João Cotter

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Tudo publicado por João Cotter

  1. Não, não me parece nada exagerado. É preciso não esquecer que a luz do sol directa é bem mais forte que esses dois projectores juntos. De qualquer modo, começa com os projectores mais afastados da água e ao longo de várias semanas vai aproximando-os, só para evitar qualquer tipo de choque nos seres vivos.
  2. Naquele artigo referido pelo Pedro Ferrer, o gajo que escreveu aquilo :D refere lá estas questões. No entanto, a minha opinião é que com um reactor de cálcio (CaCO3/CO2) asseguramos a adição de cálcio e alcalinidade sem necessitarmos de qualquer adição de kalkwasser. Um reactor de cálcio repõe incomparavelmente mais Ca e carbonatos na água do que a simples adição de kalkwasser. No entanto, a adição de kalk tem outras vantagens, tais como a elevação do pH e a ajuda na precipitação de fosfatos. Caso utilizemos um reactor de cálcio e o pH do aquário trabalhe a níveis baixos (desça de 8,0), já se torna conveniente a utilização de kalkwasser para ajudar a manter o pH a níveis superiores. Se, por contrário, tivermos níveis médios ou mais altos de pH, podemos dispensar a kalk por completo, sendo que em alguns casos a kalk até poderia ser prejudicial, elevando o pH para valores proibitivos e que levariam a precipitação de CaCO3. Um abraço
  3. Oi Oliveira, Este é um assunto que tem gerado muita discussão e ainda não existem conclusões muito concretas. Uma boa ideia é misturar as temperaturas de cor com lâmpadas diferentes, ou então fazer como eu fiz que foi escolher uma temperatura de cor intermédia, como 14000K. De qualquer modo 10000K também é indicado e não posso afirmar que será melhor ou pior que 14000K. É talvez mais uma questão de gosto em termos da coloração que transmite ao aquário. Na minha opinião, 20000K já se torna demasiado azulado, perde-se um pouco de naturalidade e deixamos de conseguir ver bem as cores de certos animais.
  4. Olha, olha!!! Não quer dar o braço a torcer... Estou a ver que vais esconder o gigante de recife na casa de banho!
  5. Estive lá outra vez esta semana e estou verdadeiramente impressionado! Gostei muito do layout e arranjo das rochas do aquário de recife. Excelente evolução em pouco tempo.
  6. Concordo em absoluto com o Rui e também são os aquários com maior diversidade que considero mais bonitos. Quando vi as imagens do aquário de SPS do italiano que adiciona hormonas pareceu-me uma aberração e do meu ponto de vista pouco atraente. No meu actual aquário optei por fazer «bare bottom» porque tive uma má experiência anterior com uma DSB. A não ser que se consiga fazer uma DSB com muita bicharada, estilo a do Marco, acho preferível não arriscar. Por outro lado optei por criar muuuuiiita corrente neste aquário, o que seria impossível com qualquer tipo de substrato. Mas sem dúvida que uma areia muito fina de coral tornam um aquário mais estético!
  7. Caro amigo Domingos, Fico feliz por ver que te converteste verdadeiramente e já tens aí um nano cheio de vida. Quero continuar a ver essa evolução e fico à espera do upgrade para um recife maior. É para quando mesmo? Um abraço, P.S.: faz aí umas podas à caulerpa... lol
  8. Que tal pôr um pouco de iodo na água? Desde que não se exagere ajuda e induz estes animais a mudar a carapaça. Pode ser que assim o problema fique resolvido
  9. Não, o que o apisto está a falar é de Starboard e tratam-se de uma placas brancas completamente lisas. Tornam o aquário mais estético e evitam que o vidro inferior se parta em caso de desmoronamento de rochas. Duarte ou Alexandre, se tiverem aí umas fotos à mão, ajudem aqui, ok?
  10. Victor, tendo em conta que o sistema do Fernando leva uns 400 litros, ele iria precisar de 1,065 kg. É uma loucura de sulfato a entrar no sistema. É fácil, é só seguir o seguinte calculador: http://home.comcast.net/~jdieck1/chem_calc3.html É preferível usar uns 800g de cloreto de magnésio e uns 100g de sulfato de magnésio e dividir em cerca de 5 doses (5 dias). Convem medir o magnésio antes de cada dose.
  11. Victor, excelente input Já agora só para complementar, partindo da regra 380 ppm / 2,8ºdKH, para mantermos essa linha de equilíbrio o cálcio sobe 20 ppm por cada subida de 2,8ºdKH da alcalinidade.
  12. Aqui vai a minha teoria (baseando-me no que disseste): Possivelmente tens algumas zonas com fraca corrente de água no meio das rochas do teu aquário, o que são locais ideais para o assentamento de parasitas e seus «ovos», ficando à espera do momento ideal para «atacarem» . Quando mexeste nas rochas, provocaste alguma movimentação da água nessas zonas, o que colocou esses parasitas em suspensão e esta população deve ter disparado. Os teus palhaços, apesar de saudáveis, não resistiram a um súbito ataque destes parasitas. Após algumas horas (e tendo em conta o que o que o Miguel disse) a população de parasitas em suspensão deve ter normalizado um pouco e os palhaços conseguiram fazer face ao Crypto. É natural que voltem alguns pontos brancos mas não é motivo para grande preocupação. Continua a alimentar bem os palhaços, encharca a comida deles com alho esmagado durante cerca de meia hora e arranja maneira de pôr mais movimentação nessa água para eliminar as zonas mortas.
  13. Olá Fernando, É preferível acrescentares magnésio, pois terias de fazer muitas, muitas TPA's com um bom sal para conseguires elevar o Mg para valores mais naturais. Tal como diz o Victor, 1350 ppm é uma boa meta, se bem que 1300 já está óptimo. Sais de Epsom é sulfato de magnésio e encomenda-se com alguma facilidade numa farmácia. No entanto, para elevares tanto magnésio vais ter de acrescentar muitos sais de Epsom, o que vai certamente desequilibrar a água salgada devido ao excessivo sulfato. Ou compras cloreto de magnésio e misturas com sulfato de magnésio ou compras um aditivo comercial (Kent, TMC, Salifert), embora esta ultima solução seja bem mais cara.
  14. Pintas brancas ao longo do corpo é provavelmente Cryptocaryon irritans. Se for é mais complicado que o Lymphocistis. O Lymphocistis tem o aspecto de nódulos e são visivelmente salientes em relação às extremidades do peixe. Eles continuam a comer bem? Provavelmente houve uma qualquer situação de stress que enfraqueceu o sistema imunitário dos palhaços.
  15. Eu não sou nenhum entendido nesta matéria, mas penso que possas estar a fazer alguma confução entre a temperatura da cor (Kelvin) e a frequência da radiação luminosa (nanómetros - nm). A luz UV é aquela que não conseguimos ver, ou seja, com uma frequência inferior à captada pela nossa visão (UV-A a 400-320nm, UV-B a 320-280nm e UV-C a 280-190nm). Existem lâmpadas HQI a 20.000k e alguns membros aqui do fórum utilizam-nas nos seus aquários de recife.
  16. Apesar do aquário não ser alto, parece-me muito pouca luz para manter SPS. Se queres mesmo usar T5, porque não pões 4 T5 de 80w cada? Têm ainda a vantagem de ser mais compridas e apanham-te grande parte do comprimento do aquário.
  17. Para uma DSB realmente eficaz, aponta para mais perto do dobro dessa altura. Espero é que tenhas capacidade para povoar bastante bem essa DSB, caso contrário será melhor esquecê-la. Tens aqui um calculador para saberes a quantidade de areia para a DSB. http://www.reefcentral.com/calc/SandBed.php Boa sorte
  18. Sim, sem dúvida que o que é prioritário é descobrir a origem desses nitratos. Ao que sei, o Marco já anda a lutar com este problema há muito tempo...
  19. Vejamos do ponto de vista teórico: Num filtro externo as bactérias Nitrosomonas e Nitrobacter converterão a amónia em nitritos e os nitritos em nitratos, tal como as bactérias nas camadas mais superficiais (aeróbicas) da RV o fazem. O problema é que se o filtro exterior estiver bem colonizado de bactérias vai ser um eficiente "removedor" de amónia e nitritos mas também uma fábrica de nitratos, já que não tem uma camada anaeróbica de filtragem. Já a rocha viva dispõe de uma camada aeróbica e anaeróbica, ou seja, encerra o ciclo removendo também nitratos. O filtro exterior vai retirar grande parte da alimentação das bactérias aeróbicas da rocha viva, reduzindo muito provavelmente a sua população. Até aqui tudo bem, mas o problema é que as bactérias de superfície na RV, ao efectuarem o seu trabalho consumiam oxigénio, fazendo com que este não chegasse às bactérias mais no interior da rocha e concebendo a tal zona anaeróbica tão util ao processo de remoção dos nitratos. Sem bactérias aeróbicas a efectuar o seu trabalho na rocha, também não vamos ter bactérias anaeróbicas a remover o subproduto produzido pelas anteriores - os nitratos. As bactérias no filtro externo vão competir assim com as da RV. Não sei quem irá ganhar mas é quase certo que o aquário não vai ser. Esta é uma análise puramente teórica. O que é certo é que a maioria dos aquários com esse tipo de filtros mecânicos e biológicos exteriores apresentam maiores níveis de nitratos.
  20. O ideal é utilizar granulado no alimentador. É mais fiável para sairem doses homogéneas e não se deteriora tanto com a humidade. Convém é ir já habituando os peixes a esse granulado.
  21. Olá Marco, Quanto aos custos só tenho uma ideia quanto aos de enxofre. Posso dar-te uma ideia aqui ou em privado, tendo em conta o tamanho do filtro e/ou do aquário. Quanto à eficácia de remoção de nitratos, não tenho dúvidas em dizer que os de enxofre removem eficientemente os nitratos. Os de carbono são mais complicados de ajustar e obrigam a alimentação das bactérias. Voltando aos de enxofre, as minhas dúvidas apontam para os eventuais efeitos secundários a longo prazo na química do aquário. Mas a curto prazo, sem dúvidas que "limpam" os nitratos de um aquário.
  22. Atenção à reposição automática de água evaporada. Não sei como é o teu sistema mas se calhar deverias pôr um bidom grande ao lado do aquário com um sistema de osmorregulação durante esses dias.
  23. Podes fazer isso e depois comprar uma lâmpada já com UV block e com uma temperatura de cor mais adequada aos corais. Atenção que estas lâmpadas já são muito compridas. Uma alternativa é colocares várias mais pequenas. Só se for para emergências e casos pontuais em que pretendes remover algum químico ou carga orgânica excessiva. Sim, desde que não existam seres vivos dependentes de muita iluminação. Boa sorte
  24. Correndo o risco de me estar a tornar um pouco repetitivo , conforme poderás pesquisar neste fórum e nos setups de água salgada, verás que praticamente ninguem usa filtros desse género, pelo menos para o efeito que pretendes utilizar. Uma boa quantidade de rocha viva, boa movimentação da água e um bom escumador fazem uma óptima filtragem. Depois existem os seres detritivoros e macroalgas num refúgio que ajudam bastante. Quanto a esse tipo de filtros, é provavel que te fossem causar mais problemas que benefícios, já que terias de limpar a parte mecânica da filtragem de 2 em 2 dias sem falhar. Além de que a parte biológica iria estar a competir com a rocha viva (embora esta última questão seja ainda discutível).
  25. Um filtro exterior? Antes de mais pormenores, para que efeito é que o pretendes adquirir? Que tipo de filtragem é que pretendes efectuar com este filtro?