarem. Mantem a uma temperatura entre 17 e 26 C: isto é possivel sem aquecimento, por exemplo, colocando o garrafão em cima do frigorifico ou sobre a tampa de uma aquário aquecido. Na verdade, manter peixes em espaços muito pequenos é só para aquariofilistas muito dedicados, qualquer pequeno problema como excesso de comida ou irregularidade da manutenção e os peixes morrerão. Sim, é possivel (como diria o outro) mas terias que ser muito rigoroso. O que acontece é que, de inicio, as manutenções se fazem mas passados uns meses... começam a ser descuradas e os peixes morrem. É preferivel esperares mais algum tempo e arranjares um pequeno aquário, de 30 litros, para a tua primeira experiencia com killies. Miguel
  11. Rui, O gráfico apresentado da temperatura da água sugere fortemente um clima MUITO MAIS FRIO que o nosso, esta estabilização nos 6-7 C, no nosso clima deverá estar pelo menos nos 11-12 C, talvez mesmo em 15-16 C, para algumas barragens do sul. Isso pode ser comprovado por redução ao absurdo: segundo o gráfico, os lagos do rift teriam temperaturas de 6-7 C a partir de determinada profundidade De facto, penso que a temperatura nestes lagos estabiliza acima dos 20 C, mesmo a centenas de metros de profundidade. Se o vento é ou não factor significativo, dependerá da zona onde o lago está - penso que de inverno não vai depender tanto da vegetação superficial: em geral os nénufares perdem as folhas de inverno e os jacintos de água praticamente desaparecem. Suspeito que nos nossos lagos, protegidos entre as paredes dos quintais, o vento pode não ser um factor importante... excepto no caso do Gil, cujos lagos estão mesmo no topo de uma colina. Eu sou defensor de NÃO USAR bombas em lagos, mesmo de Verão. Quando, durante a tarde, a superficie atinge os 33 C lá no fundo ainda estão 26... para quê andar a agitar o lago? Para o aquecer ainda mais? Uma agitação é inevitável: a das bolhas de O2 das oxigenadoras, porém, esta é uma circulação muito mais lenta que a de uma bomba. No referente a medições de temperatura: o Miguel Andrade tem dados ultra-interessantes sobre o lago dele. Creio que podes contactá-lo através do seu site: http://www.viviparos.com Miguel
  12. Então coloca-se uma coisa qualquer em borracha no espigão... Por exemplo, um preservativo O local certo para fazer essas experiencias é, é claro, o terreno... Tive dificuldades dessas com os synodontis, no Malawi... Têm um espinho terrivel na dorsal que, além de furar dedos, é optimo para furar sacos. Cheguei a pensar espetar-lhes umas rolhas... Porém, a sorte é que os synodontis quase não precisam de água. Ñeste caso o truque é saco triplo grande, muito ar e muito pouca água: assim o contacto do dorso com a superficie do saco é reduzido. Sobre as raiazinhas... o preservativo era brincadeira mas uma possibilidade mais séria será enfiar a cauda num simples tubo de silicone cirúrgica, comprovadamente anti-alérgica e depois coloca-se no saco respirável. Após esvaziarem os intestinos, aposto que aguentarão facilmente uma semana. Raias com menos de 15 cm, claro! Miguel
  13. Um espectáculo. Cinco Estrelas. Miguel
  14. Viva, Em lagos costuma-se apontar um efeito de buffer de 1º C por cada 20 cm de água. Por exemplo, num lago com 60 cm iria ter 3 C de buffer: com uma temperatura do ar variando diariamente entre 5 e 15 C o lago iria apresentar uma temperatura da água entre 8 e 12 C. É claro que existem muitos mais factores: Se o lago receber directamente do sol irá, durante o dia, aquecer mais, por vezes até muito mais que a temperatura do ar, pelo menos nas camadas superficiais - e os peixes vão aproveitar esse calor. Porém, se existirem bombas a fazer circular a água então deixará existir estratificação térmica e o efeito de buffer será bastante menor. Se a memória não me falha, em tempos o Gil conseguiu subir uns 5 ou 6 graus a temperatura de um lago simplesmente colocando-lhe uma folha de plástico transparente por cima. É claro, que isto é pouco estético mas... de inverno quem é vai ao jardim? Uma folha de plastico transparente, das que se usam nas estufas, pode ser muito útil nos meses mais frios, de Dezembro, Janeiro e Fevereiro. Tapar o lago com uma folha de plástico é uma técnica simples e, em vez de se ter a água a 12 C, passa-se a ter a água a 17 C... Em zonas mais frias, como aí por Castelo Branco, isto pode dar jeito, para se conseguir manter certas especies. Miguel
  15. O problema de ir lá buscá-las é o preço. Mas é uma possibilidade... Há um conhecido argentino que se especializou em ser guia de aquariofilistas europeus malucos... Quanto as raias... se fossem crias, penso que aguentariam a viagem, por exemplo em sacos respiráveis. Um peixe normal chega a aguentar duas semanas num saco respirável. Sabes se os espigões costumam furar os sacos? Miguel
  16. Viva Ricardo, Sim os paleatus não terão qualquer problema com o nosso inverno, podem ser encontrados em climas semelhantes, na Argentina. Mantive-os 2 anos no lago de jardim, têm comportamento muito interessantes de verão, quanto, de vez em quando vêm "em serie" à superficie, engolir bolhas. À partida, todos os peixes argentinos irão aguentar o clima português, fazendo uma consulta rápida à fishbase encontram-se varias especies de corys nativas da argentina: Corydoras aeneus Corydoras aurofrenatus Corydoras carlae Corydoras ellisae Corydoras hastatus Corydoras longipinnis Corydoras micracanthus Corydoras polystictus Corydoras undulatus Claro que, para conseguirmos manter estes peixes de inverno, a estirpe deverá ser mesmo originaria da Argentina ou do Uruguai e não do Brasil, como frequentemente acontece. E esta é a lista de ciclideos argentinos: Apistogramma borellii Apistogramma commbrae Apistogramma pleurotaenia Apistogramma trifasciata Astronotus crassipinnis Astronotus ocellatus Australoheros facetus Australoheros kaaygua Australoheros minuano Australoheros scitulus Australoheros tembe Bujurquina vittata Chaetobranchopsis australis Cichlasoma bimaculatum Cichlasoma dimerus Cichlasoma portalegrense Crenicichla celidochilus Crenicichla gaucho Crenicichla iguassuensis Crenicichla lacustris Crenicichla lepidota Crenicichla minuano Crenicichla missioneira Crenicichla niederleinii Crenicichla scottii Crenicichla semifasciata Crenicichla tendybaguassu Crenicichla vittata Crenicichla yaha Gymnogeophagus australis Gymnogeophagus balzanii Gymnogeophagus che Gymnogeophagus gymnogenys Gymnogeophagus meridionalis Gymnogeophagus rhabdotus Laetacara dorsigera A lista seguinte é ultra-interessante, são quase 100 os loricarideos que existem na Argentina, ou seja, há quase 100 loricarideos qye poderiam suportar o clima Português! De tudo um pouco: Ancistrus, Farlowellas, Hypostomus, Loricaria, etc, etc. Assim que os aquariofilistas portugueses conseguirem obter estas especies... a biodiversidade dos nossos lagos de jardim será consideravelmente aumentada... e passaremos a ter menos algas Ancistrus cirrhosus,Ancistrus gymnorhynchus,Ancistrus hoplogenys,Ancistrus piriformis,Ancistrus taunayi Brochiloricaria chauliodon Epactionotus aky,Epactionotus yasi Farlowella amazonum,Farlowella hahni,Farlowella knerii,Farlowella oxyrryncha Hemiancistrus fuliginosus Hisonotus hungy,Hisonotus maculipinnis,Hisonotus paulinus Hypoptopoma gulare,Hypoptopoma inexspectatum Hypostomus alatus,Hypostomus albopunctatus,Hypostomus auroguttatus,Hypostomus borellii,Hypostomus boulengeri,Hypostomus cochliodon,Hypostomus commersoni,Hypostomus cordovae,Hypostomus derbyi,Hypostomus itacua,Hypostomus laplatae,Hypostomus luteomaculatus,Hypostomus microstomus,Hypostomus myersi,Hypostomus paranensis,Hypostomus paulinus,Hypostomus piratatu,Hypostomus plecostomus,Hypostomus punctatus,Hypostomus regani,Hypostomus robinii,Hypostomus roseopunctatus,Hypostomus ternetzi,Hypostomus uruguayensis,Hypostomus variostictus Ixinandria steinbachi Lamontichthys filamentosus Loricaria apeltogaster,Loricaria cataphracta,Loricaria holmbergi,Loricaria simillima,Loricaria tucumanensis Loricariichthys anus,Loricariichthys edentatus,Loricariichthys labialis,Loricariichthys melanocheilus,Loricariichthys platymetopon,Loricariichthys rostratus Megalancistrus parananus Otocinclus flexilis,Otocinclus vittatus Paraloricaria agastor,Paraloricaria commersonoides,Paraloricaria vetula Peckoltia vittata Pseudohemiodon devincenzii,Pseudohemiodon laticeps,Pseudohemiodon platycephalus Pterygoplichthys anisitsi,Pterygoplichthys multiradiatus Rhinelepis aspera,Rhinelepis strigosa Ricola macrops Rineloricaria catamarcensis,Rineloricaria felipponei,Rineloricaria isaaci,Rineloricaria lima,Rineloricaria microlepidogaster,Rineloricaria misionera,Rineloricaria pareiacantha,Rineloricaria parva,Rineloricaria phoxocephala,Rineloricaria thrissoceps Spatuloricaria evansii,Spatuloricaria nudiventris Sturisoma barbatum,Sturisoma robustum Não incluo a lista de caracideos... não haveria espaço, mas aqui vai uma lista especial... as RAIAS DE AGUA DOCE que poderão suportar o nosso clima! Potamotrygon brachyura Potamotrygon castexi Potamotrygon falkneri Potamotrygon hystrix Potamotrygon motoro Potamotrygon schuhmacheri Seria realmente interessante manter raias em lago, em Portugal. Miguel
  17. INACREDITÁVEL! Gil, tinhas que fazer um lago muiiiiiiiito grande Miguel
  18. Já inclui. O RAF também tem o lago numa zona fria, o lago dele chegou a ter por duas vezes uma crosta de gelo. Haverá outros factores envolvidos. Vê o caso do Miguel Andrade: Achas que Aphanius e Fundulus morreriam com frio? Nah. Uma vez que não parece ter sido obra de predadores só resta uma coisa: Doenças. O inverno é uma estação propícia a doenças, especialmente em animais sem aquecimento interno, como os peixes. O sistema imunitário fica muito menos eficaz. Mesmo nós, animais de sangue quente, temos mais problemas com doenças infecciosas de inverno. Por algum motivo se eleva as temperaturas dos aquários para trinta graus quando os peixes estão doentes: Por um lado muitos dos parasitas não suportam essas temperaturas, por outro, a metabolismo aumenta, assim como a eficácia do sistema imunitário. A sobrevivencia dos peixes no inverno pode estar ligada a um conjunto de factores, incluindo a carga bacteriana da água, a fauna microbiana e a própria configuração do lago: além da profundidade, pode ser importante que nos peixes consigam, pontuamente, elevar bastante a sua temperatura. Lagos com "praias" ou zonas de água muito baixa junto à margem vão possibililizar que os peixes desfrutem aí de temperaturas 4 ou 5 graus mais altas durante a tarde, se fizer sol. Isso pode ser o suficiente para permitir ao sistema imunitario manter-se activo. Um problema de resistencia a doenças, principalmente num sistema tão aberto e exposto como um lago, só se consegue combater de uma forma: diversidade genética. Infelizmente é precisamente aquilo que os nossos peixes não têm. Com diversidade genética, uma doença, seja de verão ou de inverno, muito raramente conseguirá destruir uma espécie. Miguel
  19. 1- Introdução Esta é segunda versão da lista de peixes interessantes para aquários de água fria e lagos de jardim e que podem ser mantidos de inverno em Portugal, pelo menos em regiões de clima ameno. Este inverno (2008/2009) apresentou temperaturas muito mais baixas do que é normal, portanto, as espécies que resistiram irão provavelmente sobreviver a qualquer inverno. Continuarei a manter registo destas espécies, se alguém tiver experiencias que queira partilhar com peixes mantidos no exterior durante o inverno por favor faça reply indicando: Espécie, zona do país, ano(s) em que foi mantida Opcionalmente, seria útil conhecer a profundidade e capacidade do lago. Obrigado. 2- Peixes que já existem na natureza em Portugal [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] É viviparo parecido com um guppy fêmea mas bastante agressivo. Está espalhado de norte a sul do país. Quando faz mais frio tem a estratégia de se enterrar no fundo ficando em estado de semi-hibernação. Chanchito (Australoheros facetum) Um bonito e interessante ciclideo americano, espalhado pelos rios e barragens a sul do Tejo mas que também se encontra em alguns lagos artificiais, incluindo o parque da cidade do Portoe o Campo Grande em Lisboa. Na ultima década o seu número tem decrescido bastante em Portugal devido à competição com a Perca do Sol. Perca do sol (Lepomis gibbosus) É um peixe muito bonito mas tornou-se praga terrivel em Portugal, estando espalhada por todo o país e fazendo decrescer ou desaparecer as populações de outros peixes. Achigã (Micropterus salmoides) Apenas para apreciadores de "monster fish". O Achigã é um dos peixes mais incriveis que eu já mantive, como uma boca GIGANTE e uma fome INESGOTÁVEL. Se pensa que o oscar é glutão, experimente manter um Achigã. À semelhança do oscar, o Achigã é esperto, reconhece o dono e pode ser treinado a saltar fora de água, para apanhar comida. O Achigã é certamente uma das especies mais fascinantes ao dispor do aquariofilista mas precisará de espaço (aquário com 600 litros ou lago com 5000 litros) e só pode ser mantido com outros peixes DUROS e que tenham mais de metade do seu tamanho, para assegurar que não lhe cabem na boca... Verdemã (Existem provavelmente 3 especies nos rios portugueses: Cobitis marrocana, Cobitis calderoni e Cobitis paludica) O verdemã é um detritivoro pacífico que ocupa um nicho ecológico semelhante aos dos corydoras. É uma excelente adição para lago ou para aquario. Pimpão (Existem 2 especies em Portugal: Carassius auratus, Carassius carassius) É o vulgar peixe vermelho de aquário, mas com coloração natural. Esgana-gata (Gasterosteus aculeatus) É um bonito peixe de aspecto pré-histórico e, com 3 espinhos na barbatana dorsal, não será facilmente ingerido por um gato... daí o seu nome. O esgana-gata é um peixe interessante porque constroi um ninho tubular com restos de plantas, muito parecido com o de um pássaro. Na construção utiliza uma cola produzida por uma glandula especial. Esta extraordinaria façanha levou a que o esgana-gata se tornasse num dos peixes mais estudados em laboratório. Caboz de água doce (Salaria Fluviatilis) É um interessante peixe que guarda ovos e crias à maneira dos ciclideos mas que é muito dificil de encontrar. O Aquário Vasco da Gama mantem e reproduz um grupo destes peixes. Fundulus heteroclitus É um killie adaptado a águas salgadas ou salobras mas que também aceita água doce, desde que seja dura. É um peixe cinzento escuro que apenas fica bonito na primavera, altura em que os machos ficam negros, de pintas brancas e barbatanas amarelas. Gobio gobio É um peixe discreto mas muito adaptável e que se dará bem na maior parte dos lagos. 3- Espécies "tropicais" de água fria 3.1- Killies Aphanius mento Ref: Miguel Figueiredo tem mantido a especie ao longo de vários anos Aphanius sophiae Ref: Miguel Figueiredo, década de 2000. Aphanius danfordii Ref: Miguel Figueiredo, este inverno. Aphanius iberus Ref: É uma espécie nativa da peninsula iberica, como o seu nome indica, embora não existindo em territorio português (que se saiba) Fundulus cingulatus Ref: Miguel Figueiredo, década de 2000 e Alberto Gil: tem mantido a especie durante vários anos. Jordanella floridae Ref: Pedro Castelo, decada de 2000. Austrolebias nigripinnis Ref: Miguel Figueiredo, década de 2000 Austrolebias alexandri Ref:Miguel Figueiredo, década de 2000 3.2- Viviparos Heterandria formosa Ref:Miguel Figueiredo, este inverno. Ameca spledens Não confirmado. Ref. Miguel Andrade, década de 2000 mas morreram no inverno de 2008/2009. Phalocerus caudomaculatus Ref:Miguel Figueiredo tem mantido a espécie no exterior, há dois anos. Xenotoca eiseni Ref. Miguel Andrade, este inverno. 3.3- Ciclideos Gymnogeophagus meridionalis Ref. Alberto Gil, Miguel Figueiredo e outros têm mantido a especie há varios anos. Herichthys cyanoguttatus Não confirmado Aequidens portalegrense Não confirmado Gymnogeophagus Rhabdotus Não confirmado 3.4- Barbos Barbus semifasciolatus (Barbo doirado) Ref: Miguel Figueiredo, década de 90. Puntius conchonius (Barbo rosado) Ref: Alberto Gil, este inverno Puntius padamya "Odessa" Ref: Ricardo Fonseca, este inverno 3.5-Anabantideos Macropodus opercularis (Peixe do paraiso) Ref: Miguel Figueiredo, década de 90. Betta splendens Não confirmado. 3.6-Peixes Arco-Iris Bedotia madagascariensis Não confirmado. Ref: Miguel Figueiredo, colocou peixes no exterior no principio de Fevereiro e que sobreviveram depois. Inverno de 2005/0006. 3.7-Peixes-gato Corydoras paleatus Ref: Miguel Figueiredo década de 90. 3.8-Outros Danio rerio (Zebra) Não confirmado. Tanichthys albonubes (Neon chinês) Ref: Várias, incluindo Miguel Figueiredo, década de 90 e Ricardo Fonseca este inverno. Umbra krameri Ref: Miguel Figueiredo, década de 2000 e Alberto Gil que tem mantido esta especie durante vários anos. Gyrinocheilus aymonieri (CAE) Ref: ccdsantos Mogurnda adspersa Ref: Alberto Gil, década de 2000 Miguel
  20. Eh eh eh, não resisto, quem tinha razão? Os Odessa do Ricardo não apenas sobreviveram como também aguentaram dois dias com uma crosta de gelo à superficie. Afinal são peixes que existem nos Himalaias. Também tenho a sensação que os Amecas aguentam, pelo menos nas zonas litorais amenas, de Lisboa para sul mas, neste caso, temos a experiencia do Miguel Andrade que não teve sucesso este ano, embora os amecas tenham sobrevivido em anos anteriores. Eu por mim continuo a dizer que não foi o frio que lhe matou os Amecas directamente mas sim agentes patogénicos que se aproveitam do sistema imunitário estar mais fraco com o frio. Terão sido também essas doenças que lhe mataram os Aphanius que, como sabemos aguentam muito bem o frio, havendo mesmo especies que passam o inverno debaixo de uma camada de gelo. A possiblidade de sobrevivencia de inverno, mesmo em especies bem adaptadas ao frio, terá também a ver com caracteristicas específicas do lago, como a sua micro-flora, a carga orgânica, etc. No meu lago, a maior surpresa que tive foram os Phalloceros terem sobrevivido, quando este inverno vi a temperatura do ar descer até 1º C... pensei mesmo que iriam quinar. Um abraço, Miguel
  21. Viva, Neocardina heteropoda selvagens... essa também era a mimha principal suspeita - o que não sabia era que as fêmeas ficavam de um negro tão espectacular. Bom, já não me importo de ter uma praga destes camarões... Vou ver se restauro a população, não deve ser dificil, basta retirar os predadores. O aspecto dos camarões, quando os filmei o ano passado, era este: Acho que até mesmo os camarões portugueses são mais vistosos, por isso não lhes tenho dado muita atenção mas, aparentemente, eram patinhos feios. Miguel
  22. Viva, Há coisa de dois anos recebi uns peixes de um amigo da Holanda onde, por acaso, vinham 3 ou 4 pequenos camarões. Nunca cheguei a descobrir a especie - até coloquei um topico aqui com imgs. Entretanto os camarões reproduziram-se como loucos, numa tentativa de controlar o seu numero, coloquei umas dezenas com grandes Fundulopanchax, que são predadores. A maior parte deve ter sido comida mas alguns adaptaram-se e vivem no aquário, embora passem o tempo escondidos. O curioso é... descobri que um desses "camarões transparentes" estava negro! Não apenas escuro: completamente negro com uma risca castanha clara no dorso... Esta mudança brutal de cor, será normal? Será uma camuflagem, dado que os camarões só conseguem sair à noite para comer? Como provavelmente ninguém me acreditaria fui buscar a camera e ainda consegui filmar o camarão antes de se esconder: Miguel
  23. Bastante luz mas suponho que a luz não seja problema num lago... a não ser que o penses construir debaixo de um telheiro. Os nenúfares só dão flor se tiverem bastante luz. Tens nenufares para todas as profundidades, desde nefurares para mini-lagos, do tipo "alguidar" até 1.2m de profundidade. Geralmente, quando compras o nenufar, podes consultar na etiqueta refere qual a profundidade adequada. Miguel
  24. Não faltam por aí... inclusive nas lojas. Porém, tenho dúvidas que alguma aguente com facilidade o nosso clima, especialmente em invernos tão frios como tem sido este. Talvez algumas especies do próximo oriente, especialmente as dentro do género "Oreochromis". No caso de algumas especies de tilápias, é uma sorte que não se adaptem muito bem ao nosso clima - são uma praga terrivel. Miguel