Brian Schaff

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  1. Boas, Isto é uma pergunta que não é fácil de responder: Aqui vai a minha sugestão: 1. The Marine Aquarium Handbook (livro geral de água salgada - foi excelente para o começo - fala de tudo) 2.The Modern Coral Reef Aquarium vol.1 The Modern Coral Reef Aquarium vol.2 The Modern Coral Reef Aquarium vol.3 The Modern Coral Reef Aquarium vol 4 Para enciclopédia geral e específica em alguns assuntos. Mto boa. 3. Diseases in Marine Aquarium Fish (único existente de doenças de água salgada - que eu conheça) 4. A Pocket Expert Guide to Marine Fishes (indispensável para escolha de peixes) 5. A Pocket Expert Guide to Marine Invertebrates (indispensável para a escolha de invertebrados) 6. Corals of the World (3 volumes) - O MELHOR LIVRO QUE CONHEÇO É ESTE. CORAIS é com ele. NUNCA VI UM CORAL QUE NÂO ESTEJA AQUI. Livros de consulta geral: Colecção de 6 livros TMC - Tem 99% dos peixes que vemos no mercado com fotos e descrição da família. TMC Publishing Marine Fish Families Box Set Vol 1 TMC Publishing Marine Fish Families Box Set Vol 2 Um abraço, Brian
  2. Boas, Felizmente em algumas espécies já vemos estas a aparecer a preços em que a diferença no consumidor final não se nota (palhaços e Lysmatas seticaudatas) Infelizmente, existe ainda muito caminho para percorrer. A diferença de preços tem de diminuir pelo aumento de produções e pela consciencialização do importador que compra. A realidade é a seguinte. Um animal criado em cativeiro tem taxas de sobrevivência no transporte à chegada muito superiores a um animal apanhado (mesmo hoje em dia em que se utiliza menos cianeto e à mais preocupações na apanha - as viagens são longas e susceptíveis de muitos problemas). Estima-se que apenas 10-5% dos animais apanhados na natureza chegam vivos aos aquários finais de destino. Com os de cativeiro essa relação aumenta drasticamente. Em cativeiro a situação muda. Existe uma maior resistência, os criadores estão mais perto em horas de voo e ligações do que a indonésia, sri-lanka, etc... Desde que começámos Ricardo, as coisas no mercado mudaram um pouco para melhor, mas ainda há muito para percorrer. Um abraço, Brian
  3. Boas, Podes por todas as outras espécies juntas. Não ponhas mais de 2 debelius (com sorte emparelham), amboinensis (3) e stenopus 1 (só se tiveres um casal já formado). Um abraço, Brian
  4. Boas, Quando fui aos açores à 2 meses, não podia deixar de pensar no mesmo. Essa do cobre não sabia, mas após experimentar por no aquário não me parece haver danos de maior. É bastante bonita e diferente. No entanto essa história do cobre preocupa-me nomeadamente para os invertebrados. Até ao momento (já estão há 1 mês e meio) não houve quaisquer danos, mas vou estar atento. Um abraço, Brian
  5. Boas, Sinceramente, julgo que não e digo julgo, uma vez que os separo dos pais, portanto não posso ter a certeza absoluta cientificamente falando. Mas sinceramente não me parece que exista esse problema. Um abraço, Brian
  6. Boas, De acordo com o que tenho utilizado e sei que funciona: Um aquário desenhado para cavalos marinhos pode ser até bastante simples. Rocha (10-15% -quanto mais melhor), Areão (se desejarem), escumador, luzes fracas (não é necessário nada de especial) e já está. Não é estritamente necessário ter caulerpa, desde que a rocha tenha zonas de esconderijo e seja recortada o suficiente para terem zonas onde enrolar a cauda. A corrente dentro do aquário deve ser fraca, pelo que não deves ter nenhuma zona do aquário com muito movimento. Se optares por ter sump, tenta fazer várias entradas de água (com torneira em cada saída). Se optares por não ter sump, tenta não por powerheads muito fortes ou se puseres deverás dividir a saída da powerhead em 2 ou 3 saídas. Nós temos um aquário de 2 metros com uma bomba de 6000 l/h dentro. A saída da bomba foi ligada uma mangueira de 15mm que se encontra e toda a extensão do aquário com 6 ts e torneiras. Uma dessas torneiras alimenta o escumador. O resto da decoração é rocha (15% da litragem) e areão. Para teres uma ideia temos 70 cavalos marinhos (hippocampus reidi criados em cativeiro) neste aquário (200x40x40). Uma prova do seu bem estar é o facto de todos os machos estarem grávidos e a largar pequeninos. Nunca houve uma baixa neste aquário . Se adquirires um espécimen criado em cativeiro sugiro a seguinte alimentação de congelados: 6 dias com misidáceos congelados e 1 dia com artémia congelada. Se for um espécimen selvagem certifica-te que está a comer bem, senão podes ter uma desagradável surpresa ao fim de uns dias. Um abraço, Brian
  7. Brian Schaff

    hipocampos kuda

    Boas, Esse aspecto da alimentação é fundamental para quem vende cavalos marinhos. Quando criados em cativeiro eles comem todos mysis congelada ou artémia congelada (pelo menos dos que tenho todos comem bem). Quem sabe com o aumento da restrição CITES actual sobre os cavalos marinhos passamos a ter uma melhor qualidade da oferta, passando um dia a só have de cativeiro ou muito bem adaptados aos aquários se for apanhado no mar. Um abraço, Brian
  8. Brian Schaff

    Iodo ou Iodine ?

    Caro ivanpatz, Estou a gostar bastante desta conversa interessante. Isto sim, é a parte útil dos fóruns onde podemos apresentar o que sabemos e aprender com pequenos detalhes que nos escapam. Quando refiro que o iodo raramente se encontra sobre o estado de I2, devia ser dito: O Iodo raramente se encontra sobre a forma de I2 nos aquários de água salgada, devido à sua elevada propensão em reagir com compostos (principalmente orgânicos). Tens razão quanto quanto à volatibilidade do I2. O ponto de ebulição deste é perto dos 458 K e não dos 298 K (não sei porquer é que escrevi isso ). Sendo assim bastante estável à temperatura ambiente. Para não entrarmos numa discussão de química orgânica especifica julgo que a discussão deverá seguir o rumo de identificarmos as necessidades de um aquário deste composto, bem como a forma de o inserir. Na minha opinião o que se pode tirar de interessante disto, é o facto de perceber o aspecto práctico de se dever ou não adicionar o iodo ao aqua quando nem sequer se pode medir facilmente a sua concentração actual! Nos aquarios normalmente é inserido a solução de lugol (iodo e iodeto de potássio) na forma líquida, existindo outros compostos mas normalmente vão dar todos ao mesmo. Eu sou apologista de adicionar o iodo dentro da comida. Existem diversas comidas que têm alto teor de iodo. Por vezes utilizo uns comprimidos de algas das ervanárias de Fucus, e outras algas (não me recordo agora da espécie) que são bombas de iodo. Estes comprimidos são usados em medicina profilactiva humana contra doenças da tiróide ou mesmo contra exposição exagerada ao Iodo125 radioactivo (nunca mais me esqueço de um amio meu andou a tomar esses comprimidos por causa de um acidente com iodo125). Só por curiosidade, a teoria subjacente aqui é de que o iodo 125 aloja-se na tiróide, pelo que ao tomar iodo não radioactivo este vai substituindo o iodo radioactivo na tiróide (genial!). Um abraço, Brian
  9. Brian Schaff

    Iodo ou Iodine ?

    Boas, Quando digo que o Iodo pode se encontrar ligado a diversos compostos refiro-me ao facto de este ser um grupo halogenado. Fácil de verificar este princípio: Quando se põe iodo na água o valor de potencial redox dispara para valores perto dos 600 mV, demorando cerca de 1 hora a atingir valores normais. Isto indica que o mesmo entre em reacções de oxidação, geralmente explicado com oxidação de matéria orgânica presente na água. Desta forma, o iodo sai pelo escumador, junto com proteínas, lípidos, e outros compostos orgânicos. Ele forma realmente diversos compostos orgânicos, sendo menos reactivo que o cloro (Cl), Fluor (F), e bromo (Br). No entanto concordo que o iodo é um composto estável, mas não em água salgada, principalmente num aquário cheio de vida e matéria orgânica. Ele é estável no seu estado fundamental I2, sendo apenas volátil a temperaturas superiores a 298 K. É daqui que vem a discussão dos benefícios do Iodo. Será que é melhor pô-lo na água ou dar comida rica em iodo, de forma a que os animais (em especial invertebrados) o possam consumir. Um abraço, Brian
  10. Boas, Se o nudibrânquio é semelhante a esse poderá ser uma berghia verrucicornis? Se é ela como estritamente aiptasias e nunca come o qualquer outro tipo de pólipos! Em relação a "deitar" animais que não são da nossa costa para o mar pode-se tornar desagradável, além do facto de existir legislação contra isso. Temos o exemplo da Caulerpa no Mónaco que está a invadir o mediterrâneo, e de pterois na Flórida que tornaram-se uma espécie dominante (existem até grupos que apenas mergulham para tentar controlar a população). Acredito que não se deve deitar animais que não são da nossa costa no mar. Existem berghias na nossa costa mas não aconselhava (opinião pessoal) deitar essas no mar, uma vez que não são a espécies originária de cá! Esses animais com aiptasias por perto reproduzem-se bem. Um abraço, Brian
  11. Boas, A partir de maio do ano passado só é possível comercializar cavalos marinhos criados em cativeiro. Até nova avaliação da CITES não há mesmo outra hipótese legal de os adquirires. Para ter a certeza deverás pedir o número CITES dos cavalos marinhos quando os compras, uma vez que este só é emitido para criação em cativeiro no caso dos cavalos marinhos. Existem espécies que têm quotas de exportação (provenientes da apanha), mas no caso dos cavalos marinhos a CITES só contempla a criação em cativeiro devido à sobreexploração sobre os mesmos verificado pelo mercado chinês (eles secam-nos e tomam-nos devido ao facto de se acreditar que têm uma série de aspectos benéficos à saúde) Um abraço, Brian
  12. Boas, O facto de o ofiuro ter perdido as patas não significa que vai morrer. Muitos acreditam que eles perdem as patas como um mecanismo de defesa contra agressões externas pelo que "solta" a pata que está presa. Passadas umas semanas vemos uma nova pata a crescer. A pata pode eventualmente dar um novo ofiúro mas o corte pelo que sei tem de ser perto do disco e com qualquer técnica especial. Um abraço, Brian
  13. Boas, Já experimentei diversos tipos de bombas de aplicações até para ácido sulfúrico e de acordo com os resultados não aconselho nenhuma delas. Elas não são feitas para aguentar trabalhar 24 horas por dia com água salgada. O rolamento interior vai à vida entre 2 a 6 meses e tens o quadro eléctrico de casa a disparar todas as noites (Estas coisas só parecem acontecer à noite) com fugas à terra. Embora o preço seja inferior compensa com o tempo e número de bombas gastas usar uma própria para aquariofilia. Existem bombas mesmo cá em Portugal para litragens até 14000 litros/h. Acima disso aconselho ver bombas externas mas com a resolva que o interior seja em PVC ou polipropileno. A diferença é fácilmente visível no preço. Um abraço, Brian
  14. Brian Schaff

    Iodo ou Iodine ?

    Boas, Só para responder à questão levantada. Iodo é o mesmo que iodine em Inglês. Ele pode é estar sobre a forma de ião (muito raro), molécula I2, ou ligado a milhares de compostos diferentes. Brian
  15. Brian Schaff

    Iodo ou Iodine ?

    Boas, A adição de iodo está provada ser benéfica à manutenção de invertebrados (corais e também camarões). O problema do iodo é que é altamente reactivo e reage de forma violenta (basta olhar para o disparo no potencial redox depois da adição). Ele liga-se a tudo o que é matéria orgânica e apresenta-se sobre diversas formas orgânicas e inorgânicas pelo que é dificil de quantificar. Isto resulta numa necessidade de adicionar regularmente o iodo (para quem queira) mas não é uma necessidade absoluta. Não quero de forma alguma dizer que o iodo é fundamental para a manutenção do aquário mas na realidade ele ajuda bastante ao desenvolvimento correcto de corais e camarões. O produto que mencionas não me parece ser o mais adequado. Existe da mesma marca outro produto que serve para o efeito. Existem também outras marcas boas que também têm suplementos de iodo. Há quem utilize tintura de iodo mas é preciso saber o que se está a fazer e agir com cautela (Iodo em excesso desinfeta tudo!). Brian
  16. Boas, Funciona perfeitamente. Mal de nós se não fosse possível! Temos todos os sistemas feitos em plástico e PVC. Nem um único vidro ou acrílico (O vidro parte-se muito facilmente e o acrílico é muito caro!). As ligações têm de estar bem isoladas e com um tubo de dimensão que não restrinja a passagem da água ou vais ter a primeira caixa a transbordar. Um abraço,
  17. Boas, Para aquecer e arrefecer precisas de dois tipos de equipamento. Uma resistência e um chiller. Ambos têm um termostato que lhe mantém a temperatura desejada. Um aquece quando está frio e outro arrefece quando está quente. Existem aparelhos mais completos (permutadores de calor) mas para um aquário não se justifica o investimento (são utilizados em indústria química e biotecnológica). Já um chiller e um termostato são caros (o chiller é bem mais exigente em termos de energia e mais caro) o suficiente. Não sei se já existe algum chiller que também tenha a função de trabalhar em fase reversa (como os ar condicionados) e faça a função de aquecer? Brian
  18. Boas, Já alguém usou algum tipo de aditivo para algas em água salgada tal como existe em água doce? Alguém sabe porque é que os aditivos de água doce apenas funcionam para água doce? Será porque se adiciornamos esses líquidos maravilha à agua temos bloom de microalgas? E então se tivermos apenas uma zona do sistema com luz?
  19. Brian Schaff

    Cálcio

    Boas, Qual o kH da agua? Para adicionar cálcio (quando o problema não se resolve com kalk) normalmente utilizo cloreto de cálcio até ficar com os 400-425 ppm e depois mantenho esta concentração com o kalk. O kalk por vezes não é uma boa solução nomeadamente para aquários grandes que tenham pouca evaporação e que tenham um nível de cálcio baixo (260-300 ppm). Existe um artigo na advanced aquarist de novembro de 2002 muito bom sobre o que fazer em diversas situações. Gostava de propor uma questão: Já alguém mediu o cálcio da água salgada acabada de fazer (com 1 dia ou 2 a arejar), isto se juntam o sal a água de osmose. O objectivo é tentar perceber que marcas de sal é que têm o cálcio indicado na sua constituição. Ainda não encontrei uma que me desse essa concentração de 400 ppm! Aqui junto água de osmose ao sal e raramente tenho valores acima de 340 ppm!
  20. Boas, Se a água do furo é doce os nitratos desta não se tratam com desnitrificadores de enxofre. O que aconselho é usares uma osmose para remover qq composto. Qualquer casa de tratamento de águas, piscinas, etc... ajuda. Aconselho também a testar outros parâmetros da água (dureza, pH, amónia, microbiológica, etc...) para ver se não é necessário também um descalcificador, filtros mecânicos, UV. Um abraço.
  21. Boas, Teoricamente as bactérias que são benéficas aos aquários estão fixos a qualquer área do aquário (Rocha viva, Substracto, filtro seco-húmido, tubagem, etc...) Na realidade penso que se for prejudicial será durante a fase de maturação do aqua em que as bactérias devem estar a colonizar o aquário. O mesmo se passa com o UV. Este não deve ser ligado durante a fase de maturação, podendo esta passar de 1 mês (normalmente) para 6 meses a 1 ano! Um abraço
  22. Boas, Concordo com o Diogo. O eco-aqualizer funciona e bem. A água fica bem mais cristalina. ´ O aumento na escumação é também notória no início em aquários que estejam com a água muito saturada de matéria orgânica e de grandes dimensões. Em aquários mais pequenos penso que a diferença não será perceptível mas acredito que exista. Um abraço
  23. Brian Schaff

    AJUDA-APTASIA

    Boas, Relativamente aos camarões sei que não. Aliás essa é uma das grandes vantagens destes. Eles comem todo o tipo de outros alimentos. O Chelmon Rostratus poderá apresentar dificuldades desse genéro bem como de alimentação.
  24. Brian Schaff

    kalkwasser

    Boas, Já alguém tentou medir a concentração de cálcio (com diluição) na solução de kalk que se adiciona aos aquários?