Miguel Figueiredo

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Tudo publicado por Miguel Figueiredo

  1. Viva, Isso já foi respondido em http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopic.php?t=4724 Miguel
  2. Viva, O artigo do Ivo, em Português, irá sair àmanhã, na revista Portugal Ciclideos. Para quem não sabe, a Portugal Ciclideos é a revista oficial da Associação Portuguesa de Ciclideos. As reuniões da APC são mensais e têm lugar simultaneamente na zona do Porto e em Lisboa. As próximas reuniões são já àmanhã (dados detalhados na página de entrada do site http://www.apciclideos.org ). Todos os entusiastas de ciclideos são bem-vindos, sejam ou não sócios da associação. Miguel
  3. Sem dúvida. Os Colisa, em particular os lalia, são os anabantideos que mais facilmente se reproduzem em aquário comunitário. Alimenta-os bem, muda a água com frequência e um belo dia, quando notares que a fêmea está gordinha, sobe a temperatura para 28 C. Convém também teres plantas flutuantes. Quando aparecer um ninho de bolhas e a fêmea ficar magrinha retira essas bolhas, com um copo, para um pequeno aquário sem peixes e em ciclo. Passados alguns dias, observando o aquário com luz por trás já poderás ver os pexinhos, muito pequenos, a nadar. Miguel
  4. O nome comum é precisamente "frontosa", é um ciclídeo do Lago Tanganyika e fica GRANDE. Um macho bem alimentado ultrapassa facilmente os 20 cm. Para tornar as coisas mais interessantes é um piscivoro. Come tudo o que lhe cabe na boca e é uma boca.... ENORME. Os adultos têm o mau hábito de pensarem que todos os outros peixes do aquário são alimento vivo. Tem uma técnica de caça única, com um ar deliberadamente paspalhão de quem não faz mal a uma mosca... mas ai do peixinho que lhe passar ao alcance. Por vezes aproveitam-se também da escuridão para caçar. Se quisermos disfrutar do interessante padrão do frontosa mas não do seu apetite eu aconselho os tretocephaus: vêm do mesmo lago, têm um padrão muito parecido mas são mais pequenos e menos propensos a comer o vizinho. Miguel
  5. Viva, o PH da água influencia de facto o sexo em diversas espécies de peixes. Geralmente nos ciclídeos africanos mais alcalinidade significa mais machos mas nem sempre é assim, depende da espécie. Como curiosidade, o pH também influencia, nos seres humanos, se nasce menino ou menina. Os espermatozoides do tipo Y dão-se melhor em meio alcalino. Mulheres com meio vaginal muito ácido têm tendência a ter meninas. As de meio vaginal pouco ácido têm tendencia a ter meninos. Talvez afinal nem sequer estejamos tão longe dos peixes quanto pensamos. Miguel
  6. É verdade, de facto 60 cm é mesmo muito pequeno, já mantive um pequeno grupo de Protomelas "Red Taiwan Reef" num aquário num maior: 80 cm. São dos malawianos mais pacificos que tenho visto. Miguel
  7. É um peixinho muito bonito mas para grandes aquários, depende do tamanho do teu. Quando a compatibilidades, se mantens mbunas eu ficaria mais preocupado com a Tilapia. Os mbunas são geralmente grandes nadadores, em velocidade e capacidade de manobra - até a tilapia ter um tamanho realmente grande serão sempre os mbunas a impor a ordem. As tilapias, contudo, aguentam-se à bronca bastante bem com malawianos (há quem diga que todos os ciclideos do Malawi são basicamente tilapias), percebem-lhes os comportamentos adaptam-se. Já mantive tilapas com tamanhos acima de 20 cm com malawianos: Tilapia zilli e Oreochromis mossambicus. Em 600 litros está tudo numa boa, nem há grande agressividade porque são bastante peixes diferentes entre si, não se vêm como rivais, além disso entendem a respectiva linguagem corporal. Nunca mantive buttikoferi mas, se tiveres bastante espaço, acredito os possas manter juntos. Miguel
  8. Fiquei foi na dúvida sobre o que era CA... Deduzo que quer dizer Ciclideo Africano... mas então como dizes "Ciclideo Americano"? LOL 60 cm é muito pouco para demasonis. Embora sejam relativamente pequenos são bastante gressivos. Eu não recomendaria colocares CMs em 60 cm, com excepção talvez de peixes mesmo MUITO pacificos, estilo protomelas. Já com no caso dos CTs tens uma quantidade deles optimos para pequenos aquários. A areia da praia é excelente para pequenos CTs como conchiculas e julichromis, de qualquer modo convem misturares com aragomite para bufferizares o pH. Miguel
  9. Qual stress, as fêmeas estão a comer dois minutos após voltarem ao aquário, o que é perfeitamente natural, após 15 dias à fome... Eu geralmente faço o parto após as duas semanas. Os peixinhos já nasceram e já nadam, podem ser melhor alimentados cá fora e a fêmea escusa de continuar à fome. A operação é simples mas convém que que vejas primeiro outro aquariofilista a fazê-lo. Para fêmeas pequenas basta abrir-lhes o maxilar inferior com a unha do polegar da mesma mão que a segura. Depois é colocá-la num recipente e sacudir, para trás, até os peixinhos sairiem. Para peixes maiores convém usar um pau de fósforo, na outra mão, mantendo a boca aberta enquando se abana o peixe. A água a entrar pelas guelras faz os peixinhos sairem. A única dificuldade é a forma como seguras no peixe: deve ser bem firme mas sem o ferir. As coisas só se complicam com fêmeas a partir dos 12 cm. Então quando se tenta fazer o parto a uma tilapia de 25... é uma tourada. Miguel
  10. Plantas, claro! Quer os escalares quer os discus habitam margens densamente plantadas. Só que não são necessariamente as plantas tipicas de aquário. No meio natural, escalares, discus, festivum e mesmo por vezes os severum habitam a zona próxima da margem, entre juncos e outras plantas palustres. Porque pensam que os peixes são espalmados e lentos? É que entre os juncos a velocidade interessa pouco mas a capaciade de manobra é fundamental. A camuflagem também, principalmente contra as aves, daí que todos estes peixes têm padrões de riscas verticais. Em aquário as vallisnerias são um bom substituto e as echinodorus de folha larga dão uma ajuda. De resto, na natureza, por vezes escalares e discus escolhem precisamente as folhas de echinodorus para as posturas. Miguel