João Cotter

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Tudo publicado por João Cotter

  1. O cartaz do curso: Para aproveitar o preço especial de inscrição para membros do Aquariofilia.Net, ver o post anterior!
  2. O curso de Iniciação à Aquaponia decorrerá em Lisboa na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa entre 16 e 21 de março de 2015. Pretende-se dotar os formandos de conhecimentos teóricos e práticos de modo a poderem tomar decisões de investimento, desenhar e instalar alguns sistemas de produção. O que é a aquaponia? A Aquaponia alia a aquacultura (criação de peixes em viveiro) com a Hidroponia (cultivo de plantas sobre a água), funcionando num sistema fechado e dinâmico onde os resíduos dos peixes servem de nutrição para as plantas, e estas, por sua vez, filtram a água devolvendo-a em boas condições para os peixes crescerem saudavelmente. Destinatários Profissionais da agricultura e da aquacultura, investigadores, empresários, empreendedores, professores e estudantes nas áreas da biologia e agronomia, aquariofilistas e demais interessados na produção doméstica e/ou comercial de alimentos. Organização O curso Iniciação à Aquaponia resulta de uma colaboração entre a Aquaponics Portugal e o MARE Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (antigo Centro de Oceanografia da FCUL). A equipa de formadores desta ação de formação foi selecionada pelos conhecimentos científicos e experiência profissional nas áreas lecionadas. Mais informações Para obter mais informações sobre o curso, incluindo o programa, organização, equipa de formação e formalidades de inscrição, por favor, entre no site do curso: www.aquaponicsportugal.com Condições especiais para os membros do Fórum Aquariofilia O Fórum Aquariofilia.net estabeleceu uma parceria com a organização do curso, pelo que ao fazer a inscrição no curso, no formulário de inscrição selecione "Protocolos especiais" e insira o código FORUM e obterá uma redução de 25 sobre o preço de inscrição para particulares. As vagas para inscrições são limitadas e o prazo também! Organização: Parcerias e apoios:
  3. Boas, Tal como o Machado disse, também lá estarei e quem quizer revistinhas antigas (da ed. 1 à 34), envie um email para a bioaquaria a indicar quais as edições pretendidas (por 1€ cada) que farei chegar ao jantar as mesmas. Contas acertadas no próprio jantar. Boas Festas
  4. Boas, Relativamente à marca mais fiável é difícil de dizer. O teste de cálcio da Sera costuma ser de confiança mas é impossível dizer qual destes está correcto... talvez comparando com um 4º ou 5º teste ou com um medidor de cálcio electrónico. Se o teste da Nutrafin estiver correcto significa que o cálcio está equilibrado com a alcalinidade. Se for outro teste correcto significa que existe um grande desequilíbrio entre o Ca e o KH. Abraço,
  5. Boas, Antes de fazer seja o que for, sugiro que meças novamente a dureza carbonatada (KH) e o cálcio em simultâneo. Tal como diz o Luís, experimenta outro teste de cálcio. Só depois é que poderemos ver qual a melhor medida a tomar. Se o KH estiver mesmo assim tão alto e o cálcio tão baixo, o melhor é usar cloreto de cálcio para equilibrar o cálcio com o KH Abraço
  6. Boas, Não conheço essas powerheads. Se no seu interior tiverem um veio de metal é preferível trocar por powerheads com veio de cerâmica porque os de metal são corrosivos e não inertes em água salgada. Quanto à circulação, para já é o suficiente... mais tarde convem acrescentar mais qualquer coisa, mas nada demasiado potente, já que as dimensões desse aquário são reduzidas. O foto-período não é importante nesta fase em que não há corais. As actínicas ligadas durante esse tempo até serão benéficas para o surgimento de alga coralina. Quanto às HQI praticamente só serão necessárias a partir do momento em que entrarem corais. Abraços,
  7. Caríssimos, Obrigado pelas vossas palavras. Infelizmente este aquário vai ser desmontado por motivos de mudança. Ainda não sei se irá ser uma desmontagem definitiva ou se uma mudança para outro local Abraços,
  8. João Cotter

    Subrustrato

    Dar até dá mas esse substrato teria a tendência a colmatar e acumular muito lixo no seu interior, além de que a sua eficácia em termos de dissolução de carbonato de cálcio nas zonas inferiores seria praticamente nula. É preferível optar por substratos com granulometrias bem calibradas e mais arredondadas. Abraço
  9. Obrigado António. Os mantis são crustáceos carnívoros e alimentam-se da mesma forma que os camarões carnívoros, tirando o facto de serem dotados de meios bastante eficazes para a predação! Basicamente eles comerão todo o tipo de comidas que possamos dar e ainda comerão eremitas, gastrópodes, pequenos peixes, outros camarões, desde que tenham dimensão suficiente para lhes fazer frente. Abraço,
  10. Tomás, Parabéns mais uma vez pelo projecto... vou dar as ajudinhas que conseguir, como já te disse! Depois falamos melhor sobre todas as ideias que saltaram... Eu sei bem o que é que custa pôr estas coisas a funcionar, não sabemos Domingos? Abraço,
  11. Oi Marco, Até podes fazer 20 litros e guardar durante meses se quiseres, desde que evites agitar para não entrarem bolhas por causa do CO2. Se o CO2 entra na solução ocorre precipitação e ficas com CaCO3 no fundo do garrafão. De qualquer modo, para teres a certeza de que a kalk ainda é rica podes medir-lhe o pH que deverá estar perto de 12. Abraço
  12. Oi Celso, Há uma microalga que estudei há uns tempos atrás muito rica em astaxantina - Haematococcus pluvialis - que é utilizada em rações para peixes de aquacultura, nomeadamente o salmão, para dar aquela coloração interna típica do salmão. Não sei se é a partir desta alga que alimentam os Cyclops na produção de CyclopEeze... Abraços,
  13. Olá Ricardo, Isso está de facto muito povoado. Há tempos que quero ver isso novamente ao vivo mas infelizmente das últimas vezes não foi possível... o tempo não abunda! Quando quiseres passar por aqui diz qualquer coisa! Já agora, vê-se muita Xénia no aquário ou é impressão minha? Esse sarco está impressionantemente grande!!! Abraço
  14. Olá Marco Fonseca, pH a 14 é impossível de conseguires no aquário . Pode estar muito alto mas duvido até que chegue perto dos 9,0. Por essa altura (pH=9) terias a água toda branca e tudo o que é vivo a desfazer-se . Se fosse a ti adicionava kalkwasser todas as noites de forma muito lenta (gota-a-gota) e a um ritmo menor que o da evaporação. Calibra o medidor de pH e vai controlando até teres a certeza que está tudo bem. O ideal é que o pH não vá acima de 8,3. Boa sorte,
  15. Gostava de perceber mas o esforço é tanto que por mais que tente acabo por desistir... tikinho, não me leves a mal mas isto é um fórum e não um repositório de sms. :D Abraços,
  16. Caros amigos, Os pigmentos têm de facto a ver com o tal efeito de "amortecimento" (quenching) da luz solar e têm origem em muito do alimento proveniente de zooxantelas e do capturado no plâncton. Um dos principais pigmentos responsáveis pelo quenching são os carotenos. Outros pigmentos limitam-se a apoiar as zooxantelas na captação de luz. Em termos genéticos determinado indivíduo, ou linha genética, tem maior predisposição para determinada composição de pigmentos. No ambiente natural temos uma infinidade de organismos no plâncton portadores de compostos orgânicos que fornecem os pigmentos necessários. Nos nossos aquários não é bem assim. Alguns de nós fornecem fitoplâncton, mas a maior parte desse fitoplâncton é fundamentalmente algas verdes, nomeadamente as Nanochloropsis sp. Não deixa de ser bom alimento mas carece dos ácidos gordos fundamentais EPA (20:5n-3) e DHA (22:6n-3) que se encontram em zooplâncton e flagelados do género Isochrisis e diatomáceas do género Chaetoceros. Num mundo ideal administrariamos estes géneros de fitoplâncton, mas é caro e a sua concentração em culturas é muito baixa. Não sabemos o que está nos aditivos orgânicos para aquariofilia, se entram com estes ácidos gordos ou não. O que é certo é que uso o Amino Coral da Salifert e o Reef Booster da Prodibio e estou a ver bons resultados. Ah! Uso também Nanochloropsis umas 2 vezes por semana... Abraços
  17. Boas, Vou tentar dar-te umas opiniões pessoais e com muito pouco conhecimento científico para já. Essas questões são muito interessantes. Está a ser feita muita investigação científica actualmente em Sleractinia mas é tudo muito recente e há muito ainda por investigar. Aditivos minerais parecem-me extremamente importantes na ausência de TPA's frequentes e quando existem elementos que removem esses minerais da água. No fundo pretendemos manter os níveis desses minerais da água de forma semelhante à água de um recife natural. Ao reduzirmos ao máximo os nutrientes da água e mantermos esses minerais estamos a potenciar crescimento e cores, o que me parece um indicador de bem estar destes seres vivos do ponto de vista biológico. Aditivos à base de amino-ácidos, carotenóides, fosfolípidos, etc... estão presentes em fitoplâncton e zooplâncton, o qual é capturado pelos tentáculos dos pólipos (e seus nematocistos) fundamentalmente durante a noite, com grandes extensões dos mesmos, numa actividade frenética dos corais (na medida do possível de um ser séssil ). Nos nossos aquários este tipo de alimento é extremamente escasso, podendo revelar-se a longo prazo algumas deficiências nutricionais. A adição esporádica ou periódica destes aditivos pode revelar bons resultados, mas não é algo fundamental, já que corresponde a um tipo de alimentação secundário. Parece-me que a primeira será a correcta, até porque tem-se observado um ligeiro crescimento e cores adicionais com a ajuda de aditivos orgânicos. Quanto aos minerais não tenho dúvida nenhuma. Será que estamos a movimentar os pigmentos para a frente ou a aumentar generalizadamente os pigmentos? Quanto à saúde do coral, se está em crescimento e não apresenta uma sensibilidade maior a doenças e maior taxa de mortalidade, não vejo aqui problemas... É evidente que queremos ter corais saudáveis e em crescimento. Para mim é também importante as cores e olhar para corais coloridos, tal como nos peixes, dá-me gozo. Se a aquariofilia não me desse gozo já tinha desistido há muitos anos. Um abraço
  18. Percebo a tua posição mas por enquanto não podemos fazer como os aquários públicos que fazem análises periódicas e completas à água e desta forma sabem exactamente em que quantidades necessitam de determinados químicos. Nós não temos esses meios, principalmente no que se refere aos elementos vestigiais e vamos fazendo a olho. Segue-se um regime diário ou semanal e vai-se mantendo se a coisa funcionar. Se estiver a dar para o torto reduz-se a quantidade... O ideal será seguir indicações de casos semelhantes (aquários semelhantes, filtragens semelhantes, carga semelhante, etc.) ou então optar pelas TPA's intensivas. Tal como o Diogo, não tenho tempo (nem grande paciência ) para TPA's constantes, embora faça com alguma regularidade. Depois, uma TPA também tem muito que se lhe diga... não pode ser feito de qualquer maneira... É uma boa questão. Não conheço nem passei por uma experiência dessas mas a avaliar pelo que já se passou com os meus corais, diria que na minha situação, se parasse com os aditivos, quase aposto que veria uma regressão contínua de cores, tipo branqueamento (mas sem ser bleaching). Abraços
  19. Olá Diogo (e restantes colegas do hobby ), Como sabes, há já uns bons meses que uso esse Amino Coral da Salifert, assim como os Coral A, B e C da Grotech e ainda as âmpolas da Prodibio (não, não é para a queda do cabelo ). É uma mistura um pouco complicada de aditivos mas foi graças a isto que nos últimos meses os meus corais deram uma reviravolta em termos de cores e crescimento. O problema de um sistema com um refúgio com macroalgas é que tem forçosamente de se apoiar em aditivos, caso contrário as algas removem elementos da água essenciais aos corais. No meu caso não dispenso as macroalgas porque removem também nutrientes (azotados e fosfatados) e desses estou convencido que não fazem falta num aquário de recife. Sistemas que extraiam intensivamente orgânicos e nutrientes da água (como macroalgas, carvão activado, escumador, etc.) acabam por remover também aquilo que lá faz alguma falta, principalmente aos corais. Daí que ou fazemos TPA's muuuito frequentes ou combinamos com a adição de aditivos, isto se queremos ver os nossos corais a crescer e com boas cores. No meu caso estou muito satisfeito com a receita que estou a utilizar mas acredito que noutros aquários não seja necessário. Afinal, tenho muitas macroalgas que "chupam" muito do bom e do mau da água. Abraços,
  20. Pedro, Penso que não vale a pena arriscares tratamentos no aquário. Se o peixe está deitado de lado não me parece que haja qualquer hipótese de recuperação :D Abraço
  21. Pode ser alguma coisa de origem parasitária. Tenta mantê-lo a comer. Como está isolado podes usar cobre? Sem exagerar na concentração... claro! A opinião do Rui Ferreira de Almeida é que era boa agora! Rui, aparece!!!
  22. Boas Pedro, Nessa fase dos acontecimentos parece-me que já não há nada mesmo a fazer. Esse é um peixe extremamente complicado de se manter em aquário. Há quem tenha sorte, mas para cada um que sobrevive há muitos por aí a morrer em aquários. Abraço e lamento a tua possível perda,
  23. Boas, Esse fenómeno deve-se ao facto das macroalgas do género Caulerpa desenvolverem, em momentos de stress, estratégias de reprodução sexuada, libertando gâmetas para a água e morrendo de seguida. É uma estratégia de sobrevivência da espécie: já que as condições do meio são adversas, a alga condiciona todos os recursos para a reprodução, morrendo de seguida. O melhor é removeres todas as afectadas porque vão libertar na água tóxinas, fosfatos e outros nutrientes. Uma estratégia para evitar esta situação é manter a luz do refúgio acesa 24h por dia. Outra (a ideal) é substituir a Caulerpa por outras macroalgas que não tenham este tipo de problemas. ex.: do género Chaetomorpha. Abraços
  24. Boas, Isso provavelmente é Caulerpa racemosa. Remove o que puderes pois é muito invasiva e tem tendência a subir para cima dos corais. Abraço,
  25. As lapas ou Patellas são grandes herbívoros. É engraçado que não vi ninguem a experimentá-las no aquário. Pode ser que sejam uma boa opção mas atenção às temperaturas muito altas. Abraço