José Manuel Martins Sousa

Membro
  • #Conteúdo

    353
  • Registado Em

  • Última Visita

  • Country

    United States

Tudo publicado por José Manuel Martins Sousa

  1. Olá Se "pendurares" todos os equipamentos do aquário numa UPS, dada a sua potência global terás muita dificuldade em garantir o seu funcionamento por tenpo adequado. Parece-me que seria aconselhável ligar só o sistema de filtragem. Um abraço Martins de Sousa
  2. Olá Andava eu calmamente a ver a evolução do tópico quando reparei que, sem querer, feri algumas sensibilidades quando chamei "galinheiro" a uma gaiola que afinal se destinava a seres humanos. Fi-lo afinal na convicção de que o termo também se aplica, tenho-o ouvido várias vezes não me parecendo estar incorrecto, apesar de no meio científico e académico o termo "gaioleiro" ser o mais adoptado. "Gaioleiro" é uma designação que encontramos em inúmeros escritos, que tendo sido inicialmente dada aos construtores, acabou por designar aquilo que eles construiram. Actualmente esta é a designação dada à construção que se segue ao período pombalino e que perdura até ao aparecimento do betão armado na década dos anos 30 do século passado. Este processo construtivo, de muita qualidade e rigor no período pombalino, foi-se adaptando aos interesses imobiliários da época sofrendo mutações que lhe retiraram as características de qualidade e segurança de que beneficiava na sua origem, tendo sido a decadência da gaiola pombalina. A grande vantagem do sistema construtivo pombalino caracterizada por uma estrutura de madeira com capacidade de resistência aos sismos preenchida com alvenaria de pedra, era a de permitir que, no caso de ocorrer um sismo, as alvenarias desprendiam-se das paredes e caíam para a rua, mantendo-se intactos os pavimentos e a estrutura da paredes. A segurança no interior das habitações era assim salvaguardada, embora no exterior tal não acontecesse dada a projecção dos materiais das paredes para o exterior com excepção da madeira. Com a decadência do sistema construtivo pombalino, para além de outras adaptações, foram eliminadas as estruturas de madeira nas paredes exteriores e de tardoz. Os "gaioleiros" são portanto edifícios estruturalmente muito débeis, que comparados com os anteriores pombalinos são maiores e mais altos, as paredes de alvenaria ordinária são de execução descuidada, as paredes interiores são tabiques muito deformáveis e de fraca resistência a esforços de compressão, de corte e de flexão e os pavimentos têm vigamentos também escassos em rigidez e resistência. A expeculação imobiliária aparece assim como responsável pela falta de qualidade de muitos destes edifícios, afastando-se muito da admirável concepção pombalina. Desta forma veio a perder-se o brilhante trabalho desenvolvido, no período pós terramoto de 1755, por Ressano Garcia e pelos engenheiros militares Manuel da Maia, Eugénio dos Santos, Carlos Mardel, e outros. Apesar de tudo, e tal como disse anteriormente, desde que não queiram tranformar as vossas casas pombalinas ou "gaioleiras" em "oceanários" terão de ter apenas as precauções e os alertas que indiquei quando instalarem os vossos aquários. Estas são as convicções que um jóvem da minha idade tem dificuldade em alterar. E, finalmente, porque aos mestres antigos não posso pedir desculpas, e espero que não se mexam muito no caixão por isso, não quero deixar de pedir desculpas aos "mestres" actuais, principalmente ao NonoC a quem não quis incomodar. Cumprimentos Martins de Sousa
  3. João Franco Na zona de Queijas/Caxias/Estádio Nacional tens muito basalto que também não altera as características da água. Encontrarás aí tudo o que pretendes. Um abraço Martins de Sousa
  4. Olá Norby Pode ser constituída por vários bocados, no entanto o ideal seria que fosse inteira para menos perdas de energia. Cumprimentos Martins de Sousa
  5. Caro Migus Eu considero indispensável utilizares o Poliextireno (vulgarmente conhecido por Esferovite). A espuma que referiste ir utilizar é muito compressível e como tal não terá qualquer eficácia. O Poliextireno tem como vantagens importantes harmonizar as tensões de contacto entre o aquário e o suporte evitando a ruptura do vidro, e ainda evitar as perdas de energia através do vidro de fundo do aquário. Um abraço Martins de Sousa
  6. Olá Caro Coztinha Se porventura o ruído emitido pelo filtro te incomodar e não conseguires dormir, basta arranjares um bocado de material isolante (desses utilizados na construção civil à base de espuma de polietileno que não libertam partículas) e embrulhares o filtro. A caixa de madeira é dispensável. Um abraço Martins de Sousa
  7. Olá Coztinha Também tenho um Rena XP3 que comprei em 2ª mão aqui no Forum. Sem problemas! No mercado estão disponíveis kits de reparação. Um abraço Martins de Sousa
  8. Olá Boa Noite As bolinhas cinzentas e brilhantes são do chumbo utilizado na construção do termómetro para controlar a sua imersão na água. No entanto poderás confirmar facilmente se se trata de mercúrio verificando se elas se deformam e se se fragmentam livremente em bolinhas mais pequenas, o que não acontece com o chumbo. Quanto à integridade do aquário penso que, uma vez que ainda não tens habitantes no mesmo, que devias fazer uma substituição completa da água pelo menos para que mais tarde, face a um problema qualquer, não venhas indevidamente a relacioná-lo com o acidente com o termómetro, despistando a verdadeira causa. um abraço Martins de Sousa
  9. Caro amogo JNarciso Eu utilizo hipoclorito de sódio (utilizado como desinfectante nas piscinas) porque não tem "cheirinhos" nem "aditivos" utilizados nas lixívias disponíveis no mercado, que podem causar alguns problemas no aquário. Um abraço Martins de Sousa
  10. Caro Amigo JNarciso Na NATURLINE (Abóbada-Cascais) carregar uma garrafa de 500gr custa cerca de 10€ (entre 9 e 12). (um bocado caro!!!) Eu tenho uma garrafa de 500gr da Sera ainda não utilizada que lhe posso emprestar se estiver com problemas, e depois devolve-ma. Um abraço Martins de Sousa
  11. Olá Eu também tenho um igual a funcionar. O preço foi de um pouco menos de 20 €. Saraiva.f se não conseguires resolver o teu problema para Agosto, eu empresto-te um alimentador e depois devolves. O alimentador só deve ser carregado depois de programado para não haver saída acidental de comida para o aquário. Um abraço Martins de Sousa
  12. Ora Viva! Os meus parabens e o desejo de que 5 publicações venham a ser insuficientes. Também estou disponível para colaborar. Um abraço Martins de Sousa
  13. Ricardo Pelo aspecto penso tratar-se de uma rocha "xisto-grauváquica" que não tem nada de cálcio mas sim de quartzo. Relativamente à eflorescência ferrosa que ela apresenta, é frequente nos xistos, desaparecerá apenas levemente ao dissolver-se na água, mantendo sempre essa côr avermelhada. Cumprimentos Martins de Sousa
  14. Estás certo. Deves meter o Pliestireno dentro do aquário debaixo do substrato. No entanto, para evitar perdas de energia (aquecimento), e ainda para distribuir melhor as cargas de contacto do aquário com o suporte (móvel) deves também colocar poliestireno entre o vidro e o móvel de suporte do aquário. Cumprimentos Martins de Sousa
  15. Caro Underground Podes utilizar placas de Poliestireno (Esferovite é uma marca comercial). Estão disponíveis nas lojas de materiais de construção civil tipo Mestre Maco, Aki, MaxMat, etc, com as dimensões de 1,00mx1,00m e 1,50mx1,00m, e com as espessuras de 1cm, 1,5cm, 2cm etc. Não são alteradas pela água nem a alteram. Terás apenas de resolver o problema de as mesmas flutuarem se não colocares areão ou pedras sobre as elas. Alguns "habitantes" mais atrevidos poderão divertir-se a roe-las caso estejam expostas ficando os fragmentos desagragados a boiar ou ser sugados pelos filtros. De resto não te criarão mais problemas e irão proteger os vidros de fundo e até os laterais dos danos provocados pela queda das pedras ou elementos decorativos mais pesados. Um abraço Martins de Sousa
  16. Muito raramente os valores regulados nos termostatos incorporados nos aquecedores correspondem à realidade (generalizado para todas as marcas). Torna-se assim necessário regulá-los por tentetivas até estabilizar a temperatura desejada para a água do aquário, com o apoio de um termometro fiável. Depois da temperatura da água estabilizada, ela manter-se-á apesar do desvio verificado nos termostatos dos aquecedores. Quando se utilizam simultaneamente dois ou mais aquecedores num mesmo aquário o problema agrava-se dada a dificuldade de ajuste dos mesmos para uma determinada temperatura, acontecendo que um deles terá sempre mais ciclos Liga/Desliga do que os ostros, no entanto a temperatura da água também se manterá estável. Um abraço Martins de Sousa
  17. Só com testes químicos podes ter a certeza se essas rochas são calcárias ou não. Pela textura e pela cor poderias ter alguma aproximação se tivesses muita experiência nessa natéria. No entanto aconselho-te a deixar caír sobre elas umas gotas de um qualquer ácido, (muriático por exemplo, por ser eficaz e fácil de obter) e se verificares a libertação de bolhas e de alguns vapores (cuidado com oa mão, olhos e narinas uma vez que o mesmo é muito agressivo) é porque se trata de uma rocha calcária. Um abraço Martins de Sousa
  18. A resistência pode ter-se queimado e a luz piloto continuar acesa, continuando, neste caso, permanentemente acesa sem nunca apagar uma vez que a temperatura da água está mais baixa do que o valor anteriormente regulado no termostato. Se a luz piloto acender e apagar e o valor da temperatura da água não sofrer alterações é porque o termostato "morreu mesmo". Um abraço Martins de Sousa
  19. Se procurares na secção de "Ofertas" tens muita coisa disponível com muitas vantagens de custos. Um abraço Martins de Sousa
  20. É essa mesmo! Ocupa algum espaço, mas funciona bem. Cumprimentos Martins de Sousa
  21. Meus Bons Amigos Estarei sempre disponível, para no limite do meu conhecimento, contribuir para o desenvolvimento de todos os assuntos relacionados com esta matéria. Disponham! Um Abraço e muito obrigado também a todos vocês. Martins de Sousa
  22. Caros Amigos Sou recém chegado a este Fórum e não quero deixar de responder ao apelo formulado pelo membro C.S., contribuindo com o meu conhecimento nesta matéria, tal com fiz no tópico do António Víctor. Todos nós temos mais ou menos sensibilidade para a compreensão das questões associadas à distribuição das cargas nos pavimentos das nossas casas. Nos Aquários que normalmente instalamos nas nossas casas, independentemente do seu comprimento, a sua secção tranversal raramente ultrapassa a Largura de 50cm e a Altura de 70cm. Neste caso significa que cada metro linear de Aquário pesará cerca de 400Kgf em unidades antigas e 4KN em unidades actuais. As sobrecargas regulamentares que os técnicos são obrigados a considerar no cálculo das lajes estruturais dos pavimentos dos edifícios de habitação (compartimentos destinados a utilização de carácter privado) são actualmente de 2KN/m2 (desde 1985) e foram de 200Kgf/m2 no passado, o que quer dizer que os valores não se alteraram. Qualquer Aquário com mais de 20cm de coluna de água esgota a sobrecarga considerada no cálculo dos pavimentos. No entanto as lajes em causa são concebidas para que, no caso de existir uma sobrecarga concentrada, ela seja redistribuida por uma área de laje superior à superfície de contacto dessa sobrecarga (neste caso do Aquário, ou do móvel onde ele se apoia), sem comprometer a estabilidade da laje em causa, a não ser que se trate de um Aquário excepcionalmente grande. O vulgarmente chamado de "Coeficiente de Cagaço" não é mais do que um Coeficiente de Segurança que é considerado para que as estruturas resistam a solicitações acidentais excepcionais tais como o vento excepcional, a neve ou os sismos, etc., não devendo ser utilizada esta reserva de resistência das estruturas para outro tipo de solicitações. A localização de um Aquário de dimensões acima dos 5KN (500Kgf) é sempre preferível junto das paredes envolventes dos compartimentos, sobre uma parede mestra conhecida, sobre uma viga, sobre um pilar, etc., o que nem sempre nos convém face à decoração do espaço onde o queremos instalar. No entanto isto não quer dizer que se instalarmos o Aquário no meio da sala vamos ter problemas, nada disso. A laje vái seguramente ter alguma deformação (Aquário eventualmente ligeiramente desnivelado), mas sem qualquer problema estrutural. No caso de prédios antigos em que a estrutura dos pavimentos é em madeira, (estrutura tipo "Galinheiro" utilizada em Lisboa), apoiadas em paredes mestras em alvenaria de pedra, aconselha-se sim alguma prudência devendo neste caso ser sempre instalados junto das paredes para evitar a prematura deformação dos pavimentos de madeira. Neste caso, antes de instalarmos o Aquário sobre o móvel temos de nivelar a base porque os pavimentos em madeira de prédios antigos têm sempre deformações e assentamentos acumulados ao longo dos anos. Depois de tudo isto, resta-me afirmar que nos casos correntes e ainda para alguns mais "arrojados" não irão ter quaisquer tipo de problemas, a não ser que queiram tranformar a vossa sala num "Oceanário". Ainda assim se detectarem alguns sinais exteriores que indiciem mau comportamento da estrutura, como sejam a ocorrência de fendas nas paredes, deformação exagerada dos pavimentos (o Aquário apareceu desnivelado) etc., podem contar comigo para ajudar a resolver o problema. Contem comigo tal como eu conto convosco para os meus problemas de aquariofilia! Um Abraço Martins de Sousa
  23. Caros Amigos Cá estou eu novamente, não para alimentar a polémica, mas para prestar um esclarecimento no sentido de tranquilizar o António Vítor: O actual Regulamento de Segurança e Acções Para Estruturas de Edifícios e Pontes (Dec. Lei 235/83 e 357/85), substituíu o antigo Regulamento de Solicitações em Edifícios e Pontes (Dec. Lei 44041/61 e Portaria 713/71), que vigorava desde 1961. Acontece que na matéria aqui em discussão (Sobrecargas acidentais ou cargas permanentes em Varandas), o RSEP impunha rigorosamente os mesmos valores (apenas as unidades eram diferentes: de Kgf/m2, passou para KN/m2). Isto quer dizer que a Varanda do amigo António Vítor tem capacidade suficiente para suportar o aquário que ele lá pretende instalar, e ainda, todos os amigos que ele convide para o visitar, sem quaisquer problemas. Sou Eng. Civil do ramo de estruturas, e, não tendo havido erro grosseiro durante a construção do prédio onde o António Vítor mora, o que a ter ocorrido já se tinha manifestado, estou à vontade para produzir as afirmações que aqui deixo no sentido de o tranquilizar quanto à montagem do aquário naquele local da sua casa.